quarta-feira, 17 de abril de 2013

4ª-feira da 3ª Semana da Páscoa


Jesus se fez alimento

João 6, 35-40

Naquele tempo,
35 Disse Jesus às multidões: “Eu sou o pão da vida.
Quem vem a mim não terá mais fome,
e quem crê em mim nunca mais terá sede.
36 Contudo, eu vos disse que me vistes, mas não credes.
37 Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim,
e quem vem a mim eu não lançarei fora,
38 porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade,
mas a vontade daquele que me enviou.
39 E esta é a vontade daquele que me enviou:
que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu,
mas os ressuscite no último dia.
40 Esta é a vontade do meu Pai:
quem vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna.
E eu o ressuscitarei no último dia”.
Reflexão

João 6,35-36: Eu sou o pão da vida. Entusiasmado com a perspectiva de ter o pão do céu de que falava Jesus e que dá vida para sempre (Jo 6,33), o povo pede: "Senhor, dá nos sempre desse pão!" (Jo 6,34). Pensavam que Jesus estivesse falando de um pão especial. Por isso, interesseiramente pede: “Dá-nos sempre desse pão!” Este pedido do povo faz lembrar a conversa de Jesus com a Samaritana. Jesus tinha dito que ela poderia ter dentro de si a fonte de água que brota para a vida eterna, e ela interesseiramente pedia: "Senhor, dá-me dessa água!" (Jo 4,15). A Samaritana não percebeu que Jesus não estava falando da água material. Da mesma maneira, o povo não se deu conta de que Jesus não estava falando do pão material. Por isso, Jesus responde bem claramente: "Eu sou o pão da vida! Quem vem a mim não terá mais fome, e quem acredita em mim nunca mais terá sede”. Comer o pão do céu é o mesmo que crer em Jesus. É crer que ele veio do céu como revelação do Pai. É aceitar o caminho que ele ensinou. Mas o povo, apesar de estar vendo Jesus, não acredita nele. Jesus percebe a falta de fé e diz: “Vocês me vêem, mas não acreditam”.

João 6,37-40: Fazer a vontade daquele que me enviou. Depois da conversa com a Samaritana, Jesus tinha dito aos discípulos: "O meu alimento é fazer a vontade do Pai que está no céu!" (Jo 4,34). Aqui, na conversa com o povo a respeito do pão do céu, Jesus toca no mesmo assunto: “Eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, e sim para fazer a vontade daquele que me enviou. E a vontade daquele que me enviou é esta: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas que eu os ressuscite no último dia. Sim, esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele acredita, tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia” Este é o alimento que o povo deve buscar: fazer a vontade do Pai do céu. É este o pão que sustenta a pessoa na vida e lhe dá rumo. Aí começa a vida eterna, vida que é mais forte que a morte! Se estivessem realmente dispostos a fazer a vontade do Pai, não teriam dificuldade em reconhecer o Pai presente em Jesus.

João 6,41-43: Os judeus murmuram. O evangelho de amanhã começa com o versículo 44 (Jo 6,44-51) e salta os versículos 41 a 43. No versículo 41, começa a conversa com os judeus, que criticam Jesus. Damos aqui uma breve explicação do significado da palavra judeus no evangelho de João para evitar que uma leitura superficial alimente em nós cristãos o sentimento do anti-semitismo. Antes de tudo, é bom lembrar que Jesus era Judeu e continua sendo judeu (Jo 4,9). Judeus eram seus discípulos e discípulas. As primeiras comunidades cristãs eram todas de judeus que aceitavam Jesus como o Messias. Só depois, pouco a pouco, nas comunidades do Discípulo Amado, gregos e pagãos começam a ser aceitos em pé de igualdade com os judeus. Eram comunidades mais abertas. Mas tal abertura não era aceita por todos. Alguns cristãos vindos do grupo dos fariseus queriam manter a “separação” entre judeus e pagãos (At 15,5).

A situação ficou mais crítica depois da destruição de Jerusalém no ano 70. Os fariseus se tornam a corrente religiosa dominante dentro do judaísmo e começam a definir as diretrizes religiosas para todo o povo de Deus: suprimir o culto em língua grega; adotar unicamente o texto bíblico em hebraico; definir a lista dos livros sagrados eliminando os livros que estavam só na tradução grega da Bíblia: Tobias, Judite, Ester; Baruc, Sabedoria, Eclesiástico e os dois livros dos Macabeus; segregar os estrangeiros; não comer nenhuma comida, suspeita de impureza ou de ter sido oferecida aos ídolos. Todas estas medidas assumidas pelos fariseus repercutiam nas comunidades dos judeus que aceitavam Jesus como Messias. Estas comunidades já tinham caminhado muito. A abertura para os pagãos era irreversível. A Bíblia em grego já era usada há muito tempo. Não podiam voltar atrás. Assim, lentamente, cresce um distanciamento mútuo entre cristianismo e judaísmo. As autoridades judaicas nos anos 85-90 começam a discriminar os que continuavam aceitando Jesus de Nazaré como Messias (Mt 5, 11-12; 24,9-13). Quem teimava em permanecer na fé em Jesus era expulso da sinagoga (Jo 9,34).

Muitos das comunidades cristãs sentiam medo desta expulsão (Jo 9,22), já que significava perder o apoio de uma instituição forte e tradicional como a sinagoga. Os que eram expulsos perdiam os privilégios legais que os judeus tinham conquistado ao longo dos séculos dentro do império. As pessoas expulsas perdiam até a possibilidade de ter um enterro decente. Era um risco muito grande. Esta situação conflituosa do fim do primeiro século repercute na descrição do conflito de Jesus com os fariseus. Quando o evangelho de João fala em judeus não está falando do povo judeu como tal, mas está pensando muito mais naquelas poucas autoridades farisaicas que estavam expulsando os cristãos das sinagogas nos anos 85-90, época em que o evangelho foi escrito. Não podemos permitir que esta afirmações sobre os façam crescer o anti-semitismo entre os cristãos.

Para um confronto pessoal
1) Anti-semitismo: olhe bem dentro de você e arranque qualquer resto de anti-semitismo.
2) Comer o pão do céu é crer em Jesus. Como isto me ajuda a viver melhor a eucaristia?

Comentário feito por Balduíno de Ford ( ? – c. 1190), abade cisterciense: O Sacramento do altar, II, 3 (a partir da trad. SC 93, pp. 255s.)«Eu sou o pão da vida»

Cristo diz «Quem vem a Mim não mais terá fome e quem crê em Mim jamais terá sede» [...]. E o salmista diz: «O pão, que lhe robustece as forças», e «o vinho, que alegra o coração do homem» (103, 15). Para os que crêem n'Ele, Cristo é alimento e bebida, pão e vinho. Pão que fortifica e robustece [...], bebida e vinho que alegra [...]. Tudo o que em nós é forte e sólido, jubiloso e alegre para cumprirmos os mandamentos de Deus, suportarmos o sofrimento, executarmos a obediência e defendermos a justiça, tudo isso é força deste pão e alegria deste vinho. Felizes os que agem com força e com alegria! E, dado que ninguém o pode fazer sozinho, felizes aqueles que avidamente desejam praticar o que é justo e honesto, e pôr em todas as coisas a força e a alegria dadas por Aquele que disse: «Felizes os que têm fome e sede de justiça» (Mt 5, 6). Se Cristo é o pão e a bebida que asseguram agora a força e a alegria dos justos, não o será Ele muito mais no céu, quando aos justos Se der por completo?

Notemo-lo, nas palavras de Cristo [...], este alimento que fica para a vida eterna é chamado «pão do céu», verdadeiro pão, pão de Deus, pão da vida. [...] Pão de Deus para o distinguir do pão que é feito e preparado pelo padeiro [...]; pão da vida, para o distinguir desse pão perecível que não é a vida nem a dá, apenas a conserva, com dificuldade e por algum tempo apenas. Este, pelo contrário, é a vida, dá a vida, conserva uma vida que nada deve à morte.
Fonte: http://viverminhavocacao.blogspot.com.br/2013_04_17_archive.html

SANTO DO DIA - 17/04/2013

17/04
Santo Aniceto (Papa)
Aniceto nasceu na Síria e foi sucessor do papa São Pio I, em 155, no tempo em que Antonio era o imperador romano. Entretanto, além da perseguição sistemática por parte do Império, o papa Aniceto teve de enfrentar, também, cismas internos que abalaram o cristianismo.

A começar por Valentim, passando por Marcelina, que fundou a seita dos carpocratitas, considerada muito imoral pela Igreja, e chegando a Marcion, um propagador, com dotes de publicitário, que arregimentou muita gente, e muitos outros.

Sem contar a questão da celebração da Páscoa. Todos eles formaram seitas paralelas dentro do catolicismo, dividindo e confundindo os fiéis e até colocando-os contra a autoridade do papa, desrespeitando a Igreja de Roma.
Contudo o papa Aniceto tinha um auxiliar excepcional, Policarpo, que depois também se tornou um santo pelo testemunho da fé, e o ajudou a enfrentar todas essas dificuldades. Policarpo exerceu, também, um papel fundamental para que pagãos se convertessem, por testemunhar que a Igreja de Roma era igual à de Jerusalém.

Outro de seus auxiliares foi Hegesipo, que escreveu um livro defendendo o papa Aniceto e provando que ele, sim, seguia a doutrina cristã correta, e não os integrantes das seitas paralelas.
Mesmo com tão excelente ajuda, o papa Aniceto teve uma árdua missão durante os quase onze anos de seu pontificado, morrendo no ano 166, quase aniquilado pela luta diária em favor da Igreja.

Embora tenha morrido num período de perseguição aos cristãos, a Igreja não cita a sua morte como a de um mártir. Mas pelo sofrimento que teve ao enfrentar, durante todo o seu governo, os inimigos do cristianismo e da Igreja de Roma, por si só se explica o porquê da reverência a seu nome.

O seu corpo aliás, foi a primeira vez que ocorreu com um bispo de Roma, foi sepultado nas escavações que depois se transformaram nas catacumbas de São Calisto, na Itália.
São Roberto de Turlande
Abandonar uma posição de destaque na sociedade, riquezas e poderes temporais, ou mesmo deixar posições importantes na própria Igreja para procurar a contemplação e a oração solitária, foram muitos os que assim agiram e entre eles encontramos Roberto de Turlande, também conhecido como Roberto de la Chaise-Dieu, " a Cadeira de Deus", como se denominava a ordem criada por ele.

Roberto nasceu na Alvérnia, de uma rica família senhorial francesa, no ano de 1001. Ainda muito jovem, foi confiado aos cônegos de Brioude, onde terminou os estudos e tornou-se padre e cônego. Embora já houvesse construído, às próprias custas, um hospital para os pobres e peregrinos, ele continuava a aspirar a um testemunho de vida mais contemplativa, totalmente dedicada a Deus. Por isso se dispôs a entrar para o mosteiro de Cluny, então em pleno vigor, mas muitos companheiros se opuseram. Não compreendiam a sua repentina falta de entusiasmo pela vida comunitária, nem mesmo ele.

Decidiu, então, fazer uma peregrinação a Roma a fim de buscar e pedir orientação junto ao Senhor. Foi também ao convento de Montecassino, onde teve a confirmação de sua vocação para a vida monástica. Voltou a Brioude sem nenhuma dúvida e, juntamente com dois leigos, retirou-se, em 1043, para um lugar solitário chamado bosque do Livradois, onde, em 1050, pela aprovação do papa Leão IX, fundou o mosteiro principal, com o nome de La Chaise-Dieu, "a Cadeira de Deus", que seguia a regra dos beneditinos. Pobreza e inserção na Igreja local eram as características desse grupo de monges e de mosteiros que brotaram, fundando uma nova ordem religiosa chamada "a Cadeira de Deus".

Roberto morreu, sendo venerado ainda em vida, no dia 17 de abril de 1067, e foi, apenas três anos depois, canonizado pelo papa Alexandre II, tendo em vista as muitas graças ocorridas por intercessão de são Roberto de Turlande, ou, como os devotos preferem, são Roberto da Cadeira de Deus.

O papa Clemente VI, em 1351, ordenou o traslado de suas relíquias para baixo do altar principal da igreja na chamada "Cadeira de Deus". Sua festa, que é comemorada neste dia, foi mantida na reforma, de 1969, do calendário litúrgico da Igreja.

LITURGIA DIÁRIA - 17/04/2013



Dia: 17/04/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 8, 1b-8

III SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia)



Leitura dos Atos dos Apóstolos.

1bNaquele dia, começou uma grande perseguição contra a Igreja de Jerusalém. E todos, com exceção dos apóstolos, se dispersaram pelas regiões da Judeia e da Samaria.
2Algumas pessoas piedosas sepultaram Estêvão e observaram grande luto por causa dele. 3Saulo, porém, devastava a Igreja: entrava nas casas e arrastava para fora homens e mulheres, para atirá-los na prisão. 4Entretanto, aqueles que se tinham dispersado iam por toda a parte, pregando a Palavra. 5Filipe desceu a uma cidade da Samaria e anunciou-lhes o Cristo. 6As multidões seguiam com atenção as coisas que Filipe dizia. E todos unânimes o escutavam, pois viam os milagres que ele fazia.
7De muitos possessos saíam os espíritos maus, dando grandes gritos. Numerosos paralíticos e aleijados também foram curados. 8Era grande a alegria naquela cidade. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 65)

— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.
— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira.

— Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso, dai a Deus a mais sublime louvação! Dizei a Deus: “Como são grandes vossas obras”!
— Toda a terra vos adore com respeito e proclame o louvor de vosso nome!” Vinde ver todas as obras do Senhor: seus prodígios estupendos entre os homens”!
— O mar ele mudou em terra firme, e passaram pelo rio a pé enxuto. Exultemos de alegria no Senhor! Ele domina para sempre com poder!


Evangelho (João 6,35-40)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 35“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede. 36Eu, porém, vos disse que vós me vistes, mas não acreditais. 37Todos os que o Pai me confia virão a mim, e quando vierem, não os afastarei. 
38Pois eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. 40Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.


O Evangelho do Dia - 17/04/2013

Ano C - DIA 17/04

Jesus enviado do Pai - Jo 6,35-40

Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. Contudo, eu vos disse que me vistes, mas não credes. Todo aquele que o Pai me dá, virá a mim, e quem vem a mim eu não lançarei fora, porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum daqueles que ele me deu, mas os ressuscite no último dia. Esta é a vontade do meu Pai: quem vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura orante, colocando-me, com todos os que se encontram na web,
na presença de Deus e invocando o Espírito Santo:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto: Jo 6,35-40, e identifico melhor quem é Jesus.
Jesus respondeu:
Jesus se define "pão" da vida para aquele que nele crê. E revela também a vontade do Pai: que ninguém se perca.


2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Jesus é para mim pão da vida. Os bispos, em Aparecida, afirmaram: “Damos graças a Deus que nos deu o dom da palavra, com a qual podemos comunicar-nos com Ele por meio de seu Filho, que é sua Palavra (cf. Jo 1,1), e entre nós. Damos graças a Ele que por seu grande amor fala a nós como a amigos (cf. Jo 15,14-15). Bendizemos a Deus que se nos dá na celebração da fé, especialmente na Eucaristia, pão de vida eterna. A ação de graças a Deus pelos numerosos e admiráveis dons que nos outorgou culmina com a celebração central da Igreja, que é a Eucaristia, alimento substancial dos discípulos e missionários.”(DAp 25).
E eu, tenho a missão de oferecer este pão da vida a todas as pessoas que for encontrando no dia de hoje. Ofereço Jesus, o pão da vida, através de um gesto de solidariedade, através de uma palavra de da Palavra, oferecendo um bom livro de presente. Posso enviar esta reflexão a pessoas que tenho em minha lista de endereços. Posso fazer assim, como fez Jesus, a multiplicação dos pães.

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus? Rezo, com o Padre Zezinho, a canção:
Daqui do meu lugar
Daqui do meu lugar, eu olho teu altar, e fico a imaginar aquele pão aquela refeição, partiste aquele pão e o deste aos teus irmãos, criaste a religião do pão do céu do pão que vem do céu, somos a igreja do pão, do pão repartido e do abraço e da paz, somos a igreja do pão, do pão repartido e do abraço e da paz,
Daqui do meu lugar, eu olho o teu altar, e fico a imaginar aquela paz, aquela comunhão, viveste aquela paz, e a deste aos teus irmãos, criaste a religião do pão da paz, da paz que vem do céu. Somos a igreja da paz, da paz partilhada e do abraço e do pão, Somos a igreja da paz, da paz partilhada e do abraço e do pão.
(CD Muito mais que pão, Pe. Zezinho,scj)


4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de solidariedade para com aqueles que têm fome e sede de Deus.


Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp

terça-feira, 16 de abril de 2013

Convite do Terço dos Homens da Paróquia de Santo Estevão Diácono


O Terço dos Homens da Paróquia de Santo Estevão Diácono convida todos os membros do Terço dos Homens das demais paróquias de nossa cidade para participarem da comemoração do seu 3º aniversario que será realizada na nesta quinta-feira, dia 18 as 19hs na Igreja Matriz da sua comunidade.

Desde já o agradecimento dos membros do Terço dos Homens da Paróquia de Santo Estevão Diácono e do seu coordenador Marcio.





Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Certo homem que vacilava muitas vezes, ansioso, entre o temor e a esperança, estando um dia acabrunhado pela tristeza, entrou numa igreja, e diante dum altar, prostrado em oração, dizia consigo mesmo: Oh! se eu soubesse que havia de perseverar! E logo ouviu em si a divina respostas: Se tal soubesses, que farias? Faze já o que então fizeras, e estarás bem seguro. Consolado imediatamente, e confortado, abandonou-se à divina vontade, e cessou a ansiosa perplexidade. Desistiu da curiosa indagação acerca do seu futuro aplicando-se antes em conhecer qual fosse a vontade e o perfeito agrado de Deus para começar e acabar qualquer boa obra. (Da diligente emenda de toda a nossa vida ) 

Fonte: Imitação de Cristo

3ª-feira da 3ª Semana da Páscoa



Senhor, dá-nos sempre deste pão!
João 6,30-35

Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus:30 'Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti?' Que obra fazes?31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura:'Pão do céu deu-lhes a comer'.32 Jesus respondeu: 'Em verdade, em verdade vos digo,não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu.É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu.
33 Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.'
34 Então pediram: 'Senhor, dá-nos sempre desse pão'.35 Jesus lhes disse: 'Eu sou o pão da vida.Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede'.
Reflexão:

O Discurso do Pão da Vida não é um texto a ser discutido e dividido, mas meditado e lido e relido muitas vezes. Por isso, também se não se compreende bem, não existe motivo de preocupação. Um texto destes, é preciso lê-lo, meditá-lo, rezá-lo, pensá-lo, lê-lo novamente, repeti-lo, voltar mais uma vez sobre ele. Quem lê superficialmente o quarto Evangelho pode ter a impressão que João repete sempre a mesma coisa. Lendo com mais atenção, percebe-se que não se trata de repetição. O autor do quarto Evangelho tem seu modo de repetir o mesmo tema, mas num nível cada vez mais alto e profundo. Parece uma escada a caracol. Girando, chega-se ao mesmo ponto, mas a um nível mais alto e profundo.
 
João 6,30-33: Que sinais fazes tu para que vejamos e possam acreditar em ti? O povo perguntou: O que devemos fazer para realizar a obra de Deus? Jesus responde: "A obra de Deus é acreditar naquele que ele enviou", isto é, acreditar em Jesus. Por isso o povo formula uma nova pergunta: "Que sinal fazes tu para que vejamos e acreditemos em ti? Que obras realizas?" Isto explica que eles não entenderam a multiplicação dos pães como um sinal por parte de Deus para legitimar Jesus diante do povo como enviado de Deus! Eles continuam argumentando: no passado, nossos pais comeram o maná que lhes foi dado por Moisés! Eles o chamavam "pão do céu" (Sb 16,20), ou seja "pão de Deus". Moisés continua a ser o grande líder, em que acreditar. Se Jesus quer que o povo acredite nele, deve realizar um sinal maior daquele que realizou Moisés. “Que obra realizas?"
 
Jesus responde que o pão dado por Moisés não era o verdadeiro pão do céu. Veio do alto, sim, mas não era o pão de Deus, porque não garantia a vida para ninguém. Todos eles morreram no deserto (Jo 6,49). O verdadeiro pão do céu, o pão de Deus, é aquele que vence a morte e dá vida! É aquele que desce do céu e dá vida ao mundo. É o próprio Jesus! Jesus tenta ajudar as pessoas a se libertarem dos esquemas do passado. Para ele, a fidelidade ao passado, não significa fechar-se nas coisas antigas e não aceitar a renovação. Fidelidade ao passado, quer dizer aceitar a novidade que chega como fruto da semente plantada no passado.

João 6,34-35: Senhor, dá-nos sempre deste pão! Jesus responde claramente: “Eu sou o pão da vida!" Comer o pão do céu é o mesmo que acreditar em Jesus e aceitar a estrada que ele nos ensina, isto é: "Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar sua obra!" (Jo 4,34). Este é o alimento verdadeiro que sustenta a pessoa, que muda a vida e dá vida nova. Este último versículo do evangelho de hoje (Jo 6, 35) é retomado como primeiro versículo do evangelho de manhã (Jo 6,35-40).

Para uma avaliação pessoal
1. Fome de pão, fome de Deus. Qual das duas predomina em mim?
2. Jesus disse: "Eu sou o pão da vida". Ele tira a fome e a sede. Que experiência tenho disso em minha vida?


Deus é tão grande e, no entanto, consegue se esconder no simples, e é tão simples que se torna incrédulo ao mesmo tempo. Essa é uma questão que às vezes perturba e outras vezes, confunde!
 
Basta ver uma semente germinar ou uma criança nascer. Basta querer notar o sol que nasce todos os dias e também se deita no horizonte a cada entardecer, para perceber o ciclo da vida que se renova a cada dia, em cada semente, em cada ser.
 
São sinais que estão aí, aos olhos dos homens, provando a existência de um Ser que é Deus onipotente, que tem poder e, acima de tudo, é Pai que oferece vida e Seu amor.
 
Os homens pediram a Jesus um sinal para crerem Nele, e mesmo tendo visto os sinais e milagres, ainda não acreditavam. É preciso querer ver! Vendo é preciso querer acreditar para poder enxergar com o coração, e então, ter fé. Pois, é ali no coração que nasce a fé, e não na razão.

Para crer em Deus é preciso estar com o coração aberto. É preciso acreditar, sentir e viver o que para muitos parece ser apenas uma fantasia, um conto ou uma imaginação. Pois, embora pareça um sonho, estar ao lado de Deus é se deixar levar pelo fascínio do eterno e imenso amor que nos abarca o ser quando estamos ao lado Dele. Só ali podemos encontrar o sinal!
 
Fonte: http://viverminhavocacao.blogspot.com.br/2013_04_16_archive.html

SANTO DO DIA - 16/04/2013

16/04
Santa Bernardete Soubirous
Hoje nossa Igreja comemora Santa Bernadete Soubirous, que nasceu em Lourdes no ano de 1844, e seus pais eram muito pobres, mas a educaram dentro dos preceitos da Igreja Católica.

Foi a ela quando tinha 14 anos de idade, que Nossa Senhora apareceu em Lourdes sobre a fonte de água pura, quando a Virgem Santíssima revelou que a fonte era milagrosa, onde milhares de peregrinos de todo o mundo se encaminham até hoje para alcançar as graças desejadas.

Santa Bernadete viveu sua vida em sua cela de freira orando pelas almas das pessoas que ainda não encontraram o caminho de Deus, sempre com humildade e resignação, rezando menos para que a dor que sentia diminuísse e que o Céu lhe dessa paciência e força para suportar calada as provações de Deus.

Vinte anos após a morte da Santa, na primeira exumação, autoridades eclesiásticas e dois médicos assinaram um juramento a respeito do que tinham visto: o corpo estava completamente incorrupto, e mesmo os olhos se preservaram da decomposição, era inclusive possível ver as formas das veias nos braços. Em outras exumações constatou também que após de tanto tempo morta nenhum mal cheiro exalava do corpo de Santa Bernadete. Ainda hoje o corpo de Santa Bernadete conserva-se completamente incorrupto em um caixão de vidro exposto na Capela do Convento de São Gildardo em Nevers, França. Estudos recentes comprovaram que o coração e a língua que normalmente são as primeiras coisas a se decompor em um cadáver, estão (sem nenhum processo artificial de conservação) flácidos e rosados, completamente conservados da corrupção.Vinte anos após a morte da Santa, na primeira exumação, autoridades eclesiásticas e dois médicos assinaram um juramento a respeito do que tinham visto: o corpo estava completamente incorrupto, e mesmo os olhos se preservaram da decomposição, era inclusive possível ver as formas das veias nos braços. Em outras exumações constatou também que após de tanto tempo morta nenhum mal cheiro exalava do corpo de Santa Bernadete. Ainda hoje o corpo de Santa Bernadete conserva-se completamente incorrupto em um caixão de vidro exposto na Capela do Convento de São Gildardo em Nevers, França. Estudos recentes comprovaram que o coração e a língua que normalmente são as primeiras coisas a se decompor em um cadáver, estão (sem nenhum processo artificial de conservação) flácidos e rosados, completamente conservados da corrupção.
Santa Engracia
Prudêncio, poeta cristão dos séculos IV e V, antes de apresentar a lista dos 18 mártires de Saragoça, assim afirma a respeito dessa virgem e mártir: "... Todos os mártires disseram adeus à vida; mas tu, sobrevivendo à tua própria morte, vives ainda na terra, a nossa pátria conserva-te ainda. Os teus membros, pelas suas cicatrizes, testemunharam a série dos suplícios que suportastes; mostram que profundidades foram cravados os sulcos das unhas de ferro. (...) o teu peito perdeu um seio, cortado pelo ferro perto do coração. Os outros mártires chegaram até à morte, mas mereceram menos; porque a morte põe termo à dor das torturas, vem trazer o repouso aos membros rasgados, e faz suceder um doce sono aos mais vivos sofrimentos. Muito tempo ficaram abertas as feridas, muito tempo uma febre ardente circulou nas tuas veias, ao mesmo tempo que das tuas chagas gloriosas se derramava uma água desgastante. Se pois a espada do perseguidor te recusou a glória suprema da morte, os teus sofrimentos não deixaram por isso de merecer-te a coroa devida aos que sucumbiram ..." (Apud José Leite, S. J., Santos de Cada Dia, vol. I, Editorial A. O., Braga, Portugal, p. 329.) Outros santos do dia* Calisto de Corinto, Júlia, Marçal, Carisa, Optato, Tiago Viale.
São Bento José Labre
"O cigano de Cristo", este também é seu apelido, que demonstra claramente o que foram os trinta e cinco anos de vida de Bento José Labre, treze deles caminhando e evangelizando pelas famosas e seculares estradas de Roma. Aliás, o antigo ditado popular que diz que "todos os caminhos levam a Roma" continua sendo assim para todos os cristãos. Entretanto, principalmente no século XVII, em qualquer um deles era possível cruzar com o peregrino Bento José e nele encontrar o caminho que levava a Deus.

Ele era francês, nasceu em Amettes, próximo a Arras, no dia 27 de março de 1748, o mais velho dos quinze filhos de um casal de agricultores pobres. Freqüentou a modesta escola local, mas aprendeu latim com um tio materno. Ainda muito jovem, quis tornar-se monge trapista, mas não conseguiu o consentimento dos pais.

Com dezoito anos, pediu ingresso no convento trapista de Santa Algegonda, mas os monges não aprovaram sua entrada. Percorreu a pé, então, centenas de quilômetros até a Normandia, debaixo de um inverno extremamente rigoroso, onde pediu admissão no Convento Cisterciense de Montagne. Também foi recusado ali, tentando, ainda, a entrada nos Cartuchos de Neuville e Sept-Fons, com o mesmo resultado. Foi então que, com vinte e dois anos, tomou a decisão mais séria da sua vida: seu mosteiro, já que não encontrava guarida em nenhum outro, seriam as estradas de Roma.

No embornal de peregrino carregava apenas o Novo Testamento e um breviário, além de um terço nas mãos. Durante a noite, dormia nas ruínas do Coliseu e, de dia, percorria as estradas peregrinando nos lugares sagrados e evangelizando sem pedir esmolas. Quando recebia a caridade alheia, mesmo sem pedir, ainda dividia o que ganhava com os pobres. Isso lhe valeu, certa vez, algumas pancadas de um certo cidadão que encarou sua atitude como um insulto. Na maior parte dos dias, comia um pedaço de pão e ervas colhidas no caminho.

Os maus tratos do cotidiano, ou seja, a maneira insatisfatória de higiene a que se submetera durante muitos anos e as penitências que se auto-impusera, acabaram por causar o seu fim. Um dia, ainda muito jovem, seu corpo foi encontrado nos fundos da casa de um amigo arquiteto, perto da igreja de Santa Maria dos Montes. Houve uma grande aglomeração de populares que admiravam e até veneravam o singelo peregrino.

Bento José acabou sendo sepultado ali mesmo, próximo daquela igreja, local que logo passou a ser procurado pelos devotos e peregrinos. Imediatamente, tornou-se palco de muitas graças e prodígios, por intercessão daquele que em vida percorreu o caminho da santidade. O papa Leão XIII canonizou são Bento José Labre em 1881, determinando sua festa para o dia 16 de abril, data de sua morte no ano 1783.

LITURGIA DIÁRIA - 16/04/2013



Dia: 16/04/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 7, 51; 8, 1

III SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia)



Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, Estêvão disse ao povo, aos anciãos e aos doutores da lei: 51“Homens de cabeça dura, insensíveis e incir­cuncisos de coração e ouvido! Vós sempre resististes ao Espírito Santo e como vossos pais agiram, assim fazeis vós! 52A qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram aqueles que anunciavam a vinda do Justo, do qual, agora, vós vos tor­nastes traidores e assassinos. 53Vós recebestes a Lei, por meio de anjos, e não a observastes!”
54Ao ouvir essas palavras, eles ficaram enfurecidos e rangeram os dentes contra Estêvão.55Estêvão, cheio do Espírito Santo, olhou para a céu e viu a glória de Deus e Jesus, de pé, à direita de Deus. 56E disse: “Estou vendo o céu aberto, e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus”.
57Mas eles, dando grandes gritos e, tapando os ouvidos, avançaram todos juntos contra Estêvão; 58arrastaram-no para fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas deixaram suas vestes aos pés de um jovem, chamado Saulo. 59Enquanto o apedrejavam, Estêvão clamou dizendo: “Senhor Jesus, acolhe o meu espírito”.60Dobrando os joelhos, gritou com voz forte: “Senhor, não os condenes por este pecado”. E, ao dizer isto, morreu. 8,1aSaulo era um dos que aprovavam a execução de Estêvão. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 30)

— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.
— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito.

— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Sim, sois vós a minha rocha e fortaleza; por vossa honra orientai-me e conduzi-me!
— Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel! Quanto a mim, é ao Senhor que me confio, vosso amor me faz saltar de alegria.
— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo e salvai-me pela vossa compaixão! Na proteção de vossa face os defendeis bem longe das intrigas dos mortais.


Evangelho (João 6,30-35)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus: 30Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obras fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”.
32Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. 
34Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 16/04/2013

Ano C - DIA 16/04

Jesus o Pão da Vida - Jo 6,30-35

Eles perguntaram: “Que sinais realizas para que possamos ver e acreditar em ti? Que obras fazes? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: ‘Deu-lhes a comer o pão do céu’”. Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu. É meu Pai quem vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. Eles então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão!” Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede”.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando com todos que fazem esta oração na web:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Jo 6,30-35, e observo pessoas pedindo a Jesus um sinal.
Jesus conversa com a multidão respondendo ao seu pedido de sinais para que cressem. E Jesus faz uma bela definição de si mesmo a eles e a mim:
“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim jamais terá fome e quem crê em mim jamais terá sede”. O grande sinal é a Eucaristia. É ali que Jesus se apresenta como pão e alimento de vida para todos.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Como sacio minha fome e sede de verdade, de vida, de amor? Devo reconhecer que muitas vezes vou a poços que não saciam minha sede e me alimento de muitas coisas que não fazem bem à minha saúde espiritual, social, familiar. Os bispos, em Aparecida nos falaram do alimento da Eucaristia: “A Eucaristia é o lugar privilegiado do encontro do discípulo com Jesus Cristo. Com este Sacramento, Jesus nos atrai para si e nos faz entrar em seu dinamismo em relação a Deus e ao próximo. Há um estreito vínculo entre as três dimensões da vocação cristã: crer, celebrar e viver o mistério de Jesus Cristo, de tal modo, que a existência cristã adquira verdadeiramente uma forma eucarística. Em cada Eucaristia, os cristãos celebram e assumem o mistério pascal, participando n’Ele. Portanto, os fiéis devem viver sua fé na centralidade do mistério pascal de Cristo através da Eucaristia, de maneira que toda sua vida seja cada vez mais vida eucarística. A Eucaristia, fonte inesgotável da vocação cristã é, ao mesmo tempo, fonte inextinguível do impulso missionário. Ali, o Espírito Santo fortalece a identidade do discípulo e desperta nele a decidida vontade de anunciar com audácia aos demais o que tem escutado e vivido.” (DAp 251).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
rezando como a multidão:
“Senhor, dá-nos sempre deste pão,
o pão da tua Palavra
e o pão da Eucaristia.”

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para aquilo que realmente me alimenta para a verdadeira vida!


Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
A alma: Confesso contra mim mesmo minha maldade (Sl 31,5), confesso, Senhor, minha fraqueza. Muitas vezes a menor coisa basta para me abater e entristecer. Proponho agir valorosamente, mas assim que me sobrevém uma pequena tentação, vejo-me em grandes apuros. Às vezes é de uma coisa mesquinha que me vem grave aflição. E quando me julgo algum tanto seguro, vejo-me, não raro, vencido por um sopro, quando menos o penso. ( Da confissão da própria fraqueza, e das misérias desta vida) 

Fonte: Imitação de Cristo

Por que pão eu estou trabalhando?




João 6,22-29

Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar.22 No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do marconstatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido
para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos.23 Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades,perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças.24 Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, 
subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum.25 Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe:
'Rabi, quando chegaste aqui?'26 Jesus respondeu: 'Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando
não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos.
27 Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento
que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará.Pois este é quem o Pai marcou com seu selo.'28 Então perguntaram: 'Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?'29 Jesus respondeu: 'A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou'. 

Reflexão

No evangelho de hoje iniciamos a reflexão sobre o Discurso do Pão da Vida (Jo 6,22-71), que se prolongará durante os próximos seis dias, até o fim desta semana. Depois da multiplicação dos pães, o povo foi atrás de Jesus. Tinha visto o milagre, comeu com fartura e queria mais! Não se preocupou em procurar o sinal ou o apelo de Deus que havia em tudo isso. Quando o povo encontrou Jesus na sinagoga de Cafarnaum, teve com ele uma longa conversa, chamada Discurso do Pão da Vida. Não é propriamente um discurso, mas trata-se de um conjunto de sete pequenos diálogos que explicam o significado da multiplicação dos pães como símbolo do novo Êxodo e da Ceia Eucarística.

É bom ter presente a divisão do capítulo para poder perceber melhor o seu sentido:
6,1-15: o grande da multiplicação dos pães
6,16-21: a travessia do lago, e Jesus caminhando sobre as águas
6,22-71: o diálogo de Jesus com o povo, com os judeus e com os discípulos
1º diálogo: 6,22-27 com o povo: o povo procura Jesus e o encontra em Cafarnaum
2º diálogo: 6,28-34 com o povo: a fé como obra de Deus e o maná no deserto
3º diálogo: 6,35-40 com o povo: o pão verdadeiro é fazer a vontade de Deus
4º diálogo: 6,41-51 com os judeus: murmurações dos judeus
5º diálogo: 6,52-58 com os judeus: Jesus e os judeus
6º diálogo: 6,59-66 com os discípulos: reação dos discípulos
7º diálogo: 6,67-71 com os discípulos: confissão de Pedro

A conversa de Jesus com o povo, com os judeus e com os discípulos é um diálogo bonito, mas exigente. Jesus procura abrir os olhos do povo para que aprenda a ler os acontecimentos e descubra neles o rumo que deve tomar na vida. Pois não basta ir atrás de sinais milagrosos que multiplicam o pão para o corpo. Não só de pão vive o homem. A luta pela vida sem uma mística não alcança a raiz. Enquanto vai conversando com Jesus, o povo fica cada vez mais contrariado com as palavras dele. Mas Jesus não cede, nem muda as exigências. O discurso parece um funil. Na medida em que a conversa avança, é cada vez menos gente que sobra para ficar com Jesus. No fim só sobram os doze, e nem assim Jesus pode confiar em todos eles! Hoje acontece a mesma coisa. Quando o evangelho começa a exigir compromisso, muita gente se afasta.
João 6,22-27: O povo procura Jesus porque quer mais pão. O povo foi atrás de Jesus. Viu que ele não tinha entrado no barco com os discípulos e, por isso, não entendeu como ele tinha feito para chegar em Cafarnaum. Também não entendeu o milagre da multiplicação dos pães. O povo viu o que aconteceu, mas não chegou a entende-lo como um sinal de algo mais alto ou mais profundo. Parou na superfície: na fartura de comida. Buscou pão e vida, mas só para o corpo. No entender do povo, Jesus fez o que Moisés tinha feito no passado: deu alimento farto para todos no deserto. Indo atrás de Jesus, eles queriam que o passado se repetisse. Mas Jesus pede que o povo dê um passo adiante. Além do trabalho pelo pão que perece, deve trabalhar pelo alimento não perecível. Este novo alimento será dado pelo Filho do Homem, indicado pelo próprio Deus. Ele traz a vida que dura para sempre. Ele abre para nós um novo horizonte sobre o sentido da vida e sobre Deus.

João 6,28-29: Qual é a obra de Deus? O povo pergunta: O que devemos fazer para realizar este trabalho (obra) de Deus? Jesus responde que a grande obra que Deus pede de nós “é crer naquele que Deus enviou” . Ou seja, crer em Jesus!
O convite que Jesus faz a você é que trabalhe para o pão que dura a vida eterna. Jesus, o enviado de Deus, é o pão do céu, é o pão da vida eterna. E então diz: Trabalhai, não tanto pela comida que se perde,mas pelo alimento que dura até à vida eterna. A partir da multiplicação dos pães, Jesus vai fazer uma longa catequese sobre o Pão da Vida. E começa, hoje, por criar em nós a fome de Deus, pela fé, pois que os sacramentos são sinais da fé. A multiplicação dos pães e dos peixes era também um sinal. Jesus tinha matado a fome àquela gente com o alimento que lhe multiplicara no monte. Mas, o alimento de que eles precisam e que devem esforçar-se por encontrar é Ele próprio, o Senhor, a quem alcançarão pela fé. Acreditar em Jesus e viver dessa fé é alimentar-se com o alimento que leva à vida eterna.

A graça de Deus é a causa da salvação e a fé é o meio. É claro que vários fatores ocasionam a salvação, como o próprio fato de estarmos perdidos, ou o fato de ouvirmos a mensagem do evangelho, mas tudo isto são causas imediatas, e por assim dizer, tornam-se meios. A causa primária é o próprio Deus, a sua graça, a sua vontade de salvar, o seu desejo e amor pela humanidade!

Em certo sentido podemos dizer que a graça é a parte de Deus e a fé é a parte do homem embora a fé também seja um dom de Deus. Deus oferece gratuitamente a salvação, mas o homem tem a responsabilidade de acreditar, confiar e recebê-la. Você precisa crer em Jesus e em sua palavra! Não sejas mulditão tratado no Evangelho de hoje que pede ou exige de Jesus um sinal forte, um milagre espetacular. O povo estava querendo ou esperando um Messias poderoso, capaz de derrotar os opressores romanos. E que lhe garanta o pão deste mundo, sem esforço e sem trabalhar. Notem que mais tarde Jesus vai dizer que “o meu reino não é deste mundo”.
E daí a reação de Jesus: Trabalhai pelo alimento que dura até à vida eterna. Qual é o alimento que dura até à vida eterna? Deve ser aquele que chega até lá. Jesus disse-nos que era Ele próprio. E o que é que significará trabalhar por Ele próprio, isto é, «pelo alimento que dura até à vida eterna»? Naturalmente, pôr em prática o 1º e 2º mandamentos. E trabalhar mais do que pela comida? Supondo que Jesus se refere ao trabalho pelo sustento. Há que trabalhar em mais quantidade e qualidade pelo alimento que dura até à vida eterna.
Porque Jesus se posicionou desta maneira? A verdade é que o povo não estava entendo muito bem “qual era a de Jesus”. Jesus se apresenta como o único alimento que nos satisfaz plenamente. Ele se identifica como próprio pão que alimenta a vida eterna em nós: Eu sou o pão da vida: aquele que vem a mim não terá fome, e aquele que crê em mim jamais terá sede.

Jesus não está falando da sede de um copo de água nem a fome de um prato de comida necessariamente. Mas sim, da sede e da fome ou necessidade de se embriagar para fugir ou se esquecer da realidade sofrida com tantas frustrações. Porque aquele que se embebe de Jesus igual a uma esponja embebida em água, não terá necessidade de nenhuma fuga alucinante para se sentir bem. Como uma pessoa que quando entrava em depressão, se recuperava fazendo compras. Tem gente que se vinga comendo, e comendo. Outros bebendo uma dúzia de cerveja, e assim por diante. Nada disso adianta porque longe de Deus não existe felicidade. Porque só Jesus mata a nossa sede, e a nossa fome, de querer mais e mais bens materiais, e prazeres de todos os tipos existentes nesta vida passageira.

Portanto, trabalhe e lute pelo pão que dura à vida eterna e este Pão é Jesus acredite n’Ele. Alimente-se da Sua Palavra, do Seu Corpo e Sangue e terá a vida eterna.

Para um confronto pessoal
1) O povo estava com fome, comeu do pão e procurava mais pão. Procurou o milagroso e não buscou o sinal de Deus que nele se escondia. O que eu mais procuro na minha vida: milagre ou sinal?
2) Pare um momento, faça silêncio dentro de você e pergunte a si mesmo: “Crer em Jesus: o que significa isto para mim bem concretamente no dia a dia da minha vida?”

SANTO DO DIA - 15/04/2013

15/04
São Tibúrcio, Valeriano e Máximo
Os Santos que lembramos hoje foram todos mártires, ou seja, pessoas que regaram com o próprio sangue as sementes do Evangelho. Os três Santos deram o fiel testemunho no ano de 225. A história de São Valeriano se entrelaça com a de Santa Cecília, já que esta foi dada em casamento a este jovem e nobre pagão. Valeriano. Conta-se que no dia das núpcias Santa Cecília revelou ao esposo que tinha feito um compromisso de consagrar a virgindade ao Cristo; desta forma Valeriano não só respeitou, mas converteu-se e chegou a santidade. Fiel ao Senhor Valeriano que no dia do seu Batismo contemplou ao lado de Cecília um anjo com duas coroas, pôde com seu irmão Tibúrcio, meses antes de sua santa esposa aceitar o martírio. Martírio de Valeriano e Tibúrcio coincidem com o de Máximo que de Roma, Cidade Eterna, entraram na Vida Eterna.