quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Santos pecadores - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj

Gratos pelos teus santos Senhor Jesus! Vieste ao mundo fazer santos de verdade e fizeste muitos deles em todas as igrejas. Não os que apenas parecem, oram ou falam ou se fingem de santos e ungidos, mas os verdadeiros ungidos que, com o tempo, se percebe que viveram pelos outros, para a melhoria das pessoas e do planeta. Não se omitiram, não fugiram, ainda que tivessem limites e pecados, resquícios de uma natureza rebelde. Mas fizeram o melhor que sabiam e quiseram o melhor para os outros. Perdoaram até à exaustão, tal o medo que tinham de ser injustos.

Embora os respeitem, nem todas as igrejas os veneram e prestam culto de dulia. Nem todas usam direito e nem todas compreendem o uso dos símbolos e das imagens. Isso ainda nos divide. Há preconceitos de ambos os lados. Mas precisamos aprender o sentido do louvor ao servo fiel.

Adoramos-te e reverenciamos quem te serviu bem. Cada igreja tem as suas razões sobre as quais é justo ponderar. Nem todas veneram e admiram da mesma forma os teus eleitos que já foram para a outra vida mas sabemos que houve a há almas santas em todos os caminhos da fé em Ti. Não houve patriarcas nem há santos perfeitos. Só tu és santo, santo, santo.

Por isso, por vocação e desejo somos santos e queremos ser cada dia um pouco mais. Mas, por condição humana e circunstâncias, somos ainda pecadores Como teu apóstolo Paulo, ainda queremos o que não deveríamos querer e fazemos o que não deveríamos fazer e não amamos como deveríamos amar. Nosso desejo vai numa direção e nossas atitudes seguem direção contrária. Somos contraditórios.

Mas queremos, sim, ser santos não como tu és santo; perfeitos, não como tu és perfeito, mas santos e perfeitos até onde pode um ser humano ir porque tu és infinitamente perfeito, nós por melhores que sejamos, imensamente limitados. A verdade é que ainda estamos nos convertendo.
Converte-nos ainda mais, Senhor! Puxa-nos ainda um pouco mais na tua direção! É graça que te pedimos, graça da qual necessitamos.

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