Nós, povos vermelhos, temos aprendido muitas coisas.Às vezes, por escolha, outras vezes, pela dor!
Meus irmãos brancos, nós somos iguais de muitas maneiras. Foi um só Criador que fez todos nós humanos. Nós compartilhamos os mesmos quatro ventos e todos nós olhamos o mesmo céu, o mesmo sol, a mesma lua.
Nós bebemos as mesmas águas, corpo e espírito dos mesmos oceanos.
Sim, em mais de uma maneira somos iguais. Mas assim como o Criador nos fez iguais, em diversas maneiras também nos fez diferentes: Como os pássaros deferem em cores, em cantos e modos, assim também são distintos os povos, cada um com cores, línguas, cantos e compreensões diferentes. Nós sempre preservamos para os nossos filhos a herança da criação.
Ocupamos a terra-mãe e, ciclo após ciclo, cuidamos dela.
Mas, num piscar de olhos, só quinhentos anos, os povos de vocês causaram muito sofrimento, destruição e morte para nós e para nossa terra-mãe.
Por isso, pedimos que vocês parem e escutem o canto da criação, com a mente e com o coração. Respeitem profundamente e cheirem o ar puro que ainda resta e pensem!
Saboreiem a comida e o sabor da criação e estejam contentes.
Toquem nossa terra-mãe e pensem nos filhos dela, os povos diferentes, e pensem quantos já desapareceram para sempre.
Vejam a beleza do Criador em diversos tamanhos, cores e formas, desenhos, energias e maneiras dadas para nós todos.
Ajudem a vocês mesmos, seus filhos e os que ainda vão nascer, a sobreviver em nossa terra-lar.
Pensem neles e se tornem Povo novamente!
Cimi/CNBB, Povos indígenas:
resistência ao neoliberalismo.
CF 2002
Meus irmãos brancos, nós somos iguais de muitas maneiras. Foi um só Criador que fez todos nós humanos. Nós compartilhamos os mesmos quatro ventos e todos nós olhamos o mesmo céu, o mesmo sol, a mesma lua.
Nós bebemos as mesmas águas, corpo e espírito dos mesmos oceanos.
Sim, em mais de uma maneira somos iguais. Mas assim como o Criador nos fez iguais, em diversas maneiras também nos fez diferentes: Como os pássaros deferem em cores, em cantos e modos, assim também são distintos os povos, cada um com cores, línguas, cantos e compreensões diferentes. Nós sempre preservamos para os nossos filhos a herança da criação.
Ocupamos a terra-mãe e, ciclo após ciclo, cuidamos dela.
Mas, num piscar de olhos, só quinhentos anos, os povos de vocês causaram muito sofrimento, destruição e morte para nós e para nossa terra-mãe.
Por isso, pedimos que vocês parem e escutem o canto da criação, com a mente e com o coração. Respeitem profundamente e cheirem o ar puro que ainda resta e pensem!
Saboreiem a comida e o sabor da criação e estejam contentes.
Toquem nossa terra-mãe e pensem nos filhos dela, os povos diferentes, e pensem quantos já desapareceram para sempre.
Vejam a beleza do Criador em diversos tamanhos, cores e formas, desenhos, energias e maneiras dadas para nós todos.
Ajudem a vocês mesmos, seus filhos e os que ainda vão nascer, a sobreviver em nossa terra-lar.
Pensem neles e se tornem Povo novamente!
Cimi/CNBB, Povos indígenas:
resistência ao neoliberalismo.
CF 2002
Nenhum comentário:
Postar um comentário