quarta-feira, 18 de abril de 2012

A volta de Jesus - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj

No momento em que escrevo, tenho cinco pessoas de minha família na eternidade. Com quase setenta anos, meu tempo de vê-las se avizinha. Por enquanto, nenhuma apreensão. Apenas realismo. Poucos dentre nós chegam aos oitenta... Pai, mae, duas irmãs e um irmão já partiram para o definitivo. Minha fé me diz que o céu existe e minha esperança me afirma que Jesus, na sua misericórdia, os salvou. Eles agora conhecem Jesus de quem ouviram falar; e, nele, com ele e por ele habitam no seio criador da Santíssima Trindade. Como é isso, só eles sabem. Eu apenas creio; não posso provar. Estou com Paulo de Tarso quando afirmava:

Escatologia
A doutrina que se ocupa do fim último das pessoas e das coisas chama-se escatologia. Ao estudar Jesus Cristo, o fiel é conduzido a esta reflexão. Há um depois e não sabemos como ele é. Os textos que podem nos iluminar são muitos, mas citemos alguns:


Jesus é o nosso Alfa e Omega. As coisas começaram nele e terminarão nele. Para nós o Cristo Cósmico tem essa dimensão: nele, por ele e com ele as coisas se realizarão. Dizemos isso por crermos que ele é o próprio Deus que se comunicoui conosco há 2.000 anos atrás e nos disse que um dia viria o fim. Propôs que estivéssemos preparados porque ninguém sabe nem o dia nem a hora e ele o Filho, não revelaria. ( ) Não deveríamos acreditar em quem diz que sabe.


Parusia
Por parusia a Igreja entende, também ao estudar Jesus Cristo, a promessa dele de que antes que tudo acabasse ele voltaria, de outra maneira, mas voltaria. Não haveria mais o que houve na sua primeira vinda, nem os debates, as perseguições, a cruz, a morte e a ressurreição. Ele voltará glorioso para julgar os vivos e os mortos como dizemos no Creio da missa.

Assim, enquanto ele não vem, quem morre, morre no Senhor e na esperança. ( ). Outras igrejas ensinam que os mortos estão no sheol, no repouso não eterno, mas de tempo indefinido, à espera desse dia. Estariam como que numa hibernação espiritual à espera da parusia, nem que dure dez milhões de anos. Para eles, ninguém da terra está no céu. Por isso, não falam com os santos nem com Maria e não pedem sua intercessão. Preferem as preces dos seus pastores vivos. Não acham que os mortos estão vivos no céu. Se achassem pediriam a intercessão deles, como pedem a de seus pregadores aqui na terra.

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