Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para
hoje:
Por isso um deles, sentindo a presença da graça,
exclamava: Eu disse em minha abundância: não serei abalado jamais (Sl 29,7).
Sentindo, porém, retirar-se a graça, acrescenta: Desviastes de mim, Senhor, o
vosso rosto, e fiquei perturbado (v.8). Entretanto não desespera, mas com mais
instância roga ao Senhor, e diz: A vós, Senhor, clamarei, e ao meu Deus rogarei
(v.9). Alcança, afinal, o fruto de sua oração e atesta ter sido atendido,
dizendo: Ouviu-me o Senhor, e compadeceu-se de mim, o Senhor se fez meu protetor
(v.11). Mas em quê? Convertestes, diz ele, meu pranto em gozo, e me cercastes de
alegria (v.12). Se isto sucedeu aos grandes santos, não devemos desesperar nós
outros, fracos e pobres, por nos sentirmos umas vezes com fervor, outras vezes
com frieza porque vai e vem o espírito de Deus, segundo lhe apraz. Por isso diz
o santo Jó: Senhor, visitais o homem na madrugada, e logo o provais (7,18). ( Da
privação de toda consolação)
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