terça-feira, 23 de julho de 2013

Nota sobre o falecimento do meu avô



Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo,
escrevo esta nota para informar que meu avô Jairo Medeiros faleceu  as 10hs da manha da hoje.
O corpo está sendo velado no Velório da Capela de São Joaquim e o enterro é amanhã 
as 16:00hs no Cemitério Campo Jorge.
Não tenho muito a dizer sobre o assunto, apenas achei por bem avisá-los.

Gostaria de agradecer a oração de todos.
Que a Virgem Santíssima e o Glorioso São José possam rogar a Deus e
recompensar a todos pela imensa caridade demonstrada!
Muito obrigado!




"Oh! Bem-aventurada mansão da cidade celestial! Oh! Dia claríssimo da eternidade, que nenhuma noite obscurece, mas que sempre brilha com os raios da soberana verdade! Dia sempre alegre, sempre seguro, cuja felicidade não terá mudança.
Oh! Quem me dera ver amanhecer este dia e passarem já as sombras das coisas perecedouras! Este ditoso dia dá luz para os santos com seu eterno resplendor: porém, para nós, viandores no desterro deste mundo, só de longe vislumbra, e como entre sombras nos aparece.
Os cidadãos do céu sabem quão alegre seja aquele dia; mas os degredados filhos de Eva gemem de ver quão amarga e fastidiosa seja a vida presente.
'Os dias deste mundo são poucos e maus', cheios de dores e misérias (Gênesis 47, 9).
Neles o homem se mancha com muitos pecados, se molesta com muitos temores, se ocupa com muitos cuidados, se distrai com muitas curiosidades, se embaraça com muitas vaidades; é cercado de erros, quebrantado de trabalhos, perseguido de tentações, afeminado pelos prazeres, atormentado pela pobreza.
Oh! Quando virá o fim de todos estes males? Quando me verei livre da miserável escravidão dos vícios? Quando me lembrarei, Senhor, de vós só? Quando me alegrarei plenamente em Vós?
Quando gozarei da verdadeira liberdade, sem impedimento nem embaraço de corpo e espírito?
Quando possuirei essa paz sólida, essa paz imperturbável e segura, essa paz interior e exterior, paz de todo permanente e invariável?
Oh! Bom Jesus! Quando me será dado ver-Vos? Quando contemplarei a glória de vosso reino? Quando me sereis tudo em todas as coisas?
Quando estarei convosco no 'reino que preparaste desde toda a eternidade para os que Vos amam' (Mt 25, 34)?
Ai! Pobre e desterrado me vejo em terra inimiga, onde há guerra contínua e grandes infortúnios.
Consolai o meu desterro, mitigai a dor de meu coração, que por Vós suspira com todo o ardor de meus desejos. Todo o prazer do mundo é para mim penoso tormento.
Desejo gozar-Vos intimamente; mas não posso consegui-lo. Desejo estar unido com as coisas celestiais; porém, minhas paixões imortificadas me arrastam para a terra.
Minha alma aspira a elevar-se acima de todas as coisas; porém, a carne me violenta a estar sujeito a elas.
Deste modo, eu, homem infeliz, comigo pelejo 'e sou pesado a mim mesmo', vendo que o espírito busca elevar-se e a carne abater-se (Jó 7, 20)."

(Imitação de Cristo, Livro III, Capítulo XLVIII)

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