Pe. Zezinho, scj
Meu coração e minha cabeça me dizem que existes, mas meu pequeno eu não consegue fotografar-te. Confesso que acredito saber que existes, mas ainda não sei quem és e como és.
Nunca te vi e, embora um dia espere te conhecer, quando da minha passagem desta vida para a eternidade, a verdade é que aqui escuto todos os pregadores de todas as religiões, ouço os agnósticos e os ateus.
Percebo todas as linhas de pensamentos teu respeito e a conclusão é sempre a mesma: nem eles conhecem, nem eu conheço. Crer não é saber.
Por esta e por outras razões, é que te peço a humildade de ouvir com paciência os que Te proclamam, os que dizem que lhes falas, os que se armam de certeza porque leram um texto no Livro Santo, os que garantem que a Igreja deles encontrou-te, os agnósticos, os ateus, os que te negam, os que fazem perguntas embaraçosas. Todos eles estão buscando a verdade, mesmo aqueles que afirmam que não existes. Negam a verdade dos outros e afirmam a sua.
Se eu quiser impor o meu jeito de ser, estarei negando a fé em ti. Se eu quiser impor os meus óculos com os graus que me servem, talvez eu esteja criando mais um míope, porque minhas lentes podem não servir para outros olhos. Encho-me, então, da pouca humildade que consigo juntar e digo do fundo meu coração: -"Senhor, sei quem és, mas não sei como és".
Vislumbro teu vulto, mas não conheço teu rosto. E não tenho noção clara das suas dimensões que, a meu ver, são infinitas: por isso deixam de ser dimensão. Não sei te vislumbrar, não sei te descrever, não sei comensurar, não sei dimensionar. Sei apenas que existes. Meu coração me diz que sim. Minha cabeça passeia entre certezas e incertezas, muitas perguntas e algumas boas respostas. Eis o resumo da minha fé.
http://www.padrezezinhoscj.com/
Comentários para: online@paulinas.com.br
Meu coração e minha cabeça me dizem que existes, mas meu pequeno eu não consegue fotografar-te. Confesso que acredito saber que existes, mas ainda não sei quem és e como és.
Nunca te vi e, embora um dia espere te conhecer, quando da minha passagem desta vida para a eternidade, a verdade é que aqui escuto todos os pregadores de todas as religiões, ouço os agnósticos e os ateus.
Percebo todas as linhas de pensamentos teu respeito e a conclusão é sempre a mesma: nem eles conhecem, nem eu conheço. Crer não é saber.
Por esta e por outras razões, é que te peço a humildade de ouvir com paciência os que Te proclamam, os que dizem que lhes falas, os que se armam de certeza porque leram um texto no Livro Santo, os que garantem que a Igreja deles encontrou-te, os agnósticos, os ateus, os que te negam, os que fazem perguntas embaraçosas. Todos eles estão buscando a verdade, mesmo aqueles que afirmam que não existes. Negam a verdade dos outros e afirmam a sua.
Se eu quiser impor o meu jeito de ser, estarei negando a fé em ti. Se eu quiser impor os meus óculos com os graus que me servem, talvez eu esteja criando mais um míope, porque minhas lentes podem não servir para outros olhos. Encho-me, então, da pouca humildade que consigo juntar e digo do fundo meu coração: -"Senhor, sei quem és, mas não sei como és".
Vislumbro teu vulto, mas não conheço teu rosto. E não tenho noção clara das suas dimensões que, a meu ver, são infinitas: por isso deixam de ser dimensão. Não sei te vislumbrar, não sei te descrever, não sei comensurar, não sei dimensionar. Sei apenas que existes. Meu coração me diz que sim. Minha cabeça passeia entre certezas e incertezas, muitas perguntas e algumas boas respostas. Eis o resumo da minha fé.
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