VATICANO, 30 Abr. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI explicou que "o perdão não é uma negação do erro mas uma participação na cura e no amor transformador de Deus que reconcilia e restaura".
Assim indicou o Papa em uma mensagem dirigida à presidente da Pontifícia Academia para as Ciências Sociais, a Prof. Mary Ann Glendon, por ocasião da assembleia plenária deste dicastério que se reuniu em Roma para estudar a contribuição da encíclica "Pacem in Terris", do Papa João XXIII, à doutrina social da Igreja no 50º aniversário de sua publicação (11 de abril de 1963).
O Papa escreve que em pleno apogeu da Guerra Fria e quando a opinião pública expunha a questão da proliferação de armas de destruição massivas, o Papa João XXIII escreveu uma "carta aberta ao mundo"; um "premente chamado para promover em todos os âmbitos sociais, nacionais e internacionais a causa da paz e a justiça".
O Santo Padre disse logo que "embora o cenário político mundial tenha mudado significativamente no último meio século a visão de João XXIII ainda tem muito que ensinar-nos agora, quando enfrentamos os novos desafios para a paz e a justiça na época pós-guerra Fria, em meio à contínua proliferação de armas".
A Pacem in Terris é um forte apoio para participar de um "diálogo criativo entre a Igreja e o mundo, entre crentes e não crentes, como o Concílio Vaticano II se propôs a promover".
Bento XVI assinala que a encíclica "dá uma visão completamente cristã do lugar do homem no cosmos, confiando em que ao fazê-lo, ofereça uma mensagem de esperança a um mundo que está faminto dela. Trata-se de uma mensagem que pode chegar às pessoas de todas as crenças e de nenhuma, porque sua verdade está ao alcance de todos".
"Nesse mesmo espírito, depois dos atentados terroristas que abalaram o mundo em setembro de 2001, o beato João Paulo II insistiu em que não pode haver "paz sem justiça, nem justiça sem perdão".
O Pontífice indicou logo em seguida que "a noção de perdão deve abrir caminho para si no discurso internacional sobre a resolução de conflitos, para transformar a linguagem estéril da recriminação mútua que não leva a nenhuma parte. Como a criatura humana está feita a imagem de Deus, um Deus de justiça que é ´rico em misericórdia´, logo estas qualidades devem refletir-se na resolução dos assuntos humanos".
"O perdão não é uma negação do erro e sim uma participação na cura e no amor transformador de Deus que reconcilia e restaura".
"Os erros históricos e as injustiças –assegura o Papa– só podem ser superadas se os homens e as mulheres se inspiram em uma mensagem de recuperação e esperança; uma mensagem que assinala um caminho para sair do atoleiro no qual, tão frequentemente as pessoas ficam enterradas e as nações, ficam incapazes de sair do círculo vicioso da violência".
"Desde 1963, alguns dos conflitos que então pareciam insolúveis passaram à história. Com essa perspectiva, lutemos pela paz e a justiça no mundo de hoje, confiando em que nossa busca comum da ordem estabelecida por Deus, em um mundo no qual todo ser humano goze do respeito devido, possa dar e dará frutos", conclui.
Assim indicou o Papa em uma mensagem dirigida à presidente da Pontifícia Academia para as Ciências Sociais, a Prof. Mary Ann Glendon, por ocasião da assembleia plenária deste dicastério que se reuniu em Roma para estudar a contribuição da encíclica "Pacem in Terris", do Papa João XXIII, à doutrina social da Igreja no 50º aniversário de sua publicação (11 de abril de 1963).
O Papa escreve que em pleno apogeu da Guerra Fria e quando a opinião pública expunha a questão da proliferação de armas de destruição massivas, o Papa João XXIII escreveu uma "carta aberta ao mundo"; um "premente chamado para promover em todos os âmbitos sociais, nacionais e internacionais a causa da paz e a justiça".
O Santo Padre disse logo que "embora o cenário político mundial tenha mudado significativamente no último meio século a visão de João XXIII ainda tem muito que ensinar-nos agora, quando enfrentamos os novos desafios para a paz e a justiça na época pós-guerra Fria, em meio à contínua proliferação de armas".
A Pacem in Terris é um forte apoio para participar de um "diálogo criativo entre a Igreja e o mundo, entre crentes e não crentes, como o Concílio Vaticano II se propôs a promover".
Bento XVI assinala que a encíclica "dá uma visão completamente cristã do lugar do homem no cosmos, confiando em que ao fazê-lo, ofereça uma mensagem de esperança a um mundo que está faminto dela. Trata-se de uma mensagem que pode chegar às pessoas de todas as crenças e de nenhuma, porque sua verdade está ao alcance de todos".
"Nesse mesmo espírito, depois dos atentados terroristas que abalaram o mundo em setembro de 2001, o beato João Paulo II insistiu em que não pode haver "paz sem justiça, nem justiça sem perdão".
O Pontífice indicou logo em seguida que "a noção de perdão deve abrir caminho para si no discurso internacional sobre a resolução de conflitos, para transformar a linguagem estéril da recriminação mútua que não leva a nenhuma parte. Como a criatura humana está feita a imagem de Deus, um Deus de justiça que é ´rico em misericórdia´, logo estas qualidades devem refletir-se na resolução dos assuntos humanos".
"O perdão não é uma negação do erro e sim uma participação na cura e no amor transformador de Deus que reconcilia e restaura".
"Os erros históricos e as injustiças –assegura o Papa– só podem ser superadas se os homens e as mulheres se inspiram em uma mensagem de recuperação e esperança; uma mensagem que assinala um caminho para sair do atoleiro no qual, tão frequentemente as pessoas ficam enterradas e as nações, ficam incapazes de sair do círculo vicioso da violência".
"Desde 1963, alguns dos conflitos que então pareciam insolúveis passaram à história. Com essa perspectiva, lutemos pela paz e a justiça no mundo de hoje, confiando em que nossa busca comum da ordem estabelecida por Deus, em um mundo no qual todo ser humano goze do respeito devido, possa dar e dará frutos", conclui.
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