domingo, 7 de julho de 2013

SANTO DO DIA - 07/07/20113

07/07
Maria Romero Meneses
Maria Romero Meneses nasceu a 13 de janeiro de 1902 em Granada, na Nicarágua e pertencia a uma família católica, cujas raízes eram espanholas . Os pais, Félix e Ana, eram de classe média e tiveram treze filhos. Ela recebeu uma sólida formação religiosa e excelente instrução tradicional. Gostava de estudar música, desenho e pintura, possuindo um raro talento para as artes.


Foi transferida para a missão na Costa Rica, em 1931, onde ensinava música, desenho e datilografia. Além disto, incluiu nas suas atividades educativas a catequese ministrada aos jovens da periferia da capital de São José. Passados três anos, Maria Romero deu vida à outra maneira de evangelização, socorria as famílias pobres e marginalizadas, contando para isto com a caridade vinda das famílias mais ricas.

Em 1961, ela, sempre sensível ao "grito dos pobres", iniciou uma série de cursos de qualificação profissional para os jovens carentes e também para os adultos. Esta iniciativa foi apenas a abertura para muitas outras obras, todas direcionadas à população mais sofrida, até finalizar com a fundação das Obras Sociais de Maria Auxiliadora.

Com a autorização do Bispo, quatro anos depois, começou uma série de exercícios espirituais destinados às várias categorias: jovens, benfeitores das Obras e mães de família que, com os seus filhos, não raro doentes, alí recebiam a assistência médica gratuita. Contando com a colaboração e a disponibilidade de alguns médicos e enfermeiros de boa vontade, em 1966, fundaram um Hospital de Clínicas Gerais, destinado ao atendimento de toda a comunidade, mas beneficiando especialmente os pobres.

Autorizada pelo arcebispo de São José e com a aprovação da sua Superiora, em 1973, mobilizou-se e conseguiu um grande terreno e a construção de um número ainda maior de casas destinadas aos desabrigados das periferias. Atualmente, o local se tornou a cidade de Santa Maria, em homenagem a sua fundadora.

Outro dom que Maria Romero possuía era o do conselho, que ela não negava à ninguém. Houve uma comoção muito forte em todo o país, ao ser noticiada sua morte no dia 07 de julho de 1977, ocorrida subitamente quando regressava de um descanso na Nicarágua.

O governo da Costa Rica a declarou "cidadã honorária da nação". O Papa João Paulo II, beatificou Irmã Maria Romero Meneses em 2000. Ela é venerada no dia de seu trânsito e suas relíquias estão sepultadas na igreja de São José da Costa Rica.
Santo Vilibaldo
Vilibaldo nasceu em 22 de outubro de 700, na cidade de Wessel, na Inglaterra. Pertencia à casa real dos Kents, seu pai era o rei Ricardo I e os irmãos eram Vunibaldo e Valburga. Todos eles, mais tarde, inscritos no Livro dos Santos da Igreja.

Ainda criança, ele foi confiado aos monges beneditinos da Abadia de Waltham, que cuidaram se sua formação intelectual e religiosa. Foi ali, entre eles, que decidiu ser também um monge. Mas, em 720 saiu do mosteiro e da Inglaterra, antes de fazer os votos definitivos e nunca mais voltou para sua pátria. Na companhia de seu pai e seu irmão, seguiu para uma longa peregrinação cuja meta final era Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma.

Dois anos depois, sem Vunibaldo, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina, que estava sob o domínio árabe. Os peregrinos em geral eram bem acolhidos, entretanto, por causa das tensões políticas com o Império do Oriente, Vilibaldo e outros peregrinos quase foram presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz. Cinco anos depois, em 729, retornou para Roma.

Neste mesmo ano, o Papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino, que havia sido reerguido das ruínas e carecia de um novo quadro de monges. Vilibaldo deu então novo fôlego à este celeiro de homens dedicados à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o Livro do fundador, que permanecera à salvo em Roma. Assim este "quase-monge" inglês, que ainda continuava sem os votos definitivos, recebeu esta relíquia do Papa e com ela, organizou e formou uma nova geração de monges, dentro da verdadeira tradição e do estilo de vida espiritual instituído pelo fundador. À esta obra dedicou outros dez anos de sua vida.

Novamente foi à Roma, para se encontrar com Papa sucessor, Gregório III, que lhe pediu ajuda para a evangelização da Germânia. Assim, Vilibaldo tornou a partir, viajando por todos os recantos da Europa. Até ser requisitado por seu tio, o arcebispo da Alemanha, que alicerçava uma estrutura diocesana na região e precisava do seu auxilio. Só em 740, Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva, para ser consagrado bispo de Eichestat, pelo próprio tio, Bonifácio, hoje santo e chamado "apóstolo da Alemanha".

O bispo Vilibaldo construiu sua catedral, fundou um mosteiro e, sobretudo controlou rigorosamente todos os outros que ali existiam, por determinação de Bonifácio. A partir daí, iniciou uma experiência nova: a de evangelizador itinerante, colocando-se frente a frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo.

À esta obra se dedicou até morrer, no dia 07 de julho de 787, no seu mosteiro de Eichestat, na Alemanha. Com fama de santidade ainda em vida, logo passou a ser venerado num culto tão espontâneo e vigoroso. Muito antes do seu reconhecimento canônico em 1256.
São Kitien Siang
De antiga família cristã convertida em 1650, irmão de um sarcedote, pai de familia, culto, hábil médico, adiministrador da pequena comunidade cristã de ye-tcang-ten, era universalmente estimado e amado pelos seus exelentes dotes e pela sua generosidade. Muito fiel às práticas relegiosas, queria que todos o fossem em familia. Tantas qualidades eram, porém, obscurecidas pelo vício ópio. Tinha-se resignado a sofrer a maldita escravidão do yinn (tirania do ópio). Resistiu, caiu, volta a resistir,recaiu muitas vezes, até que o ópio o dominou.

O missionário, no princípio, absolveram-o repetidamente, mas por último,sendo grave o escândalo, proibiu-lhe receber a comunhão."Ah-exclamou-, tenho apenas uma esperança de salvação, o martírio, sem o martírio não conseguirei encontrar a porta do paraíso. "Esse comportamento que sediria paradoxal durou 30 anos. Na manhã de 7 de julho de 1900,cerca de 200 boxers entraram na sua aldeia.Marcos e os seus, em numero de 13 pessoas, refugiaram-se num cemitério local,mas foram traídos e levados presos para uma cidade visinha diante do mandarim. Uma grande multião de amigos e beneficiados imploravam para ele a graça de ser perdoado,mas esta só poderia ser-lhe concedida com a condíçao de renuciar à fé. Foi incitado pelos amigos para que apostasse para defender a vida e os seus. Onosso cristianismo vai tão longe como a dinastia Ming. preferimos a morte à apostasia. Não podemos renegar a nossa fé".

Não só não quis apostatar,mas nem mesmo entregar, quase como uma simulação de apostasia, as medalhas e os escapulários que ele e seus familiares levavam. Dignamente agradeceu aos presentes, reafirmou a sua fé e a dos presentes,cantando a ladainha de N. Sa. Num dos carros que o transportavam, o neto de 8 anos, Francisco, perguntou: "Para onde nos levam, avô? O velho apontou para o céu e respondeu: "Voltamos para casa, meu menino." Chegando ao lugar do suplício, Marcos disse aos seus: "Meus filhos, não temais. O paraíso aberto e próximo." Depois, pediu como favor ser decapitado em último lugar. Queria estar certo de que ninguém faltaria ao encontro no além. Por fim dobrou a sua cabeça diante da espada. Era o dia 7-7-1900. Marcos tinha 61 anos.

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