Pe Zezinho, scj
Eram colegas de seminário. Amigos de um dizer ao outro o que achava correto. Foi assim por mais de quinze anos. Tornaram-se sacerdotes com diferença de dez meses. Nunca trabalharam na mesma cidade. Viam-se de vez em quando.
Um dia, começaram a chegar ao ouvidos do padre X alguns fatos negativos sobre o Padre Y. Procurou-o para saber qual a verdade. Padre Y negou peremptoriamente. Era inocente daquelas acusações. Padre X apostou nele.
Um dia, viu e ouviu pessoalmente. Era verdade. Padre Y destratava o povo, vivia uma vida de luxo, mancomunara-se aos ricos, falava, pensava e buscava dinheiro de maneira ostensiva. Outra vez procurou o amigo e disse o que pensava. A resposta foi fria e dura:- "Cuide de você mesmo que também tem seus pecados. Também sei dos seus podres. Quando eu precisar de conselhos, pedirei".
Triste com a reação do colega, Padre X ainda assim tentou quatro a cinco vezes chamá-lo ao bom senso. Não deu certo. Dois anos depois o colega acabou deixando o ministério, uniu-se a uma divorciada e foi viver numa outra cidade, bem de vida e mal de paz.
Um dia encontraram-se num restaurante. Padre X cumprimentou-o. O ex colega e ex padre Y acenou a contragosto. Nenhuma palavra. A amizade azedara de vez. O bispo soube do acontecido. Perguntou ao seu sacerdote se ele se sentiria melhor omitindo-se.
Não! Não sentiria! Amigos devem falar. Só é bom amigo quem arrisca a perder uma amizade, mas vai lá e fala. Hoje, formador de sacerdotes ele mantém a mesma postura. Se tiver que falar, fala. Se o aluno se incomodar, ao menos ouviu o que deveria ter ouvido.
http://www.padrezezinhoscj.com/
Comentários para: online@paulinas.com.br
Eram colegas de seminário. Amigos de um dizer ao outro o que achava correto. Foi assim por mais de quinze anos. Tornaram-se sacerdotes com diferença de dez meses. Nunca trabalharam na mesma cidade. Viam-se de vez em quando.
Um dia, começaram a chegar ao ouvidos do padre X alguns fatos negativos sobre o Padre Y. Procurou-o para saber qual a verdade. Padre Y negou peremptoriamente. Era inocente daquelas acusações. Padre X apostou nele.
Um dia, viu e ouviu pessoalmente. Era verdade. Padre Y destratava o povo, vivia uma vida de luxo, mancomunara-se aos ricos, falava, pensava e buscava dinheiro de maneira ostensiva. Outra vez procurou o amigo e disse o que pensava. A resposta foi fria e dura:- "Cuide de você mesmo que também tem seus pecados. Também sei dos seus podres. Quando eu precisar de conselhos, pedirei".
Triste com a reação do colega, Padre X ainda assim tentou quatro a cinco vezes chamá-lo ao bom senso. Não deu certo. Dois anos depois o colega acabou deixando o ministério, uniu-se a uma divorciada e foi viver numa outra cidade, bem de vida e mal de paz.
Um dia encontraram-se num restaurante. Padre X cumprimentou-o. O ex colega e ex padre Y acenou a contragosto. Nenhuma palavra. A amizade azedara de vez. O bispo soube do acontecido. Perguntou ao seu sacerdote se ele se sentiria melhor omitindo-se.
Não! Não sentiria! Amigos devem falar. Só é bom amigo quem arrisca a perder uma amizade, mas vai lá e fala. Hoje, formador de sacerdotes ele mantém a mesma postura. Se tiver que falar, fala. Se o aluno se incomodar, ao menos ouviu o que deveria ter ouvido.
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