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São Justo e São
Pastor
Com alegria, toda a Igreja festeja neste dia, a Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo, a qual se encontra testemunhada nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas. Neste fato bíblico, nós nos deparamos com o segredo da santidade para todos os tempos: "Este é o meu Filho bem-amado, aquele que me aprove escolher. Ouvi-o!" Sem dúvida, os santos que estamos lembrando hoje, somente estão no Eterno Tabor, por terem vivido esta ordem do Pai. Conta-se que eram jovens cristãos e estavam na escola, quando souberam que o perseguidor e governador Daciano acabava de entrar na cidade, sendo assim, os santos Justo e Pastor, fugiram, mas foram pegos e entregues por pagãos ao grande perseguidor dos cristãos. Diante do governador que estava sobre o seu cavalo, os corajosos discípulos de Cristo não recuaram diante das ameaças, tanto assim que, frente à possibilidade do martírio, a resposta de São Justo e Pastor foi um canto de felicidade. O governador, ridicularizado pela fé que transfigura aqueles jovens, mandou que lhes cortassem as cabeças, isto ocorreu em Alcalá de Henares, em Castela, no ano de 304. | |
Transfiguração do
Senhor
A festa da "Transfiguração do Senhor" acontece no mundo cristão
desde o século V. Ela nos convida a dirigir o olhar para o rosto do Filho de
Deus, como o fizeram os apóstolos Pedro, Tiago e João, que viram a Sua
transfiguração no alto do monte Tabor, localizado no coração da Galiléia. O
episódio bíblico é relatado distintamente pelos evangelistas Mateus, Marcos e
Lucas.
Assim, segundo São Mateus 9,2-10, temos: "Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte. E transfigurou-se diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes e de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia fazer assim tão brancas. Apareceram-lhes Elias e Moisés, e falavam com Jesus. Pedro tomou a palavra: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui; faremos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias". Com efeito, não sabia o que falava, porque estavam sobremaneira atemorizados. Formou-se então uma nuvem que os encobriu com a sua sombra; e da nuvem veio uma voz: "Este é o meu Filho muito amado; ouvi-O". E olhando eles logo em derredor, já não viram ninguém, senão só a Jesus com eles. Ao descerem do monte, proibiu-lhes Jesus que contassem a quem quer que fosse o que tinham visto, até que o Filho do homem houvesse ressurgido dos mortos. E guardaram esta recomendação consigo, perguntando entre si o que significaria: Ser ressuscitado dentre os mortos". A intenção de Jesus era a de fortalecer a fé destes três apóstolos, para que suportassem o terrível desfecho de Sua paixão, antecipando-lhes o esplendor e glória da vida eterna. Também foi Pedro, que depois, recordando com emoção o evento, nos afirmou: "Fomos testemunhas oculares da Sua majestade" (2 Pd 1, 16). O significado dessa festa é, e sempre será, o mesmo que Jesus pretendeu, naquele tempo, ao se transfigurar para os apóstolos no monte, ou seja, preparar os cristãos para que, em qualquer circunstância, permaneçam firmes na fé no Cristo. Melhor explicação, só através das inspiradas palavras do Papa João Paulo II, quando nesta solenidade em 2002, nos lembrou que: "O rosto de Cristo é um rosto de luz que rasga a obscuridade da morte: é anúncio e penhor da nossa glória, porque é o rosto do Crucificado Ressuscitado, o único Redentor da humanidade, que continua a resplandecer sobre nós (cf. Sl 67, 3)". Somente em 1457, esta celebração se estendeu para toda a cristandade, por determinação do Papa Calisto III, que quis enaltecer a vitória, do ano anterior, das tropas cristãs sobre os turcos muçulmanos que ameaçavam a liberdade na Europa. |
terça-feira, 6 de agosto de 2013
SANTO DO DIA - 06/08/2013
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