quinta-feira, 28 de julho de 2011

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Lojas de sexo
Pe. Zezinho, scj


Com o nome de sex shop, elas estão pela cidade em lugares visíveis, algumas delas exibindo parte dos itens que oferecem lá dentro. Não é possível ao cidadão comum, mesmo aquele que não freqüenta, passar sem perceber o que ali se oferece. E o que eles oferecem são objetos para alimentar a fantasia e provocar a libido de homens e mulheres, às vezes de jovens e adolescentes, porque mesmo que eles não possam entrar, na vitrine estão roupas ousadas, lingeries atrevidas e, às vezes, bonecos em posições eróticas.

Vivemos numa democracia. As pessoas têm o direito de expressar o que pensa, mas a mesma democracia proíbe às pessoas de excitar as outras em público ou de induzir crianças ou adolescentes a algo para o qual ainda não estão preparadas. Isto posto, há que haver leis coibindo os excessos. E elas existem.Da mesma forma que há leis proibindo fabricar ou ensinar a fabricar coquetéis molotov é proibido jogar bombas de sexo nas cabecinhas infantis.

Vivemos uma era de licenciosidade exacerbada. As vitrines estão lá excitar e para chamar clientes e compradores de prazer sexual. Aí, o irônico e o ridículo! Chamam os adultos e proíbem os adolescentes e jovens de entrar, mas não de olhar.

As sex shop não deveriam ter montras ou vitrines. Se pensassem mais nas adolescentes, das quais muitas precocemente se tornam mães, talvez a vida dos pais educadores seria um pouco mais tranqüila, porque os filhos recebem em casa uma orientação e na rua uma provocação. Nem todos têm maturidade para saber o limite. Então imponha-se limites que favoreçam aos adolescentes e ao pais.

Como está é farisaico. Adolescente não entra, mas pode ver de fora! A loja não pode mostrar tudo, mas o que mostra já é suficiente para provocar. É a sociedade que não construímos, mas permitimos que se erguesse ao nosso redor!

www.padrezezinhoscj.com
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