“Não está em jogo apenas o destino da Igreja, mas também o das Nações, porque a família está em uma situação de vulnerabilidade, e temos uma enorme responsabilidade em resgatá-la, fortalece-la como Igreja, em fidelidade simultânea a Cristo e a sua Igreja”, expressou o Prelado por ocasião do Primeiro Congresso de Agentes da Pastoral Familiar.
No seu discurso pronunciado nesta segunda-feira, o Prelado afirmou que também se constrói a democracia “investindo em fortalecer a célula fundamental para a Igreja e a sociedade”.
“Isto não é só um compromisso religioso, mas também dos mesmos Estados que devem proteger, promover e garantir o desenvolvimento social, cultural, espiritual, econômico da família, constituída pelo homem e a mulher, tal como nasce do Projeto de Deus”, afirmou.
Nesse sentido, recordou as palavras de São João Paulo II na Familiaris Consortio, onde recorda que “Deus é amor e vive em si mesmo um mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-a à sua imagem e conservando-a continuamente no ser”.
“Deus –afirmou o santo– inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocação, e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão. O amor é, portanto, a fundamental e originária vocação do ser humano”.
Por isso, Dom Ulloa assegurou aos participantes que “o melhor investimento que pode ter um país não são as grandes edificações e economias prósperas, mas sim ter uma família forte, onde se ensine o respeito, o valor da vida desde seu nascimento até sua morte natural, onde se promova o diálogo entre as gerações, onde os idosos tenham o papel de protagonistas que lhes corresponde, onde a infância e a juventude se sintam amadas e protegidas”.
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