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S. Nicolau de
Tolentino
São Nicolau de Tolentino nasceu em Castelo de Santo Ângelo,
atual Santo Ângelo in Portano, no ano de 1245. Era muito rigoroso consigo mesmo,
mas delicados com os outros. Ingressou entre os agostinianos no ano de 1256 e
foi ordenado sacerdote em 1269 em Cíngoli; após seis anos de peregrinações por
várias cidades, teve morada definitiva em Tolentino, onde desenvolveu o seu
apostolado principalmente no confessionário. Amadureceu na sombra a sua
santificação pessoal fazendo produzir fruto as reservas espirituais que lhe
garantia a vida religiosa: a obediência incondicional, o desapego absoluto dos
bens terrenos e a modéstia profunda. Sob seu modesto burel o exemplar religioso
teceu na humanidade a preciosa trama da santidade, a ponto de fazê-lo exclamar
na hora da morte: "Vejo meu Senhor Jesus Cristo, sua Mãe e Santo Agostinho, que
me dizem: "Bravo, servo bons e fiel".
Ainda que não parecesse das severas penitências a que se
submetia, sabemos pelos testemunhos de seus confrades que quatro dias da semana
seu alimento consistia em pão e água e nos três dias restantes nunca tocava em
alimentos substanciosos, como carne, ovos, etc... Reduzia o sono a três ou
quatro horas para dedicar-se a oração.
Sempre após as longas horas que ficava em confissão, fazia visitas diárias às casas dos pobres, para os quais, com a licença dos superiores, constituira modesto fundo, de onde tirava o necessário nos casos mais urgentes. São Nicolau de Tolentino morrei em Tolentino no dia 10 de Setembro de 1305. Quarenta anos após sua morte, foi seu corpo encontrado incorrupto. Tendo sido nesta ocasião cortado seus braços e das feridas jorrou copioso sangue. Conservados em custódias de prata, desde o século XV, os braços tiveram periódicas efusões de sangue. Este foi um ponto muito importante para a difusão do culto deste Santo na Europa e nas Américas. O processo de canonização iniciou-se vinte anos após sua morte e teve conclusão em 1446, tendo sido declarados autênticos trezentos e um milagres. São Nicolau de Tolentino é invocado pelos que sofrem injustiças ou são oprimidos na vida e na liberdade, e como protetor da maternidade e da infância, das almas do purgatório, da boa morte e também contra os incêndios e epidemias. |
terça-feira, 10 de setembro de 2013
SANTO DO DIA - 10/09/2013
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