Pe. Zezinho, scj
Ninguém o revelou melhor do que Jesus. Ensinou-se a imaginar um pai exigente, mas infinitamente bom e perdoador. Disse que veio Dele. Encheu nosso coração e acendeu nossa imaginação de vontade de saber mais sobre Ele. Mais importante: disse que o deveríamos chamar de Pai porque o Criador, antes de tudo, é Pai.
Imagine, pois, um arquiteto chamado Deus, que fez um gigantesco monumento chamado Universo, misterioso e cheio de detalhes indecifráveis. O monumento apenas lembra que Ele, o autor, existe, mas não deixa nenhum desenho ou sinal de como ele era. Estudando-o, saberemos que alguém muito competente criou aquele monumento, mas não sabemos como ele era.
Nem poderemos dizer que esta sua obra se parece ou é igual a Ele porque nunca ninguém vivo o viu. Mal conhecemos um canto do Universo, como queremos comparar o Universo desconhecido ainda, ao Deus ainda mais desconhecido? Quem falou dele não deixou descrição clara o suficiente para que possamos dizer: Deus é assim.
Só podemos dizer que fez algo maravilhoso e misterioso. O Criador não se parece com a sua criatura, o Universo. Mas o Universo, pelo seu mistério, tem algo de semelhante ao seu criador. Até hoje ninguém conseguiu destrinchar os detalhes desta obra e por tempo inimaginável não vai conseguir. É demais para nossos recursos. Quando tivermos descoberto o que acharmos quase tudo, ainda ficará faltando quase tudo.
Isto eu posso saber sobre Deus; você também: Deus é muito mais! Junte toda a sabedoria que há e ainda não saberemos dizer quem é Deus. É mais fácil dizer que existe, mas defini-Lo é impossível, faltam pensamentos e palavras para tanto!
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