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Bernardinho
Realino
Com Bernardinho Realino (1530-1616) aconteceu um fato talvez
único na historia dos santos: ainda em vida foi nomeado padroeiro da cidade de
Lecce.
Ao espalhar-se a notícia de que o padre Bernardinho estava morrendo, o prefeito da cidade reuniu a câmara e dirigiu-se ao colégio dos jesuítas. Ante o leito do morimbundo, leu um documento que tinha preparado: "Grande é nossa dor, pai amado, ao ver que nos deixais, pois nosso mais ardente desejo seria que permanecêsseis sempre conosco. Não querendo, contudo, opor-nos à vontade de Deus, que vos convida para o céu, desejamos pelo menos encomendar-vos a nós mesmos e a toda esta cidade tão amada por vós e que tanto vos tem amado e reverenciado. Assim o fareis, ó pai, pela vossa inesgotavél caridade, a qual nos permite esperar que queirais ser nosso protetor e patronono paraíso, pois já por tal vos elegemos desde agora para sempre, seguros de que aceitareis por fiéis servos e filhos... Com esforço respondeu o padre: "Sim, senhores". De fato, o padre Bernadinho tinha dedicado mais da emtade de sua longa vida, e a quase totalidade de sua ação apostólica como padre, à cidade de Lecce. A Lecce chegou em 1574 como superior da nova comunidade de jesuítas; depois foi fundador e reitor do colégio, diretor da congregação mariana, e sobretudo apóstulos dos pobres e enfermos. "O que foi S. Felipe Neri para a cidade Eterna - escreveu Leão XIII na bula de canonização - foi para Lacce Bernardinho Realino. Desde a mais alta nobreza até os últimos esfarrapados, encarcerados e escravos turcos não havia quem não o conhecesse como apóstolo e benfeitor da cidade. Assim sem grandes feitos exteriores, desenvolveu-se com a rotina de uma dedicação total aliária a santidade de Bernardinho Realino. Apesar de ter sido chamado tarde à vida religiosa (contava trinta e quatro anos quando ingressou na Companhia de Jesus), sua vida se apresenta como uma grande continuidade sempre em busca da verdade e do bem. | |
Santos Processo e
Martiniano
Os martírios de cristãos, para frustração dos governantes e
opositores da Igreja, não só acabava produzindo no povo pagão um sentimento de
pena e solidariedade como também frutificavam em conversões inesperadas para os
dominantes e exemplares para a população. Foi o caso de Processo e Martiniano
que eram carcereiros de São Pedro nos anos 64 ou 67.
Eram soldados romanos, mais exatamente carcereiros. Sensibilizaram-se com as pregações feitas pelo apóstolo no Cárcere Marmetino. Encantaram-se com os ensinamentos de Jesus, converteram-se e foram batizados pelo próprio São Pedro, preso que eles vigiavam. Após a execução de Pedro, mudaram totalmente seu comportamento. Ao serem acusados, seus superiores mandaram que participassem de um culto a Júpiter, ao qual ambos se recusaram firmemente. O resultado é que foram torturados e mortos a fio de espada, no centro do anfiteatro romano. No futuro receberiam a honra de uma homilia do Papa São Gregório Magno, a trigésima segunda, bem como o traslado de suas relíquias para o Vaticano no século IX. | |
Solenidade de São Pedro e São
Paulo - Dia do Papa
Nós Solenimente nos deparamos hoje, como no dia 29 de junho,
com os dois pilares da Igreja de Cristo que regaram com o próprio sangue a
Palavra anunciada, a qual a Igreja tem também a missão de guardar. São Paulo foi
sem dúvida o grande propagador do Evangelho dentre as nações também escolhidas
para a vivência do Reino de Deus, porém este fecundo apostolado só foi possível
devido a fidelidade de Pedro a sua Missão.
Hoje é conveniente contemplarmos mais a fundo a pessoa e missão de Pedro, pois como primeiro Papa, é o primeiro reconhecido neste dia do Papa. Nascido em Betsaida seu nome de família era Simão; mudou-se para Cafarnaum; era casa e tinha a profissão de pescador, até que Cristo passou em sua história mudando seu nome e toda sua vida, pois de Simão ( caniço) foi tornado por Jesus em Pedro ( pedra-rocha ). No Novo Testamento fica tão claro que Jesus é o fundamento e fundador da sua Igreja querida pelo Pai e invisivelmente chefiada pelo Espírito Santo, quanto a realidade de como o primeiro Papa e, por isso elemento essencial da Unidade da Igreja e chefe visível do Rebanho do Bom Pastor: " Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" e ainda: "Sê o pastor de minhas ovelhas", assim quis e disse Jesus. A tradição atesta que depois de Pedro ter vivido e estado com a Igreja nascente de Jerusalém, foi para Antioquia e depois de um tempo rumou para Roma, onde como Paulo, tornou-se em 67 mártir da Igreja Primitiva. |
terça-feira, 2 de julho de 2013
SANTO DO DIA - 02/07/2013
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