Pe. Zezinho, scj
O conceito de salvação e de misericórdia e justiça para eles não é o mesmo que para nós. Apostam sua fichas no último dia no dia do julgamento. Nós apostamos no dia da salvação que, para nós, não é o mesmo.
O repouso dos mortos para eles ainda não é a beatitude eterna, ainda não é o gozo eterno, não entraram no definitivo... Estes irmãos têm o nosso respeito, como esperamos o respeito deles por nossa doutrina de céu antes do dia final.
Nossa fé se desenvolveu de maneira bem diversa. Para nós o sangue de Jesus tem poder e sua morte é eficaz e redentora. ( ) Entendemos que a narrativa da cruz e a promessa do "hoje mesmo no paraiso" a um malfeitor arrependido que morria ao seu lado, serve para nós.( ) Jesus não tem prazo para salvar uma alma. Até porque foi ele quem disse:
Cremos nesta promessa. Para nós, Jesus Cristo realmente salva e não teremos que esperar o último dia para entrar no céu. Entraremos no gozo do Senhor muito antes daquele dia "do último soar da trombeta da eternidade". Seria o fim dos tempos e o começo do não tempo... Nós cremos que antes daquele "toque final" excelente alegoria de Paulo ( ) age a compaixão e a misericórdia do nosso Deus que, se usa de justiça, também é rico de perdão. ( )
As notícias de terremotos devastadores, enchentes e tsunamis que tudo arrasam, as milhares de mortes por catastrofes da natureza ou por maldade humana que suscitam em milhares de púlpitos novos anúncios de fim de mundo, a nós não assustam nem tiram a certeza de que Deus sabe o que fazer com a vida, com a dor, com a morte e com as conseqüências das maldades humanas.
A visão humana é de curto alcance. Onde não vemos perspectivas, entra a nossa fé em Jesus Cristo que nos trouxe o descortínio e a certeza de que ele estaria conosco, não importa o que nos acontecesse. ( ) Escolhemos este modo de olhar para o futuro.
Em muitos casos, ao contrário do que muitos pregadores cristãos anunciam, Jesus não muda os fatos, nem cura, nem nos livra dos acontecimentos: ele nos ensina a dar sentido às coisas. Ele mesmo não mudou a cruz, morreu nela, mas deu-lhe um sentido.
Jesus não veio ao mundo para dar espetáculos de poder sobre o demônio, de curas e de milagres. Fez isso com o menor alarde possível ( ) ( ) ( ). Até pedia segredo. O que ele veio fazer, e o fez magistralmente, foi ensinar-nos a não perder o foco, não esquecer o passado, não desperdiçar o presente e não perder a esperança do amanhã.
A escatologia e a parusia, para nós fazem parte da cristologia. O Filho eterno veio nos dizer que não devemos temer nem o nosso passado, nem o futuro. Ele passou por aqui e mostrou com sua vinda e vida que, apesar dos pesares, o ser humano pode e vai dar certo!
Na sua segunda vinda que, para nós, será sua volta gloriosa e triunfal, o Reino dos Céus será bem mais compreendido. Terá valido a pena viver por ele, o que, em ultima instância, se traduz como viver como Jesus viveu! Não foi isso que ele veio ensinar?
http://www.padrezezinhoscj.com/
Comentários para: online@paulinas.com.br
O conceito de salvação e de misericórdia e justiça para eles não é o mesmo que para nós. Apostam sua fichas no último dia no dia do julgamento. Nós apostamos no dia da salvação que, para nós, não é o mesmo.
O repouso dos mortos para eles ainda não é a beatitude eterna, ainda não é o gozo eterno, não entraram no definitivo... Estes irmãos têm o nosso respeito, como esperamos o respeito deles por nossa doutrina de céu antes do dia final.
Nossa fé se desenvolveu de maneira bem diversa. Para nós o sangue de Jesus tem poder e sua morte é eficaz e redentora. ( ) Entendemos que a narrativa da cruz e a promessa do "hoje mesmo no paraiso" a um malfeitor arrependido que morria ao seu lado, serve para nós.( ) Jesus não tem prazo para salvar uma alma. Até porque foi ele quem disse:
Cremos nesta promessa. Para nós, Jesus Cristo realmente salva e não teremos que esperar o último dia para entrar no céu. Entraremos no gozo do Senhor muito antes daquele dia "do último soar da trombeta da eternidade". Seria o fim dos tempos e o começo do não tempo... Nós cremos que antes daquele "toque final" excelente alegoria de Paulo ( ) age a compaixão e a misericórdia do nosso Deus que, se usa de justiça, também é rico de perdão. ( )
As notícias de terremotos devastadores, enchentes e tsunamis que tudo arrasam, as milhares de mortes por catastrofes da natureza ou por maldade humana que suscitam em milhares de púlpitos novos anúncios de fim de mundo, a nós não assustam nem tiram a certeza de que Deus sabe o que fazer com a vida, com a dor, com a morte e com as conseqüências das maldades humanas.
A visão humana é de curto alcance. Onde não vemos perspectivas, entra a nossa fé em Jesus Cristo que nos trouxe o descortínio e a certeza de que ele estaria conosco, não importa o que nos acontecesse. ( ) Escolhemos este modo de olhar para o futuro.
Em muitos casos, ao contrário do que muitos pregadores cristãos anunciam, Jesus não muda os fatos, nem cura, nem nos livra dos acontecimentos: ele nos ensina a dar sentido às coisas. Ele mesmo não mudou a cruz, morreu nela, mas deu-lhe um sentido.
Jesus não veio ao mundo para dar espetáculos de poder sobre o demônio, de curas e de milagres. Fez isso com o menor alarde possível ( ) ( ) ( ). Até pedia segredo. O que ele veio fazer, e o fez magistralmente, foi ensinar-nos a não perder o foco, não esquecer o passado, não desperdiçar o presente e não perder a esperança do amanhã.
A escatologia e a parusia, para nós fazem parte da cristologia. O Filho eterno veio nos dizer que não devemos temer nem o nosso passado, nem o futuro. Ele passou por aqui e mostrou com sua vinda e vida que, apesar dos pesares, o ser humano pode e vai dar certo!
Na sua segunda vinda que, para nós, será sua volta gloriosa e triunfal, o Reino dos Céus será bem mais compreendido. Terá valido a pena viver por ele, o que, em ultima instância, se traduz como viver como Jesus viveu! Não foi isso que ele veio ensinar?
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