segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

LITURGIA DIÁRIA - 18/02/2013




Dia: 18/02/2013
Primeira Leitura: Levítico 19, 1-2.11-18

I SEMANA DA QUARESMA
(roxo - ofício do dia)
 
 
Leitura do Livro do Levítico.

1O Senhor falou a Moi­sés, dizendo: 2“Fala a toda a Comunidade dos filhos de Israel, e dize-lhes: Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.
11Não furteis, não digais mentiras, nem vos enganeis uns aos outros. 12Não jureis falso por meu nome, profanando o nome do Senhor teu Deus. Eu sou o Senhor.
13Não explores o teu próximo nem pratiques extorsão contra ele. Não retenhas contigo a diária do assalariado até o dia seguinte. 14Não amaldiçoes o surdo, nem ponhas tropeço diante do cego, mas temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor. 15Não cometas injustiças no exercício da justiça; não favoreças o pobre nem prestigieis o poderoso. Julga teu próximo conforme a justiça.
16Não sejas um maldizente entre o teu povo. Não conspires, caluniando-o, contra a vida do teu próximo. Eu sou o Senhor. 17Não tenhas no coração ódio contra teu irmão. Repreende o teu próximo, para não te tornares culpado de pecado por causa dele.
18Não procures vingança, nem guardes rancor aos teus compatriotas. Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 18)

— Ó Senhor, vossas palavras são espírito e vida!
— Ó Senhor, vossas palavras são espírito e vida!

— A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.
— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.
— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.
— Que vos agrade o cantar dos meus lábios e a voz da minha alma; que ela chegue até vós, ó Senhor, meu Rochedo e Redentor!



Evangelho (Mateus 25,31-46)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 31“Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso. 32Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! 35Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me rece­bestes em casa; 36eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar’. 37Então os justos lhe perguntarão: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? 38Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? 39Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?’ 40Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!’ 41Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. 42Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; 43eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar’. 44E responderão também eles: ‘Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?’ 45Então o Rei lhes responderá: ‘Em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!’ 46Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.






O Evangelho do Dia - 18/02/2013

Ano C - Dia: 18/02/2013



Deus nos "pequenos"
Leitura Orante


Mt 25,31-46

"Quando o Filho do Homem vier em sua glória, [...] ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos, à sua esquerda. O Rei dirá aos que estiverem à sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que meu Pai vos preparou [...]. Pois eu estava com fome, e me destes de comer; estava com sede, e me destes de beber; eu era forasteiro, e me recebestes em casa; estava nu e me vestistes; doente, e cuidastes de mim; na prisão, e fostes visitar-me'. Os justos lhe perguntarão: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede, e te demos de beber? Quando foi que te vimos como forasteiro, e te recebemos em casa, sem roupa, e te vestimos? Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?' O Rei lhes responderá: 'todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, [...] foi a mim que o fizestes!' O Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, [...]. Pois eu estava com fome, e não me destes de comer; com sede, e não me destes de beber; eu era forasteiro, e não me recebestes em casa; nu, e não me vestistes; doente e na prisão, e não fostes visitar-me'. E estes responderão: 'Senhor, quando foi que te vimos com fome ou com sede, forasteiro ou nu, doente ou preso, e não te servimos?' O Rei lhes responderá: 'todas as vezes que não fizestes isso a um desses mais pequenos, foi a mim que o deixastes de fazer!' E estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna."

Leitura Orante

Graça e Paz
a todos
os que se reúnem aqui,
na web,
em torno da Palavra.

Juntos, rezamos ou cantamos o Salmo 94:
(Se, em grupo, pode ser rezado em dois coros ou um solista e os demais repetem)
- Venham, ó nações, ao Senhor cantar (bis)
- Ao Deus do universo, venham festejar (bis)
- Seu amor por nós, firme para sempre (bis)
- Sua fidelidade dura eternamente (bis)
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor (bis)
- Sirva com alegria, venha com fervor (bis)
- Nossas mãos orantes para o céu subindo (bis)
- Cheguem como oferenda ao som deste hino (bis)
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito (bis)
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito (bis)

1. Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz?
Leio com atenção, na Bíblia, o texto: Mt 25,31-46:
Esta passagem sobre o julgamento final só é descrita por Mateus. Não aparece nos outros evangelhos. Mateus quer insistir sobre um aspecto da vivência cristã. Qual aspecto? No juízo se manifestará a verdadeira identidade da pessoa, a qual, aliás, o cristão já conhece desde agora: só o amor aos irmãos é o que dá ao homem consistência e salvação; só no amor aos irmãos se encontra concretamente o Senhor. Tiago dirá: "A fé sem obras é morta". (Tg 2,17).

2. Meditação(Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
- Pergunto-me agora:
- Hoje, na minha realidade, quem são as "mais humilde pessoas" de que Jesus fala no Evangelho? Quais são as pessoas a quem devo amar mais?
- O Senhor não partiu, mas ficou. Ele disse: "Estarei com vocês todos os dias" (Mt 28,20). É o Deus conosco. Quais são os lugares concretos e os objetivos onde se faz presente? Os bispos, em Aparecida, disseram: "Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: "Amem-se uns aos outros, como eu os amei" (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, "todos reconhecerão que sois meus discípulos" (Jo 13,35)." (DAp 138).

3. Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo a canção inspirada em
1Cor 13: Hino ao amor
Se eu não tiver amor, eu nada sou, Senhor!
Se eu não tiver amor, eu nada sou, Senhor!
1. O amor é compassivo, o amor é serviçal,
o amor não tem inveja, o amor não busca o mal.
2. O amor nunca se irrita, não é nunca descortês,
o amor não é egoísta, o amor nunca é dobrez.
3. O amor desculpa tudo, o amor é caridade,
não se alegra na injustiça, é feliz, só na verdade.
4. O amor suporta tudo, o amor em tudo crê,
o amor guarda a esperança, o amor sempre é fiel.
5. Nossa fé, nossa esperança, junto a Deus, terminará,
mas o amor será eterno, o amor não passará.
Veja também o vídeo Hino ao amor. Acesse:
http://youtu.be/mCwumbgmDPc

4. Contemplação(Vida/ Missão)


- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra? Vou contemplar o mundo de hoje com o olhar de Jesus, na certeza de que o que faz a pobreza ou a nobreza do meu ser é a minha capacidade de amar. Recordo a expressão de são João da Cruz: "No entardecer de nossas vidas, seremos julgados sobre o amor".

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Papa Bento XVI abençoa fiéis e pede novamente renovação da Igreja

O Papa Bento XVI apareceu na janela de seus aposentos no Vaticano para abençoar os milhares de fiéis que se reuniram na manhã deste domingo (17) na Praça São Pedro, durante sua primeira bênção dominical do Ângelus desde o anúncio de sua renúncia - e a penúltima antes de sua saída, marcada para o dia 28 de fevereiro.
 
Bento XVI convocou a Igreja e todos os seus membros a se "renovarem" e "se reorientarem em direção a Deus, rejeitando o orgulho e o egoísmo".
 
“A Igreja convoca todos os seus membros a se renovarem (...), o que envolve uma luta, um combate espiritual, porque o espírito do mal quer nos desviar do caminho em direção a Deus”, afirmou Bento XVI para a multidão na Praça São Pedro.
 
Falando em espanhol, o Papa disse: “Peço que vocês continuem rezando por mim e pelo próximo Papa”. Ele também agradeceu pelas “orações e suporte que foram demonstrados” pelos fiéis.
 
Fonte: Geraldo Oliveira

Novo reitor assumirá seminário diocesano de Caicó

O administrador diocesano de Caicó, padre Ivanoff da Costa, nomeou neste domingo (17), durante a missa do Santuário do Rosário, o novo reitor do seminário diocesano Santo Cura D’Ars.
 
Deixa o cargo depois de três anos o padre Fabiano Maurício Dantas, que será substituído pelo padre Jerônimo Batista, que a exemplo de seu antecessor teve parte dos seus estudos realizados em Roma. A cerimônia também abriu oficialmente o período de atividades do seminário com o ingresso de dois novos seminaristas.
 
Padre Fabiano destacou como realizações durante a sua gestão a elaboração do regimento interno e os estatutos, para colaborar na seleção dos pretendentes ao sacerdócio e funcionamento da casa. “Estamos mais criteriosos na escolha dos nossos vocacionados e isso é muito bom, porque diante de tantos problemas e escândalos que aconteceram nos últimos anos é preciso termos a certeza que o jovem é motivado pelas condições legitimas e tem realmente vontade de ser padre.”, disse ele.
 
“Nosso objetivo é permanecermos fiéis fazendo um trabalho frutuoso em busca de novas vocações santas e puras e assim possamos contribuir ao máximo com a nossa igreja diocesana. Minha experiência em Roma ajuda nessa luta porque nos deu cursos de formações direcionadas para a vida de formador e isso contribui para uma base melhor nessa condução do seminário”, disse o novo reitor padre Jerônimo.
 

1º Domingo Quaresma - Ano C



Lucas 4,1-13

Naquele tempo:
1 Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão,
e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito.
2 Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias.
Não comeu nada naqueles dias e depois disso, sentiu fome.
3 O diabo disse, então, a Jesus:
'Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão.'
4 Jesus respondeu: 'A Escritura diz: 'Não só de pão vive o homem'.'
5 O diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo
6 e lhe disse: 'Eu te darei todo este poder e toda a sua glória,
porque tudo isso foi entregue a mim e posso dá-lo a quem eu quiser.
7 Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu.'
8 Jesus respondeu: 'A Escritura diz: 'Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás'.'
9 Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo,
e lhe disse: 'Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo!
10 Porque a Escritura diz: Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito,
que te guardem com cuidado!'
11 E mais ainda: 'Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra'.'
12 Jesus, porém, respondeu: 'A Escritura diz: 'Não tentarás o Senhor teu Deus'.'
13 Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus,
para retornar no tempo oportuno.


Reflexão
No Evangelho deste I Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus nos convida a refletir sobre as tentações de Jesus, a ver como se comporta Jesus perante às armadilhas do diabo, este que aparece sempre como afastamento e oposição a Deus. E, ao mesmo tempo, vemos a relação que Jesus tem com Deus e que é essencial para esse enfrentamento. E, por sinal, uma relação sólida que faz Jesus rejeitar a tentação, a prova com determinação, firmeza, certeza, segurança, tranquilidade, coragem.
A cada proposta do tentador, Jesus dá uma resposta segura, demonstrando assim a certeza e a clareza de sua relação com o seu Pai. E, justamente, por ter sido posto à prova e ter sofrido pessoalmente, é que ele está em grau de ajudar àqueles que estão na provação (2,17s). E aqui o relato das tentações tem tudo a ver com o Batismo, onde Jesus sem mancha alguma é solidário com a humanidade sendo lavado dos pecados desta e que atingirá o seu cume na cruz, término também das tentações que não aparecem só aqui, mas ao longo de todo o Evangelho, quando lemos que os fariseus em muitos momentos querem pô-lo a prova como os soldados romanos .

Tudo aquilo que o Pai havia dito dele é confirmado aqui pelo seu comportamento. De fato, precedente a este texto, separado apenas pela genealogia, está o momento em que ao ser batizado, o Pai declara: “Tu és o meu Filho predileto, em quem me comprazo”; onde ele é revestido como o Ungido pelo Espírito, o qual conduz Jesus ao deserto e permite que ele seja tentado pelo diabo. E, logo, após estas tentações, Lucas inaugura o ministério público de Jesus em seu Evangelho.

O deserto é o lugar da reconciliação e da salvação; foi atravessando o deserto com muitas dificuldades e provações que o povo de Israel depois do êxodo finalmente chegou a terra prometida. Lucas narra as três tentações mostrando a luta interior de Jesus para se manter fiel a sua missão, mas ao mesmo tempo, joga a pergunta sobre o que afinal de contas, tem mais valor para o homem. De modo que o núcleo de cada tentação é o tirar Deus, que diante de tudo aquilo que na nossa vida parece ser mais urgente, pareça em segundo lugar, quando não supérfluo ou cansativo.

Viver a vida sem contar com Deus, mas só com as próprias forças, deixando Deus de lado, é a tentação que nos aparece sob várias formas: as tentações do diabo querem a todo instante nos mostrar que o que vale nessa vida é ter dinheiro, ter poder e aparecer; mostrando assim que Deus é irreal e que suas palavras não cabem.

Bom, mas vamos as tentações que aconteceram num prazo de 40 dias (tempo de transformação e que recordam os 40 anos que Israel passou no deserto, tempo de provação, mas de especial contato com Deus). Assim, Jesus faminto, o diabo diz: “Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão”.

Na primeira tentação, Jesus é tentado a fazer uso de seus poderes já que é Filho de Deus em seu próprio benefício para ser acreditado, mas sem que isto tenha nada a ver com a missão que lhe foi confiada; a tentação, portanto, consiste em buscar alimento para sua própria sobrevivência, prescindindo da vontade do Pai.

A prova da existência de Deus que o tentador propõe consiste em transformar pedra em pão. E, Jesus responde ao diabo, citando Dt 8,3: “Não só de pão vive o homem”. A citação de Dt remete à experiência vivida por Israel durante o êxodo, quando no deserto, faminto, lembrava o Egito, o que levou a reclamarem de Moisés e Aarão; mas, apesar desse desejo de procurar alimento fora dos planos de Deus, Israel foi nutrido com o “maná” do céu. E aí, teve que passar pela humilhação de reconhecer sua falta de fé em Deus.

Ainda hoje somos tentados algumas vezes a dirigir a Deus a frase: “se és mesmo Deus, mostre seu poder”. O problema da fome no mundo pode nos tentar a desacreditar da figura do Salvador. Mas, mais adiante vemos que Jesus multiplica pães para milhares de pessoas no deserto. E aí faz sentido, porque aquele povo não foi atrás do alimento físico, mas de alimento espiritual, da palavra de Jesus. De fato, Mateus adiciona a não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus (Mt 4,4). E esta palavra quando acolhida com amor leva a descobrir a necessidade do próximo. Daí, a gente chega à conclusão que a fome no mundo é justamente porque Deus é colocado em segundo lugar, enquanto o dinheiro se torna um deus.

A segunda tentação não se dirige ao homem que luta para ter o mínimo necessário para sobreviver, mas ao homem que mira além da própria pessoa humana e aspira ao domínio do mundo. Aqui entra em jogo o fascínio do poder, do domínio. Jesus do alto do Templo de Jerusalém, é tentado a aceitar o domínio sobre todos os reinos do mundo com todo o seu esplendor oferecido por um tal que não é o seu Deus. O desafio não põe diretamente à prova sua qualidade de filho, mas o fato de reconhecer como dom e senhor a alguém diferente de seu Pai. Mas, Jesus responde que há um só Deus. A busca exclusiva do poder não combina com o reconhecimento da senhoria de Deus. Jesus reconhece a autoridade no âmbito humano: porém, que não deve ser exercitada como domínio sobre os outros, mas vivida como serviço. De fato, ele responde ao diabo, citando Dt 6,13: “Adorarás o Senhor teu Deus e só a ele servirás”. Esta resposta de Jesus se refere novamente a uma das diretrizes dadas por Moisés ao povo, que o Deuteronômio recapitula. No que se trata de Moisés pede que o povo se policie sobre a sedução que exercerá sobre ele os cultos cananeus (Dt 12,30-31) e o intima que não se deixe levar por deuses estranhos ou ponha sua confiança em poderes estrangeiros. Assim, Jesus rejeita a tentação de se submeter a outro que não seja seu Deus e seu Pai, e deixa definitivamente claro que a sua missão consiste unicamente em esforçar-se para que o reino de Deus se estabeleça definitivamente em todo o mundo. Portanto, o único rei de toda a terra é o Senhor, e só a ele há que render serviço.

Só o poder que está sob a autoridade de Deus é confiável. O reino de Cristo não é de caráter político, aliás, ele deixou tudo. Quando a nossa fé se coloca sob o comando do poder, fica sufocada e obrigada a obedecer a critérios injustos. Desta segunda tentação, sempre surgira a nós uma pergunta: o que Jesus trouxe verdadeiramente, se não trouxe paz no mundo, um mundo melhor? Trouxe Deus. Governos vivem em guerra.

Finalmente, a terceira tentação é a de um Messias mirabolante: atira-te daqui abaixo! Um gesto que teria assegurado fama e espetáculo. Porém, Jesus não tem necessidade de uma prova de que Deus o ama, ele confia no Pai. Jesus supera as tentações: escolhe respeitar o senhorio de Deus, confia no Pai e no seu plano salvífico pelo mundo. Renuncia instrumentalizar egoisticamente as coisas materiais para o próprio proveito (não muda as pedras em pão para si; mais tarde multiplicará para a multidão faminta); rejeita dominar as pessoas e prefere servir: mantém sempre uma relação filial com Deus, confiando na sua fidelidade. Aceita a cruz por amor e morre perdoando: somente assim, quebra o espiral da violência e tira da morte o seu veneno. Enfim, vale lembrar que Jesus supera as tentações porque está cheio da força do Espírito Santo. Nós também somos convidados a pedir auxílio ao Espírito Santo para que nos ajude a vencer as tentações, pois o tentador sempre está prestes a retornar no momento oportuno.

Jesus quis ser em tudo igual ao ser humano, menos no pecado. Por isso, permitiu ser tentado. Mas deixou-nos as dicas para vencer o tentador.

PRIMEIRA: NÃO ALONGAR A CONVERSA COM O TENTADOR. Jesus retrucou de maneira firme e decidida. Não devemos, portanto, deixar-nos envolver pelo engodo que nos enlaça. O mau pensamento deve ser interrompido no meio.

SEGUNDA: PÔR-SE SEMPRE AO AMPARO DA PALAVRA DE DEUS. Jesus confronta o tentador sempre com um trecho da Sagrada Escritura.

TERCEIRA: Deixar-se guiar pelo Espírito Santo ou pedir a ajuda do Alto.

Compromisso pessoal:
1. A que situações da tua vida chamarias “deserto”? Tens consciência de que Jesus te acompanha nesses momentos?
2. As tentações às quais Jesus foi submetido no deserto têm alguma coisa de parecido com o que hoje as nossas comunidades cristãs têm de enfrentar? Como podemos vencê-las com a ajuda de Jesus?
Fonte:

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
E, se for adiada essa hora, tenhamos por certo que não estamos ainda bem preparados nem dignos de tamanha glória que, a seu tempo, se revelará em nós, e tratemos de nos preparar para a morte. Bem-aventurado o servo. Diz o evangelista São Lucas, a quem o Senhor, quando vier, achar vigiando. Em verdade vos digo que o constituirá sobre todos os seus bens (12, 37 e 43). (Dos exercícios do bom religioso)
 
Fonte: Imitação de Cristo

SANTO DO DIA - 17/02/2013

17/02
Sete fundadores da Ordem dos Servitas
Na Europa dos séculos XII e XIII houve uma grande ruptura dos valores cristãos, tanto por parte da sociedade civil e dos religiosos. Com isso surgiram várias confrarias de penitências onde os leigos buscavam viver a plenitude do evangelho, em oposição à ganância, luxo, prazeres fúteis e o gosto pelo poder que imperava. Algumas ordens são bem conhecidas, mas uma estendeu suas raízes por quase todo o mundo, foi a "Ordem dos Servidores de Nossa Senhora", ou Servitas.

Conta a tradição que, no dia 15 de agosto de 1233 os sete jovens estavam reunidos para as orações, onde também cantavam "laudas" de poemas religiosos dedicados à Virgem Maria e a imagem da Santa se mexeu. Mais tarde, quando atravessavam a ponte para voltar para casa, Nossa Senhora apareceu vestida de luto e chorando. Falou que a causa de sua tristeza era a guerra civil que ocorria em Florença, há dezoito anos.

Naquele momento, os setes nobres, abandonaram os bens e as famílias, e se dedicaram às orações e à assistência aos pobres, para "vivenciar o compromisso cristão da pobreza, humildade e caridade". Eram eles: Bonfiglio Monardi, Bonaiuto Manetti, Amadio de Amadei, Ugoccio de Ugoccioni, Sostenio de Sosteni, Maneto d'Antela e Aleixo Falconieri.

O bispo de Florença que era monge e nutria pelo grupo grande estima, soube do projeto que tinham de fundar uma comunidade religiosa de vida eremita. Resolveu ajudar doando o seu terreno de monte Senário, que ficava a dezoito quilômetros da cidade. Alí os sete irmãos fundaram a Companhia de Nossa Senhora das Dores e passaram a se vestir de preto, em homenagem à Virgem de luto. Viviam reclusos em êxtases de orações e se mantendo em constante vigília penitente. Uma vez por semana iam rezar para Nossa Senhora numa pequena capela, que existia na estrada de Cafagio, próxima da cidade.

O grupo as vezes era visto mendigando pelas ruas para conseguir ajuda para os pobres, doentes e sem recursos. Certo dia, quando distribuíam alimentos aos pobres, um menino passou e perguntou: "Vocês são os servidores de Maria?". Perceberam que era mais um sinal de Nossa Senhora. Fundaram uma ordem religiosa mariana , sob as Regras de Santo Agostinho e mudaram o nome para "Servidores de Maria".

A ordem recebeu apoio tanto das autoridades religiosas quanto sociais. Mais tarde, a capelinha inicial usada pelos sete fundadores foi transformada num santuário dedicado a Nossa Senhora das Dores, um dos mais visitados templos marianos do mundo. Com exceção de Aleixo, todos os outros fundadores foram ordenados padres.

A atuação da Ordem dos Servitas produziu frutos em muitos países, inclusive no Brasil, principalmente em São Paulo, Santa Catarina e Acre onde foram construídos vários conventos. Ainda há uma missão dela em Rio Branco, no Acre. Os "Sete Fundadores" foram canonizados pelo papa Leão XIII, em 1888 e são celebrados juntos no dia 17 de fevereiro, dia da morte do último fundador: Aleixo Falconieri. Ele que na sua humildade se recusou a tomar o hábito de padre, por se considerar indigno de ser representante de Cristo.

LITURGIA DIÁRIA - 17/02/2013



Dia: 17/02/2013
Primeira Leitura: Deuteronômio 26, 4-10

I DA QUARESMA
(roxo, creio, prefácio próprio - I semana do saltério)
 
 
Leitura do Livro do Deuteronômio:

Assim Moisés falou ao povo: 4“O sacerdote receberá de tuas mãos a cesta e a colocará diante do altar do Senhor teu Deus.
5Dirás, então, na presença do Senhor teu Deus: ‘Meu pai era um arameu errante, que desceu ao Egito com um punhado de gente e ali viveu como estrangeiro. Ali se tornou um povo grande, forte e numeroso. 6Os egípcios nos maltrataram e oprimiram, impondo-nos uma dura escravidão.
7Clamamos, então, ao Senhor, o Deus de nossos pais, e o Senhor ouviu a nossa voz e viu a nossa opressão, a nossa miséria e a nossa angústia. 8E o Senhor nos tirou do Egito com mão poderosa e braço estendido, no meio de grande pavor, com sinais e prodígios. 9E conduziu-nos a este lugar e nos deu esta terra, onde corre leite e mel.
10Por isso, agora trago os primeiros frutos da terra que tu me deste, Senhor’.
Depois de colocados os frutos diante do Senhor teu Deus, tu te inclinarás em adoração diante dele”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 90)

— Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo/ e a seu lado eu estarei em suas dores.
— Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo/ e a seu lado eu estarei em suas dores.

1. Quem habita ao abrigo do Altíssimo/ e vive à sombra do Senhor onipotente,/ diz ao Senhor: “Sois meu refúgio e proteção,/ sois o meu Deus, no qual confio inteiramente”.
2. Nenhum mal há de chegar perto de ti,/ nem a desgraça baterá à tua porta:/ Pois o Senhor deu uma ordem a seus anjos/ para em todos os caminhos te guardarem.
3. Haverão de te levar em suas mãos,/ para os teus pés não se ferir n’alguma pedra:/ Passarás por sobre cobras e serpentes,/ pisarás sobre leões e outras feras.
4. “Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo/ e protegê-lo, pois meu nome ele conhece./ Ao invocar-me, hei de ouvi-lo e atendê-lo/ e a seu lado eu estarei em suas dores”.



Segunda leitura (Romanos 10,8-13)

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:

Irmãos: 8O que diz a Escritura? “A palavra está perto de ti, em tua boca e em teu coração”. Essa palavra é a palavra da fé, que nós pregamos.
9Se, pois, com tua boca confessares Jesus como Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. 10É crendo no coração que se alcança a justiça e é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação. 11Pois a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não ficará confundido”.
12Portanto, não importa a diferença entre judeu e grego; todos têm o mesmo Senhor, que é generoso para com todos os que o invocam.
13De fato, todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Evangelho (Lucas 4,1-13)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 1Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito. 2Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias. Não comeu nada naqueles dias e, depois disso, sentiu fome. 3O diabo disse, então, a Jesus: “Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão”. 4Jesus respondeu: “A Escritura diz: ‘Não só de pão vive o homem’”
5O diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo 6e lhe disse: “Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isto foi entregue a mim e posso dá-lo a quem quiser. 7Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu”.
8Jesus respondeu: “A Escritura diz: ‘Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás’”.
9Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo e lhe disse: “Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! 10Porque a Escritura diz: ‘Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado!’ 11E mais ainda: ‘Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’”.
12Jesus, porém, respondeu: “A Escritura diz: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’”.
13Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


O Evangelho do Dia - 17/02/2013

Ano C - Dia: 17/02/2013



O Filho de Deus é posto à prova
Leitura Orante


Lc 4,1-13

Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do rio Jordão e, no Espírito, era conduzido pelo deserto. Ali foi posto à prova pelo diabo, durante quarenta dias. Naqueles dias, ele não comeu nada e, no final, teve fome. O diabo, então, disse-lhe: "Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão". Jesus respondeu: "Está escrito: 'Não se vive somente de pão'". O diabo o levou para o alto; mostrou-lhe, num relance, todos os reinos da terra, e lhe disse: "Eu te darei todo este poder e a riqueza destes reinos, pois a mim é que foram dados, e eu os posso dar a quem eu quiser. Portanto, se te prostrares diante de mim, tudo será teu". Jesus respondeu-lhe: "Está escrito: 'Adorarás o Senhor teu Deus e só a ele prestarás culto'". Depois, o diabo levou Jesus a Jerusalém e, colocando-o no ponto mais alto do templo, disse-lhe: "Se és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo. Pois está escrito: 'Ele dará ordens aos seus anjos a teu respeito para que te guardem', e ainda: 'Eles te carregarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra'". Jesus, porém, respondeu: "Também foi dito: 'Não porás à prova o Senhor, teu Deus'". Terminadas todas as tentações, o diabo afastou-se dele até o tempo oportuno.

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura orante, invocando a Santíssima Trindade:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e atuante na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

1. Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz?
Tomo contato com o texto de hoje, lendo-o em Lc 4,1-13.
O texto apresenta duas partes: as tentações de Jesus e o início de sua evangelização. Inicia dizendo que o Espírito fez com que Jesus fosse para o deserto. Todos os três evangelistas (Mateus, Lucas e Marcos) têm como principal autor desse retiro no deserto o Espírito.
Jesus vai para o deserto. Deserto significa lugar desabitado, solitário, desamparado, abandonado. No sentido bíblico, deserto era terra da aridez, símbolo da privação de chuva e de fertilidade. É o lugar da purificação e da pobreza.
No deserto Jesus ficou quarenta dias. Este número recorda os quarenta anos do Povo de Deus no deserto, rumo à libertação. Foram quarenta dias em que Moisés permaneceu no alto do Horeb diante de Deus. para receber as tábuas da lei (Dt 9,9).
Sendo tentado por Satanás, diz o Evangelho. As tentações de Jesus eram para desviá-lo de sua missão messiânica.
Convivia com as feras - A frase indica que durante esse tempo Jesus não viu nenhuma pessoa humana.
E os anjos o serviam. O evangelho apresenta prova segura da existência dos anjos, não como mensageiros, mas como seres que servem.
Depois que João foi preso, Jesus veio para a Galileia, proclamando a Boa-Nova de Deus.
O texto faz entender que Jesus estava na Judéia e retornou à Galileia onde faz a proclamação do Reino, resumida na conversão e fé no Evangelho.
"Convertei-vos". O evangelho, além da fé, exige de cada pessoa o desejo de modificar sua conduta segundo a Boa-Nova.

2. Meditação(Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
Conversão. Eis o ponto central da Boa-Nova de Jesus. Devo renovar minhas idéias sobre o Reino. O anúncio de Jesus me chama à conversão. O bem-aventurado Alberione sentiu um apelo que transmitiu a toda a Família Paulina: "Vivam em contínua conversão".
Agora, num instante de silêncio, verifico em que devo me converter.

3. Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com toda Igreja a
Oração oficial da CF 2013

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...

4. Contemplação(Vida/ Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
O lema da Campanha da Fraternidade diz que "Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6,24). Meu novo olhar será para priorizar Deus em minha vida.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Sugestões:
- Campanha da Fraternidade 2013 - Veja informações no blog:
http://comunicacatequese.blogspot.com.br/

- Se você quiser receber o Evangelho do Dia, acesse o seguinte endereço e preencha o formulário de cadastro - http://www.paulinas.org.br/loja/CentralUsuarioLogin.aspx

Ir. Patrícia Silva, fsp


sábado, 16 de fevereiro de 2013

Sábado depois das Cinzas - Quaresma

Os que estão doentes precisam de médico.

Lucas 5,27-32

Naquele tempo:27 Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado na coletoria.Jesus lhe disse: 'Segue-me.'
28 Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu.29 Depois, Levi preparou em casa um grande banquete para Jesus.Estava aí grande número de cobradores de impostose outras pessoas sentadas à mesa com eles.30 Os fariseus e seus mestres da Lei murmuravam e diziam aos discípulos de Jesus:'Por que vós comeis e bebeis com os cobradores de impostos e com os pecadores?'31 Jesus respondeu:'Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes.
32 Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores para a conversão.' 
Reflexão

O Evangelho de hoje traz o mesmo assunto no evangelho de Marcos (Mc 2,13-17). Só que desta vez é do Evangelho de Lucas e bem mais abreviado, concentrando a atenção sobre a cena principal que é o chamado e a conversão de Levi e a conversão que isto implica para nós que estamos entrando na quaresma.

Jesus chama um pecador para ser discípulo. Jesus chama Levi, um publicano, e este, imediatamente, larga tudo, segue Jesus e começa a fazer parte do grupo dos discípulos. Em seguida, Lucas diz que Levi preparou um grande banquete em sua casa. Em Marcos, parecia que o banquete era na casa de Jesus. O que importa é a insistência na comunhão de mesa de Jesus com os pecadores, coisa que era proibida.

Jesus veio não para os justos mas para os pecadores. O gesto de Jesus provocou a raiva das autoridades religiosas. Era proibido sentar-se à mesa com publicanos e pecadores, pois sentar à mesa com alguém era o mesmo que tratá-lo como irmão! Com o seu gesto Jesus estava acolhendo os excluídos como irmãos da mesma família de Deus. Em vez de falar diretamente com Jesus, os escribas dos fariseus falam com os discípulos: O quê! Ele come com pecadores e publicanos? Jesus responde: Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes Eu não vim chamar os justos mas sim os pecadores! É a consciência da sua missão que ajuda Jesus a encontrar a resposta e a indicar o rumo para o anúncio da Boa Nova de Deus. Ele veio para reunir o povo disperso, para reintegrar os que tinham sido excluídos, para revelar que Deus não é um juiz severo que condena e expulsa, mas sim um Pai/Mãe que acolhe e abraça.


Para um confronto pessoal
1) Jesus acolhe e inclui as pessoas. Qual a minha atitude?
2) O gesto de Jesus revela a experiência que ele tem de Deus como Pai. Qual a imagem de Deus que se irradia para os outros através do meu comportamento?
 
Fonte: http://viverminhavocacao.blogspot.com.br/2013/02/sabado-depois-das-cinzas-quaresma.html

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Aparelha-te, pois, para o combate, se queres a vitória. Sem peleja não podes chegar à coroa da vitória. Se não queres sofrer, renuncia à coroa; mas, se desejas ser coroado, luta varonilmente e sofre com paciência. Sem trabalho não se consegue o descanso e sem combate não se alcança a vitória. ( Do sofrimento das injúrias e quem é provado verdadeiro paciente)
 
Fonte: Imitação de Cristo

SANTO DO DIA - 16/02/2013

16/02
Santo Onésimo
O Santo que hoje vem nos edificar com sua vida chama-se Onésimo; um escravo do homens que passou por intervenção da graça escravo fiel de Jesus Cristo. O texto histórico que testemunha a santidade do Santo de hoje esta contida na Bíblia onde dele escreve São Paulo. Santo Onésimo era escravo do rico Filêmon, e antes de conhecer Jesus fugiu da casa do senhor até encontrar-se em Roma com São Paulo que preso evangelizou o fugitivo. Filêmon, sua esposa e filho, em certa ocasião foram atingidos por Jesus através de São Paulo, por isso ao enviar de volta Onésimo, agora convertido e na busca da santidade, São Paulo inspirado pelo Espírito Santo escreveu:
"De bom grado o teria conservado comigo, a fim de que ele me serva em teu lugar na prisão onde estou por causa do Evangelho; entretanto, nada quis fazer sem o teu consentimento, para que tal benefício não tenha ares de forçado, mas o provenha de tua livre...Portanto, se me consideras teu irmão na fé, recebe-o como a mim próprio".( Fm 18 e 19 ) A vida de Santo Onésimo nos aponta para o tratar com irmão os que sofrem da questão social quanto aos que são pequenos e oprimidos. Santo Onésimo foi não só liberado por Filêmon, mas permaneceu no trabalho com São Paulo, até ser sagrado bispo pelo mesmo, e sofrer o martírio por apedrejamento em 109.

LITURGIA DIÁRIA - 16/02/2013




Dia: 16/02/2013
Primeira Leitura: Isaías 58, 9-14

DEPOIS DAS CINZAS
(cor verde - ofício do dia da II semana)
 
 
Leitura do Livro do Profeta Isaías.

Assim fala o Senhor, 9bse destruíres teus instrumentos de opressão, e deixares os hábitos autoritários e a linguagem maldosa; 10se acolheres de coração aberto o indigente e prestares todo socorro ao necessitado, nascerá nas trevas a tua luz e tua vida obscura será como o meio-dia.
11O Senhor te conduzirá sempre e saciará tua sede na aridez da vida, e renovará o vigor do teu corpo; serás como um jardim bem regado, como uma fonte de águas que jamais secarão. 12Teu povo reconstruirá as ruínas antigas; tu levantarás os fundamentos das gerações passadas: serás chamado reconstrutor de ruínas, restaurador de caminhos, nas terras a povoar.
13Se não puseres o pé fora de casa no sábado, nem tratares de negócios em meu dia santo, se considerares o sábado teu dia favorito, o dia glorioso, consagrado ao Senhor, se o honrares, pondo de lado atividades, negócios e conversações, 14então te deleitarás no Senhor; eu te farei transportar sobre as alturas da terra e desfrutar a herança de Jacó, teu pai. Falou a boca do Senhor.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



 Salmo (Salmos 85)

— Ensinai-me os vossos caminhos e na vossa verdade andarei.
— Ensinai-me os vossos caminhos e na vossa verdade andarei.

— Inclinai, ó Senhor, vosso ouvido, escutai, pois sou pobre e infeliz! Protegei-me, que sou vosso amigo, e salvai vosso servo, meu Deus, que espera e confia em vós!
— Piedade de mim, ó Senhor, porque clamo por vós todo o dia! Animai e alegrai vosso servo, pois a vós eu elevo a minh’alma.
— Ó Senhor, vós sois bom e clemente, sois o perdão para quem vos invoca. Escutai, ó Senhor, minha prece, o lamento da minha oração!



Evangelho (Lucas 5,27-32)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 27Jesus viu um cobrador de impostos, chamado Levi, sentado na coletoria. Jesus lhe disse: “Segue-me”. 28Levi deixou tudo, levantou-se e o seguiu.
29Depois, Levi preparou em casa um grande banquete para Jesus. Estava aí grande número de cobradores de impostos e outras pessoas sentadas à mesa com eles. 30Os fariseus e seus mestres da Lei murmuravam e diziam aos discípulos de Jesus: “Por que vós comeis e bebeis com os cobradores de impostos e com os pecadores?”
31Jesus respondeu: “Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes. 32Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores para a conversão”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.





O Evangelho do Dia - 16/02/2013

Ano C - Dia: 16/02/2013



Jesus veio para os necessitados
Leitura Orante


Lc 5,27-32

Depois disso, Jesus saiu e viu um publicano, chamado Levi, sentado na coletoria de impostos. Disse-lhe: "Segue-me". Deixando tudo, levantou-se e seguiu-o. Levi preparou-lhe um grande banquete na sua casa. Lá estava um grande número de publicanos e de outras pessoas, sentadas à mesa com eles. Os fariseus e os escribas dentre eles murmuravam, dizendo aos discípulos de Jesus: "Por que comeis e bebeis com os publicanos e com os pecadores?" Jesus respondeu: "Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes. Não é a justos que vim chamar à conversão, mas a pecadores".

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante
seguindo a sugestão do Peregrino Russo:
Senta-te em silêncio e na solidão.
Inclina a cabeça. Fecha os olhos.
Respira suavemente, e olha
através da imaginação,
para dentro do teu coração.
Repete, respirando:
"Senhor Jesus Cristo, tem piedade de mim".

1. Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz?
Tomo o texto do dia e leio com atenção: Lc 5,27-32.
Jesus chama um cobrador de impostos para segui-lo: Levi. E vai tomar refeição em sua casa. Isto não foi bem visto pelos fariseus que se escandalizavam de Jesus comer com os pecadores. Jesus então, diz-lhe que veio para salvar os pecadores.

2. Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
Posso me colocar no lugar de Levi e ouvir o convite de Jesus, como também convida-lo para vir tomar refeição comigo. Posso ainda colocar-me no meio dos fariseus e escribas que ficam observando e julgando as atitudes pensando que sempre são os melhores.
Posso também colocar-me entre os "doentes" que precisam do "médico", dos pecadores que precisam de conversão.

3. Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Oração oficial da CF 2013

Pai santo, vosso Filho Jesus,
conduzido pelo Espírito
e obediente à vossa vontade,
aceitou a cruz como prova de amor à humanidade.
Convertei-nos e, nos desafios deste mundo,
tornai-nos missionários
a serviço da juventude.
Para anunciar o Evangelho como projeto de vida,
enviai-nos, Senhor;
para ser presença geradora de fraternidade,
enviai-nos, Senhor;
para ser profetas em tempo de mudança,
enviai-nos, Senhor;
para promover a sociedade da não violência,
enviai-nos, Senhor;
para salvar a quem perdeu a esperança,
enviai-nos, Senhor;
para...

4. Contemplação/ Missão (Vida)


- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Viverei hoje como Levi, aceitando o convite de Jesus e convidando-o a vir à minha casa, ao meu coração.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Sugestões:
- Campanha da Fraternidade 2013 - Veja informações no blog:
http://comunicacatequese.blogspot.com.br/


- Se você quiser receber o Evangelho do Dia, acesse o seguinte endereço e preencha o formulário de cadastro - http://www.paulinas.org.br/loja/CentralUsuarioLogin.aspx


Ir. Patrícia Silva, fsp


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Sexta-feira depois das Cinzas - Quaresma

 

Enquanto o noivo, está com eles não precisam jejuar.


Mateus 9,14-15

Naquele tempo:14 Os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram:'Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?'15 Disse-lhes Jesus:'Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles?Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão.
 

Reflexão

O evangelho de hoje é uma versão abreviado do evangelho que já meditamos no dia 21 de janeiro, onde nos foi proposto o mesmo assunto do jejum (Mc 2,18-22), mas com uma pequena diferença. A liturgia de hoje omitiu os acréscimos sobre o remendo novo em pano velho e sobre vinho novo em odre velhos (Mt 9,16-17), e concentrou a sua atenção no jejum.

Jesus não insiste na prática do jejum. O jejum é um costume muito antigo, praticado em quase todas as religiões. O próprio Jesus praticou-o durante quarenta dias (Mt 4,2). Mas ele não insiste com os discípulos para que façam o mesmo. Deixa a eles a liberdade. Por isso, os discípulos de João Batista e dos fariseus, que eram obrigados a jejuar, querem saber porque Jesus não insiste no jejum.

Enquanto o noivo, está com eles não precisam jejuar. Jesus responde com uma comparação. Enquanto o noivo está com os amigos do noivo, isto é, durante a festa do casamento, estes não precisam jejuar. Jesus se considera o noivo. Os discípulos são os amigos do noivo. Durante o tempo em que ele, Jesus, estiver com os discípulos, é festa de casamento. Chegará o dia em que o noivo vai ser tirado. Aí, se eles quiserem, poderão jejuar. Nesta frase Jesus alude à sua morte. Sabe e sente que, se ele continuar neste caminho de liberdade, as autoridades religiosas vão querer matá-lo.

O jejum e a abstinência de carne são práticas universais e bem atuais. Os muçulmanos têm o jejum do mês do Ramadan, durante o qual não comem nem bebem, desde o nascer até o pôr do sol. Cada vez mais, há pessoas que, por motivos diversos, se impõem a si mesmas alguma forma de jejum. O jejum é um meio importante para se chegar a um domínio de si mesmo, a um auto-controle, como existe em quase todas as religiões e como é apreciado pelos esportistas.

A Bíblia faz muita referência ao jejum. Era uma forma de se fazer penitência e provocar a conversão. Através da prática do jejum, os cristãos imitavam Jesus que jejuou quarenta dias. O jejum visa alcançar a liberdade da mente, o controle de si, uma visão crítica da realidade. É um instrumento para manter livre a mente e para não se deixar levar por qualquer vento. Através do jejum, a clareza da mente aumenta. É também uma forma de cuidar melhor da saúde. O jejum pode ser uma forma de identificação com os pobres que fazem jejum forçado o ano inteiro e raramente comem carne. Existe o jejum como protesto: Dom Luis Cappio.

Mesmo que hoje não se pratique mais o jejum e a abstinência, o objetivo que estava na base desta prática continua inalterada como força que deve animar a nossa vida: participar na paixão, morte e ressurreição de Jesus. Doar a vida para poder possuí-la em Deus. Tomar consciência de que o compromisso com o Evangelho é uma viagem sem retorno, que exige perder a vida para poder possuí-la e reencontrar tudo na total liberdade.



Para um confronto pessoal
1) Qual a forma de jejum você faz? E se não faz, qual a forma que você poderia fazer?
2) Como o jejum pode ajudar-me a preparar-me melhor para a festa de páscoa?
 
Fonte: http://viverminhavocacao.blogspot.com.br/2013/02/sexta-feira-depois-das-cinzas-quaresma.html

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Voz do discípulo 1. Oh! Como é grande, Senhor, a abundância da vossa doçura, que reservastes para os que vos temem! (Sl 30,20). Quando me lembro, Senhor, de alguns devotos que se aproximam do vosso Sacramento com o maior fervor e afeto, fico muitas vezes confuso e envergonhado de mim mesmo, por chegar tão tíbio e frio ao vosso altar e à mesa da sagrada comunhão; por ficar tão seco e sem fervor de coração; por não estar de todo abrasado diante de vós, meu Deus, nem tão veementemente atraído e comovido, como estavam muitos devotos, que, pelo grande desejo de sagrada comunhão e amor sensível do seu coração, não podiam reprimir as lágrimas, mas com a boca da alma e do corpo ao mesmo tempo suspiravam ardentemente por vós, a fonte viva, não podendo mitigar nem saciar essa fome doutro modo, senão recebendo vosso corpo com toda alegria e ânsia espiritual. ( Do ardente desejo que têm alguns devotos de receber o corpo de Cristo)
 
Fonte: Imitação de Cristo

Jesus pratica o amor que liberta ( Mt 9,14-15)


Os discípulos de João perguntam a Jesus: "Por que razão nós e os fariseus praticamos jejum, mas os teus discípulos não?" Os ensinamentos de Jesus não seguiam  as normas religiosas da época, e Jesus que era o tempo todo observado, vigiado, era muito questionado, sempre com a intenção de ser acusado, podemos citar: Jesus e seus discípulos comiam com os publicanos e pecadores, colhiam espigas de milho no sábado para comê-las, não lavavam as mãos para comer, e não observavam o jejum. Jesus pregava a todos a liberdade da mentalidade legalista e tradicional que escravizava. Isso deixava a todos confusos.
        O jejum era praticado para obter o perdão dos pecados. Os chefes religiosos praticavam jejum de forma exibicionista, com ostentação, como observadores da lei, para que o povo visse e deles tivessem piedade. Porém, esses piedosos chefes religiosos, oprimiam e humilhavam o povo. Não tinham pelo povo o que mais Jesus praticava: o amor de Deus. E é esse amor que Jesus deseja que todos vivam, e pratiquem o amor que não destrói, não mata, mas que dá vida, que acolhe, que é solidário, que partilha, que vive a comunhão, que transforma, que devolve a todos a dignidade, e todos somos chamados por Jesus a viver e partilhar esse amor.
        Jesus responde aos discípulos de João: "Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles?". Jesus era o noivo, e estava com seus discípulos, e isso era motivo de festa, não de tristeza. Mas quando Ele voltasse para o Pai, após cumprir sua missão na terra, aí sim, será tempo de jejuam enquanto esperam sua nova vinda. Então, é necessário estarmos atento, a espera de Jesus que virá, nos preparando para acolhê-lo. Não é conveniente jejum prolongado.  O Jejum deverá ser feito para melhor servirmos a Deus. Ao praticarmos jejum, ninguém precisa ficar sabendo, somente Deus, é a Ele a quem devemos oferecer o nosso sacrifício, sem tristezas, mas sempre por uma boa intenção. Não esqueçamos que a presença de Jesus no nosso meio, é sempre motivo e alegria e festa.

Prece:
Espírito de sabedoria, ensina-me a compreender que a prática do jejum é um meio de preparar-me para a chegada do Messias que vem. Amém.

Um abraço a todos.

Elian.
MAIS OPÇÕES PARA SACIAR SUA SEDE DE DEUS.


SANTO DO DIA - 15/02/2013

15/02
São Cláudio de La Colombiere
Cláudio La Colombière nasceu próximo de Lyon, na França, no dia 2 de fevereiro de 1641. Seus pais faziam parte da nobreza reinante, com a família muito bem posicionada financeiramente e planejavam dedicá-lo ao serviço de Deus, mas ele era totalmente avesso a essa ideia.
Com o passar do tempo acaba por se render ao modo de vida e filosofia dos jesuítas de Lyon, onde segue com seus estudos. De lá passa a Avignon e depois a Paris e, três anos mais tarde, é ordenado sacerdote. Em 1675, emite os votos solenes da Companhia de Jesus e vai dirigir a pequena comunidade da Ordem, em Paray-le-Monial.
Director espiritual de Santa Margarida Maria
Padre Cláudio foi nomeado confessor do mosteiro da Visitação onde encontra uma irmã de vinte e oito anos, presa ao leito devido às fortes dores reumáticas. A doente era Margarida Maria Alacoque, uma figura de enorme poder espiritual, que influenciava a todos que se aproximavam. Margarida Alacoque revelava o incrível poder e a veneração ao Sagrado Coração de Jesus, símbolo da Humanidade e do amor infinito do Cristo. Os devotos do Sagrado Coração são tomados como adoradores de ídolos e atacados, de vários lados, com duras palavras e ameaças.
Nesta cidade, padre Cláudio é um precioso guia para tantos cristãos desorientados.
Exilado em Londres
Mas, em 1674 é enviado a Londres como capelão de Maria Beatriz D'Este, mulher de Carlos II, duque de York e futuro rei da Inglaterra. Naquela época, a Igreja Católica era perseguida e considerada fora da lei na Inglaterra. Entretanto, como padre Cláudio celebrava a Eucaristia numa pequena capela, acaba sendo procurado por muitos cristãos, irmãs clandestinas e padres exilados, todos desejosos de escutar seus conselhos.
Outro acontecimento muda completamente a sua vida. Ele é enviado como missionário às colónias inglesas da América. Depois de dezoito meses de sua chegada, foi acusado de querer restaurar a Igreja de Roma no reino e vai preso. Porém, como é um protegido do rei da França, não permanece no cárcere e é expulso.
Volta para França
Mais uma vez padre Cláudio La Colombière retorna à França, em 1681. Entretanto, já se encontrava muito doente. Seu irmão ainda tentaria levá-lo a regiões onde o ar seria mais saudável. Mas ele não desejava partir, pois havia recebido um bilhete de Margarida Alacoque que dizia: "O Senhor me disse que sua vida findará aqui". Três dias depois ele morre em Paray-le-Monial e o seu corpo fica sepultado na Companhia de Jesus, sob a guarda dos padres jesuítas. Era o dia 15 de fevereiro de 1683.
O Papa Pio IX o beatifica em 1929, e é proclamado Santo Cláudio La Colombière em 31 de maio de 1992, pelo Papa João Paulo II, em Roma.