Pai, você é a ponte amorosa
que me introduz no mistério da vida.
Pai, você é a presença onipotente
que transforma meu olhar de criança.
Pai, você é o braço forte que me ergue ensaiando o riso diante do medo.
Pai, você é o joelho seguro que
me agiganta tornando o mundo pequeno.
Pai, você é o olhar sincero que me questiona com a pergunta verdadeira.
Pai, você é o ombro amigo
que me estimula a prosseguir em frente.
Pai, você é o coração malandro que apaga meus erros e escreve meus sonhos.
Pai, você é o sorriso suave e demorado
que me fala de paz adquirida.
Pai, você é a mão trêmula e cálida
que diviniza a fragilidade humana.
Pai, você é a experiência certa
que me encoraja a começar de novo.
Pai, você é a lembrança querida que desperta em mim secretas e doces emoções.
Pai, você é uma chama que ilumina meu caminho até o último passo:
Adormecer como criança nos braços de nosso Pai.
Carmen Maria Pulga
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