Atitude necessária para a oração
Nesta parábola de sua exclusividade, Lucas faz um confronto entre duas atitudes fundamentais. De um lado estão aqueles que se julgam justos, puros, e ensoberbecidos desprezam os outros. São autossuficientes e, se invocam a Deus, é mais para se exibirem do que por um ato de humildade. Do outro lado estão os simples e humildes. Estes são conscientes de sua fragilidade e reconhecem em Deus seu amparo e proteção. Estas duas atitudes são caracterizadas por Lucas a partir de um momento de oração, em duas personagens: um fariseu e um publicano. O fariseu, em posição ostensiva, orava em seu íntimo, com toda convicção de sua própria justiça e superioridade, desprezando o publicano que jazia prostrado a distância. Por outro lado, o publicano, em sua humildade e abandono, tinha o coração todo voltado para Deus. Contudo, o justo a seus próprios olhos está longe de Deus, enquanto o pequeno e humilde está em comunhão com Deus.
Oração
Pai, faze-me consciente de minha condição de pecador, livrando-me da soberba que me dá a falsa ilusão de ser superior a meu próximo e mais digno de me dirigir a ti.
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