quarta-feira, 9 de novembro de 2011

As dores de comunicar - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj


Um dia "El" se manifestou a ele por sinais como se manifestara seis séculos antes a seu ancestral Abraão ou Avraam.
Moisés quis vê-lo, mas "El" só lhe deu um vislumbre. Submeteu-o a uma luz intensa que ele sentiu enquanto se escondia numa rocha.
Exposto àquela luz ele morreria.
Quis saber o verdadeiro nome de "El" já que ele era "Mosheh". E "El" lhe disse:
- "Eyhe Asher Eyhe".
"Serei quem eu for sendo" para você. Naquela linguagem Iah Weh "aquele que é" soava provocadora.
Era como se "El" dissesse vai ter que me descobrir aos poucos.
Javé lhe deu mais sinais.
Convencido de que El, agora Javé lhe falara, Moisés voltou para o Egito seguro de que Javé lhe daria os instrumentos necessários para libertar seu povo guerreiro de Deus, Ish|ra|el.
Voltou como guerrilheiro.
Ficou difícil para o Faraó, rei do Egito segurar aquela gente que não se misturava e que mesmo escrava reagia com altivez.
A convivência entre patrão e escravo ficou insustentável.
O tal Moisés suscitara a rebelião em cada lote onde havia trabalhadores judeus.
Sentindo-se forte, Moisés foi lá e enfrentou o rei.
Exigiu o direito de sair com seu povo do Egito e de levar toda a riqueza que tinha porque este seria o preço dos séculos de trabalho escravo. Secundou suas palavras com poderes mágicos. O rei que tinha magos na corte não cedeu, mas se arrependeu. Mas os danos foram tantos que cedeu. Na briga de não magos contra magos, venceu Moisés. Assim pensava o Faraó. E deu uma contra ordem para que Moisés fosse preso.
Mas o povo já havia atravessado o Mar Vermelho.
A história por muitos tinha como lenda, diz que o mar voltou a encher-se rápido demais e o exército do Faraó se afogou.
O povo de Is|ra|el agora era livre; mas apenas em parte. A liberdade lhe custaria caro.
Tinha fugido para solo árido e a medida que avançava via mais deserto.
A terra prometida a Moisés não aparecia.
Treinado para não se dobrar e para guerrilhas e para escaramuças não tardava a acontecer a divisão.
Grupos dissidentes tentavam levar o povo de volta ao Egito onde ao menos havia comida.
Moisés descobriu que quem treina guerrilheiros mais cedo ou mais tarde terá que guerrear dentro de casa.
Fidel, Chaves, Franco e outros também descobriram isso.
Começou a repressão.
Os exilados agora matavam e exilavam. Javé, é claro, estava com os libertadores, mesmo que faltasse comida na revolução!
Foi e é a história do Marxismo leninismo do século XX. Um dia preveria fartura. Agora tinha que haver pobreza e disciplina. Quem se rebelasse, morria!
A comida precária, mas suficiente acabou vindo em forma de maná e codornizes. E o sistema era socialista. A ração diária e nada mais que isso.
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