domingo, 6 de novembro de 2011

Mensagens do dia, com Pe. Zezinho - Humanos bestializados

Humanos bestializados
 Pe. Zezinho, scj


Um inqualificável episódio de canibalismo, entre outros que a imprensa esporadicamente divulga, mostra a que ponto vai o ser humano na sua busca de liberdade absoluta. Explodem prédios, cidades, creches, hospitais e orfanatos como quem mata um ninho de ratos. Permitem ou fazem vistas grosas ante a morte de 5 milhões de fetos anualmente num país de 170 milhões de habitantes, como se estivessem controlando uma praga de gafanhotos. Exigem o direito de se casar com alguém do mesmo sexo. Querem o direito de distribuir camisinha mas adolescentes em idade escolar. Não conseguem passar leis que proíbam a venda de armas. A Internet mostra fotografias de cidadãos de Formosa a comer fetos humanos como iguaria na refeição.
E agora, ficamos sabendo que em algum lugar do planeta, dois cidadãos inteligentes e escolarizados praticaram o mais macabro dos ritos. Na Alemanha, onde se massacrou no passado mais de 6 milhões de judeus outra vez envergonhado, o povo alemão ficou sabendo que Armin Meiwes esquartejou vivo, e comeu Bernd Jürgen com o consentimento desse. Ambos comeram o órgão genital da vitima que consentia e depois Armim Meiwes foi matando aos pouco e comeu o que restou durante vários dias. Ele não se arrepende, como nenhum dos canibais parece ter se arrependido.
Quando a Bíblia disse que a grande tentação de Adão e Eva foi a de não aceitar limites para o seu conhecimento e sua liberdade e quiserem ser iguais a Deus retratou um tipo de comportamento da humanidade através dos séculos. Ditadores cruéis e sanguinários mataram e mandaram matar em nome de seu poder. Religiosos massacraram aldeias e cidades inteiras em nome de Deus. Não obstante ainda hoje há quem os respeite e nem admita que se toque no assunto. Militares mataram indistintamente culpados e inocentes e passaram a fio de espada homens, mulheres, crianças, avós e até os paralíticos.
Por dinheiro, tesouros, fronteiras, água, raça, religião, o ser humano brincou e brinca de Deus. De repente há uma fronteira que ainda não foi ultrapassada. A de comer alguém vivo. Então Armin Meiwes a realiza. Mil vezes pior que o pecado dos personagens Adão e Eva eles brincam de ir ao extremo da liberdade. O que esperar de um mundo que perdeu o controle sobre seus terroristas, seis políticos, seus bandidos e seus religiosos fanatizados? Quem amansará estas feras humanas bestializadas?

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