sexta-feira, 6 de abril de 2012

Paixão e Morte

67. Como foi que Jesus nos redimiu?
Jesus redimiu-nos cumprindo a Vontade de Deus Pai até morrer na Cruz pelos nossos peca­dos, dando assim a Sua vida para a nossa salvação, ressuscitando gloriosamente.

68. Para que nos redimiu Jesus?
Jesus redimiu-nos para nos livrar dos nossos pecados e obter-nos o perdão, a graça e a amiza­de com Deus. É por isso que dizemos que Ele nos salvou.

69. Por quem Jesus padeceu e morreu?
Jesus padeceu e morreu por todos os homens.

70. Que quer dizer que Jesus "desceu à mansão dos mortos"?
Quer dizer que, logo depois da morte e antes da ressurreição, a alma de Jesus, unida à Sua di­vindade, foi ao encontro das almas dos defuntos, para abrir as portas do Céu aos justos que já ti­nham morrido.

Recomendação: quando você vir a Santa Cruz à beira dos caminhos, no alto dos montes ou na ca­beceira da sua cama, faça o sinal da Cruz ou recite com devoção uma jaculatória e diga a Jesus Cruci­ficado que O ama por ter redimido você, morrendo na Cruz.

Oração a Jesus Crucificado
Não é o Céu que Tu
    me prometeste,
o q
ue me leva, meu
               
Deus, a Te amar, nem é pelo inferno,
                       tão temido, que evito de todas as
         
formas Te ofender.

És Tu mesmo, Senhor, a quem eu quero.
Comove-me ver-Te pregado na Cruz e ofendido,
comove-me o Teu corpo tão ferido,
 comovem-me as Tuas chagas e a Tua morte.

É o Teu amor que me comove, e de tal modo
que, mesmo que não houvesse Céu, Te amaria,
e, mesmo que não houvesse inferno, Te temeria.

Não tens que dar-me nada para que Te ame,
 pois mesmo que eu não esperasse o que espero,
do mesmo modo que Te amo Te amaria.

 



As Maravilhas da Santa Missa

DVD AS MARAVILHAS DA SANTA MISSA - Armazém Católico - Livraria Católica

Como é possível sermos cristãos, sem sabermos o significado da Missa?

Ela é o ato central da fé cristã e todos precisam conhecer o valor e o significado dela.

Infelizmente muitos católicos têm pouca noção do verdadeiro sentido da Missa.

O DVD As Maravilhas da Santa Missa, traz uma bela explanação sobre o que significa a Missa para as nossas vidas.

Queira Deus que ele seja um ótimo instrumento de evangelização, incentivando as pessoas a participarem da Missa e, principalmente, trazendo de volta aqueles que deixaram de freqüentar a Igreja.

Eu já tive o prazer de assistir este DVD e garanto que não vão se arrepender, pois além das explicações de cada parte da Santa Missa, vocês vão se emocionar com uma bonita Missa  na Igreja de N. S. do Rosário, que fica no Seminário dos Arautos do Evangelho em São Paulo, na beleza do templo, dos paramentos usados por eles neste cerimonial.

PROGRAMAÇÃO DO DIA 13 DE MAIO


PROGRAMAÇÃO DO DIA 13 DE MAIO:

05:00H - ALVORADA E RECITAÇÃO DO TERÇO NA MATRIZ DE FÁTIMA
12:00H - RECITAÇÃO DO TERÇO
17:40H - CONCENTRAÇÃO E CARREATA COM A IMAGEM PEREGRINA DE FÁTIMA PELA ZONA NORTE, SAINDO DA CAPELA DE SÃO JUDAS TADEU (BAIRRO SAMANAÚ) E PASSANDO PELOS BAIRROS ALTO DA BOA VISTA, BOA PASSAGEM, RECREIO E ENCERRANDO NA MATRIZ (SEDE DA PARÓQUIA)
19:00H - MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELO DIA DA NOSSA PADROEIRA E POR TODAS AS MÃES
20:30H - LEILÃO DE CONFRATERNIZAÇÃO NA PRAÇA

ORGANIZAÇÃO DO TERÇO DOS HOMENS

Oração do Dia 06/04/12

Oração desta Sexta-feira da paixão, dia 6 de abril de 2012
João 18,1-19,42
Senhor, no final de minha caminhada, quero, como teu Filho Jesus, colocar em tuas mãos todo o bem que tiver feito em favor dos mais carentes e necessitados de amor e de atenção. Por Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Caminho da vida

0 sofrimento, Senhor,
sempre me causou medo...
e continua causando.

Devo, porém, confessar
que o sofrimento também me amadureceu,
que algo mudou em mim.

Acreditava que minha segurança se fundava
na vitalidade física e no sucesso.

Sentia minha vida como se fôsse um direito,
como uma perspectiva sem fim,
como se nunca tivesse de morrer.

Mas a brutalidade do sofrimento
desfez meus sonhos
e deitou por terra minhas seguranças.

Estou descobrindo uma realidade diferente,
uma realidade mais profunda.

Aprendi a refletir e a contemplar.
Descobri o coração da vida:
a importância de amar e ser amado;
a satisfação intima de possuir
uma sensibilidade mais profunda
e uma fé mais autêntica.

Mas não é fácil, Senhor, e tu o sabes,
transformar o sofrimento em caminho de vida.


A. Pangrazzi
Referência: Renascer no luto

O indescritível - Pe. Zezinho, scj


 Pe. Zezinho, scj


Indescritível, inimaginável, o Deus em quem eu acredito, está acima de qualquer palavra, de qualquer raciocínio humano. Indescritível porque não há maneira de, na verdade, descrevê-Lo como Ele realmente é. É como aquela enorme paisagem que, uma pessoa só, não conseguiria descrever porque não vê tudo. Nem ela nem mil pessoas conseguiriam descrever corretamente, porque também elas não veriam tudo. Mesmo se juntassem a sua experiência, ainda não teriam idéia completa da paisagem porque veriam de maneira demasiadamente pessoal, deturpada e limitada. A paisagem ainda esconderia segredos.
Assim é Deus: indescritível. Podemos descrever algumas de suas intervenções na humanidade, alguns dos seus sinais, mas isso ainda não é descrever Deus. Ele é mais do que aqueles sinais. Além de indescritível, Deus é inimaginável. Corremos o risco de fazer imagens erradas e resvalar para os ídolos, quando tentamos fazer imagens de Deus. Isto serve para imagens físicas de madeira, gesso, pedra e aço, serve para as pinturas e serve para as imagens mentais expressas por nossas palavras. Muita gente prega um Deus que não existe e descreve um Deus que está só na sua imaginação e por isso mesmo, insuficiente.
Muita gente cria ídolos de barro, de pedra, de gesso, de ferro, e muita gente cria ídolos de ideias. Adoram o Deus que eles imaginam e do jeito que eles imaginam que Deus seja, mas não do jeito que Deus é. É por isso que existem tantas religiões e tantos pregadores, garantindo que só eles conhecem a verdade sobre Deus. Causam pena pela vaidade que ostentam de saber mais que os outros e pelo estrago que causam nos seus seguidores. Não deixa de ser uma forma de idolatria querer apossar-se do conceito de Deus. É como sentir-se dono da ideia de Deus e não admitir que mais ninguém fale de Deus. Porque ele já sabe e, como ele achou, ninguém mais tem o direito de achar nada. Deus pertence a ele e à sua Igreja. Os demais que se calem.
Indescritível e inimaginável é o nosso Deus. Feliz daquele que é humilde o suficiente para admitir que não sabe quase nada sobre Deus. Já é o começo da sabedoria.

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Bonequinho de sal


Era uma vez um bonequinho feito de sai que não conhecia o mar.
Certo dia foi levado até à praia e ficou extasiado a contemplar aquela imensidão de água.
- O que é isto? Perguntou ele.
- Isto é o mar, disseram-lhe.
- Mas o que é o mar? Pergunta ele.
Então o próprio mar respondeu ao Bonequinho de Sal:
- Para me conhecer, você tem que me experimentar; tem que entrar dentro de mim! É a única maneira possível de nos tornarmos conhecidos.
O Bonequinho de Sal, ainda duvidando, começou, então, devagarinho a entrar no do mar. Mas, à medida que ele entrava, o seu corpo ia paulatinamente se dissolvendo. Primeiro os pés, depois as pernas, o tronco. E o Bonequinho de Sal ainda perguntava:
- Mar, quem é você?
E o mar respondia:
- Entre mais em mim para conhecer-me melhor!
O Bonequinho de Sal continuou a mergulhar no mar, dissolvendo-se cada vez mais. Quando faltava apenas a sua cabeça para ser dissolvida, ele ainda perguntava:
- Mar, quem é você? Posso conhecê-Io mais ainda? E o mar respondia:
- Continue a entrar que você encontrará a resposta e saberá certamente quem sou eu !
Finalmente todo o Bonequinho de Sal se dissolveu no mar ...
E ele entendeu: O mar sou eu!


Autor desconhecido

Brincar de oração - Pe. Zezinho, scj


 Pe. Zezinho, scj

Aquele grupo que vi ontem a orar em voz alta na televisão não estava orando, Senhor! Sinto muito dizê-lo, mas meus irmãos não estavam orando! Usavam teu nome para conseguir mais contribuição e para fazer mais adeptos. Não sou melhor do que eles, nem mais sincero. Acho que eles acreditam no que fazem, mas aquilo não era orar. Estavam usando teu nome para conseguir mais presença e mais contribuição. Era que suas preces diziam! Supostamente falavam contigo, mas visavam os telespectadores e as contas do fim do mês.

Falavam sem falar contigo porque passavam do Tu para o Vós e para o Você com enorme facilidade. Num momento falavam contigo pedindo tua presença de Espírito Santo e uma frase depois já te chamavam de Filho e de Pai sem a devida clareza de quem sabe com que está falando. Mais adiante a mesma moça que te pedia luzes para aquele evento falava aos jovens presentes como se estivesse orando a eles. E houve um momento em que alguém te invocou como Espírito Santo servo do Pai! Outro pregador, enquanto falava contigo deu-te um endereço para que os ouvintes enviassem a contribuição e outro endereço para quem fosse lá presenciar milagres, às quinze horas na grande concentração! Foi uma peça de oratória em prece, destinada a produzir efeitos mercadológicos e a atrair adeptos. Não falavam contigo. Não foi oração, Foi persuasão!

Não sou nem melhor, nem mais santo do que eles, mas peço-te a graça de não fazer o mesmo. Quando estiver falando contigo, quero estar falando contigo. E espero saber a quem me dirijo, um só Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Como nunca te vi, talvez ore errado, mas quero orar a ti como Pai, ou como Filho, ou como Espírito Santo que és, sem nunca deixares de ser o único Deus que és. É a fé que aceitei.

Quero orar com mais clareza e saber falar contigo. Não quero usar teu nome para conseguir doações. Falarei direto aos possíveis doadores, se tiver que fazê-lo. Ma não envolverei teu santo nome para convencer os fiéis a darem mais naquele mês! Ensina-me também isso!
Instrumentalizar-te seria a pior das pregações!

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SANTO DO DIA - 06/04/12

06/04
Bem-Aventurada Pierina Morosini
Neste dia, lembramos com alegria a vida de Pierina Morosini, que se tornou para nós exemplo de quem conseguiu alcançar a santidade no dia-a-dia. Mulher exemplar, era operária, ativista da Ação Católica, doméstica e muito engajada na paróquia e ação missionária.

Pierina Morosini nasceu em Bérgamo, Itália, em 1931, numa numerosa e pobre família de aldeia. Ajudava a mãe a cuidar das crianças, pois era a mais velha, mas isto fazia com muito amor sem deixar seu compromisso com o árduo trabalho na fábrica que ficava distante de sua casa.

Santa Maria Goretti era sua Santa de devoção, tanto assim que no segredo partilhou com uma amiga que com ela assistia a beatificação da Santa da Castidade: "Também eu desejaria morrer como a Goretti; antes de pecar contra a castidade, prefiro deixar-me matar!" Com tão grande sinceridade ela desejava a vida na pureza da castidade, que mesmo sem poder consagrou-se numa vida religiosa, devido às necessidades da família, Morosini renovava anualmente sua decisão pela castidade e rezava constantemente: "Ó Maria, sempre jovem porque sempre pura, fazei rejuvenescer meu coração com a beleza da castidade".

Esta feliz mulher que lembramos hoje, era ocupada com o drama social, familiar; tinha profunda vida de oração e Eucaristia diária. Pierina Morosini certa vez, voltava da fábrica para casa quando foi atacada e martirizada por um jovem que queria seduzi-la e fazê-la pecar contra a Castidade, isto em 1957. Não precisamos pensar que Deus atendeu ao seu desejo de morrer como Goretti, mas sim que lhe deu a força do mesmo Espírito Santo para que fosse fiel até o fim.
Bem-Aventurada Pierina Morosini, rogai por nós!
São Marcelino
Marcelino foi um sábio e dedicado religioso, amigo e discípulo de Agostinho, bispo de Hipona, depois canonizado e declarado doutor da Igreja. Entretanto Marcelino acabou sendo vítima de um dos lamentáveis cismas que dividiram o cristianismo. Foram influências políticas, como o donatismo, que levaram esse honrado cristão à condenação e ao martírio.

Tudo teve início muitos anos antes, em 310. O imperador Diocleciano ordenara ao povo a entrega e queima de todos os livros sagrados. Quem obedeceu, passou a ser considerado traidor da Igreja. Naquele ano, Ceciliano foi eleito bispo de Cartago, mas teve sua eleição contestada por ter sido referendada por um grupo de bispos traidores, os mesmos que entregaram os livros sagrados.

O bispo Donato era um desses e, além disso, tinha uma posição totalmente contrária ao catolicismo ortodoxo. Ele defendia que os sacramentos só podiam ser ministrados por santos, não por pecadores, isto é, gente comum. Os seguidores do bispo Donato, portanto, tornaram-se os donatistas, e a Igreja dividiu-se.

Em Cartago, Marcelino ocupava dois cargos de grande importância: era tabelião e tribuno, funcionando, assim, como um porta-voz da população diante das autoridades do Império Romano. Era muito religioso, ligado ao bispo Agostinho, de Hipona, reconhecido realmente como homem de muita fé e dedicação à Igreja. Algumas obras escritas pelo grande teólogo bispo Agostinho partiram de consultas feitas por Marcelino. Foram os tratados "sobre a remissão dos pecados", "sobre o Espírito", e o mais importante, "sobre a Trindade", porém nenhum deles pôde ser lido por Marcelino.

Quando Marcelino se opôs ao movimento donatista, em 411, foi denunciado como cúmplice do usurpador Heracliano e condenado à morte. Apenas um ano depois da execução da pena é que o erro da justiça romana foi reconhecido pelo próprio imperador Honório. Assim, a acusação foi anulada e a Igreja passou a reverenciar são Marcelino como mártir. Sua festa litúrgica foi marcada para o dia 6 de abril, data de sua errônea execução.

LITURGIA DIÁRIA - 06/04/2012 - SEXTA - FEIRA DA PAIXÃO


Dia: 06/04/2012
Primeira Leitura: Isaías 52, 13-15; 53, 1-12

PAIXÃO DO SENHOR DIA DE JEJUM E ABSTINÊNCIA

(vermelho - ofício próprio)
Leitura Livro do profeta Isaías:

13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano —, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram.
53,1”Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!
5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura.
6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.
7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca.
8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras.
10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas.
12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Salmo (Salmos 30)


— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

— Senhor, eu ponho em vós minha esperança;/ que eu não fique envergonhado eternamente!/ Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,/ porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
— Tornei-me o opróbrio do inimigo,/ o desprezo e zombaria dos vizinhos,/ e objeto de pavor para os amigos;/ fogem de mim os que me veem pela rua./ Os corações me esqueceram como um morto,/ e tornei-me como um vaso espedaçado!
— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,/ e afirmo que só vós sois o meu Deus!/ Eu entrego em vossas mãos o meu destino;/ libertai-me do inimigo e do opressor!
— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,/ e salvai-me pela vossa compaixão!/ Fortalecei os corações, tende coragem,/ todos vós que ao Senhor vos confiais!

Segunda leitura (Hebreus 4,14-16; 5,7-9)


Leitura da Carta aos Hebreus:

Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.
5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos.
3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas.
4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: “A quem procurais?”
Nar. 1: 5Responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Nar. 1: Ele disse:
Pres.: “Sou eu”.
Nar. 1: Judas, o traidor, estava junto com eles.
6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra.
7De novo lhes perguntou:
Pres.: “A quem procurais?”
Nar. 1: Eles responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Nar. 1: 8Jesus respondeu:
Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem”.
Nar. 1: 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
Pres.: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Nar. 2: 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro:
Pres.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?”
Nar. 2: 12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram.
13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano.
14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
L. 1: “É preferível que um só morra pelo povo”.
Nar. 2: 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote.
16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro.
17A criada que guardava a porta disse a Pedro:
Mulher: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
Nar. 2: Ele respondeu:
L. 1: “Não”.
Nar. 2: 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento.
20Jesus lhe respondeu:
Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas.
21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse”.

Nar. 2: 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
L. 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Nar. 2: 23Respondeu-lhe Jesus:

Pres.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates?”
Nar. 1: 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote.
25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
L. 1: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Nar. 1: Pedro negou:
L. 2: “Não!”
Nar. 1: 26Então um dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
L. 1: “Será que não te vi no jardim com ele?”
Nar. 2: 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. 28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Pilatos: “Que acusação apresentais contra este homem?”
Nar. 2: 30Eles responderam:
Ass.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
Nar. 2: 31Pilatos disse:
Pilatos: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei”.
Nar. 2: Os judeus lhe responderam:
Ass.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.
Nar. 1: 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer.
33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?”
Nar. 1: 34Jesus respondeu:
Pres.: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te disseram isto de mim?”
Nar. 1: 35Pilatos falou:
Pilatos: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”
Nar. 1: 36Jesus respondeu:
Pres.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Nar. 1: 37Pilatos disse a Jesus:
Pilatos: “Então, tu és rei?”
Nar. 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
Nar. 1: 38Pilatos disse a Jesus:
Pilatos: “O que é a verdade?”
Nar. 1: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus, e disse-lhes:
Pilatos: “Eu não encontro nenhuma culpa nele.
39Mas existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos Judeus?”
Nar. 1: 40Então, começaram a gritar de novo:
Ass.: “Este não, mas Barrabás!”
Nar. 2: Barrabás era um bandido.
19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a colocaram na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam:
Ass.: “Viva o rei dos judeus!”
Nar. 2: E davam-lhe bofetadas.
4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus:
Pilatos: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum”.
Nar. 2: 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Pilatos: “Eis o homem!”
Nar. 2: 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Nar. 2: Pilatos respondeu:
Pilatos: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum”.
Nar. 2: 7Os judeus responderam:
Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.
Nar. 2: 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Pilatos: “De onde és tu?”
Nar. 2: Jesus ficou calado.
10Então Pilatos disse:
Pilatos: “Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
Nar. 2: 11Jesus respondeu:
Pres.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior”.
Nar. 2: 12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: “Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
Nar. 2: 13Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Pilatos: “Eis o vosso rei!”
Nar. 2: 15Eles, porém, gritavam:
Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Nar. 2: Pilatos disse:
Pilatos: “Hei de crucificar o vosso rei?”
Nar. 2: Os sumos sacerdotes responderam:
Ass.: “Não temos outro rei senão César”.
Nar. 2: 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
Nar. 1: 17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”.
18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio.
Nar. 1: 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.
Nar. 1: 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos:
Ass.: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Nar. 1: 22Pilatos respondeu:
Pilatos: “O que escrevi, está escrito”.
Nar. 1: 23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo.
24Disseram então entre si:
Ass.: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será”.
Nar. 2: Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim procederam os soldados.
Nar. 1: 25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena.
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe:
Pres.: “Mulher, este é o teu filho”.
Nar. 1: 27Depois disse ao discípulo:
Pres.: “Esta é a tua mãe”.
Nar. 1: Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo. 28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Pres.: “Tenho sede”.
Nar. 1: 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus.
30Ele tomou o vinagre e disse:
Pres.: “Tudo está consumado”.
Nar. 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
(Aqui todos se ajoelham.)
Nar. 2: 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.
Nar. 1: 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus.
33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Nar. 2: 35Aquele que viu dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis.
36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.
37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Nar. 1: 38Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus — pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido encontrar-se com Jesus de noite. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés.
40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
Nar. 2: 41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.



- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Evangelho (João 18,1—19,42)

Comentário do Evangelho

Amor que gera a vida

Quem conviveu com Jesus foi testemunha de que nele havia uma fonte de vida a jorrar para todos. Com sua morte na cruz, a fonte parecia-lhes extinta. Os poderes deste mundo, religioso e civil, tentaram destruir a sua credibilidade, julgando-o blasfemo e subversivo, e promoveram sua morte. Contudo, haverá maior ilusão do que esta? Achar que Deus pode ser morto?! É o próprio Jesus, e seu Espírito, que iluminarão a comunidade: o dom e a participação na vida eterna de Deus não estão na continuidade temporal, mas na permanência na existência de Deus, na comunhão do Amor que gera a vida.
A vida eterna se manifesta no confronto com a morte. É a vida que teima em resistir e se manifestar em um mundo onde os ambiciosos do poder acumulam riquezas e provocam a exclusão, a pobreza, a miséria, a guerra e a morte.


José Raimundo Oliva

Oração
Pai, confirma minha condição de discípulo do Reino instaurado por Jesus na história humana, fazendo-me acreditar sempre mais na força da justiça e do amor.

O Evangelho do dia 06/04/2012 ( sexta-feira da Paixão)

Ano B - Dia: 06/04/2012


Jesus é preso, flagelado, morto
Leitura Orante

Jo 18,1-19,42

1. Leitura ( Verdade)

O que diz o texto?
Leio, na minha Bíblia: Jo 18,1-19,42 
Depois de fazer essa oração, Jesus saiu com os discípulos e foi para o outro lado do riacho de Cedrom. Havia ali um jardim, onde Jesus entrou com eles. Judas, o traidor, conhecia aquele lugar porque Jesus tinha se reunido muitas vezes ali com os discípulos. Então Judas foi ao jardim com um grupo de soldados e alguns guardas do Templo mandados pelos chefes dos sacerdotes e pelos fariseus. Eles estavam armados e levavam lanternas e tochas. Jesus sabia de tudo o que lhe ia acontecer. Por isso caminhou Simão Pedro foi seguindo Jesus, junto com outro discípulo. Esse discípulo era conhecido do Grande Sacerdote e por isso conseguiu entrar no pátio da casa dele junto com Jesus. Mas Pedro ficou do lado de fora, perto da porta. O outro discípulo, que era conhecido do Grande Sacerdote, saiu e falou com a empregada que tomava conta da porta. Então ela deixou Pedro entrar e lhe perguntou:
- Você não é um dos seguidores daquele homem?
- Eu, não! - respondeu ele.
Por causa do frio, os empregados e os guardas tinham feito uma fogueira e estavam se aquecendo de pé, em volta dela. Pedro estava de pé, no meio deles, aquecendo-se também.
O Grande Sacerdote fez algumas perguntas a Jesus a respeito dos seus seguidores e dos seus ensinamentos.
Continuo a leitura na minha Bíblia.


2. Meditação (Caminho)

- Nós vos adoramos, ó Cristo e vos bendizemos
- Porque pela vossa santa cruz salvastes o mundo.

O que o texto diz para mim, hoje? Quem são os condenados injustamente? Quem carrega uma grande e pesada cruz no mundo de hoje? Quem são os crucificados na nossa sociedade? Os bispos, em aparecida, disseram: "Na história do amor trinitário, Jesus de Nazaré, homem como nós e Deus conosco, morto e ressuscitado, nos é dado como Caminho, Verdade e Vida. No encontro de fé com o inaudito realismo de sua Encarnação, podemos ouvir, ver com nossos olhos, contemplar e tocar com nossas mãos a Palavra de vida (cf. 1 Jo 1,1), experimentamos que "o próprio Deus vai atrás da ovelha perdida, a humanidade doente e extraviada. Quando em suas parábolas Jesus fala do pastor que vai atrás da ovelha desgarrada, da mulher que procura a dracma, do pai que sai ao encontro de seu filho pródigo e o abraça, não se trata só de meras palavras, mas da explicação de seu próprio ser e agir"136. Esta prova definitiva de amor tem o caráter de um esvaziamento radical (kenosis), porque Cristo "se humilhou a si mesmo fazendo-se obediente até a morte e morte de cruz" (Fl 2,8). " (DAp 242)

3. Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus? E rezo com toda a Igreja, a
VIA-SACRA
- Nós vos adoramos, ó Cristo e vos bendizemos
- Porque pela vossa santa cruz salvastes o mundo.
1. Jesus é condenado à morte por Pilatos (Mt 27,26)
A cada estação, faço um momento de silêncio e depois rezo:
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós. 2. Jesus carrega a sua Cruz (Mt 27,31)
3. Jesus cai pela primeira vez
4. Jesus encontra a sua Mãe
5. Jesus recebe ajuda de Simão para carregar a Cruz (Mt 27.32)
6. Verônica enxuga o rosto de Jesus
7. Jesus cai pela segunda vez sob o peso da Cruz
8. Jesus fala às mulheres de Jerusalém (Lc 23,27)
9. Jesus cai pela terceira vez sob o peso da Cruz
10. Jesus é despojado de suas vestes (Mt 27,35)
11. Jesus é pregado na Cruz
12. Jesus morre na Cruz (Mt 27,50)
13. Jesus é descido da Cruz (Mt 27,59)
14. Jesus é sepultado (Mt 27,60)
15. Jesus ressuscitou (Mt 28,5).

Termino, rezando por todas as pessoas que sofrem:
Senhor, não te peço que me troques a cruz.
Ajuda-me a carregá-la.
Não te peço que me encurtes o caminho.
Peço-te que venhas comigo.
Não te peço que me troques a água em vinho.
Dá-me de beber o que for do teu agrado.
Não te peço que me troques a cruz.
Ajuda-me a carregá-la.
- Nós vos adoramos, ó Cristo e vos bendizemos
- Porque pela vossa santa cruz salvastes o mundo.

4. Contemplação (Vida)

Vou ter um olhar de compaixão para com as pessoas que sofrem e ajudar, como Cireneu, os que caem.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém!
- Nós vos adoramos, ó Cristo e vos bendizemos
- Porque pela vossa santa cruz salvastes o mundo.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Quinta-feira Santa - Lava-pés

Olá pessoal!
Mais uma reflexão recebida por e mail do CEBI (Centro de Estudos Bíblicos), desta vez, sobre o Evangelho de João para esta quinta-feira santa.



Prova de Amor maior não há que doar a vida pelo irmão - Mesters, Lopes e Orofino

Segunda-feira, 2 de abril de 2012 - 22h39min
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Prova de Amor maior não há que doar a vida pelo irmão!
Lavar os pés uns dos outros
João 13,1-17
Extraído do Livro Raio-X da Vida - Círculos  Bíblicos do Evangelho de João. Autoria de Carlos Mesters, Mercedes Lopes e Francisco Orofino. 
Mais informações pelo endereço 
vendas@cebi.org.br
OLHAR DE PERTO AS COISAS DA NOSSA VIDA
Somos convidados a meditar sobre a última ceia de Jesus com os seus amigos. Durante a ceia, Jesus se levanta para lavar os pés dos seus discípulos. Um gesto que era próprio dos empregados. Pedro não entende o gesto e não quer que Jesus lave seus pés. Ele não aceita este serviço da parte de Jesus. Acha que ia contra a dignidade de Jesus lavar os pés dos seus discípulos. Ele não entende que prova de amor maior não há do que doar a vida pelo irmão. A verdadeira prática religiosa é o serviço amoroso aos pobres, aos irmãos e irmãs.

SITUANDO
O Evangelho de João tem uma dinâmica que envolve os leitores e as leitoras. No primeiro livro, o Livro dos Sinais (1,19 a 11,54), vimos a revelação progressiva que Jesus fazia de si e do Pai. Pouco a pouco, a gente ficou sabendo quem é Jesus e qual a missão que recebeu do Pai. Paralelamente a esta revelação, apareciam a aceitação por parte do povo e a resistência por parte das autoridades religiosas. No fim, o balanço foi o seguinte: O grupo fiel dos discípulos e das discípulas, mesmo sem entender tudo, aceitou Jesus, acreditou nele e se comprometeu com ele. O outro grupo dos judeus resistiu e acabou rompendo com Jesus, querendo matá-lo.
O segundo livro, o Livro da Glorificação, que estamos iniciando neste círculo, tem uma outra dinâmica. Na primeira parte (Jo 13 a 17), Jesus se reúne com o grupo fiel  na últma ceia. Na segunda parte (Jo 18 e 19), o outro grupo toma as providências para executar o plano de matar Jesus. Na tarceira parte (Jo 20 e 21), Jesus ressuscitado reencontra a comunidade e a envia em missão, a mesma que ele recebeu do Pai.



COMENTANDO
João 13,1: A passagem, a Páscoa de JesusFinalmente, chegou a hora de Jesus fazer a passagem definitiva deste mundo para o Pai. Esta passagem através da morte e ressurreição é motivada pelo amor aos amigos: "Tendo amado os seus, amou-os até o fim!" É o êxodo, a páscoa de Jesus, que vai abrir a passagem para todos nós, de volta para o Pai.
João 13,2-5: O lava-pés - dois contrastesChama a atenção a maneira contrastante como João apresenta a cena do lava-pés. Ele diz que Jesus e os discípulos se encontram à mesa numa refeição. Para os judeus, a comunhão de mesa era um momento de muita intimidade, onde só participavam os maiores amigos. Mas aqui, Judas, que já tinha decidido entregá-lo, está presente e participa. O amor de Jesus é maior. Ele aceita Judas na mesa. Este é o primeiro contraste. Há um outro. Jesus veio do Pai e volta para o Pai. Mesmo sendo de condição divina (JO 14,10-11; Fl 2,6), ele assume a atitude de empregado e de escravo. Coloca um avental e começa a lavar os pés dos discípulos. Começa a realizar a profecia do Servo de Deus (Is 42,1-9). É a imagem do Deus servidor que contrasta com a imagem do Deus todo-poderoso.
João 13,6-11: Reação de PedroPedro reage. Não quer aceitar que Jesus lhe lave os pés. Jesus diz que, se Pedro não aceitar que lhe lave os pés, não vai poder ter parte com ele. O que significa isto? É que Pedro tinha dificuldade em aceitar Jesus como o Messias Servo que sofre. Pedro queria um Messias-Rei que fosse forte e dominador. Nos outros evangelhos, Pedro recebe a crítica de Jesus: "Vai embora, Satanás!" (Mc 8,33). Ele tem que mudar de ideia e aceitar Jesus do jeito que Jesus é, e não um Jesus de acordo com o seu próprio gosto.
João 13,12-17: Bem-aventurança da práticaDepois de lavar os pés dos discípulos, Jesus vira o avental, recoloca o manto, senta novamente na cabeceira da mesa e começa a comentar o gesto. Ele pergunta: "Vocês entenderam o que eu fiz?" Parece que não tinham entendido, começando por Pedro. E continua: "Se eu, sendo mestre e senhor, lavei os pés de vocês, vocês também devem lavar os pés uns dos outros". Em outras palavras, quem quer ser o maior deve ser o menor e o servidor de todos. Aqui, nesta prática humilde do serviço, está a raiz da verdadeira felicidade: "Se vocês compreenderem isto e o praticarem, serão felizes!" Diz a Primeira Carta de João: "Filhinhos, não amemos com palavras nem a língua, mas com ações e em verdade! (1Jo 3,18).



ALARGANDO
A Última Ceia e o Lava-Pés no Evangelho de João
Mateus, Marcos e Lucas descrevem como Jesus instituiu a Eucaristia durante a última ceia. João descreve a última ceia, mas não descreve a instituição da eucaristia. Será que esqueceu ou achou que não era importante? É que João tem a sua maneira de descrever a Ceia Eucarística.
Ela está no capítulo 6, onde fala da multiplicação dos pães para o povo (Jo 6,5-15). Está no longo discurso sobre o Pão da Vida (Jo 6,22-71). Está aqui no capítulo 13, onde insiste no serviço amoroso, simbolizado no lava-pés (Jo 13,1-17). Está no capítulo 19, onde descreve a morte de Jesus como cordeiro pascal (Jo 19,31-37).
A ceia narrada no evangelho de João é bem diferente daquela narrada nos outros evangelhos. Aqui no quarto evangelho não se fala em comer o corpo e beber o sangue de Jesus num memorial até que ele venha (1Cor 11,23-26).
No Evangelho de João, o pão e o vinho são substituídos pelo gesto de lavar os pés de seus discípulos e discípulas. Gesto de amor e de entrega que precede e conduz à sua glorificação. "Tendo amado os seus, Jesus amou-os até o fim" (Jo 13,1). Este mandamento de serviço e de amor é que purifica qualquer pessoa que queira seguir Jesus (Jo 15,3).
O gesto de lavar os pés não é feito antes da ceia, mas durante a ceia. Jesus não quer fazer um mero gesto de purificação ou higiene. Durante a ceia (Jo 13,2) ele se levanta, tira o manto, que é um gesto de entrega e serviço (Jo 13,4), e ele mesmo derrama a água na bacia para lavar os pés de seus discípulos. Quando chega diante de Pedro, este toma o gesto de Jesus como se fosse de fato um gesto ritual de purificação e não aceita que Jesus lhe lave os pés (Jo 13,6-11). Jesus corrige a interpretação de Pedro e dá o sentido verdadeiro. O gesto do lava-pés significa que a verdadeira purificação acontece na entrega e no serviço (Jo 13,10). Significa também que Jesus é o Messias-Servo, anunciado por Isaías (Is 42,1-9). Por isso, se Pedro não aceitar tal gesto, não poderá estar em comunhão com Jesus (Jo 13,8). Para Jesus, os que aceitam sua mensagem, suas palavras e seus gestos, estão puros e prontos para o Reino. O que purifica a pessoa não é a observância da Lei, mas sim a prática das palavras de Jesus. Quem for capaz de amar como Jesus amou, receberá o Espírito que é serviço gratuito aos irmãos e irmãs (Jo 13,34-35). Este exemplo dele nos deixou (Jo 13,15). Mas na ceia nem todos estavam puros (Jo 13,11). O adversário se fazia presente em Judas (Jo 13,2). Mesmo assim, Jesus lava os pés de Judas antes que ele saia para cumprir sua missão (Jo 13,21-30). O amor vence o ódio!


O Livro da Glorificação e a hora de Jesus

O Livro da Glorificação (Jo 13,1 a 20,31) é chamado assim porque mostra a realização plena de tudo que Jesus vinha prometendo enquanto fazia os sete sinais nos capítulos anteriores. O Livro da Glorificação começa com a frase: "Sabendo Jesua que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" (Jo 13,1). Finalmente, chegou a hora de Jesus ser glorificado pelo Pai (Jo 12,23.27-28; 13,31; 17,1) e de ele nos revelar o verdadeiro rosto do Pai, que é o amor (1Jo 4,8.16). A frase mostra que Jesus está disposto a levar até o fim sua obra de revelar o amor do Pai.
A Hora de Jesus é a hora do seu retorno ao Pai. Como esta hora foi fixada pelo próprio Pai, ninguém sabe o momento exato em que ela acontecerá. Por isso, no Evangelho de João, na medida em que vamos acompanhando a caminhada de Jesus cresce o suspense com relação à chegada hora de Jesus. Este suspense atinge seu ponto máximo em Jo 17,1: "Pai, chegou a hora: glorifica teu Filho para que teu Filho te glorifique!"
A dinâmica do texto do Quarto Evangelho vai preparando o leitor para que ele mesmo possa descobri o momento certo da chegada desta hora. O suspense começa nas Bodas de Caná. Diante do pedido de sua mãe, Jesus diz que sua hora ainda não chegou (Jo 2,4). Mas a atuação de Maria mostra que a caminhada em direção à hora já foi iniciada e os sinais começam a surgir. Diante da samaritana Jesus diz que "virá a hora - e é agora - em que surgirão os verdadeiros adoradores do Pai" (Jo 4,23). Os sinais de Jesus aumentam o suspense. Por duas vezes, os inimigos querem prendê-lo, mas ainda não tinha "chegado a sua hora", e a prisão não acontece (Jo 7,30 e 8,20). Para o evangelista não são os inimigos, mas sim o Pai quem determina a hora de Jesus. Quando chegar a hora da elevação do Filho do Homem, acontecerá, ao mesmo tempo, a glorificação de Jesus e a derrota de seus adversários (Jo 12,31-32).
Os sinais feitos por Jesus levam seus inimigos a planejar sua morte (Jo 11,45-54). Jesus sabe então que sua hora está chegando (Jo 12,23.27; 13,1;16,32). A tensão entre ele e seus adversários culmina na sexta hora, no momento em que se sacrificavam os cordeiros para a Páscoa (Jo 19,14). Nesta hora Jesus, o novo cordeiro de Deus, inaugura a nova Páscoa. Este exato momento entre a hora de Jesus como cordeiro e sua gloriosa subida para o alto é descrito com belas palavras em Ap 5,5-14.
Para as comunidades do Discípulo Amado também chegará a hora. Para cada discípulo ou discípula o encontro com Jesus acontece numa hora marcante e inesquecível (Jo 1,39). Mas o suspense que existiu entre Jesus e o mundo também continuará a existir entre a comunidade e o mundo. Para a comunidade chegará uma hora semelhante à de Jesus (Jo 16,2). Esta hora significa perseguições e morte (Jo 16,4). Diante do exemplo deixado por Jesus, as comunidades chegarão, através desta hora, à alegria que vem de Deus (Jo 16.21-22).
Fonte: SEMENTE

Terço ao Divino Espírito Santo



Nós temos o hábito de rezar o terço pelo menos uma vez por semana em grupo nas capelas, mas, em algumas comunidades daqui de nossa paróquia, rezar o terço é uma prática diária.
Recebi dois email pedindo sugestões de terço ao Divino Espírito e, encontrei várias maneiras de se rezar o terço ao Divino Espírito Santo, mas  escolhi esta para compartilhar com vocês.
Minha sugestão é a de que se coloque um canto do Espírito Santo após o credo e após o Salve Rainha. 

Terço do Espírito Santo



No início: reza-se o Credo
Oração inicial: Todo dia e intenção do dia.
"E digne-se o divino Espírito Santo ouvir de maneira mais consoladora a oração que todos os dias sobe de todos os recantos da Terra: ‘Renova em nossa época os prodígios, como em novo Pentecostes; e concede que a Igreja Santa, reunida em unânime e instante oração junto a Maria, Mãe de Jesus, e guiada por Pedro, difunda o reino do divino Salvador, que é reino da verdade, de justiça, de amor e de paz. Assim seja"

Espírito Santo, dai-nos uma consciência sensível aos vossos apelos. 
Ajudai-nos a reconhecer e respeitar a imagem de Deus em cada rosto humano.
Purificai-nos e transformai os nossos corações.

Nas contas grandes: Receberei o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas.
Nas contas pequenas: Vinde, Espírito Santo!
Terminar: Salve Rainha.

Tire as suas próprias conclusões

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.
Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.
Mateus 7:15-18
Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores.
Lucas 19:46
Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós.
Ai de vós, condutores cegos! pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor.
Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro?
E aquele que jurar pelo altar isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor.
Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar, que santifica a oferta?
Portanto, o que jurar pelo altar, jura por ele e por tudo o que sobre ele está;
E, o que jurar pelo templo, jura por ele e por aquele que nele habita;
E, o que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que está assentado nele.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.
Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade.
Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo.
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.
Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.
Mateus 23:13-28

Reflexão


Após lemos alguns pequenos trecho nos evangelho de Mateus e Lucas, verificamos que algumas seitas se encaixam nelas, com cobranças abusivas dos seus seguidores para as sua próprias luxurias e enriquecimento ilícitos dizendo serem dízimos, e alem deste absurdo ainda tem uma queima de pecados que cobram entre 50 e 100 Reais dos seus seguidores prometendo fazerem milagres. Como podem estes pecadores que dizem que os nossos Santos, que ainda em vida se doou aos pobres, dando tudo o que tinha e se dedicaram a vida cristã, e hoje eles estão lar no Céu ao lado do Nosso Pai Eterno, e que não podem fazer milagres ou intercederem por nós, mas eles com as suas cobranças fazem estes milagres. Como pode ser, se quem está face a face com Deus não pode interceder por nós, mas eles com os seus sacrilégios e explorações podem, ou será que o Deus que eles pregam é outro que não é o nosso. Porque o nosso se lemos a bíblia ou acompanhamos os Evangelhos diariamente verificamos que não são compatíveis com estes absurdos praticados por estas seitas.

Comissão da CNBB divulga nota sobre situação do Povo de Rua

moradores-de-rua-7
Brasília, 05 abr (CNBB/SIR) - A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da CNBB divulgou na manhã desta quarta-feira, 04/04, uma nota relativa aos dados da violência contra a população de rua em todo o país.
O levantamento foi obtido pelo Centro de Defesa e Proteção dos Direitos Humanos para a População de Rua e Catadores de Material Reciclável (CDDH), uma parceria da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, CNBB e Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Os dados revelam que o índice de violência contra o Povo de Rua está crescendo a cada mês. Em todo o Brasil, nos últimos 12 meses, foram 165 mortes e 35 tentativas de homicídio, além de 66 lesões corporais contra moradores de rua. Apenas na cidade de Maceió (AL) foram 8 assassinatos.
“Preocupa-nos a não implementação de políticas públicas em benefício desta população, deixando-a ainda mais vulnerável”, afirma Dom Guilherme Werlang, presidente da Comissão e que assina a nota. Ele também chama a atenção para a missão maior de toda a sociedade, que é “a proteção e o cuidado com o nossos irmãos mais fragilizados para que tenham vida em plenitude no tempo que Deus permitir”. “Há uma situação de higienização e de extermínio dessa população. Estão assumindo a postura da violência física, tentativa de homicídio, o que culmina com assassinatos, com características de crueldade mesmo, como é o caso mesmo de atear fogo nas pessoas ou jogar pedras”, relata a irmã Cristina Bove, da Pastoral do Povo de Rua.
A religiosa afirma que os autores deste tipo de violência são múltiplos, e que sinaliza a falta de resposta da sociedade para a questão. “A população em geral discrimina, pois não quer viver perto de moradores de rua. Recentemente, a imprensa noticiou que no Distrito Federal comerciantes pagaram 100 reais para matar moradores de rua”, conta Cristina, que também faz um alerta. “Há informações de grupos com características neonazistas, que estão provocando estas mutilações e mortes, além de denúncias de extermínios feitos por setores da área pública”. De acordo com a religiosa, a situação é mais grave nas capitais e nas cidades com mais de 300 mil habitantes e tem causas múltiplas.
“O nosso sistema econômico gera uma mão de obra excedente. Este povo, sem trabalho, acaba caindo na situação de rua”, afirma Cristina, que lembra a necessidade de uma política nacional para o tema. “Temos que partir do pressuposto de que as pessoas não querem ficar na rua, e por isso, precisam ter acesso aos equipamentos e serviços que possam ser oferecidos. E claro, que não sejam somente serviços assistencialistas. Precisamos de políticas estruturantes, com respeito a trabalho e habitação”, concluiu a religiosa

Encontro mundial das Famílias: "os pobres também virão"

Cidade do Vaticano, 04 abr (SIR) – “Família, trabalho e festa são três dimensões essenciais da vida humana, da boa vida do homem, portanto do desenvolvimento pleno da pessoa e da sociedade”. É o que afirma, em entrevista, o card. Ennio Antonelli, presidente do Pontifício Conselho para a Família, falando sobre o 7º Encontro mundial das Famílias que acontecerá em Milão de 30 de maio a 03 de junho.
O cardeal destaca que “a Europa está vivendo uma grave crise” que é também “crise da família”, “crise da natalidade” e “crise da educação”. E sobre a família na Europa será apresentada hoje em Milão uma pesquisa (cfr.  www.family2012.it ). O card. Antonelli destaca que a preparação ao Encontro está movimentando todas as Dioceses do mundo e “o livro com as catequeses de preparação do evento foi traduzido em 11 línguas, inclusive o árabe”.
Em vários Países está acontecendo ou já houve a chamada “semana da família”, às vezes de três dias, às vezes congressos e as inscrições continuam chegando. Além disso, acrescenta o cardeal, “o Pontifício Conselho está agilizando, também através de patrocinadores, para ajudar famílias de Países mais pobres possam participar do evento. Graças a estas parcerias haverá representantes do Congo, Chade, Ruanda, Sri Lanka, Peru, Cuba e Albânia, e outros Países poderão ser acrescentados”. A entrevista com o cardeal é a primeira de uma série que pode ser encontrada (em italiano) no site www.familia.va como preparação ao encontro mundial

Oração do Dia 05/04/12

Oração deste dia 05 de abril de 2012
João 13,1-15
Senhor, muda minha mentalidade e faze-me compreender as lições de humildade de teu Filho Jesus, no trato serviçal com os discípulos, aos quais lavou os pés. Por Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

A Santa Ceia

A Santa Ceia

O que faz um grupo
se reunir num entardecer? A festa.
Marcada por um momento definitivo:O último jantar.
O elo de uma corrente estava se rompendo:
a mesa é o centor da história.
Quando for desarrumada,
se transformará no centro do universo.

A história e os acontecimentos
serão lidos de uma nova maneira.
todas as interpretações terão um novo significado.
Este jantar simples e rápido
se perpetuará e dele nascerá uma nova religião.

Enquanto alimentamos o corpo,
o espírito e os sonhos...
a mesa tem uma magia:
aqui somos todos iguais.
ocupamos o mesmo espaço:
cara a cara, sem defesa, sem disfarce.

O círculo é como um espelho:
mostra o rosto de cada um.
Neste jantar o que estva escondido
foi posto às claras.
Esta ceia ficou marcada
pela despedida de cada um:
todos negaram, todos fugiram,
todos se deletaram.

Só quem estva no centro
permaneceu de pé e
ainda continua de braços abertos.
Como chamar de santo
um jantar tão conturbado?

Natividade Pereira

Ar, irmão ar!


Se nos faltas durante segundos,
a situação para nós já se torna insuportável!

Nesses momentos nos lembramos de ti!
Deus se apaga mais ainda: não reclama do abandono em que o deixamos e não vai embora!

Ar, ensina-nos a pensar em ti e muito, muito mais, a pensar no teu e nosso Criador e Pai!

Já notaste como os irmãos homens, com o nosso progresso, te transformamos de garantia de vida em transmissor de tóxicos?

Já notaste como as criaturas humanas, dotadas de inteligência, de razão, estamos ferindo a natureza e preparando
para nós calamidades com nossas próprias mãos?

Como te sentes quando sons numerosos - palavras e música, ameaças e cantos de amor - te atravessam a cada instante?
Como seria bom que tudo o que carregas fosse a serviço do bem e da paz!
Sentes diferença entre o vôo das aves e a arrancada de grandes aviões?
Percebes quando passam velocíssimas as naves espaciais? Viajas com elas?
Naquelas distâncias, ainda precisam de ti?
Tens, certamente, conhecimento que nem podes revelar...
Certamente te são familiares seres extra-terrenos...
E em toda parte e sempre sentes de modo admirável a presença do Criador e Pai!

Sabes que és uma das imagens mais fiéis de Deus?
Vivemos dentro de Deus, em todos os lugares e em todos os instantes, como acontece contigo...
Assim como não damos por tua presença durante o dia todo, e ainda menos durante a noite, fazemos o mesmo com o nosso Deus!


Dom Helder Câmara

Espiritualidade de pregador - Pe. Zezinho, scj

Pe. Zezinho, scj


Espiritualidade tem a ver com a capacidade de conviver com o vento que sopra do alto, de lado, de baixo, de frente e à ré. Aviadores, marinheiros, baloeiros e navegadores sabem que os ventos não sopram somente neles e para eles, sopram em todos e para todos. Mas, como aqueles ventos sopram também sobre eles, como primeira regra, aprendem que precisam saber o que fazer com seus veículos quando o vento sopra e como flutuar ou navegar sem colidir com os outros, nem espatifar nas ondas, na rocha ou no solo.

Espiritualidade tem a ver com sopro do alto e da terra e com o que o indivíduo soprado faz com ele. Só pode dizer que tem espiritualidade o sujeito que, ao invés de ser soprado pelo vento e ir aonde o vento vai, aprende a ir aonde deve ir, sabendo valer-se do vento. Uma coisa é deixar-se levar dirigindo-se enquanto é levado e outra é ser empurrado e não saber como e para onde ir.

Os navegadores e pilotos que chegam ao porto e ao aeroporto que buscavam, chegam porque sabem a que altura ou profundidade vão, conhecem os canais e os ventos e sabem fugir ou utilizar a força das ondas e das correntes do mar e do céu. Quem sobe sem saber por que subiu, acaba levado pelo vento, como fez aquele, infeliz pregador da fé que subiu em balões, por entre câmeras, aplausos e incentivos de quem o viu subir e dias depois foi achado morto no mar sem saber por que subia, como desceria e como utilizaria seu frágil GPS.

Há igrejas e grupos de igreja que, de certa forma pregam esse tipo de espiritualidade... Sobem por entre glórias e aleluias e aplausos, mas de qualquer jeito e sem saber ler os sinais e os ventos. Preste atenção na espiritualidade festiva de alguns templos, pregadores e fiéis... Eles pensam que podem direcionar o vento.

http://www.padrezezinhoscj.com/
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SANTO DO DIA - 05/04/12

05/04
São Vicente Ferrer
São Vicente Ferrer foi o grande pregador dominicano, nasceu na Espanha, no ano de 1350 e o tema central de suas pregações foi a Volta de Jesus, o Juízo de Deus e a Unidade da Igreja. No tempo em que viveu, a Igreja estava sofrendo com o cisma causado pela forte influência política na Igreja, por isso dois homens eram apontados como Papa.

Vicente, que era conhecido pregador, colocou todas as suas forças em ação, a fim de gerar unidade no seio da Una Igreja de Cristo. Incansável, pregou na Espanha, França, Suíça, Itália e outras regiões que puderam conhecer o Evangelho, arrependerem-se e prepararem-se para a Segunda Vinda do Cristo para julgar a todos.

Graças a Deus, a paz reinou na Igreja, a partir da unidade estabelecida por um Concílio, quando São Vicente Ferrer retomou sua posição e defendeu a eleição do novo Papa. Ele, que faleceu em 1419, pregou com sua vida, palavras de fogo e milagres que atraíam multidões, mesmo quando a peste negra atacou a Europa, deixando um terço da população morta. Mesmo assim, sua voz não pôde abandonar o anúncio da Palavra e um de seus versículos:

"Cultivai o santo temor de Deus e só a Ele dai louvor e glória".

São Vicente Ferrer, rogai por nós!