sexta-feira, 8 de novembro de 2013

SANTO DO DIA - 08/11/2013

08/11
Santo Deodato
São Deodato I ou Deusdedit, segundo historiadores surgiu por volta dos séculos da primeira Idade Média: Filho de subdiácono romano Estevão, foi por quarenta anos padre em Roma antes de suceder ao Papa Bonifácio IV a 19 de outubro de 615. Foi o primeiro Papa que estabeleceu com doações para distribuir ao povo por ocasião da morte do sumo pontífice. Em Roma o Papa era são somente o Bispo e o Pai espiritual, mas também o guia civil, o juiz, o supremo magistrado, a garantia da ordem. Com a morte de cada pontífice, os romanos se sentiam privados de proteção, expostos às invasões dos bárbaros nórdicos ou às reivindicações do império do Oriente. A teoria dos dois únicos, Papa e imperador, que deviam governar unidos o mundo cristão, não encontrava grandes adesões em Constantinopla.
O Papa Deodato mostrou-se, todavia mediador com o outro único, que a bem da verdade era pouco solícito para o bem dos italiados, salvo uma vez, que enviou o exarca Eleutério para acabar com as revoltas de Ravena e de Nápoles. Foi a única vez que o Papa Deodato, ocupado em aliviar os desconfortos da população da cidade, nas calamidades acima referidas, teve um contato, se bem que indereto, com o imperador.

Foi inserido no Martirológio Romano, pelo Cardeal Barônio um episódio que revalidaria a fama de santidade que circundava o pontífice "dado por Deus" (conforme a etimologia do seu nome) para guiar os cristãos em épocas tão difíceis: durante uma das suas frequentes visitas aos doentes, os mais abandonados, os que era atingidos pela lepra, teria curado um desses infelizes, após havê-lo amavelmente abraçado e beijado.

São Deodato morreu em novembro do ano 618, amado e chorado pelos romanos que tiveram a oportunidade de apreciar seu bom coração durante grandes calamidades que se abateram sobre Roma nos seus três anos de pontificado: terremoto, que deu golpe de graça aos edifícios de mármore dos Foros, já devastados por sucessivas invasões bárbaras e horríveis epidemia.
Santo Godofredo
Os pais de Godofredo rezaram muito para que Deus lhes desse um herdeiro. Até que em 1066, ele nasceu no castelo da família em Soissons, onde foi batizado com um nome que já apontava a direção que seguiria. Godofredo quer dizer: paz de Deus, e foi o que este francês espalhou por onde passou durante toda a vida.

Com cinco anos foi entregue para ser educado pelos monges beneditinos e do convívio com a religiosidade nunca mais se afastou. Quando a educação se completou, foi para o convento de São Quintino e ordenando-se sacerdote aos vinte e cinco anos de idade.

A sua integridade de caráter, profundidade nos conhecimentos dos assuntos da fé, bem como a visão social que demonstrava, logo chamaram a atenção dos superiores. Tanto que foi nomeado abade do convento de Nogent com a delicada missão de restabelecer as regras disciplinares dos monges, muito afastados do ideal da vida cristã. Em poucos anos a comunidade mudou completamente, tornando-se um centro que atraía religiosos de outras localidades que ali passaram a buscar orientação e conselhos de Godofredo.

Quando os monges de um convento, famoso, rico e poderoso, o convidaram para ser o abade, ele recusou. O que desejava era viver no seguimento de Cristo dedicando-se à caridade e trabalhando no amparo e proteção aos pobres e doentes, e não o poder ou a ostentação. Era comum ver os mendigos e leprosos participando da sua mesa, pois acolhia todos os necessitados com abrigo e esmolas fartas. Suas virtudes levaram o povo e o clero a eleger Godofredo, Bispo de Amiens, mas ele só aceitou a diocese depois de receber ordem escrita do próprio Papa.

Outra missão difícil para Godofredo. Alí os ricos e poderosos preferiam a vida de muitos vícios, prazeres e luxos, sem nenhuma virtude e ligação com os ensinamentos cristãos. Começou empregando toda a força e eloqüência de sua pregação contra esses abusos denunciando-os do próprio púlpito. O que quase lhe causou a morte num atentado encomendado. Colocaram veneno em seu vinho, mas o plano foi descoberto antes.

Considerando-se inapto renunciou o cargo e se retirou para um local ermo. Só que nem os superiores nem o povo aceitaram a demissão e Godofredo foi reconduzido ao cargo. Mas foi por pouco tempo. Durante uma peregrinação à igreja de São Crispim e São Crispiniano, situada em Soissons, sua cidade natal, ele adoeceu. Morreu no dia 08 de novembro de 1115, no convento dedicada aos dois santos padroeiros dos sapateiros, onde foi enterrado.

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