sábado, 26 de julho de 2014

SANTOS DO DIA - 26/07 (Santa Ana e São Joaquim)

26/07


Santa Ana e São Joaquim
Viveram no primeiro século e sua festa é celebrada no leste no dia 9 de setembro. A tradição dá o nome de Joaquim e Ana (significa graciosa em hebreu) aos pais da Virgem Maria (Luc 3:23) .

São João Damasceno exorta Joaquim e Ana como modelos de pais e esposos cujo principal dever era educar seus filhos. São Paulo diz que a educação dos filhos pelos pais é sagrada.
A tradição diz que Joaquim nasceu em Nazaré, e casou-se com Anna quando ele era jovem. Ele era um rico fazendeiro e possuía um grande rebanho. Como não tivessem filhos durante muitos anos Joaquim era publicamente debochado, (não ter filhos era considerado na época uma punição de Deus pela sua inutilidade). Um dia o padre do templo recusou a oferta de Joaquim de um cordeiro e Joaquim foi para o deserto e jejuou e rezou por 40 dias. O Pai de Ana teria sido um judeu nômade chamado Akar que trouxe sua mulher para Nazaré com sua filha Anna. Após o casamento de sua filha com Joaquim tambem ficou triste de não terem sido agraciados com netos. Ana chorava e orava a Deus para atende-la. Um dia ela estava orando e um anjo disse a ela que Deus atenderia as suas preces. Ela estava sob uma árvore pensando que Joaquim a havia abandonado(ele estava no deserto). O anjo disse ainda que o filho que teriam seria honrado e louvado por todo o mundo. Anna teria respondido; "Se Deus vive e se eu conceber um filho ou filha será um dom do meu Deus e eu servirei a Ele toda a minha vida."
O anjo disse a ela para ir correndo encontrar com o seu marido o qual, em obediência a outro anjo, retornava com o seu rebanho. Eles se encontraram em um local que a tradição chama de Portão de Ouro. Santa Anna deu a luz a Maria quando ela tinha 40 anos. É dito que Anna cumpriu a sua promessa e ofereceu Maria a serviço de Deus, no templo, quando ela tinha 3 anos. De acordo com a tradição ela e Joaquim viveram para ver o nascimento de Jesus e Joaquim morreu logo após ver o seu Divino neto presente no templo de Jeruzalém.
O Imperador Justiniano construiu em Constantinopla, uma igreja em honra de Santa Anna lá pelo anos de 550.Seu corpo foi trasladado da Palestina para Constantinopla em 710 e algumas porções de suas relíquias estão dispersas no Oeste. Algumas em Duren (Rheinland-Alemanha), em Apt-en-Provence, (França) e Canterbury (Inglaterra).
O culto litúrgico de Santa Ana apareceu no sexto século no leste e no oitavo século no Ocidente. No século décimo a festa da concepção de Santa Anna era celebrada em Nápoles e se espalhou para Canterbury lá pelos anos de 1100 DC e daí por diante até século 14, quando o seu culto diminui pelo crescente interesse pela sua filha, a Virgem Maria.
O culto a Santa Ana chegou a ser até atacada por Martinho Lutero, especialmente as imagens com Jesus e Maria, um objeto favorito dos pintores da Renascença. Em resposta, a Santa Sé estendeu a sua festa para toda a Igreja em 1582.
São Joaquim tem sido honrado no Leste desde o início e no Ocidente desde o 16° século e imagens do culto a São Joaquim começaram no ocidente nas Comunas e nos Arcos em Veneza que datam do século 6° .
A Imaculada Concepção de Maria é comemorada no dia 8 de dezembro e o nascimento da Virgem Maria, nove meses depois, ou seja no dia 8 de Setembro.
A festa de São Joaquim era celebrada, no Ocidente no dia 16 de agosto.
Agora, ambos são comemorados no dia de Santa Ana ou seja no dia 26 de julho.

Beato Tito Brandsma
Anno Bjoerd Brandsma, nasceu em 23 de fevereiro de 1881, no seio de uma família de camponeses da Frísia, Holanda. No pequeno sítio da família havia bastante trabalho, mas, ele sempre foi muito frágil, para o serviço braçal.

Aos dezessete anos, seguindo sua vocação, ingressou na Ordem dos Carmelitas e adotou o nome de Tito, em homenagem a seu pai. Em 1905, recebeu a ordenação sacerdotal e, quatro anos depois, a graduação de doutor em filosofia pela Universidade Gregoriana de Roma.

Retornou para sua pátria, onde foi docente em vários liceus e professor de filosofia e história. Na Universidade Católica de Nimega, da qual também foi eleito "Reitor Magnífico". Viajou pela Europa e América, e se tornou jornalista e publicitário. Em 1935, foi nomeado consultor eclesiástico e assistente nacional dos jornalistas católicos.

O nazismo assumiu o poder na Alemanha, em 1933, e iniciou suas perseguições contra os judeus. Padre Tito reagiu, publicando um artigo antinazista contendo duras palavras contra o regime. Quando, em 1940, os nazistas invadiram a Holanda, o pequeno partido nazista local exigiu dos jornais católicos a publicação de sua propaganda. Padre Tito foi convocado a percorrer toda Holanda levando o "não" de todo episcopado, aos diretores dos jornais, à exigência feita pelo partido nazista, mesmo ao custo de fecharem suas redações e das próprias vidas.

Em 19 de janeiro de 1942 a Gestapo, Agência de Espionagem do Regime Nazista, prendeu o Padre Tito, em Nimega. Assim iniciou o seu Calvário, mudando constantemente de prisões e sendo submetido a interrogatórios e torturas, mas nunca cedeu. A sua perseverança na fé e crença ardorosa em Cristo permitiu que suportasse o martírio.

Cinco meses depois ele chegou à prisão de Dachou, na Alemanha. Alí os tormentos só foram suportados, porque tinha consigo a Eucaristia, um presente de padres alemães que foram deportados. Munido da hóstia ele pregava aos seus companheiros de prisão e ainda recitava as palavras da Missa.

Padre Tito Brandsma foi executado com uma injeção venenosa no dia 26 de julho de 1942 e seu corpo jogado num crematório coletivo. O Papa João Paulo II o beatificou em 03 de novembro de 1985, designando o dia de sua morte para a sua festa.
São Jorge Preca
Jorge Preca nasceu em Valletta, na ilha de Malta, no dia 12 de fevereiro de 1880, filho de pais cristãos fervorosos. Logo depois de concluir os estudos básicos, sentindo o chamado para a vida religiosa, ingressou no Seminário. Quando ainda era diácono ficou gravemente doente, sem esperança de recuperação, mas, pela intercessão de São José, melhorou e recebeu a ordenação sacerdotal em 1906.

No ano seguinte, o jovem padre fundou a Sociedade da Doutrina Cristã, para a formação religiosa de jovens, orientados à instruir outros. Tomou como lema desta associação as letras M.U.S.E.U.M., abreviação da frase latina: Magister Utinam Sequator Evangelium Universus Mundus! que significa: "Mestre, que o mundo inteiro siga o Evangelho!".

O fato de levar a Bíblia e a teologia ao alcance da população era realmente revolucionário. Mais fascinante ainda era o sonho de Jorge em formar leigos, homens e mulheres, para manda-los proclamar a Palavra de Deus em todos os lugares. Para conseguir isso, inovou outra vez, pois era ele próprio que ensinava e escrevia em Maltese, a língua popular, para todos entenderem corretamente. Foram cerca de 150 publicações, entre livros e panfletos. Em 1910, criou a seção feminina e a dos leigos, para a Sociedade da Doutrina Cristã, concluindo assim, as metas do seu ideal.

Nesta época as escolas do governo eram poucas e a presença dos alunos não era obrigatória. Assim o surgimento das escolas da Sociedade da Doutrina Cristã nas paróquias, se deu com a rapidez de um rastilho de pólvora. Todos os dias, crianças, jovens e adultos iam espontaneamente às escolas dos catequistas de Padre Jorge, onde eram alfabetizados dentro dos princípios cristãos. A Sociedade da Doutrina Cristã teve a aprovação oficial da Igreja, em 1932.

Jorge também se destacou como apóstolo do Evangelho. Seus livros de orações foram numerosos. O pensamento central de sua espiritualidade foi Cristo Jesus, o Verbo Encarnado. Tornou-se ainda um confessor muito procurado por causa de suas palavras consoladoras.

Ele que havia professado na Ordem Terceira do Carmo em 1919, tomando o nome de frei Franco, e permaneceu filiado à Ordem do Carmo até 1952. Devoto fervoroso e pregador entusiasmado de Nossa Senhora do Carmo, ele colocava o escapulário da Virgem do Carmo em todos os seus catequistas e nas crianças das escolas paroquianas.

Morreu aos oitenta e dois anos, no dia 26 de julho de 1962, em Santa Venera, na ilha de Malta. A sua obra está presente na Austrália, Sudão, Quênia, Inglaterra, Albânia e Peru. Jorge Preca sempre foi fiel a Igreja, vivendo em intimidade e união com Deus, dedicando-se ao serviço dos mais pobres. Beatificado pelo Papa João Paulo II em 2001, teve sua festa designada para o dia de sua morte.

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