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Santa Clotilde Clotilde nasceu em Lion, França, no ano 475, filha do rei ariano, Childerico de Borgonha. Mais tarde, o rei, junto com a esposa e três dos seus cinco filhos, foi assassinado pelo próprio irmão, que lhe tomou o trono. Duas princesas foram poupadas, uma era Clotilde. A menina foi entregue à uma tia, que a educou na religião católica. Cresceu muito bonita, delicada, gentil, dotada de grande inteligência e sabedoria. Clodoveu, rei dos francos, se encantou por ela. Foi aconselhado pelos Bispos católicos do seu reino a pedir a mão de Clotilde. Ela aceitou e se tornou a rainha dos francos. Ao lado do marido, pagão, irrascível, ambicioso e guerreiro, Clotilde representava a gentileza, a bondade e a piedade cristã. Imbuída da vontade de fazer o rei se tornar cristão, para que ele fosse mais justo com seus súditos oprimidos e parasse com as conquistas sangrentas, ela iniciou sua obra de paciência, de persuasão e de bom exemplo católico. Clodoveu de fato amava muito a esposa. Com ela teve três herdeiros que, infelizmente herdaram o seu espírito belicoso. Não se importava que Clotilde rezasse para seu Deus, ao invés de ir ao templo pagão levar oferendas aos deuses pagãos, quando partia e voltava vitorioso dos combates. Por outro lado, apreciava os conselhos do Bispo de Reims, Remígio, agora Santo, que se tornara confessor e amigo pessoal da rainha. Com certeza a graça já atuava no coração do rei. Foi durante a batalha em 496, contra os alemães que ele foi tocado pela fé. O seu exercito estava quase aniquilado, quando se lembrou do "Deus de Clotilde". Ele se ajoelhou e rezou para Jesus Cristo, prometendo se converter bem como todo seu exercito e reino, se conseguisse a vitória. E isto aconteceu. Clodoveu ao vencer os alemães, unificou o reino dos francos, formando o da França, do qual foi consagrado o único rei. Pediu o batismo ao bispo Remígio, assistido por todos os súditos. Em seguida todos os soldados do exercito foram batizados, seguidos por toda a corte e súditos. Ele tornou a França um Estado católico, o primeiro do Ocidente, em meio a tantos reinos pagãos ou arianos. Clotilde e Clodoveu, construíram a igreja dos Apóstolos hoje chamada de igreja de Santa Genoveva, em Paris. Mas logo depois Clodoveu morreu. Pela lei dos francos, quando o rei morria o reino era dividido entre os filhos homens, que eram três. Aí começou o longo período de sofrimento da rainha Clotilde, assistido por todos seus súditos que a amavam e a chamavam de "rainha santa". Os filhos, se envolveram em lutas sangrentas disputando o reino entre si, gerando muitas mortes na família. Então, Clotilde se retirou para a cidade de Tours perto do sepulcro de São Martinho, para rezar, construir igrejas, mosteiros e hospitais para os pobres e abandonados. Depois de trinta e quatro anos, a rainha faleceu, no dia 03 de junho de 545, na presença de seus filhos. Imediatamente a fama de sua santidade se propagou. O culto à Santa Clotilde foi autorizado pela Igreja. A sua memória se tornou uma benção para o povo francês e para todo o mundo católico, sendo venerada no dia de sua morte. | |
São Carlos Lwanga e companheiros (mártires) São Carlos Lwanga e seus 21 companheiros sofreram o martirio durante o reinado de Mwanga. Por volta do ano 1885. O rei reuniu a corte numa manhã dando uma ordem estranha: "Todos entre vocês que não têm intenção de rezar podem ficar aqui ao lado do trono; aqueles, porém, que querem, rezar reúnam-se contra aquele muro". O chefe dos pagens, Carlos Lwanga, foi o primeiro a seguir até o muro, sendo seguido por outros quinze. O rei perguntou então, mas vocês rezam de verdade?. Sim meu senhor, nos rezamos. respondeu Carlos em nomes dos companheiros que ficara a noite toda rezando. Querem continuar rezando?. Sim meu senhor, até a morte. Então, matem-os, decidiu bruscamente o rei, dirigindo-se aos algozes. Rezar, tinha-se tornado sinônimo de ser cristão, e era absolutamente proibido no reino de Mwanga, rei de Buganda, região que atualmente faz parte da Uganda. Carlos Lwanga foi o primeiro a ser assassinado, foi queimado lentamente a começar pelos pés. Kalemba Murumba, foi abandonado numa colina com as mãos e os pés amputados, morrendo de hemorragia. André Kagua, foi decapitado e o último João Maria, (02 de Junho de 1886). |
domingo, 3 de junho de 2012
SANTO DO DIA -03/06/12
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