quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Como deve se "armar" o Soldado de Cristo


Recebemos,
com muita satisfação em Cristo, muitas mensagens via e-mail de leitores católicos fieis, porém ainda inseguros quanto ao conhecimento dos fundamentos do catolicismo e das coisas da Igreja, a nos perguntar o que recomendamos para a solidificação da Fé. Tais leitores desejam, com toda a ajustiça, armarem-se com o escudo da Fé e a espada da Sabedoria, para que se tornem aptos a responder prontamente a todas as perguntas e repelir aos ataques dos seguidores de tantas seitas que se proclamam "cristãs" e alegam-se fiéis aos conteúdos e prescrições da Bíblia Sagrada, que elegem como única regra de fé e prática. 

A existência de tantos católicos confusos e angustiados só confirma a crise por que passa a Santa Igreja, que como o foram todas as outras da sua história, é uma provação para a nossa fé e pode servir de tentação e ocasião de queda para muitos católicos. A má formação de muitos padres, a catequese que foi e continua sendo descuidada, o desleixo para com a Liturgia e a pregação apostólica, aliados à falta de empenho na transmissão dos elementos mais essenciais da Fé, desgraçadamente, faz inúmeras vítimas, tanto do lado dito “progressista” como do lado chamado “tradicionalista”, causando feridas doutrinárias em inúmeros católicos de todas as áreas. Resolvemos preparar uma espécie de introdução elementar à Doutrina Católica, pois percebemos a grande necessidade que inúmeras pessoas de boa índole têm por essas orientações mais básicas. Vamos lá...


1. Situação atual da Igreja


Cremos que é a Graça Divina que impulsiona as pessoas a procuraram a Verdade de sempre, e que nunca muda, mesmo no meio deste imenso mar de relativismo que nos rodeia. Como dissemos, vivemos hoje um tempo de tremenda apostasia. Os valores cristãos de sempre estão sendo contestados: a "Sã Doutrina" da qual falou São Paulo é muitas vezes renegada, até mesmo dentro da própria Igreja. No Brasil e em toda a América Latina, a ideologia comunista-marxista tomou conta das universidades e colégios católicos, e também das mentes de boa parte do clero, na forma da famigerada "teologia da libertação" (ou 'TL', que de teologia não tem nada) mesmo já tendo sido condenada diversas vezes pelos Papas. Isso se reflete nas pregações, nas celebrações litúrgicas, nas posturas e atitudes, e colabora de maneira pesadíssima para a confusão e a corrupção de incontáveis fiéis.

Este é um longo assunto, e nós indicamos as aulas do Pe. Paulo Ricardo, que são extremamente elucidativas. Há uma série delas, que podem ser acessadas neste link: Curso Revolução e Marxismo Cultural. - São vários vídeos-aula neste endereço, e vale a pena assistir todos. É mais interessante começar pelo começo (Aula 1: Visão histórica). A boa notícia é: nestes nossos tempos difíceis, aqueles que são realmente fiéis aparecem, e hoje existe todo um movimento de resistência e essa revolução comunista-marxista que ameaça a Igreja.

Bem, a primeira coisa importante para se compreender é que a verdadeira doutrina cristã se fundamenta sobre três pilares: O Magistério, a Tradição e a Escritura.

O Caminho às vezes é difícil, mas a vitória é certa

2. Os três pilares da Fé Cristã

Todas as vezes que um chamado "evangélico" desafia um católico para um debate, pressiona o católico a comprovar tudo o que ele diz com base na Bíblia. Nesse momento, o católico comum se confunde, e acaba se perdendo, por não ter o hábito tão enraizado de ler a Bíblia regularmente, mas aí é que está o maior erro! O cristianismo nunca, jamais se fundamentou exclusivamente na Bíblia. Basta lembrar que nos primeiros séculos do cristianismo a Bíblia cristã simplesmente não existia! Todas as vezes que a Bíblia menciona "as Escrituras", está falando dos textos sagrados dos antigos judeus, a chamada Bíblia Hebraica, que é formada por 39 livros do Antigo Testamento divididos entre a Lei (Torá), os Profetas (Nebiim) e os Escritos (Ketubim).

Portanto, a Igreja primitiva não se orientava pela leitura da Bíblia, de modo algum: até porque haviam muitos livros circulando entre as primeiras comunidades cristãs, que se acreditava tivessem sido escritos pelos Apóstolos, e só foram considerados apócrifos (não autênticos) e inadequados para a instrução dos cristãos a partir do século IV, quando a Bíblia Cristã foi definitivamente canonizada pela Igreja Católica, - que até então era a única Igreja existente.

Porém, mesmo depois da canonização, os cristãos não tinham acesso a Bíblia, como hoje, por várias razões: primeiro, antes da invenção da Imprensa, a Bíblia era copiada à mão, e o custo dos materiais era caríssimo, assim como o da mão de obra dos copistas. Era totalmente impossível que cada fiel tivesse um exemplar da Bíblia em sua casa, para consultar quando quisesse, como acontece hoje. Segundo, na antiguidade a maioria do povo era iletrado, simplesmente não sabia ler, e muito menos compreender o conteúdo do Antigo Testamento e dos Evangelhos, dos Atos e das cartas dos Apóstolos.

Essa situação só começou a mudar a partir do século XV, com a invenção da Imprensa. A verdade é que somente de três ou quatro séculos para cá (dentro de um panorama de dois milênios de história do cristianismo!) é que a Bíblia foi aos poucos se tornando acessível para toda a população. Sendo assim, nós podemos comprovar, acima de qualquer dúvida, que a sola scriptura (doutrina protestante segundo a qual somente a Bíblia serve como regra de fé e prática para o cristão) é totalmente absurda!

Dos dois mil anos de cristianismo, em mais de mil e quinhentos anos os cristãos não tinham acesso à Bíblia! Não por acaso, foi a partir do século XV que surgiu e se estabeleceu o movimento protestante, erradamente chamado de "reforma". Por quê?

Ora, como é que se reforma uma casa? Simples: reconstruindo o que precisa ser reconstruído, corrigindo falhas, lixando, pintando, substituindo telhas, trocando o piso... Mas não seria reforma demolir toda a casa e construir outra no lugar! Pois foi exatamente isso o que Lutero, Calvino e os pais do protestantismo fizeram: demoliram a casa, reduzindo as bases da fé cristã original a pó e levantando outa construção no seu lugar. Uma construção totalmente irregular e desprovida de equilíbrio, diga-se de passagem, pois dispensou o equilíbrio necessário dos três pilares para se tentar se equilibrar sobre um só, que é a Escritura.

Sendo assim, como é que os cristãos sempre se conduziram no seguimento do Caminho, que é Cristo? Simples: observando a orientação do Magistério da Igreja e a Tradição dos Apóstolos. Este é um fato histórico incontestável, atestado em todos os documentos e registros disponíveis. O Magistério da Igreja está baseado na autoridade que o próprio Senhor Jesus Cristo conferiu aos seus Apóstolos, sendo Pedro o Sumo Pontífice, isto é, a mais alta autoridade. 


3. A importância e o papel da Escritura

Esta autoridade, por sua vez, sempre teve como um dos seus principais pontos de referência a instrução da Escritura, para interpretá-la e retransmiti-la devidamente ao povo. Se fosse para cada um ler a Bíblia, interpretar do seu jeito e entender como bem quisesse, Jesus Cristo não teria dado autoridade aos seus Apóstolos, como as próprias Escrituras atestam.

O Senhor entregou as Chaves do Reino dos Céus a Pedro, encarregou-o de conduzir o seu rebanho e ordenou a ele que confirmasse seus irmãos, isto é, a Igreja. Conhecendo esses simples fatos históricos, é muito simples quebrar a base da argumentação dos protestantes/"evangélicos": sempre que algum deles vier exigir do católico que "prove biblicamente" a sua fé, basta responder-lhes que a Palavra de Deus, por excelência, é Jesus Cristo, que deixou a sua Igreja Una neste mundo, sob a condução dos seus Apóstolos, aos quais Ele deu autoridade. Católico, diga sem medo e com segurança que você é membro da autêntica Igreja de Cristo, da qual o Senhor mesmo é a Cabeça e que é a coluna e o fundamento da Verdade (tudo isso está na Bíblia). Desafie quem ataca a Igreja com base em meia dúzia de versículos isolados do contexto a lhe mostrar onde é que a própria Bíblia ensina que devemos nos basear exclusivamente na Escritura como regra de fé e prática, desprezando a Sagrada Tradição da Igreja. Ele não vai encontrar tal passagem, porque ela não existe. Aí, mostre para ele onde a Bíblia diz que devemos preservar a Sagrada Tradição:

Em 2 Tessalonicenses 2, 15: "Então, irmãos, estai firmes e guardai a Tradição que vos foi ensinada, seja por palavras, seja por epístola nossa".

Aí está o Apóstolo Paulo declarando, objetivamente, que devemos guardar não somente o que está escrito (as epístolas dos Apóstolos formam a maior parte do Novo Testamento da Bíblia), mas também a Tradição Apostólica.

Em 2 Tessalonicenses 3, 6: "Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a Tradição que de nós recebeu".

Mostre também onde a Bíblia afirma que a Igreja é a coluna e o sustentáculo da Verdade para o cristão (está em 1Tm 3,15), e não a Escritura sozinha. Mostre o que Jesus Cristo diz aos escribas e fariseus: "Vocês examinam as Escrituras, achando que têm nelas a vida eterna, mas elas falam de Mim, e vocês não querem vir a Mim, para que tenham a vida". (Jo 5,39-40)

Está claro como água! Não bastam somente as Escrituras: é preciso aderir à Igreja, sobre a qual o Senhor prometeu que as portas do Inferno nunca triunfariam, e com a qual Ele estaria até o fim do mundo! E mostre a essa pessoa o que está escrito em 2Pedro 1,20: "Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal".

Mais uma vez, a Palavra é direta: e Escritura não é para ser interpretada por cada um, de modo particular.

Aprenda também a esclarecer que a Bíblia não deixa margem de dúvida quanto a Pedro ter sido o primeiro Papa:

"Tu és Pedra e sobre esta pedra edifico a minha Igreja." - Jesus Cristo a Pedro (Mt 16,18)

"Vai e confirma os teus irmãos." - Jesus Cristo a Pedro ((Lc 22, 31-32)

"Apascenta o meu rebanho." - Jesus Cristo a Pedro (Jo 21, 14-27)

"O Senhor me escolheu dentre vós (a Igreja reunida no primeiro Concílio) para que da minha boca os pagãos ouvissem o Evangelho". - O próprio Apóstolo São Pedro dá testemunho da missão que lhe foi confiada diretamente por Jesus Cristo (At 15, 1-12)

Até aqui foi demonstrada e comprovada a autenticidade do primeiro e essencial passo na compreensão da genuína fé cristã e católica: nós não nos baseamos exclusivamente na Bíblia Sagrada. A nossa fé está solidamente fundamentada sobre três pilares: Magistério, Tradição e Escritura, e é imperioso que os católicos estejam preparados e fundamentados para defender esse princípio essencial.

Dito isso, o segundo passo é estar, sim, bem preparado para defender a fé católica também biblicamente. O católico precisa conhecer bem a Bíblia, lê-la com regularidade, memorizar os trechos que são claríssimos na comprovação da sua fé. Dizer que nos fundamentamos também no Magistério e na Tradição não quer dizer que desprezamos a Escrituras, ao contrário: como visto, a Bíblia é o terceiro apoio deste tripé sagrado. Precisamos conhecê-la bem, até para que possamos responder melhor aos nosso acusadores, muito embora não estejamos acorrentados a ela, nem dependemos exclusivamente do que está escrito para basear a nossa fé, pois não somos "religião do Livro", e sim religião do Espírito, da Verdade e da Vida.

Nesse sentido, deixamos um conselho de ouro: todo católico deveria buscar adquirir um exemplar da Bíblia de Jerusalém (o que pode ser feito aqui, aqui ou aqui, por exemplo) que é a melhor e mais fiel tradução dos textos sagrados para a língua portuguesa. Além disso, ela traz uma série de notas explicativas de rodapé, que são bastante precisas e devem ser lidas em conjunto com o texto. A leitura regular e diligente desta edição da Bíblia vale por um verdadeiro curso livre de Teologia.

Mas é importante manter em mente que a Bíblia não é um simples livro. Ela é uma biblioteca de 73 livros, que são bem diferentes entre si, com diversos estilos, escritos em épocas bem distantes umas das outras. A Bíblia, no Antigo Testamento (AT) contém mitologia e reflete certas tradições antiquíssimas, que já não somos mais capazes de compreender, hoje. Por isso, é importante adotar um plano de leitura. A primeira necessidade de um cristão é saber que Deus o ama e o escolheu. Por isso, uma boa dica é começar os estudos pela 1a Carta de São João. Depois, passar à leitura dos Evangelhos e dos demais livros do Novo Testamento (NT). Só depois de ler, estudar, reler e compreender bem o contexto do NT é que se deve passar, com muito cuidado, à leitura do AT, tendo em mente que os livros mais antigos da Bíblia estão repletos de metáforas, analogias e simbolismos.

E o católico nunca deve se esquecer de rezar pedindo a orientação divina para a compreensão da leitura (de qualquer leitura, não só da Bíblia Sagrada). Sugerimos esta: "Guiai, meu Senhor Jesus Cristo, suplico em vosso Santo Nome, pelo Poder do Espírito Santo, o meu entendimento na leitura do livro que tenho em mãos. Concedei-me o discernimento e a sabedoria para compreender o sentido mais profundo das palavras, e que assim eu me torne cada vez mais um espelho vosso neste mundo. Amém."


4. Outras fontes essenciais

Outra necessidade essencial para quem quer compreender a fé cristã católica é ler e compreender o Catecismo da Igreja Católica (CIC - download aqui). O Catecismo da Igreja contém praticamente todas as explicações mais fieis e seguras para o aprendizado da Fé de dois mil anos. O católico também pode e deve adquirir e guardar para consulta, sempre que precisar, o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, que é uma espécie de resumo de todo o Catecismo, em forma de perguntas e respostas. É um livro bem menor e de leitura mais fácil, que pode ser adquirido na secretaria da sua paróquia ou em qualquer livraria católica, por um preço bem acessível.

O fiel católico deve também procurar conhecer os documentos oficiais da Igreja, as Cartas Apostólicas, Constituições, Bulas, Breves, Encíclicas, etc., além de conhecer cada vez mais e melhor as grandes obras clássicas católicas. Na medida do possível, ler Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, as vidas dos grandes santos. Há um blog católico muitíssimo útil, que disponibiliza uma vasta biblioteca de grandes obras para download. Com uma breve pesquisa, encontra-se muita coisa boa. Deixamos aqui o link direto: Livros Católicos para Download.

Existe ainda um outro website muito interessante chamado Obras Raras do Catolicismo. Neste, podemos encontrar, entre outras grandes obras, a "Iniciação Teológica" do brilhante Pe. Penido (Pe. Maurílio Teixeira Leite Penido), em três volumes (Baixe aqui: Vol I - Vol II - Vol. III). Uma leitura que vale muito à pena.

Recomendaria, ainda, a leitura do livro "A Igreja de Cristo", de Carlos Martins Nabeto (download aqui). Um último endereço bastante útil para o download de obras católicas é o blog "Firmat Fides" (confira a lista aqui).


5. Conclusão
Como se pode ver, há muita coisa para estudar, mas você, fiel católico, não deve se preocupar: o mais importante você já tem, que é a boa vontade e a sincera intenção de conhecer e se formar um cristão católico consciente, esclarecido e instruído, apto a ser Sal da Terra e Luz do Mundo.

Humildemente, nos colocamos à disposição de todo este grande contingente de pessoas que desejam aprender mais sobre a própria Fé e solidificarem-se enquanto seguidores do Caminho, soldados de Cristo, cristãos enfim. Estamos à disposição, na medida de nossas capacidades, para todos aqueles que precisem de auxílio. Nosso Senhor Jesus Cristo nos abençoe e ilumine a todos, e Maria Santíssima nos  acompanhe na caminhada.


Fonte: http://vozdaigreja.blogspot.com/2003/01/como-deve-se-armar-o-soldado-de-cristo.html#ixzz2Jb4uGdVC

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
É muitas vezes pela fraqueza do espírito que este miserável corpo se queixa tão facilmente. Pede, pois, humildemente ao Senhor que te dê o espírito de compunção, e dize, com o profeta: Sustenta-me, Senhor, com o pão das lágrimas e a bebida copiosa do pranto (Sl 79,6). (Da compunção do coração)
 
Fonte: Imitação de Cristo

Vós sois a luz do mundo (Mc 4,21-25)

       

E no evangelho de hoje, Jesus continua pregando para as multidões. Pregando através de parábolas. E após explicar a parábola do semeador, ele trás hoje mais uma parábola, a da lâmpada, dizendo: "Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote ou debaixo da cama?" A resposta é fácil, acredito que ninguém acenderia uma lâmpada e a colocaria debaixo de um caixote, não serviria para nada, geralmente colocamos em um local que ilumine o máximo possível.
        E como a lâmpada que não deve ser escondida, assim é a Palavra que deve ser proclamada para iluminar a todos, sem exceção. E não como acontece em outras doutrinas ou cultos, onde só tem acesso a Palavra um grupo pequeno que se considera iluminado. E para Jesus, todos têm direito, de conhecer sua mensagem, não excluindo ninguém. Porém, somos livres para aceitar ou rejeitar a Palavra. O discípulo que anuncia a Palavra, também é luz, é sua missão de descobrir como e onde proclamar a palavra de forma que ela chegue ao maior número de pessoas possível, para que a luz da vida possa iluminar a todos.
        Devemos estar atentos para ouvir, acolher, praticar e deixar a palavra frutificar em nossos corações, e com atitudes positivas colocá-la em prática. Deixando de fazer maus julgamentos sobre os outros, pois "com a mesma medida com que medirdes também vós sereis medidos"; Se usarmos de misericórdia, receberemos muito mais misericórdia.  Sejamos luz, e assim possamos dar continuidade na missão de Jesus, levando a Palavra a todos e assim possamos atingir seus corações, para livrá-los das trevas, da solidão, do ódio, da tristeza... Que atentos todos nós possamos ouvir e acolher a "luz do amor de Deus".
        Abraços a todos.

Oração
Pai, ensina-me a ser benevolente com quem deve ser evangelizado por mim, para que, no final de minha missão, eu possa também experimentar a tua benevolência. Que eu não tenha medo de proclamar a Palavra do Reino, que ilumina a humanidade.

Mª Elian
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SANTO DO DIA - 31/01/2013


31/01
São João Bosco
Fazemos memória de São João Bosco, fundador e pai da Família Salesiana. Dom Bosco viveu no apostolado a frase de São Dionísio "Das coisas divinas a mais divina é cooperar com Deus para salvar as almas"

Nasceu São João Bosco em 1815 próximo a Turim. Com dois anos de idade perdeu o pai, sendo assim a mãe Dona Margarida batalhou contra a pobreza para criar seus filhos. Tamanha era a luta de Dona Margarida que diante do chamado de João ao sacerdócio disse-lhe: "Eu nasci na pobreza, vivi sempre pobre e desejo morrer pobre. Se tu desejas tornar-te padre para ficar rico, eu nunca irei te visitar" Providencialmente toda os desafios e durezas da vida fizeram do coração sacerdote de vinte e seis anos, Dom Bosco, um homem sensível aos problemas dos jovens abandonados ou que viviam longe de suas famílias como operários. Desta realidade começou a desabrochar o carisma que concretamente construiu os Oratórios, que eram - como ainda são- lugares de resgate das Almas dos jovens.

Dom Bosco nasceu em Becchi, no Piemonte, Itália, a 16 de agosto de 1815. Era filho de humilde família de camponeses. Órfão de pai aos dois anos, viveu sua mocidade e fez os primeiros estudos no meio de inumeráveis trabalhos e dificuldades. Desde os mais tenros anos sentiu-se impelido para o apostolado entre os companheiros. Sua mãe, que era analfabeta, mas rica de sabedoria cristã, com a palavra e com o exemplo animava-o no seu desejo de crescer virtuoso aos olhos de Deus e dos homens.

Mesmo diante de todas as dificuldades, João Bosco nunca desistiu. Durante um tempo foi obrigado a mendigar para manter os estudos. Prestou toda a espécie de serviços. Foi costureiro, sapateiro, ferreiro, carpinteiro e, ainda nos tempos livres, estudava música.

Queria vivamente ser sacerdote. Dizia: "Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles". A Divina Providência atendeu os seus anseios. Em 1835 entrou para o seminário de Chieri.

Ordenado Sacerdote a 5 de junho de 1841, principiou logo a dar provas do seu zelo apostólico, sob a direção de São José Cafasso, seu confessor. No dia 8 de dezembro desse mesmo ano, iniciou o seu apostolado juvenil em Turim, catequizando um humilde rapaz de nome Bartolomeu Garelli. Começava assim a obra dos Oratórios Festivos, destinada, em tempos difíceis, a preservar da ignorância religiosa e da corrupção, especialmente os filhos do povo.

Em 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco, bairro de Turim, onde fundou o Oratório de São Francisco de Sales. Ao Oratório juntou uma escola profissional, depois um ginásio, um internato etc. Em 1855 deu o nome de Salesianos aos seus colaboradores. Em 1859 fundou com os seus jovens salesianos a Sociedade ou Congregação Salesiana.

Com a ajuda de Santa Maria Domingas Mazzarello, fundou em 1872 o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a educação da juventude feminina. Em 1875 enviou a primeira turma de seus missionários para a América do Sul.

Foi ele quem mandou os salesianos para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, e o Liceu Coração de Jesus em São Paulo. Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos. Prodígio da Providência divina, a Obra de Dom Bosco é toda ela um poema de fé e caridade. Consumido pelo trabalho, fechou o ciclo de sua vida terrena aos 72 anos de idade, a 31 de janeiro de 1888, deixando a Congregação Religiosa Salesiana espalhada por diversos países da Europa e da América.

Se em vida foi honrado e admirado, muito mais o foi depois da morte. O seu nome de taumaturgo, de renovador do Sistema Preventivo na educação da juventude, de defensor intrépido da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo inteiro e ganhou o coração dos povos. Pio XI, que o conheceu e gozou da sua amizade, canonizou-o na Páscoa de 1934.

Apesar dos anos que separam os dias de hoje do tempo em que viveu Dom Bosco, seu amor pelos jovens, sua dedicação e sua herança pedagógica vêm sendo transmitidos por homens e mulheres no mundo inteiro.

Hoje Dom Bosco se destaca na história como o grande santo Mestre e Pai da Juventude. Embora tenha feito repercutir pelo mundo o seu carisma e o sistema preventivo de salesiano, que é baseado na Razão, na Religião e na Bondade, Dom Bosco permaneceu durante toda a sua vida em Turim, na Itália. Dedicou-se como ninguém pelo bem-estar de muitos jovens, na maioria órfãos, que vinham do campo para a cidade em busca de emprego e acabavam sendo explorados por empregadores interessados em mão-de-obra barata ou na rua passando fome e convivendo com o crime.

Com atitudes audaciosas, pontuadas por diversas inovações, Dom Bosco revolucionou no seu tempo o modelo de ser padre, sempre contando com o apoio e a proteção de Nossa Senhora Auxiliadora. Aliás, o sacerdote sempre considerou como essencial na educação dos jovens a devoção à Maria.

Dom Bosco ficou muito famoso pelas frases que usava com os meninos do oratório e com os padres e irmãs que o ajudavam. Embora tenham sido criadas no século passado, essas frases, ainda hoje, são atuais e ricas de sabedoria. Elas demonstram o imenso carinho que Dom Bosco tinha pelos jovens.

Entre alguns exemplos, "Basta que sejam jovens para que eu vos ame.", "Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.", "O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele", "Ganhai o coração dos jovens por meio do amor", "A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos."

O método de apostolado de Dom Bosco era o de partilhar em tudo a vida dos jovens; para isto no concreto abriu escolas de alfabetização, artesanato, casas de hospedagem, campos de diversão para os jovens com catequese e orientação profissional; foi por isso a Igreja reza: "Deus suscitou São João Bosco para dar à juventude um mestre e um pai".

De estatura atlética, memória incomum, inclinado à música e a arte, Dom Bosco tinha uma liguagem fácil , espírito de liderança e ótimo escritor. Este grande apóstolo da juventude foi elevado para o céu em 31 de janeiro de 1888 na cidade de Turim; a causa foi o outros, já que afirmava ter sido colocado neste mundo para os outros.

LITURGIA DIÁRIA - 31/01/2013



Dia: 31/01/2013
Primeira Leitura: Hebreus 10, 19-25

SÃO JOÃO BOSCO
PRESBÍTERO
(branco, prefácio comum ou dos pastores - ofício da memória)

 
 
Leitura da Carta aos Hebreus.

19Sendo assim, irmãos, temos plena liberdade para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus. 20Ele nos abriu um caminho novo e vivo, através da cortina, quer dizer, através da sua humanidade. 21Temos um grande sacerdote constituído sobre a casa de Deus. 22Aproximemo-nos, portanto, de coração sincero e cheio de fé, com coração purificado de toda má consciência e o corpo lavado com água pura.
23Sem desânimo, continuemos a afirmar a nossa esperança, porque é fiel quem fez a promessa. 24Sejamos atentos uns aos outros, para nos incentivar à caridade e às boas obras. 25Não abandonemos as nossas assembleias, como alguns costumam fazer. Antes, procuremos animar-nos mutuamente, e tanto mais quanto vedes o dia aproximar-se.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 23)

— É assim a geração dos que buscam a vossa face, ó Senhor, Deus de Israel.
— É assim a geração dos que buscam a vossa face, ó Senhor, Deus de Israel.

— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável.
— “Quem subirá até o monte do Senhor, quem ficará em sua santa habitação?” “Quem tem mãos puras e inocente coração, quem não dirige sua mente para o crime.
— Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador”. “É assim a geração dos que o procuram, e do Deus de Israel buscam a face.”



Evangelho (Marcos 4,21-25)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo +… segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus disse à multidão: 21“Quem é que traz uma lâmpada para colocá-la debaixo de um caixote, ou debaixo da cama? Ao contrário, não a põe num candeeiro? 22Assim, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto, e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. 23Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça”. 24Jesus dizia ainda: “Prestai atenção no que ouvis: com a mesma medida com que medirdes, também vós sereis medidos; e vos será dado ainda mais. 25Ao que tem alguma coisa, será dado ainda mais; do que não tem, será tirado até mesmo o que ele tem”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



O Evangelho do Dia - 31/01/2013

Ano C - Dia: 31/01/2013



A missão da lâmpada é iluminar
Leitura Orante


Mc 4,21-25

Jesus dizia-lhes: "Será que a lâmpada vem para ficar debaixo de uma caixa ou debaixo da cama? Pelo contrário, não é ela posta no candelabro? De fato, nada há de escondido que não venha a ser descoberto; e nada acontece em segredo que não venha a se tornar público. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!" Jesus dizia-lhes: "Considerai bem o que ouvis! A medida que usardes para os outros, servirá também para vós, e vos será acrescentado ainda mais. A quem tem, será dado; e a quem não tem, será tirado até o que tem".

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando:
Creio, meu Deus, que estou diante de ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz? Invoco a Santíssima Trindade com breve oração:
Trindade Santíssima - Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser,
eu vos adoro, amo e agradeço.

Leio atentamente o texto da Palavra do dia: Mc 4,21-25.
Faço silêncio e recordo o que li.
Neste texto aparecem os verbos: "acender", "iluminar", "conhecer", "julgar", "ter", "receber". São relacionados à lâmpada. A Palavra de Deus, é uma lâmpada que, antes de iluminar o caminho por onde vamos, ilumina-nos por dentro, ilumina a nossa consciência para que possamos conhecer, discernir a vontade de Deus. Nossa missão na Igreja é de ser luz. Como dizem os bispos, em Aparecida: " Os fiéis leigos são "os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. Eles realizam, segundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo". São "homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja" (DAp 209).

2. Meditação (Caminho)

O que a Palavra diz para mim?
Atualizo a Palavra, ligando-a à minha vida. Também nós somos luz. Somos filhos da luz, comunicadores da luz de Deus e agimos agora em colaboração com Deus para levar esta mesma luz a outros. O bem-aventurado Alberione entendeu muito bem esta missão, quando em oração diante do Santíssimo Sacramento, ouviu: "Daqui quero iluminar. Eu estou com vocês". Na Eucaristia está a nossa fonte de luz. Noutro momento, Alberione, ouviu: "Dou-lhes a minha luz. E me servirei de vocês para iluminar".

3. Oração (Vida)

O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Em sintonia com o coração de Jesus, rezo:

Jesus é luz, brilhante luz do céu.
Jesus é paz, inquieta e doce paz de Deus.
Jesus é Deus. Quem vê a vida iluminado pela luz que é Jesus,
não anda em trevas, tropeça menos, também se torna luz.
Por isso eu pus a minha luz na luz imensa de Jesus.
Por isso eu pus a minha paz na paz imensa de Jesus,
e depois disso eu já não temerei, não temerei
não temerei a escuridão, a escuridão. Jesus é minha luz.
(Pe. Zezinho, CD Canções que a fé escreveu).

4. Contemplação (Vida)

Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim?
Cristo diz: "Eu sou a luz do mundo"( Jo 8,12) e "Vocês são a luz do mundo". (Mt 5,14).
Bênção:

Passarei o dia vendo com a luz de Deus, as pessoas, a família, o trabalho, os estudos, todas situações, o mundo, e sobretudo as pessoas com as quais você se relaciona mais de perto.

Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/evangelho.aspx

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Conselho do Dia

 
Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Vaidade é, pois, buscar riquezas perecedoras e confiar nelas. Vaidade é também ambicionar honras e desejar posição elevada. Vaidade, seguir os apetites da carne e desejar aquilo pelo que, depois, serás gravemente castigado. Vaidade, desejar longa vida e, entretanto, descuidar-se de que seja boa. Vaidade, só atender à vida presente sem providenciar para a futura. Vaidade, amar o que passa tão rapidamente, e não buscar, pressuroso, a felicidade que sempre dura. ( Desprezo de todas as vaidades do mundo).
 
Fonte: Imitação de Cristo

Que o meu coração seja solo bom (Mc 4,1-20)

 

       O evangelista Marcos nos apresenta hoje, Jesus ensinando às margens do mar da Galiléia, e a multidão era tão grande que Jesus precisou entrar em uma barca, e a multidão ficou na praia. E Jesus narra a parábola do semeador. É uma parábola simples, porém os discípulos questionam Jesus sobre as parábolas e Jesus responde: "...para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, para que olhem e não enxerguem, escutem, mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados." Acredito que se referindo a seus perseguidores. E Jesus explica aos seus discípulos a parábola do semeador:
        Temos consciência de que o semeador é Jesus, que lança sua semente, a Palavra de Deus, que é ouvida por todos, porém, os solos, nossos corações, são diferentes, e os frutos produzidos nestes solos, dependem de como está seu coração para ouvir, acolher a semente do semeador. E Jesus nos explica como a semente age em diferentes tipos de solos. Ao longo do caminho a palavra é semeada, e existem aqueles que ouvem a palavra, e rapidamente vem o mal e lhes tira a palavra neles semeadas, a palavra perde-se. Da mesma forma, são aqueles que acolhem a palavra, recebem com alegria, mas não são firme em sua escolha, e quando surge a uma dificuldade ou perseguição por causa da palavra, desistem, desanimam. Temos também aqueles que recebem, mas se deixam seduzir, iludir por riquezas que o mundo oferece, e esquecem, sufocam a palavra. Até agora nenhum solo-coração, produziu frutos, rejeitaram a semente. Não podemos perder as esperanças, temos aquele solo-coração, a terra boa, que recebe, ouve e finalmente dá frutos, produz o amor, a generosidade, a partilha, a solidariedade, a justiça, tornando proveitosa a colheita, a missão de Jesus.
        Então, conhecendo o semeador, a semente, e o que deve ser produzido, podemos nos perguntar: Que tipo de solo eu sou? Será que vou permitir que o meu coração produza frutos? Não podemos ouvir a palavra e simplesmente fingir que não ouvimos, ouvir por ouvir, sem se comprometer, desanimar na primeira dificuldade, sufocar a semente não permitindo que ela produza frutos. Sejamos terra boa, aceitando o convite de Jesus para ouvir e acolher a palavra, deixando que ela comece a agir, modificar, ser perseverante e produzir bons frutos em nossas vidas.
        Um carinhoso abraço a todos.
Oração
Pai, que eu jamais me canse de proclamar a tua Palavra, mesmo com o risco de ver meu esforço fracassar. Que eu esteja bem consciente de que o Reino te pertence.

Mª Elian
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SANTO DO DIA - 30/01/2013

30/01
Santa Jacinta Marescotti
Muito interessante foi a vida de Jacinta Marescotti, pois foi uma Santa que se converteu no convento. Nasceu perto de Roma em 1585 numa nobre e religiosa família e seu nome era Clarice.

Quando menina Clarice a mandato dos pais ficou um tempo com religiosas franciscanas; a intenção deles sem dúvida era vida religiosa para a filha, assim como já vivia uma irmã de Clarice. Porém a jovem formosa, instruída estava muito preza as vaidades do mundo ao desejo de contrair matrimônio, por isso não só saiu do convento mas passou a experimentar todas as festas e encontros da alta sociedades. Diante da filha que fugia da vigilância e se entregava as distrações, os pais passaram a se preocupar com a salvação de sua alma, enquanto Deus com olhar de misericórdia se ocupava de salvá-la. Tendo sua irmã mais nova conseguido casar-se, Clarice se entregou a inveja e a frustação, até que resolveu ceder ao apelo dos pais quanto a vida religiosa. No convento a mocinha rica trocou o nome para Jacinta, mas não as vaidades, tanto que seu hábito era de seda e seu quarto decorado como de maneira luxuosa e principesca, causando assim um escândalo dentro e fora do convento. A vida espiritual de Jacinta era fria, suas práticas sem vida e amor; até que num momento de dor Deus conseguiu regatá-la, pois ela se abriu.

Aconteceu que seu rico pai acabou sendo assassinado, assim cairam por terra as seguranças terrenas; mais tarde uma doença levou Jacinta, não só as portas da morte, mas a consciência da sua falta de co-respondência ao Amor de Deus. Pediu um Padre para a confissão, o qual só entrou em seu quarto depois que ela mandou colocar para fora todo o luxo.

Reconciliada com o Senhor com trinta anos decidiu-se radicalmente pela santidade, ou seja, pagar com exagerado amor o amor exagerado amor de Deus. No concreto Jacinta mudou o hábito de seda por uma simples roupa, pediu perdão público, e se entregou de tal forma a santificação do Espírito Santo que pela vida de oração, pobreza e penitência chegou a ser exemplar e servir com mestra das noviças e depois superiora do convento, até que entrou no céu com cinquenta e cinco anos.
Sebastião Valfré
Sebastião Valfré nasceu em Verduno, no Piemonte, em 1629. De família pobre e numerosa, desde menino decidiu ser padre, e durante seus estudos sustentou-se copiando livros, não dando despesas ao pai. Sebastião foi aceito no Oratório de Turim e entrou para a congregação em 26-5-1651. Recebeu o sacerdócio um ano depois entregando-se sem reservas aos deveres sacerdotais.

O primeiro encargo foi o de "prefeito" do pequeno oratório, uma confraria de leigos que se encontravam para exercícios devocionais. Tinha uma extraordinária capacidade para fazer amizades. Em 1661, quando atingiu a idade então prescrita de 40 anos, foi nomeado mestre de noviços. Em seguida foi eleito superior contra seus sinceros protestos. Durante todo esse tempo foi sempre um confessor muito procurado. Também era dotado de dons extraordinários para aconselhamento e para advinhar os problemas de seus penitentes. Entre estes estava o duque Vitor Amadeu II, posteriormente rei da Sardenha. Este, com o consentimento do papa Alexandre VIII, em 1690, esforçou-se para fazer Sebastião aceitar o arcebispo de Tirim,mas sem resultado. Sebastião não quis aceitar de maneira alguma. No entanto, dedicava-se ao ministério sacerdotal da pregação, chegando a fazer 3 sermões por dia, de quase uma hora de duração. Realizou longas missões percorrendo o país e penetrando ocasionalmente na Suíça. Conseguiu muitas conversões. Seu temperamento era jovial, parecendo despreocupado e sem responsabilidade. Não deixava transparecer sua profunda oração e os problemas interiores. Morreu em 30-10-1710, aos 81 anos de idade.

LITURGOA DIÁRIA - 30/01/2013




Dia: 30/01/2013
Primeira Leitura: Hebreus 10, 11-18

III SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)
 
 
Leitura da Carta aos Hebreus.

11Todo sacerdote se apresenta diariamente para celebrar o culto, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, incapazes de apagar os pecados. 12Cristo, ao contrário, depois de ter oferecido um sacrifício único pelos pecados, sentou-se para sempre à direita de Deus. 13Não lhe resta mais senão esperar até que seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés.
14De fato, com esta única oferenda, levou à perfeição definitiva os que ele santifica. 15É isto que também nos atesta o Espírito Santo, porque, depois de ter dito: 16“Eis a aliança que farei com eles, depois daqueles dias”, o Senhor declara: “Pondo as minhas leis nos seus corações e inscrevendo-as na sua mente, 17não me lembrarei mais dos seus pecados, nem das suas iniquidades”. 18Ora, onde existe o perdão, já não se faz oferenda pelo pecado.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 109)

— Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!
— Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem do rei Melquisedec!

— Palavra do Senhor ao meu Senhor: “Assenta-te ao lado meu direito até que eu ponha os inimigos teus como escabelo por debaixo de teus pés!”
— O Senhor estenderá desde Sião vosso cetro de poder, pois Ele diz: “Domina com vigor teus inimigos;
— tu és príncipe desde o dia em que nasceste; na glória e esplendor da santidade, como o orvalho, antes da aurora, eu te gerei!”
— Jurou o Senhor e manterá sua palavra: “Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem do rei Melquisedec!”



Evangelho (Marcos 4,1-20)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus começou a ensinar de novo às margens do mar da Galileia. Uma multidão muito grande se reuniu em volta dele, de modo que Jesus entrou numa barca e se sentou, enquanto a multidão permanecia junto às margens, na praia.
2Jesus ensinava-lhes muitas coisas em parábolas. E, em seu ensinamento, dizia-lhes: 3“Escu­tai! O semeador saiu a semear. 4Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram os pássaros e a comeram. 5Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; brotou logo, porque a terra não era profunda, 6mas, quando saiu o sol, ela foi queimada; e, como não tinha raiz, secou. 7Outra parte caiu no meio dos espinhos; os espinhos cresceram, a sufocaram, e ela não deu fruto.
8Outra parte caiu em terra boa e deu fruto, que foi crescendo e aumentando, chegando a render trinta, sessenta e até cem por um”. 9E Jesus dizia: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”. 10Quando ficou sozinho, os que estavam com ele, junto com os Doze, perguntaram sobre as parábolas. 11Jesus lhes disse: “A vós, foi dado o mistério do Reino de Deus; para os que estão fora, tudo acontece em parábolas, 12para que olhem mas não enxerguem, escutem mas não compreendam, para que não se convertam e não sejam perdoados”.
13E lhes disse: “Vós não com­preendeis esta parábola? Então, como compreendereis todas as outras parábolas? 14O semeador semeia a Palavra. 15Os que estão na beira do caminho são aqueles nos quais a Palavra foi semeada; logo que a escutam, chega Satanás e tira a Palavra que neles foi semeada. 16Do mesmo modo, os que receberam a semente em terreno pedregoso, são aqueles que ouvem a Palavra e logo a recebem com alegria, 17mas não têm raiz em si mesmos, são inconstantes; quando chega uma tribulação ou perseguição, por causa da Palavra, logo desistem.
18Outros recebem a semente entre os espinhos: são aqueles que ouvem a Palavra; 19mas quando surgem as preocupações do mundo, a ilusão da riqueza e todos os outros desejos, sufocam a Palavra, e ela não produz fruto. 20Por fim, aqueles que recebem a semente em terreno bom são os que ouvem a Palavra, a recebem e dão fruto; um dá trinta, outro sessenta e outro cem por um.”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



O Evangelho do Dia - 30/01/2013

Ano C - Dia: 30/01/2013



A parábola da semente
Leitura Orante


Mc 4,1-20

Jesus entrou num barco e sentou-se, enquanto a multidão ficava em terra, à beira-mar. Ele se pôs a ensinar-lhes muitas coisas em parábolas. Dizia-lhes: "Escutai! O semeador saiu a semear. Ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e os passarinhos vieram e comeram. Outra parte caiu em terreno cheio de pedras, [...] brotou logo [...], mas quando o sol saiu, a semente se queimou e secou, porque não tinha raízes. Outra parte caiu no meio dos espinhos; estes cresceram e a sufocaram, e por isso não deu fruto. E outras sementes caíram em terra boa; brotaram, cresceram e deram frutos: trinta, sessenta e até cem por um". [...]. Quando ficaram a sós, os que estavam com ele junto com os Doze faziam perguntas sobre as parábolas. Ele dizia-lhes: [...] O semeador semeia a palavra. Os da beira do caminho são os que a ouvem, mas logo vem Satanás e arranca a palavra semeada neles. Os do terreno cheio de pedras são os que, ao ouvirem a palavra, a recebem com alegria, mas chegando tribulação ou perseguição, desistem logo. Outros ainda, semeados entre os espinhos: são os que ouvem a palavra, mas quando surgem as preocupações do mundo, a palavra é sufocada e fica sem fruto. E os que foram semeados em terra boa são os que ouvem a palavra e a acolhem, e produzem frutos: trinta, sessenta e cem por um".
Leitura Orante
Saudação
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes: "Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles", ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia? Leio atentamente: Mc 4,1-20.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje? Que tipo de terreno é meu coração?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Com Maria, Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos, guardareitua Palavra, Senhor, meditando-a no coração.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus e abrir meu coração para que seja terrreno bom e acolhedor da Palavra.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

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Ir. Patrícia Silva, fsp
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