terça-feira, 19 de junho de 2012

SANTO DO DIA -19/06/12

19/06
Santa Juliana
Santa Juliana nasceu no ano de 1270, era filha de Caríssimo e Ricordata. Caríssimo era irmão de Santo Alexis Falconieri, um dos fundadores dos Servitas, por sua habilidade comercial tornou-se muito rico, já tinha idade avançada quando nasceu sua filha Juliana, ficando órfã de pai pouco tempo depois de seu nascimento.

Recebeu o hábito de terceira na Congregação dos Servitas, dado por São Felipe Benício, no ano de 1284, tendo sido objeto de admiração de sua mãe e toda a sua família. Fez sua profissão de fé, na presença de São Felipe, que faleceu pouco tempo depois, mais deixando a Congregação toda e particularmente as Irmãs sob seus cuidados.

Com sua devoção a Nossa Senhora, aos sábados comia apenas um pouco de pão e tomava água, passando o dia a contemplar as sete dores de Maria; as sextas-feiras ela consagrava aos mistérios da paixão do Senhor, em honra dos quais se flagelava até o sangue. Essa Congregação foi declarada verdadeira Ordem Religiosa pelo papa Bento XI no ano de 1304, tendo sido superiora. Dormia muito pouco e suas orações duravam quase o dia inteiro tendo obtido a graça e a força para resistir às mais abomináveis tentações. Pacificou discórdias civis, interessando-se pelos pobres e pelos doentes, que ela curava apenas ao contato de suas mãos.

Sua morte causada por uma doença do estômago não a permitia suportar mais alimento algum, nem mesmo a comunhão. Na hora de sua morte, pediu ao Padre Tiago de Campo Regio que lhe trouxesse ao menos o cibório em sua cela; ela se estendeu ao chão, e com os braços em cruz, quis que um corporal fosse estendido sobre o seu peito e que a santa hóstia fosse aí depositada; tão logo foi depositada, desapareceu misteriosamente, e Juliana morreu dizendo: "Meu doce Jesus" era o dia 19 de junho de 1341.

Quando foi feito a toalete fúnebre, encontrou-se sobre o coração da santa, a marca da hóstia como um selo, tendo a imagem de Jesus crucificado. O Senhor que ela tanto desejou receber, escutou-a para além de toda esperança.

As "Mantellate", trazem sobre o lado esquerdo do escapulário a imagem de uma hóstia, em memória desse milagre.
São Romualdo
O abade São Romualdo, pai dos monges camaldulentes, nasceu na Toscana e viveu no final do século X e iníçio do século XI. Chegou a vida religiosa marcado por triste acontecimento: seu pai matara em duelo um parente. Era filho do duque de Ravena.

Após haver professado a regra cisterciense por três anos no mosteiro de Santo Apolinário, não satisfeito com aquela vida, aos vinte e três anos, obteve a licença de viver a vida eremítica, e foi para as colinas do Vêneto, em companhia do eremita Marino, lá teve notícia do cebório dos Pireneus de São Miguel de Cuixá e resolveu seguir esta aventura espiritual, acompanhado do veneziano Pedro Orseolo, que tornou-se santo. Passaram-se 10 anos, dando ao cenóbio espanhol orientação eremítica.

Fundou depois o mosteiro de Campo Maldoli, dando origem assim à Ordem Camaldulense, procurando conciliar vida de solidão absoluta e vida comunitária. Conseguiu convencer seu pai a fazer-se monge, São Severo. Em suas aventuras espirituais, reformando mosteiros e fundando outros novos em Verghereto, em Lemmo, Roma, Fontebuana, Vallombrosa e em Val de Castra, perto de Fabiano.

São Romualdo, ao pressentir a morte, no dia 19 de junho de 1027, despediu-se de cada um dos monges e quis morrer sozinho. No dia 7 de fevereiro de 1481, seus despojos foram transportados para Fabiano, sendo marcado essa data também para sua festa litúrgica.

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