Maria Rainha dos Apóstolos, segundo Alberione
O bem-aventurado Alberione viu Maria como o instrumento perfeito de Deus e, por conseguinte, como o ideal máximo de sua vida apostólica: "Maria correspondeu perfeitamente à sua missão, à sua vocação e aos desígnios de Deus.
Também nós fomos distinguidos com vocação especial e Deus nos envolveu em corrente tão grande de graças que fomos obrigados a nos render" (MV, 40). "Quando Deus encontra uma alma humilde e dócil à sua vontade como Maria Santíssima, serve-se dela na execução de seus desígnios de caridade e sabedoria. Ela deve, porém, ser dócil como o pincel na mão do artista, humilde como o trapo na mão da dona de casa" (UPS, I, 486).
Eis, portanto, Maria intimamente presente no centro da personalidade de "instrumento de Deus"
do padre Alberione, o qual notava que também tudo se desenvolveu em Maria partindo daquele centro. Por esta razão devia ter existido nela a composição indispensável das "duas vidas", num equilíbrio perfeito: "A Virgem bendita soube acolher e conciliar em si mesma os dois métodos de vida, soube unir mérito e "glória destes dois gêneros de vida. Foi a mais próxima de seu Filho e ao mesmo tempo a que mais do que qualquer outro colaborou para o dar ao mundo" (IA, II A, 98).
Bastam estas poucas alusões para compreendermos o valor central que o padre Alberione atribuía
à presença de Maria em sua vida e instituição: "A devoção a Maria - parte do espírito paulino
tem para nós dois fins - nossa santificação religiosa e o apostolado pastoral: chegar às almas" (Pr RA, 231).
A devoção a Maria nasceu nele inspirada pelas causas mais simples e comuns, isto é, a mãe, a família, as práticas devocionais do tempo, os santuários marianos de sua adolescência, como também as encíclicas de Leão XIII que exerceram notável influência na orientação consciente de sua juventude.
Quais são as linhas mestras da mariologia do padre Alberione?
Eram as que emanavam da consciência de sua missão e das necessidades de sua vida.
Tema fundamental era o de Maria Apóstola. O apostolado implica, de fato, um mandato ou missão (Maria eleita para dar o Cristo), dependência total em relação àquele que elege (vida de comunhão com Deus) e dedicação radical para realizar a missão da própria vida.
Em torno deste tema fundamental convergem todos os outros: Maria, Rainha dos Apóstolos,
vale dizer, o seu relacionamento com todos os chamados ao apostolado; Maria, a Mulher,
ponto sublime de referência para o ingresso amplo e nobre da mulher em novos campos de apostolado; Maria, a Adoradora (a primeira forma essencial de vida apostólica), e Maria, modelo de serviço e de amor para com os irmãos (a outra forma essencial da vida apostólica).
Pe. João Roatta, SSP (livro Mensagens Marianas do Padre Alberione)
O bem-aventurado Alberione viu Maria como o instrumento perfeito de Deus e, por conseguinte, como o ideal máximo de sua vida apostólica: "Maria correspondeu perfeitamente à sua missão, à sua vocação e aos desígnios de Deus.
Também nós fomos distinguidos com vocação especial e Deus nos envolveu em corrente tão grande de graças que fomos obrigados a nos render" (MV, 40). "Quando Deus encontra uma alma humilde e dócil à sua vontade como Maria Santíssima, serve-se dela na execução de seus desígnios de caridade e sabedoria. Ela deve, porém, ser dócil como o pincel na mão do artista, humilde como o trapo na mão da dona de casa" (UPS, I, 486).
Eis, portanto, Maria intimamente presente no centro da personalidade de "instrumento de Deus"
do padre Alberione, o qual notava que também tudo se desenvolveu em Maria partindo daquele centro. Por esta razão devia ter existido nela a composição indispensável das "duas vidas", num equilíbrio perfeito: "A Virgem bendita soube acolher e conciliar em si mesma os dois métodos de vida, soube unir mérito e "glória destes dois gêneros de vida. Foi a mais próxima de seu Filho e ao mesmo tempo a que mais do que qualquer outro colaborou para o dar ao mundo" (IA, II A, 98).
Bastam estas poucas alusões para compreendermos o valor central que o padre Alberione atribuía
à presença de Maria em sua vida e instituição: "A devoção a Maria - parte do espírito paulino
tem para nós dois fins - nossa santificação religiosa e o apostolado pastoral: chegar às almas" (Pr RA, 231).
A devoção a Maria nasceu nele inspirada pelas causas mais simples e comuns, isto é, a mãe, a família, as práticas devocionais do tempo, os santuários marianos de sua adolescência, como também as encíclicas de Leão XIII que exerceram notável influência na orientação consciente de sua juventude.
Quais são as linhas mestras da mariologia do padre Alberione?
Eram as que emanavam da consciência de sua missão e das necessidades de sua vida.
Tema fundamental era o de Maria Apóstola. O apostolado implica, de fato, um mandato ou missão (Maria eleita para dar o Cristo), dependência total em relação àquele que elege (vida de comunhão com Deus) e dedicação radical para realizar a missão da própria vida.
Em torno deste tema fundamental convergem todos os outros: Maria, Rainha dos Apóstolos,
vale dizer, o seu relacionamento com todos os chamados ao apostolado; Maria, a Mulher,
ponto sublime de referência para o ingresso amplo e nobre da mulher em novos campos de apostolado; Maria, a Adoradora (a primeira forma essencial de vida apostólica), e Maria, modelo de serviço e de amor para com os irmãos (a outra forma essencial da vida apostólica).
Pe. João Roatta, SSP (livro Mensagens Marianas do Padre Alberione)
Referência: Com Maria, a mãe de Jesus
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