O vice-diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, padre Ciro Benedettini, narrou o telefonema: "O telefonema aconteceu na noite de ontem, depois das 20h, depois da janta do Santo Padre. Obviamente ele foi feito em inglês com intercalações em língua espanhola.
O Santo Padre quis demonstrar a sua proximidade com esta família provada pela dor. Particularmente, falou no começo com a mãe, que é católica, e que demonstrou uma grande fé, o que impressionou o Santo Padre.
Depois falou com o pai e, consecutivamente, com um membro da família de língua espanhola e, assim, o Santo Padre pode falar em espanhol.
Obviamente, que o desejo de todos, do Santo Padre e da família, é que estes trágicos fatos não se repitam". Segundo informa o padre jesuíta americano James Martin, os pais de Foley, que moram em Richmond, em New Hampshire, ficaram "comovidos e agradecidos" pela proximidade do Papa.
James Foley, de 40 anos, católico, estudou na Marquette University dos jesuítas do Estado americano de Wisconsin: ele permaneceu sempre em contato com eles, informando-lhes dos seus deslocamentos nas zonas de guerra, das missões humanitárias em que participava, mas, sobretudo, pedia de ser acompanhado na oração. Precisamente o rosário - como confidenciou numa carta - o tinha salvado nos meses de cativeiro na Líbia, depois na Síria onde foi sequestrado em 2012.
A mãe de Foley afirmou que estava orgulhosa do filho e da coragem que demonstrou sacrificando sua vida para mostrar ao mundo o sofrimento daqueles povos e apelou, eloquentemente, aos sequestradores para que poupem a vida dos outros sequestrados.
A universidade dos jesuítas está organizando para o próximo dia 26 de agosto uma cerimônia em sua memória. O diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, padre Lombardi, sublinhou o evidente significado do conforto espiritual para a família.
Radio Vaticano, 22-08-2014.
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