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sexta-feira, 31 de março de 2017

Por que os católicos veneram Maria? A Bíblia responde.


O que a Bíblia realmente nos diz a respeito da piedade que os fiéis, desde os primeiros séculos, têm à Mãe de seu Salvador? Será que os católicos têm mesmo o respaldo das Escrituras para venerar Maria?

Este artigo é uma adaptação, mais ou menos livre e com sensíveis modificações, de um capítulo da magistral La Madonna secondo la Fede e la Teologia, obra do teólogo italiano e frade servita Gabriel M. Roschini (1900-1977), um dos mais importantes mariólogos do século passado (cf. Gabriel M. Roschini, La Madre de Dios según la Fe y la Teología. Trad. esp. de Eduardo Espert. 2.ª ed, Madrid: Apostolado de la Prensa, 1958, vol. 2, pp. 296-300).
Uma das muitas objeções que os protestantes costumam levantar contra o culto católico à Virgem Maria é a sua suposta falta de fundamentação bíblica. Quando não o acusam de simplesmente "idolátrico", veem-no como algo estranho à pureza primitiva da fé cristã, como imposição externa e tardia de uma época em que o cristianismo verdadeiro, pregado pelos Apóstolos, já fora substituído pelo novo "constantinismo", cuja influência paganizante se faria cada vez mais evidente, até a definição do dogma da maternidade divina no Concílio de Éfeso, em 431 d.C. Há quem chegue a afirmar, mesmo contra o testemunho eloquente das catacumbas romanas, que o culto à Mãe de Deus não é anterior ao século V e que antes desse período as imagens de Nossa Senhora, livres de qualquer vestígio de "superstição", não a retratam senão como uma personagem histórica mais, pintada sobre um pano de fundo dogmaticamente neutro.
Se é fácil desmentir, por um lado, estes últimos erros, contra os quais existem abundantes dados arqueológicos, sem contar a voz das antigas liturgias e dos Padres da Igreja, a falta de base bíblica para o culto mariano, por outro, parece ser uma dificuldade séria, ao menos à primeira vista, para os que desejam defender a legitimidade de tributar à Virgem SS. as homenagens de que Ela sempre foi digna. O problema, no entanto, é mais aparente do que real. Embora seja verdade que em nenhum lugar as SS. Escrituras nos obriguem ou recomendem explicitamente a venerar Maria, disto não se segue que o culto a Ela prestado, pelo qual os fiéis de todos os tempos sempre tiveram um especial carinho, esteja proibido. Tal silêncio se deve, antes de tudo, a que os motivos por que temos de honrá-la são mais do que óbvios.
Isso é ainda mais claro se levarmos em conta que tampouco a adoração devida a Cristo é apresentada na Bíblia como objeto de um preceito positivo. Basta-nos saber, como nela se atesta sem sombra de dúvida, que Ele é o Filho de Deus para que o culto à sua divina Pessoa surja em nosso coração de forma espontânea. Que mais era preciso ao cego de nascença para prostrar-se em adoração aos pés de Jesus do que, restituída a vista, reconhecer que Aquele que o curou era de fato o Filho do Homem (cf. Jo 9, 35-38)? Ora, se isso vale para o Filho, por que não valeria também para a Mãe? Acaso pode Aquele que nos manda honrar nossos pais (cf. Ex 20, 12) deixar Ele mesmo de honrar quem O gerou ou sentir-se incomodado de que seus súditos, em atenção a um tão grande Rei, venerem a tão pura Rainha [1]?
Mas ainda que não as expresse de modo direto, a Escritura nos dá a entender de forma bastante clara as razões por que podemos e devemos venerar Maria SS. Em primeiro lugar, foi a própria Virgem que, numa profecia que há vários séculos se vem cumprindo à risca, predisse que todas gerações a proclamariam "bem-aventurada" (Lc 1, 48), ou seja, reconheceriam a sua excelência, o que não é outra coisa senão o núcleo de todo ato de culto [2]. Quem quer que leia este versículo e se veja tão pouco devoto de Maria deve sentir-se, naturalmente, separado de todas essas gerações que, num movimento espontâneo de amor e confiança, imitam aqueles três símbolos vivos — o Arcanjo Gabriel, Santa Isabel e uma mulher anônima do povo — nos quais vemos representado um número incontável de fiéis. Analisemos um por um.
1. O Arcanjo Gabriel. — Na cena da Anunciação, com efeito, o evangelista Lucas nos apresenta São Gabriel como emissário de Deus (cf. Lc 1, 26) encarregado de pedir a uma virgem, cujo nome era Maria (cf. Lc 1, 27), o seu consentimento ao grande mistério da Encarnação. A solene saudação do Anjo, marcada por um acento tanto de ternura quanto de assombro, constituirá tempos depois uma das mais repetidas e queridas orações católicas: "Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo" (Lc 1, 28). Ouvido somente pelas quatro pequenas paredes de uma humilde casinha em Nazaré, este elogio ressoaria pelos séculos seguintes no átrio de basílicas e catedrais, no coração e nos lábios de uma multidão de almas piedosas. Ora, por que não poderíamos também nós repetir a mesma saudação com que o próprio Deus quis, por boca do Anjo, honrar a futura Mãe de seu Filho e da qual toda a corte celeste foi testemunha? Se em tudo devemos imitá-lO, por que nisto faríamos exatamente o contrário?
2. Santa Isabel. — "Naqueles dias", continua São Lucas, "Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel" (Lc 1, 39s), sua prima, já no sexto mês de gestação (cf. Lc 1, 36). Apenas escutou a voz de sua parenta, Isabel exclamou, cheia do Espírito Santo: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre" (Lc 1, 42). Aqui é a velhice que se inclina ante a juventude; uma respeitada senhora, ante uma jovem pobre e desconhecida [3], pois a singular maternidade desta supera os direitos de idade daquela: "Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?" (Lc 1, 43). Até João Batista, ainda no seio materno, manifesta com estremecimentos sua reverencial alegria pela visita do Redentor e de sua Mãe virginal. Essa extraordinária moção divina, pela qual mãe e filho se encheram de gozo e graça celestiais, nos faz compreender que as felicitações de Isabel provinham, não de seus próprios sentimentos, mas de um impulso sobrenatural do Espírito Santo, que a iluminou para reconhecer as maravilhas que se realizaram em sua prima (cf. Lc 1, 49) [4]. Por isso, diz ela ao final: "Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas" (Lc 1, 45).
3. Uma mulher anônima. — Tudo isto, porém, aconteceu na intimidade de uma casa, na discrição de um lar a que ninguém tinha acesso (cf. Lc 1, 24). O primeiro louvor público à SS. Virgem seria privilégio de uma personagem cujo nome o Evangelho passa por alto. O contexto deste episódio é significativo e se reveste de especial valor apologético. São Lucas, o único a relatá-lo com detalhe, nos situa na Judeia, não muito longe da Cidade Santa, no último ano da vida pública de Nosso Senhor, o qual acabara de exorcizar um surdo-mudo que, como nota Mateus (cf. Mt 12, 22), era também cego. Uma multidão maravilhada O rodeava; diante de mais um sinal, começaram as turbas a perguntar-se se não seria Ele o Messias. Os escribas (cf. Mc 3, 22) e fariseus (cf. Mt 12, 24) que ali se encontravam, não podendo negar o que sucedera e receosos da exaltação do povo, atribuem o ocorrido a forças diabólicas: "Ele expele demônios por Belzebu, príncipe dos demônios" (Lc 11, 16).
Com um argumento carregado de sabedoria divina (cf. Lc 11, 17-26), Jesus desfaz essa maldosa insinuação e demonstra que Ele expulsa, sim, os demônios pelo dedo de Deus. A isto levanta a voz, repleta de entusiasmo, uma mulher do meio do povo: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram!" (Lc 11, 27). É o primeiro cumprimento do Magnificat e a comprovação de um princípio tão caro à mentalidade judaica: a glória das mães são os filhos (cf., por exemplo, Gn 30, 13; Pv 23, 24s; Lc 1, 58) e a glória dos filhos redunda nos pais (cf. Pv 17, 6) [5]. A resposta de Nosso Senhor — "Antes bem-aventurados aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a observam" (Lc 11, 28) —, longe de significar desprezo por sua Mãe, como às vezes podemos ser tentados a pensar, vem justamente enaltecer, numa ordem superior, aquela que o Pai fez "sede de todas as graças divinas" [6]. Ora, que Jesus não somente não se oponha a este espontâneo elogio, senão que o aprove e amplifique, é algo evidente se levarmos em consideração algumas circunstâncias desse episódio:
a) Em primeiro lugar, o fato de Cristo estar em público pregando às multidões mostra que Ele, sem se indignar de ser interrompido por aquele súbito elogio, preferiu servir-se dele como pretexto para sublinhar um outro aspecto da dignidade de Maria vinculado tanto à universalidade do Evangelho, dirigido a todos os povos, quanto ao primado da graça sobre a natureza. Ao chamar bem-aventurado a quem ouve a Palavra de Deus e a guarda, Jesus não nega a grandeza de sua Mãe, mas declara que são mais profundos e importantes os laços sobrenaturais que estabelece a graça de Deus naqueles que O ouvem e obedecem do que os que "estabelecem naturalmente os vínculos de sangue" [7]. Contrariando, assim, a tendência "etnocêntrica" típica do judaísmo de seu tempo, Nosso Senhor acrescenta ao louvor baseado na carne e no sangue a glória que provém da alma e do espírito: Maria é digna não só por ter dado ao Salvador a carne pela qual seríamos salvos, mas sobretudo por ter ouvido a Palavra de Deus e cumprido fielmente a sua vontade (cf. Mt 12, 46-50) [8]. Embora justifiquem em níveis distintos o culto devido à Virgem SS., a maternidade divina e a plenitude de graça são, nesse sentido, dois aspectos inseparáveis da dignidade quase infinita que Deus lhe conferiu [9].
b) Além disso, é preciso notar, de um lado, o humilde anonimato no qual se esconde essa mulher, representação viva do entusiasmo e da piedade com que tantas pessoas, desde os acontecimentos narrados no Evangelho, vêm honrando a Cristo em e por sua Mãe; as palavras dessa judia cheia de espírito de fé podem muito bem ser postas na boca de todos os que, despreocupados do que dirão os inimigos de Jesus, não se envergonham de exaltar com força e santo ardor o seio que O carregou, o colo que O acolheu, os braços que O estreitaram, os olhos que O contemplaram, o Coração Imaculado que O amou acima de tudo. Também se deve considerar, de outro lado, que a finalidade desse louvor não foi outro senão o de glorificar o Filho por meio da Mãe: "Bem-aventurado o ventre que te trouxe, e os peitos que te amamentaram". Ao engrandecer a Maria, com efeito, em nada diminuímos a Cristo, de quem, por quem e para quem são todas as coisas (cf. Rm 11, 36). Não há caminho mais curto para o Coração do Filho do que recorrer àquela pela qual Ele mesmo quis entrar no mundo: Ad Iesum per Mariam, já que por Maria Ele veio a nós.
Se a devoção mariana encontra tão sólido apoio no conteúdo mesmo dos Evangelhos, não deve causar surpresa nem a veneração dos primeiros cristãos à Mãe do Salvador nem o amor sempre crescente que a Igreja foi experimentado, no correr dos séculos, por aquela que deu à luz a sua mística Cabeça. Que neste Ano Jubilar de comemoração do centenário das aparições de Fátima e da invenção da imagem de Nossa Senhora Aparecida Deus Pai se digne enraizar ainda mais nos corações católicos a devoção à nossa Mãe amantíssima e, movido de misericórdia, inspire os que se encontram apartados do único rebanho de Cristo a reconhecer que é em seu Filho — fim de toda devoção genuinamente cristã — que redundam as glórias de sua Mãe [10].
Por Equipe Christo Nihil Praeponere

Referências

  1. Cf. Pedro Canísio, De Maria Virgine Incomparabili, l. 1, c. 2, in: J. J Bourassé, Summa Aurea. Parisiis, ex typis J.-P. Migne, 1862, vol. 8, col. 651.
  2. V., por exemplo, João Damasceno, Or. III de Imaginibus, nn. 27-40 (PG 94, 1347-1355).
  3. Cf. Ambrósio de Milão, Expositio EvangsecLuc., l. 2, n. 22 (PL 15, 1560); v. Andrés F. Truyols, Vida de Nuestro Señor Jesucristo. Madrid: BAC, 1948, p. 11.
  4. Cf. H. Simón, Prælectiones BiblicæNovum Testamentum. 7.ª ed., de integro retractata a G. G. Dorado, Taurini: Marietti, 1955, vol. 1, p. 295, n. 213.
  5. Cf. M. de Tuya, "Evangelios", in: VV.AA., Biblia Comentada. Madrid: BAC, 1964, vol. 5, p. 844.
  6. Pio XII, Encíclica "Fulgens corona", de 8 set. 1953, n. 8 (AAS 45 [1953] 579).
  7. A. Royo Marín, La Virgen María. Madrid: BAC, 1968, p. 30, n. 21.
  8. Cf. H. Simón, opcit., p. 586, n. 410: "Segundo muitos acatólicos, o advérbio μενοῦν [lt. quinimmo; pt. 'antes'] implica uma restrição ou correção do que dissera a mulher, de modo que o sentido [das palavras de Jesus] seria: 'Pelo contrário, bem-aventurados os que ouvem etc.'. No entanto, de acordo com a maioria não apenas dos católicos, mas também dos protestantes [...], não se trata de uma correção, mas de uma confirmação, uma vez que o significado próprio daquela partícula é 'de fato', 'antes, em verdade' [...]. O sentido, pois, deste versículo [Lc 11, 28] é: A Virgem Deípara é efetivamente bem-aventurada por ter sido elevada ao fastígio da maternidade divina, mas o é muito mais 'por ter feito a vontade de Deus' (S. Aug., In Ioh., tract. 10, 3)" (trad. nossa).
  9. Cf. Tomás de Aquino, SThI, q. 25, a. 6, ad 4.
  10. Cf. Ildefonso de Toledo, Lib. de virginit. perpetua S. Mariæ, c. 12 (PL 96, 108).

terça-feira, 8 de setembro de 2015

08 de Setembro–NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA – Aniversário de Nossa Mãe!

 
A festa da Natividade não se apresenta, ao menos com esplendor, desde a origem do Cristianismo, encontramos o primeiro e mais antigo documento sobre o assunto no Sacramentário de São Leão Magno (+ 461), no qual figura a festa da Natividade da Virgem Santíssima com Missa e orações próprias (Benedito XIV, vol. VIII, p. 543). 
Celebrava-se ela na Igreja antes do século VII. No século IX era uma das mais solenes na França. No Oriente, a festa da Natividade já era celebrada com pompa desde meados do século XII. Esta data é, pois, razão de alegria para seus filhos. Mas que não seja uma alegria superficial e otimista. Temamos perder a confiança e a devoção para com Nossa Senhora, porque Ela é o canal de todas as graças. Assim, pois, recorramos a Maria, qualquer que seja o estado de nossa alma e o número ou enormidade de nossas ofensas, pois como refúgio dos pecadores mais abandonados, Ela nos estenderá Sua mão caridosa e nos salvará. Do fundo de nossas misérias elevemos até Ela esta oração, à qual não pode resistir Seu coração: 
Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que alguém que tenha recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência e reclamado o vosso socorro fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, com igual confiança, a Vós, ó Virgem entre todas singular, como a Mãe recorro, de Vós me valho; e, gemendo sob o peso de meus pecados, prosto-me a vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Verbo de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que vos rogo. Assim seja 

TEXTOS PARA MEDITAR SOBRE A NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA - arquivo em DOC 


1.Evangelho da Natividade de Maria Traduzido do Hebreu por S. Jerônimo, A.D. 340-420 
2.“Do livro Mística Cidade de Deus” O Feliz Nascimento de Maria Santíssima 
3. Natividade de Maria. Que presente lhe dou? 
Que seu dia seja repleto de orações a Nossa Mãe querida! 
Feliz Aniversário, mãezinha! Nós te amamos! 
ps. em Medjugorje divulga-se que o nascimento de Nossa Senhora é dia 5 de agosto e nesta data a festa é comemorada. Nesta questão, apesar de apreciar as mensagens de Medjugorje, fico com a data tradicional da Igreja. Nossa Senhora, rogai por nós! 

A História da devoção à Maria Bambina (Maria Menina) 

A Santa Madre Igreja celebra a natividade de Nossa Mãe Santíssima no dia 8 de Setembro de cada ano, mas raramente a nossa atenção vai para Nossa Senhora como uma criança. A devoção à Maria Bambina ajuda a preencher esse vazio. A imagem milagrosa de Maria Bambina foi feita em 1735 por uma freira franciscana. Durante os anos seguintes, ela foi para os cuidados das Irmãs da Caridade em Lovere, Itália. Em 1856, estas Irmãs da Caridade foram convidadas a assumir a gestão do Hospital de Ciceri em Milão e em 1876 esta imagem de cera foi levada para a Casa Madre das Irmãs da Caridade onde permaneceu desde então. A bela imagem de Maria Bambina começou a ser exposta à veneração apenas no dia 08 de setembro, Festa da Natividade de Maria. Em 1884, aqueles que se dedicaram devotamente à Maria Bambina receberam sua intercessão. Devido à uma paralisia nos braços e nos pés, a Irmã Josefina Woinovich estava acamada e com uma dor insuportável. No dia 08 de setembro, ela pediu a Madre Superiora para ter a imagem de Maria Bambina e ficar com ela durante a noite. Na manhã seguinte, a Madre Superiora foi inspirada à levar a imagem, tão velha e desgastada para as outras irmãs doentes na enfermaria para que elas pudessem beijá-la. Havia uma noviça na enfermaria, Giulia Macario, que foi incapaz de se mover por causa de sua doença grave, mas que, vencida por sua fé ardente, levou a imagem em seus braços e implorou pela graça de sua recuperação. Ela foi imediatamente e milagrosamente curada. Muitas graças e milagres tem acontecido pela intercessão de Maria Bambina, entre elas a recuperação da Irmã Josephine Woinovich. E é por isso que essas irmãs agora são conhecidas como Irmãs da Maria Bambina. Todos os anos, na Festa da Natividade de Nossa Senhora, as Irmãs tocam pequenos pedaços de algodão na imagem da Maria Bambina. Estes pedaços de algodão são então distribuídos como sacramentais para aqueles que se apegam a devoção de Maria Bambina. Muitos santos eram devotos de Maria Bambina, entre eles, São João Eudes, São José de Cupertino e Padre Pio. Muitos fiéis vão a Milão fazer pedidos a Maria Bambina, particularmente casais com dificuldades de engravidar e depois retornam ao convento com os filhos em agradecimento. Por isso se tornou costume na Itália dar como presente de casamento uma imagem pequena de cera de Maria Bambina. Em 31 de Maio de 1904 a imagem foi solenemente coroada pelo Cardeal Ferrari. A imagem de Maria Bambina esta na capela da Casa Madre das Irmãs da Caridade (hoje Irmãs de Maria Bambina localizado em Milão, Via Santa Sofia 13 - Itália. (Extraído de informações fornecidas pelas Irmãs. Imprimatur: Na Curia Arch Mediolani morrer 14-1-196; Theresius Ferraroni) 

Oração à Nossa Senhora Menina: 

Flor de Primavera, Lírio de Pureza, 
Doce Ventre de Ana que guardou o Coração da Mãe de Deus. 
Maria,beleza Infantil, Coração de Criança, 
Alma Delicada que todos os anjos veneram. 
Sede a minha inspiração, Menina Pura de Deus 
Sede a minha força, Encanto do Espírito Santo 
Sede para mim a Luz que me leva ao céu 
Maria, menina, ensina-me a amar a Deus como tu o amastes 
Desde a mais tenra idade 
Orgulho do Filho de Deus,
 Rogai por mim e obtenha de Deus a pureza de criança para a minha alma. 
Amém. 

Promessas desta oração de Nossa Senhora: 

1. Todos aqueles que assim fizerem, terão a minha proteção materna durante toda a sua vida. 
2. As crianças que recitarem esta oração jamais se perderão. 
3. Os doentes, moribundos, que ofenderam o meu Filho com pecados de impureza, verão a minha misericórdia socorrê-los. 
4. As gestantes, em trabalho de parto, que rezarem esta oração verão o meu auxilio materno 
5. As religiosas que se encontrarem em luta contra as forças infernais verão banido todo o mal 
6. Aqueles que recitarem em família verão o meu auxilio em forma de graças abundantes. 
Obs. A virgem me fez compreender que podemos rezar sempre e até devemos, mas ficará muito feliz se rezarmos esta oração nos cinco dias antes do seu aniversário. Oh, Maria concebida sem pecados: rogai por nós que recorremos a vós! 

Fonte: http://meninamariadenazareth.blogspot.com.br/2014/09/08-de-setembronatividade-de-nossa.html