Eras tu, Senhor, e meus olhos permaneceram cegos
à nudez de tua fome e de tua miséria.
Eras tu, Senhor, e meus ouvidos se fizeram surdos
a teu clamor por trabalho e justiça.
Eras tu, Senhor, e minha boca se manteve cerrada
quando mendigavas o calor de uma palavra.
Eras tu, Senhor, e meus braços se cruzaram
diante de tuas mãos estendidas em súplica.
Eras tu, Senhor, e meus pés se recusaram
a dar um passo quando tuas pernas
fraquejaram ao peso do sofrimento.
Eras tu, Senhor, e meu rosto se converteu em pedra
quando, tímido, ensaiavas pedir um sorriso.
Eras tu, Senhor, e neguei minha alma
quando nela querias morar.
Eras tu, Senhor, e o medo fechou
as portas da minha casa,
quando, triste e só, rondavas minha rua.
Eras tu, Senhor, e eu te excluí, uma vez mais e sempre,
do meu Caminho, de minha Verdade e de minha Vida.
Alfredo J. Gonçalves à nudez de tua fome e de tua miséria.
Eras tu, Senhor, e meus ouvidos se fizeram surdos
a teu clamor por trabalho e justiça.
Eras tu, Senhor, e minha boca se manteve cerrada
quando mendigavas o calor de uma palavra.
Eras tu, Senhor, e meus braços se cruzaram
diante de tuas mãos estendidas em súplica.
Eras tu, Senhor, e meus pés se recusaram
a dar um passo quando tuas pernas
fraquejaram ao peso do sofrimento.
Eras tu, Senhor, e meu rosto se converteu em pedra
quando, tímido, ensaiavas pedir um sorriso.
Eras tu, Senhor, e neguei minha alma
quando nela querias morar.
Eras tu, Senhor, e o medo fechou
as portas da minha casa,
quando, triste e só, rondavas minha rua.
Eras tu, Senhor, e eu te excluí, uma vez mais e sempre,
do meu Caminho, de minha Verdade e de minha Vida.
do livro: Mensagens para o ano todo Vol.3
Referência: CF/2012 - Manual - Fraternidade e Saúde Pública
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