Pe. Zezinho, scj
Acontece muito nas famílias e nas comunidades de fé. Foi Paulo quem disse ( 2 Tm 3,5-8) que algumas pessoas usam da religião para seus próprios interesses, nada ensinam e insistem em procurar um público incapazes de aprender. Referia-se a um tipo de pessoa religiosa que só aceita críticas seletivas e só dos grandes amigos, que, ao fim e ao cabo, também perdem por reagirem com ira ou desprezo contra quem os critica.
Alguns humanos preparam meticulosamente a sua velhice infeliz. É como se arremessassem seu avião contra a montanha, ou o navio contra o atol, por mais que os amigos os alertem. Não aceitam crítica de espécie alguma. Passam meses ou anos até sem falar com a pessoa que ousou enfrentá-las e criticar algum de seus gestos ou criações. Não há perdão. Não há retrocesso. Por mais gestos que o outro faça, fecharam-se.
Acontece com quem bebe, prega doutrinas erradas, assume comportamentos anti-sociais, transmitiu uma possível heresia. Rever-se ou rever, jamais! Não aceita críticas e sua reação imediata é deletar a pessoa do seu caderno de boas vindas. Às vezes, o comportamento é de tal modo agressivo que silencia qualquer possível crítica antes que ela nasça. Consegue assim anular os amigos e os conselhos no nascedouro.
Incorrigível não é quem não consegue, mas quem não se deixa corrigir. O outro é frágil, mas este é mal intencionado. Não aceitará a menor crítica à sua postura, à sua pregação, à sua maneira de escrever ou cantar, à sua maneira de administrar e fazer negócios. Cercado de amigos que só lisonjeiam bastam-lhes os elogios. E ai de quem ousar pensando que é amigo, discordar. Declara-o inimigo e esquece tudo o que o amigo fez e todos os elogios e oportunidades de ontem. O que ele lembra é que foi gravemente ofendido na sua dignidade com aquela crítica. Vais e ver, era apenas proposta de correção de um momento, uma passagem, um pequeno texto!
É náufrago da comunicação aquele conseguiu silenciar seus amigos. Venceu! Os amigos param de criticar e silenciam. Entendendo que não são mais úteis, porque só seriam aceitos se elogiassem, os amigos se afastam.
Acontece demais do que imaginamos. E não puçás vezes acontece conosco que somos useiros e vezeiros em criticar e tardos e renitentes em aceitar críticas. Quer saber se você é um possível bom comunicador? Veja como reage às críticas. Já se corrigiu? Já aceitou mudar alguma pregação, página de livro, canção, artigo ou obra? Como anda sua relação com a pessoa que ousou questioná-lo? É penas culpa dela ou não há mágoa em você. Já se aproximou? Ou não se aproximará enquanto a pessoa não lhe pedir desculpas? Repense! Os átrios da igrejas, os coros, as semissoras de rádio e as editoras estão cheias de comunicadores feridos e lugares vazios por conta de cristãos que não aceitaram ser corrigidos! Se um anjo descesse do céu e lhes fizesse aquela mesma observação, aceitariam? É bem provável que pusessem reparos no tom de voz do anjo!
http://www.padrezezinhoscj.com/
Comentários para: online@paulinas.com.br
Acontece muito nas famílias e nas comunidades de fé. Foi Paulo quem disse ( 2 Tm 3,5-8) que algumas pessoas usam da religião para seus próprios interesses, nada ensinam e insistem em procurar um público incapazes de aprender. Referia-se a um tipo de pessoa religiosa que só aceita críticas seletivas e só dos grandes amigos, que, ao fim e ao cabo, também perdem por reagirem com ira ou desprezo contra quem os critica.
Alguns humanos preparam meticulosamente a sua velhice infeliz. É como se arremessassem seu avião contra a montanha, ou o navio contra o atol, por mais que os amigos os alertem. Não aceitam crítica de espécie alguma. Passam meses ou anos até sem falar com a pessoa que ousou enfrentá-las e criticar algum de seus gestos ou criações. Não há perdão. Não há retrocesso. Por mais gestos que o outro faça, fecharam-se.
Acontece com quem bebe, prega doutrinas erradas, assume comportamentos anti-sociais, transmitiu uma possível heresia. Rever-se ou rever, jamais! Não aceita críticas e sua reação imediata é deletar a pessoa do seu caderno de boas vindas. Às vezes, o comportamento é de tal modo agressivo que silencia qualquer possível crítica antes que ela nasça. Consegue assim anular os amigos e os conselhos no nascedouro.
Incorrigível não é quem não consegue, mas quem não se deixa corrigir. O outro é frágil, mas este é mal intencionado. Não aceitará a menor crítica à sua postura, à sua pregação, à sua maneira de escrever ou cantar, à sua maneira de administrar e fazer negócios. Cercado de amigos que só lisonjeiam bastam-lhes os elogios. E ai de quem ousar pensando que é amigo, discordar. Declara-o inimigo e esquece tudo o que o amigo fez e todos os elogios e oportunidades de ontem. O que ele lembra é que foi gravemente ofendido na sua dignidade com aquela crítica. Vais e ver, era apenas proposta de correção de um momento, uma passagem, um pequeno texto!
É náufrago da comunicação aquele conseguiu silenciar seus amigos. Venceu! Os amigos param de criticar e silenciam. Entendendo que não são mais úteis, porque só seriam aceitos se elogiassem, os amigos se afastam.
Acontece demais do que imaginamos. E não puçás vezes acontece conosco que somos useiros e vezeiros em criticar e tardos e renitentes em aceitar críticas. Quer saber se você é um possível bom comunicador? Veja como reage às críticas. Já se corrigiu? Já aceitou mudar alguma pregação, página de livro, canção, artigo ou obra? Como anda sua relação com a pessoa que ousou questioná-lo? É penas culpa dela ou não há mágoa em você. Já se aproximou? Ou não se aproximará enquanto a pessoa não lhe pedir desculpas? Repense! Os átrios da igrejas, os coros, as semissoras de rádio e as editoras estão cheias de comunicadores feridos e lugares vazios por conta de cristãos que não aceitaram ser corrigidos! Se um anjo descesse do céu e lhes fizesse aquela mesma observação, aceitariam? É bem provável que pusessem reparos no tom de voz do anjo!
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