Neste novo mundo em que chegaste,
o que ouves, filho meu?
Os sons do coração, o alento da respiração?
Sei que podes ouvir o que eu te digo.
Nove meses és todo meu.
A cada movimento teu, cresço também eu..
Não temas, filho meu!
Não foi fácil trocar o seio amplo de Deus
pelo pequeno ventre meu.
Chegar assim, despojado, carecendo de todo cuidado.
Mas toda promessa de vida
em pequenas sementes está contida.
Acredita, basta-nos o que Deus nos dá.
Fica atento e nada te faltará.
Verás, vale a pena arriscar.
Crescerás.
E, na tua saudade, abençoarás o sol e a chuva, superarás a dor, te agarrarás à alegria, respirarás plenamente, abraçarás intensamente, viverás conscientemente.
Serás árvore frondosa, e, quando amares profundamente, produzirás tuas sementes.
Só então entenderás, filho meu, este tempo todo meu: acreditar, sentir, esperar, desejar, tremer, se alegrar...
São os sons que está ouvindo, que fazem nossa vida pulsar, se repartir, renascer.
É a linha do coração em constante evolução, lembrando-nos a cada segundo que é bom se abandonar, fluir, esvaziar...
Que é preciso fazer lugar, se quisermos recomeçar...
Procurar o caminho de volta,
carregando nos ombros nossa colheita,
que pelo Pai será aceita.
Pois que partimos sem nada e, ao retornar da jornada, seus braços se abrem de novo
sua mesa está posta e ele impaciente,
pra que retomemos nosso lugar.
Lembre-te que ele também arriscou,
deixando-nos escolher o destino
e espera pelo sétimo dia, pra poder descansar, mas só depois de o filho reabraçar.
Maria Salete Interciso
o que ouves, filho meu?
Os sons do coração, o alento da respiração?
Sei que podes ouvir o que eu te digo.
Nove meses és todo meu.
A cada movimento teu, cresço também eu..
Não temas, filho meu!
Não foi fácil trocar o seio amplo de Deus
pelo pequeno ventre meu.
Chegar assim, despojado, carecendo de todo cuidado.
Mas toda promessa de vida
em pequenas sementes está contida.
Acredita, basta-nos o que Deus nos dá.
Fica atento e nada te faltará.
Verás, vale a pena arriscar.
Crescerás.
E, na tua saudade, abençoarás o sol e a chuva, superarás a dor, te agarrarás à alegria, respirarás plenamente, abraçarás intensamente, viverás conscientemente.
Serás árvore frondosa, e, quando amares profundamente, produzirás tuas sementes.
Só então entenderás, filho meu, este tempo todo meu: acreditar, sentir, esperar, desejar, tremer, se alegrar...
São os sons que está ouvindo, que fazem nossa vida pulsar, se repartir, renascer.
É a linha do coração em constante evolução, lembrando-nos a cada segundo que é bom se abandonar, fluir, esvaziar...
Que é preciso fazer lugar, se quisermos recomeçar...
Procurar o caminho de volta,
carregando nos ombros nossa colheita,
que pelo Pai será aceita.
Pois que partimos sem nada e, ao retornar da jornada, seus braços se abrem de novo
sua mesa está posta e ele impaciente,
pra que retomemos nosso lugar.
Lembre-te que ele também arriscou,
deixando-nos escolher o destino
e espera pelo sétimo dia, pra poder descansar, mas só depois de o filho reabraçar.
Maria Salete Interciso
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