28/04 | |
Joana (Gianna) Baretta Molla
(Bem-aventurada)
Na família italiana dos Baretta de Milão, os treze filhos foram
reduzidos a oito pela epidemia da gripe espanhola e por duas mortes ocorridas na
primeira infância. Desses oito, saíram uma pianista, dois engenheiros, quatro
médicos e uma farmacêutica. Um dos engenheiros, José, depois se fez sacerdote, e
dois médicos se fazem religiosos missionários: madre Virgínia e padre Alberto
Gianna Baretta, para nós Joana, a penúltima dos oito, nasceu no dia 04 de outubro de 1922 na cidade de Magenta, onde cresceu e se formou médica cirurgiã, com especialização em pediatria, concluída 1952. Porém, prefere exercer clínica geral, atendendo especialmente os velhos abandonados e carentes. Para ela, tudo é dever, tudo é sagrado: "Quem toca o corpo de um paciente, toca o corpo de Cristo", dizia. Em 1955 ela se casa com Pedro Molla. O casal vive na tradição religiosa familiar: missa, oração e eucaristia, inserida com harmonia à modernidade. Joana, ama esquiar na neve, pintar e a música também. Ela freqüenta o teatro e os concertos com o marido, importante diretor industrial, sempre muito ocupado. Residem em Magenta mesmo, onde Joana participa ativamente também da vida local da Associação Católica Feminina. Os retiros espirituais são momentos de forte interiorização e ela é a verdadeira colaboradora dessas novidades felizes da comunidade católica. Vive essa atribuição como sua missão de médica. Nascem os filhos: Pedro Luiz , Maria Rita e Laura . No mês de setembro de 1961, no início da quarta gravidez, é hospitalizada e então é descoberto um fibroma no útero. Diante da gravidade, sempre mais evidente do caso, a única perspectiva de sobreviver é renunciar a gravidez , para não deixar órfãos os três filhos. Mas Joana possui valores cristãos firmemente consolidados e coloca em primeiro lugar o direito à vida. E assim decide, com o preço da sua vida, ter o bebê. Joana Emanuela nasce e sua mãe ainda a segura nos braços antes de morrer, no dia 28 de abril de 1962. Uma morte que é uma mensagem iluminada do amor em Cristo. Após sua morte, o marido lê as anotações pessoais de Joana que antecediam os retiros espirituais e descobre sua conexão indissolúvel com o amor, o sacrifício e a fé inabalável. Ao proclamar beata Joana Baretta Molla em 1994, o Papa João Paulo II quis exaltar, juntamente com seu heroísmo final, a sua existência inteira, os ensinamentos de toda uma vida no seguimento de Jesus, exemplo para os casais modernos. Joana Emanuela, a filha nascida do seu sacrifício, em pronunciamento nessa ocasião disse: "Sinto em mim a força e a coragem de viver, sinto que a vida me sorri". Ela ainda disse que rende homenagem à mãe "dedicando a minha vida à cura e assistência aos anciãos". | |
Santo Agapito
I
O bispo eleito para suceder o pontífice João II, na cidade de
Roma, foi Agapito I, que se consagrou no dia 13 de maio de 535. O seu
pontificado durou apenas onze meses e dezoito dias.
Também, proibiu que os bispos das Gálias, atuais França e Espanha, vendessem os bens de suas igrejas, inclusive em caso de extrema necessidade. Excomungou Antimo, o patriarca de Constantinopla, que havia alcançado o patriarcado graças as intrigas da imperatriz Teodora, e nomeou em seu lugar Mena, um bispo católico, homem de fé e saber. Como revelou o próprio Papa Agapito I, numa carta a Pedro, bispo de Jerusalém; era a primeira vez desde os tempos apostólicos, que uma igreja oriental recebia como patriarca um bispo consagrado pelo Papa. Fundou em Roma uma academia de Belas Letras e várias escolas para adultos e crianças pobres, e se distinguiu por sua inesgotável caridade. Por fim, o Papa Agapito I viajou para Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, na qualidade de embaixador do rei, na esperança, logo tornada desilusão, de fazer cessar a desastrosa guerra greco-gótica da Itália, estourada em 535. Porém, quase foi condenado ao exílio pelo imperador Justiniano, decidindo voltar para Roma. Ocorreu, entretanto, que o Papa Agapito I foi acometido por uma grave enfermidade, morrendo logo em seguida, no dia 22 de abril de 536. Seu funeral foi tal como nunca tinham sido visto em Constantinopla, tanto para um bispo quanto para um imperador. O corpo de Santo Agapito I, Papa e confessor, foi transladado para o Vaticano e enterrado no dia 17 de setembro do mesmo ano, no pátio da catedral de São Pedro, em Roma. A santidade do Papa Agapito I sempre foi muito lembrada pelos escritos de São Gregório Magno. Ele que é reverenciado pela Igreja, no dia 28 de abril, como consta do Martirológio Romano. | |
São Luís Maria Grignion de
Montfort
Luís Maria Grignion nasceu em Montfort, França, em 1673.
Descendente de uma família cristã bem situada, recebeu uma excelente instrução e
educação. Ainda menino decidiu seguir o caminho da fé e vestiu o hábito de
sacerdote no ano 1700.
Seu maior desejo era ser um missionário no Canadá, mas acabou sendo enviado a Poitiers, alí mesmo na França. Logo ficou famoso devido à sua preparação doutrinal e o discurso fácil e atraente. Todos queriam ouvir suas palavras, mas sua caridade era outra: cuidar de pacientes com doenças repugnantes. A idéia de ser missionário não o abandonava. Mesmo contrariando seu superior, foi pedir permissão diretamente ao Papa. Para tanto, fez uma viagem a pé, ida e volta, de Poitiers a Roma. Entretanto, o Papa Clemente XI lhe disse que havia urgência, naquele momento, em pregar aos franceses, que viviam sob o conflito entre Roma e a doutrina jansenista, uma nova heresia. Luís Maria obedeceu e passou a pregar nas cidades e no meio rural, quando necessário, confrontava os doutores jansenistas com discurso igualmente douto, munido de sua autoridade teológica. Ainda assim, sua linguagem era extremamente acessível aos mais humildes, adaptado ao seu cotidiano, à sensibilidade popular, combinada com o exemplo de uma conduta coerente e cristã. Usava de um discurso fraterno, convidando o povo a adorar e confiar num Jesus amigo, ao invés de temê-lo como um rígido juiz. Outra característica muito importante de sua pregação era a devoção extremada à Maria Santíssima.
Embora a Igreja daquele tempo estivesse questionando certos
aspectos do culto mariano, ele pregava a veneração sem excessos, firme e
constante à Maria, a Mãe de Deus. Através dela é que Jesus fez o seu primeiro
milagre nas Bodas de Caná. Esse argumento, de fato, sempre esteve muito presente
em todos os seus escritos e exortações, como o Tratado da "Verdadeira Devoção à
Santa Virgem", e todos eles relacionados com a prática do Rosário.
Seus textos foram publicados em 1842, e se tornaram os fundamentos da piedade mariana. Em meados de 1712, Luís Maria de Montfort elaborou as Regras e fundou uma nova Ordem masculina: a dos Missionários da Companhia de Maria. Estes religiosos, chamados habitualmente de montfortianos, estenderam aos poucos as suas atividades pela Europa, América e África. Contudo, seu fundador acompanhou apenas o seu início, porque morreu no dia 28 de abril de 1716, poucos anos depois de sua aprovação. Em 1947, o Papa Pio XII o proclamou Santo. | |
São Pedro
Chanel
Comemoramos o dia de São Pedro Chanel é o padroeiro da Oceania,
este santo nasceu em Cuet, próximo a Belley, França no ano de 1803. Ingressou no
seminário de Bourg do ano 1824, foi ordenado sacerdote no ano 1827 é considerado
um os primeiros membros da Congregação dos Maristas.
No ano 1837 partiu em companhia de um confrade leigo para Futuna, uma pequena ilha no Oceano Pacífico, no arquipélago de Tonga. Sua pregação logo produziu frutos abundantes entre a geração jovem da ilha. São Pedro Chanel foi preso por nativos que desaprovavam o governo de Niuliki que havia proibido a pratica de canibalismo e desejavam liberar essa prática. O ponto máximo para que os rebeldes chegassem ao ponto de prender o padre marista foi o batismo do filho de Niuliki realizado por ele. O grupo o espancou até a morte com golpes de "tacape" no dia 28 de abril de 1841. São Pedro Chanel havia morrido por aquilo que acreditava e por amor em Cristo. As frases ditas pelos padres na hora da morte colaboraram para que muitos dos presentes também se convertessem ao cristianismo. A semente de sua pregação germinou e todos os habitantes acolheram o cristianismo. Este santo foi canonizado apenas em 1954. | |
domingo, 28 de abril de 2013
SANTO DO DIA - 28/04/2013
LITURGIA DIÁRIA - 28/04/2013

Dia: 28/04/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 14, 21-27
(branco, glória, creio - I semana do saltério)
Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, Paulo e Barnabé 21bvoltaram para as cidades de Listra, Icônio e Antioquia.22Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecerem firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”.
23Os apóstolos designaram presbíteros para cada comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado.
24Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 25Anunciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. 26Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado.
27Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Naqueles dias, Paulo e Barnabé 21bvoltaram para as cidades de Listra, Icônio e Antioquia.22Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecerem firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”.
23Os apóstolos designaram presbíteros para cada comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado.
24Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 25Anunciaram a palavra em Perge, e depois desceram para Atália. 26Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado.
27Chegando ali, reuniram a comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo (Salmos 144)
— Bendirei o vosso nome, ó meu Deus,/ meu Senhor e meu Rei para sempre.
— Bendirei o vosso nome, ó meu Deus,/ meu Senhor e meu Rei para sempre.
— Misericórdia e piedade é o Senhor,/ ele é amor, é paciência, é compaixão./ O Senhor é muito bom para com todos,/ sua ternura abraça toda criatura.
— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem,/ e os vossos santos com louvores vos bendigam!/ Narrem a glória e o esplendor do vosso reino/ e saibam proclamar vosso poder!
— Para espalhar vossos prodígios entre os homens/ e o fulgor de vosso reino esplendoroso./ O vosso reino é um reino para sempre,/ vosso poder, de geração em geração.
— Bendirei o vosso nome, ó meu Deus,/ meu Senhor e meu Rei para sempre.
— Misericórdia e piedade é o Senhor,/ ele é amor, é paciência, é compaixão./ O Senhor é muito bom para com todos,/ sua ternura abraça toda criatura.
— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem,/ e os vossos santos com louvores vos bendigam!/ Narrem a glória e o esplendor do vosso reino/ e saibam proclamar vosso poder!
— Para espalhar vossos prodígios entre os homens/ e o fulgor de vosso reino esplendoroso./ O vosso reino é um reino para sempre,/ vosso poder, de geração em geração.
Segunda leitura (Apocalipse 21,1-5a)
Leitura do Livro do Apocalipse de São João:
Eu, João, 1vi um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido.
3Então, ouvi uma voz forte que saía do trono e dizia: “Esta é a morada de Deus entre os homens. Deus vai morar no meio deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles. 4Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque passou o que havia antes”.
5aAquele que está sentado no trono disse: “Eis que faço novas todas as coisas”. Depois, ele me disse: “Escreve, porque estas palavras são dignas de fé e verdadeiras”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Eu, João, 1vi um novo céu e uma nova terra. Pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. 2Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, de junto de Deus, vestida qual esposa enfeitada para o seu marido.
3Então, ouvi uma voz forte que saía do trono e dizia: “Esta é a morada de Deus entre os homens. Deus vai morar no meio deles. Eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles. 4Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque passou o que havia antes”.
5aAquele que está sentado no trono disse: “Eis que faço novas todas as coisas”. Depois, ele me disse: “Escreve, porque estas palavras são dignas de fé e verdadeiras”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Evangelho (João 13,31-33a.34-35)
— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
31Depois que Judas saiu do cenáculo, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo.
33aFilhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. 34Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. 35Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
31Depois que Judas saiu do cenáculo, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo.
33aFilhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. 34Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. 35Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 28/04/2013
Ano C - DIA 28/04
Um mandamento novo - Jo 13,31-33a.34-35
Depois que Judas saiu, Jesus
disse: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se
Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o
glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. Eu vos dou
um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós
deveis amar-vos uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois os meus
discípulos: se vos amardes uns aos outros”.
Leitura Orante
Oração Inicial
Começo pedindo luzes para todos que nos
encontramos neste espaço virtual, para bem rezarmos a Palavra:
Espírito de
verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu
conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre,
Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1- Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio
atentamente o texto: Jo 13,31-33a.34-35, e observo as palavras de Jesus sobre o
amor.
O preceito do amor é novo. Não pelo conteúdo. É novo pelo motivo, pelo
exemplo, pelo alcance. Deverá ser o distintivo de quem segue o Mestre: os
discípulos
2- Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim,
hoje?
Como vivo este amor anunciado por Jesus? Mais que isto: este preceito
do amor? É meu distintivo? Os bispos, na Conferência de Aparecida falaram da
comunidade de amor que nasce da Eucaristia e constrói a unidade. “A Igreja, como
“comunidade de amor” é chamada a refletir a glória do amor de Deus que, é
comunhão, e assim atrair as pessoas e os povos para Cristo. No exercício da
unidade desejada por Jesus, os homens e mulheres de nosso tempo se sentem
convocados e recorrem à formosa aventura da fé. “Que também eles vivam unidos a
nós para que o mundo creia” (Jo 17,21). A Igreja cresce, não por proselitismo
mas “por ‘atração’: como Cristo ‘atrai tudo a si’ com a força de seu amor”. A
Igreja “atrai” quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão
reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou (cf. Rm 12,4-13; Jo
13,34).” (DAp 159).
3- Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a
Deus?
Rezo, com toda a Igreja no Brasil, a oração:
Senhor Jesus, Tu és o
Caminho!
Em meio a sombras e luzes,
alegrias e esperanças, tristezas e
angústias,
Tu nos levas ao Pai.
Não nos deixes caminhar sozinhos.
Fica
conosco, Senhor!
Tu és a Verdade!
Desperta nossas mentes
e faze arder
nossos corações com a tua Palavra.
Que ela ilumine e aqueça os corações
sedentos de justiça e santidade.
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em
Ti!
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Vida!
Abre nossos olhos para te
reconhecermos
no “partir o Pão”, sublime Sacramento da
Eucaristia!
Alimenta-nos com o Pão da Unidade.
Sustenta-nos em nossa
fragilidade.
Consola-nos em nossos sofrimentos,
Faze-nos solidários com os
pobres, os oprimidos e excluídos.
Fica conosco, Senhor!
Jesus Cristo:
Caminho, Verdade e Vida,
No vigor do Espírito Santo,
Faze-nos teus
discípulos missionários!
Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida,
queremos ser:
Alegres no Caminho para a Terra Prometida!
corajosas
testemunhas da Verdade libertadora!
promotores da Vida em plenitude!
Fica
conosco, Senhor! Amém!
(Oração do XVI Congresso Eucarístico Nacional
)
4- Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a
partir da Palavra?
Meu novo olhar é de acolhimento a Jesus na pessoa dos
irmãos. Preciso deixar mais vivo o meu distintivo de cristão.
Ó Jesus Mestre,
Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
Bênção
O Senhor nos abençoe e nos guarde!
O Senhor nos
mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de nós!
O Senhor nos mostre seu
rosto e nos conceda a paz!' (Nm 6,24-27)
Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai
e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
sábado, 27 de abril de 2013
Conselho do Dia
Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para
hoje:
A medida da nossa resolução será nosso progresso, e
grande solicitude exige o sério aproveitamento. Se aquele que toma enérgicas
resoluções tantas vezes cai, que será daquele que as toma raramente ou menos
firmemente propõe? Sucede, porém, de vários modos deixarmos o nosso propósito; e
raras vezes passa sem dano qualquer leve omissão de nossos exercícios. O
propósito dos justos mais se firma na graça de Deus, que em sua própria
sabedoria; nela confiam sempre, em qualquer empreendimento. Porque o homem
propõe, mas Deus dispõe, e não está na mão do homem o seu caminho (Jer 10,23). (
Dos exercícios do bom religioso)
Fonte: Imitação de Cristo
Sábado da 4ª Semana da Páscoa
AINDA NÃO ME
CONHECES?
João 14,7-14Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:7 Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai.E desde agora o conheceis e o vistes.'
8 Disse Filipe: 'Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!'9 Jesus respondeu: 'Ha tanto tempo estou convosco, e não me conheces, Filipe?Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: 'Mostra-nos o Pai'?
10 Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim?As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo,mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras.
11 Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim.Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras.
12 Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mimfará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas.Pois eu vou para o Pai,
13 e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei,a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
14 Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei.
Reflexão
João 14,7: Conhecer
Jesus é conhecer o Pai O texto do evangelho de hoje é a continuação do de ontem. Tomé tinha
perguntado: "Senhor, não sabemos para onde vai. Como podemos conhecer o
caminho?" Jesus respondeu: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida! Ninguém vai
ao Pai senão por mim”. E acrescentou: “Se vocês me
conhecem, conhecerão também o meu Pai. Desde agora vocês o conhecem e já o
viram". Esta é a primeira frase do evangelho de hoje.
Jesus sempre fala do Pai, pois era a vida dele que transparecia em tudo que
falava e fazia. Esta referência constante ao Pai provoca a pergunta de
Filipe.

João 14,12-14: Promessa de
Jesus. Jesus faz uma
promessa para dizer que a intimidade dele com o Pai não é privilégio só dele,
mas é possível para todos que crêem nele. Nós também, através de Jesus, podemos
chegar a fazer coisas bonitas para os outros do jeito que Jesus fazia para o
povo do seu tempo. Ele vai interceder por nós. Tudo que a gente pedir a ele, ele
vai pedir ao Pai e vai conseguir, contanto que seja para servir. Jesus é o nosso
defensor. Ele vai embora, mas não nos deixa sem defesa. Ele promete que vai
pedir ao Pai para Ele mandar um outro defensor ou consolador, o Espírito Santo.
Jesus chegou a dizer que ele precisa ir embora, pois, do contrário, o Espírito
Santo não poderá vira (Jo 16,7). É o Espírito Santo que realizará as coisas de
Jesus em nós, desde que peçamos em nome de Jesus e observemos o grande
mandamento da prática do amor.
Para um
confronto pessoal
1)
Conhecer Jesus é conhecer o Pai. Na Bíblia a palavra “conhecer uma pessoa” não é
apenas uma compreensão intelectual, mas implica também uma profunda experiência
da presença dessa pessoa na vida. Será que eu conheço Jesus?
2)
Conheço o Pai?
Podemos ficar imaginando o quanto Jesus deve ter
insistido com os seus discípulos sobre a questão da fé. Jesus tenta traduzir
esta questão de maneira mais palpável e simples, para que eles, de fato,
entendam. Acreditar era o primeiro passo para conhecer a Deus nas ações de
Jesus, no acolhimento de Jesus e na pregação de Jesus. Ele aponta aos
discípulos que tudo aquilo que Ele fazia, eles também podiam fazer, se
acreditassem em Deus e neles mesmos. Será que nós também podemos conseguir
dar esse passo? Será que entendemos essa força transformadora que Deus deposita
em cada um de nós? Vale a pena pensar nisto.
Ao sermos conviadados a escutar a palavra de Jesus
neste texto, o Pai se dá aconhecer, assim como quer revelar no seu Filho a sua
vontade. Portanto, não nos bastará ouvir, escutar. Será necessário fazer uma
mudança radical. Uma experiência viva das obras do amor de Jesus, que são as
obras do Pai. Pois, o Pai, que está em mim, é quem faz o seu trabalho.
Creiam no que lhes digo: eu estou no Pai e o Pai está em mim.
Ao acreditarmos em Jesus, somos movido a assumir as
suas obras em vista da promoção da vida plena para todos. Procuremos ver o rosto
de Deus nos rostos das pessoas por Ele amadas: Talvez me perguntes como aquele
jovem do evangelho de Lc 10,25-35, ‘mas quem é o meu próximo’? A resposta é
simples. São os pecadores, os pobres, os simples, os humildes, os
marginalizados, os andarílios, os doentes, os encarcerados, as prostitutas, os
alcólatras e tantas outras. Alías « quanto pior for a pessoa com quem convives
melhor será para ti»!
Por quê? Assim com fé, confiança e esperança na
conversão desta pessoa te convertes num verdadeiro orante e melhor exercitarás a
caridade, a paciência, a misericórdia, o perdão, o amor de Deus que se Deus no
Filho para o perdão dos nossos pecados e salvação das nossas almas. Esta é a
glória do Pai, que é a glória de Jesus, à qual os discípulos são chamados a
participar.
Como discípulos eu e tu somos interpelados. Peças
ao Senhor que nos dê esta graça de sermos um em Jesus seu Filho, para que o
mundo reconheça em nós Jesus Cristo, o enviado do Pai ao mundo cuja missão é a
libertação da opressão e a construção do mundo novo de fraternidade e
justiça.
Comentário ao Evangelho feito por Santo Ireneu de
Lyon «Quem Me vê, vê o
Pai.»
O esplendor de Deus dá vida: portanto, quem vê a Deus tomará parte na vida. Eis por que razão Aquele que é intangível, incompreensível e invisível Se oferece para ser visto, compreendido e tocado pelos homens; para poder dar a vida aos que Lhe tocam e O vêem. Porque, se a Sua grandeza é insondável, a Sua bondade também é inexprimível e é graças a ela que Ele se deixa ver e dá vida aos que O vêem.
É impossível viver sem a Vida; não há vida sem a participação em Deus; e essa participação em Deus consiste em ver a Deus e em gozar da Sua bondade. Assim, portanto, os homens verão a Deus para que vivam [...], segundo o que Moisés disse no Deuteronômio: «Hoje mesmo damo-nos conta de que Deus pode falar ao homem e este continuar vivo!» (Dt 5, 24). Deus é invisível e inexprimível [...], mas todos os seres aprendem pelo seu Verbo que há um só Deus Pai, que contém todas as coisas e dá existência a todas as coisas, como diz o Senhor: «A Deus jamais alguém O viu. O Filho Unigênito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem O deu a conhecer» (Jo 1, 18).
O esplendor de Deus dá vida: portanto, quem vê a Deus tomará parte na vida. Eis por que razão Aquele que é intangível, incompreensível e invisível Se oferece para ser visto, compreendido e tocado pelos homens; para poder dar a vida aos que Lhe tocam e O vêem. Porque, se a Sua grandeza é insondável, a Sua bondade também é inexprimível e é graças a ela que Ele se deixa ver e dá vida aos que O vêem.
É impossível viver sem a Vida; não há vida sem a participação em Deus; e essa participação em Deus consiste em ver a Deus e em gozar da Sua bondade. Assim, portanto, os homens verão a Deus para que vivam [...], segundo o que Moisés disse no Deuteronômio: «Hoje mesmo damo-nos conta de que Deus pode falar ao homem e este continuar vivo!» (Dt 5, 24). Deus é invisível e inexprimível [...], mas todos os seres aprendem pelo seu Verbo que há um só Deus Pai, que contém todas as coisas e dá existência a todas as coisas, como diz o Senhor: «A Deus jamais alguém O viu. O Filho Unigênito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem O deu a conhecer» (Jo 1, 18).
SANTO DO DIA - 27/04/2013
27/04 | |
Nossa Senhora de
Montserrat
Vem do século IX a história escrita que se refere a N. Sra. de
Montserrat, ainda que provavelmente seu culto e veneração remontem muito mais
no tempo. Conta-se que, naquela época, existia uma ermida dedicada a sua
intercessão nas montanhas peculiares e agrestes de Montserrat. De tão precoce
fervor popular se fez eco Wifredo Veloso, Pai da Pátria, que cedeu a ermida
junto com outras três ao mosteiro de Santa Maria de Ripoli.
Cento e cinquenta anos depois, o abade Oliva, expoente da
Igreja de seu tempo, daria um grande impulso ao culto de N. Senhora, ao
estabelecer na ermida uma pequena comunidade monástica.
Uma gravura romântica do século XII, dourada e policromada,
hierática e magnificente, veio a dotar de traços definidos tão destacado
mistério virginal. Desde então, a imagem começou a adquirir um tom cada vez mais
escuro que lhe valeu o nome carinhoso de A Moreninha. Seu escurecimento era
efeito da fumaça das numerosas velas acesas por seus numerosos fiéis.
Inumeráveis milagres e prodígios se atribuem desde os tempos
medievais a N. Sra. de Montserrat. Isso provocou uma contínua e poderosa
peregrinação procedentes de todas as partes do mundo. Atualmente se estima que
quase um milhão de visitantes honram com sua presença, todos os anos, o sagrado
mosteiro. O povo catalão, em particular, sente profundo afeto e singular devoção
para com sua Padroeira, declarada como tal pelo papa Leão XII, durante a
entronização de sua imagem em 1881.
Deus te salve, Maria, filha de Deus Pai. Deus te salve, Maria,
Mãe de Deus Filho; Deus te salve, Maria, Esposa do Espírito Santo.
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Santa Zita
Santa Zita, nasceu no ano 1218, em Monsagrati, numa aldeia
próximo a Lucca, na Itália. Filha de camponeses tementes a Deus. Sua mãe, apesar
de ser uma mulher muito sofrida e totalmente analfabeta, fazia questão que Zita
estudasse e para isso a incentivava dizendo que Deus teria muito orgulho dela se
pusese afinco em seu estudo.
Era uma criança muito carinhosa e cada segundo livre que tinha corria para um canto isolado para rezar. Foi-lhe confiado o encargo de distribuir as esmolas cada sexta-feira. E dar do seu pouco, da sua comida, das suas roupas, daquilo que possuía. Como era muito pobre, foi trabalhar como domestica aos 12 anos de idade na casa de uma rica família. Perguntava-se sempre: "Isto agrada ao Senhor"? ou " Isto desagrada a Jesus"? Seu nome era Fatinelli e ele morava ao lado da Igreja local. Para Zita seu emprego era um presente divino e ela agradecia a Deus todos os dias orando logo pela manhã, quando todos da casa ainda dormiam. Também aproveitava as manhãs para ir à missa e retornava apressada para servir aos seus amos sempre de forma discreta e muito amável. Dizem que um dia foi surpreendida enquanto socorria os necessitados. Mas no seu avental o que era alimento se converteu em flores. Foi domestica por 60 anos. Morreu no dia 27 de abril de 1278, tendo toda a família Fatinelli a quem serviu toda a vida ajoelhada a seus pés. Foi proclamada padroeira das empregadas domésticas do mundo inteiro pelo papa Pio XII. | |
LITURGIA DIÁRIA - 27/04/2013

Dia: 27/04/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 13, 44-52
(branco - ofício do dia)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
44No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra de Deus. 45Ao verem aquela multidão, os judeus ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo dizia.
46Então, com muita coragem, Paulo e Barnabé declararam: “Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais indignos da vida eterna, sabei que nos vamos dirigir aos pagãos. 47Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te coloquei como luz para as nações, para que leves a salvação até os confins da terra’”.
48Os pagãos ficaram muito contentes, quando ouviram isso, e glorificaram a Palavra do Senhor. Todos os que eram destinados à vida eterna, abraçaram a fé. 49Desse modo, a palavra do Senhor espalhava-se por toda a região. 50Mas os judeus instigaram as mulheres ricas e religiosas, assim como os homens influentes da cidade, provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. 51Então os apóstolos sacudiram contra eles a poeira dos pés, e foram para a cidade de Icônio. 52Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
44No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra de Deus. 45Ao verem aquela multidão, os judeus ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo dizia.
46Então, com muita coragem, Paulo e Barnabé declararam: “Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais indignos da vida eterna, sabei que nos vamos dirigir aos pagãos. 47Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te coloquei como luz para as nações, para que leves a salvação até os confins da terra’”.
48Os pagãos ficaram muito contentes, quando ouviram isso, e glorificaram a Palavra do Senhor. Todos os que eram destinados à vida eterna, abraçaram a fé. 49Desse modo, a palavra do Senhor espalhava-se por toda a região. 50Mas os judeus instigaram as mulheres ricas e religiosas, assim como os homens influentes da cidade, provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. 51Então os apóstolos sacudiram contra eles a poeira dos pés, e foram para a cidade de Icônio. 52Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo (Salmos 97)
— Os confins do mundo contemplaram a salvação do nosso Deus.
— Os confins do mundo contemplaram a salvação do nosso Deus.
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!
— Os confins do mundo contemplaram a salvação do nosso Deus.
— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!
Evangelho (João 14,7-14)
— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 7“Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”. 8Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!”
9Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai”? 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras.
11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 7“Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E desde agora o conheceis e o vistes”. 8Disse Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos basta!”
9Jesus respondeu: “Há tanto tempo estou convosco, e não me conheces Filipe? Quem me viu, viu o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai”? 10Não acreditas que eu estou no Pai e o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, mas é o Pai que, permanecendo em mim, realiza as suas obras.
11Acreditai-me: eu estou no Pai e o Pai está em mim. Acreditai, ao menos, por causa destas mesmas obras. 12Em verdade, em verdade vos digo, quem acredita em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois eu vou para o Pai, 13e o que pedirdes em meu nome, eu o realizarei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14Se pedirdes algo em meu nome, eu o realizarei.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Evangelho do Dia - 27/04/2013
Ano C - DIA 27/04
Em Jesus conhecemos o Pai - Jo 14,7-14
“Se me conhecestes, conhecereis
também o meu Pai. Desde já o conheceis e o tendes visto.” Filipe disse: “Senhor,
mostra-nos o Pai, isso nos basta”. Jesus respondeu: “Filipe, há tanto tempo
estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu
dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai está em
mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai que,
permanecendo em mim, realiza as suas obras. Crede-me: eu estou no Pai e o Pai
está em mim. Crede, ao menos, por causa destas obras. Em verdade, em verdade,
vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que
estas. Pois eu vou para o Pai. E o que pedirdes em meu nome, eu o farei, a fim
de que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes algo em meu nome, eu o
farei”.
Leitura Orante
Oração Inicial
Preparo-me para a Leitura da Palavra,
rezando com todos os internautas:
Espírito de amor,
dai-nos o dom do
vosso santo temor,
que, conscientes de nossas fragilidades,
reconheçamos
a força de vossa graça.
Vinde, Espírito Santo,
E dai-nos um novo
coração. Amém
1- Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia? Leio
atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 14,7-14.
Quantas vezes neste texto Jesus
fala do Pai! Muitas. Ele está no Pai e o Pai está nele. Ele fala em nome do Pai.
O Pai é que nele realiza as obras...
2- Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim,
hoje?
É Deus, o Pai que age em mim? Deixo que ele me conduza? Os bispos, em
Aparecida, disseram: "Jesus nos transmitiu as palavras de seu Pai e é o Espírito
que recorda à Igreja as palavras de Cristo (cf. Jo 14,26). Desde o princípio, os
discípulos haviam sido formados por Jesus no Espírito Santo (cf. At 1,2) que é,
na Igreja, o Mestre interior que conduz ao conhecimento da verdade total
formando discípulos e missionários. Esta é a razão pela qual os seguidores de
Jesus devem se deixar guiar constantemente pelo Espírito (cf. Gl 5,25), e tornar
a paixão pelo Pai e pelo Reino sua própria paixão: anunciar a Boa Nova aos
pobres, curar os enfermos, consolar os tristes, libertar os cativos e anunciar a
todos o ano da graça do Senhor (cf. Lc 4,18-19)."(DAp 152).
3- Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a
Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e
concluo:
Espírito vivificador,
a ti consagro o meu coração:
aumenta
em mim o amor a Jesus, Vida da minha vida.
Faze-me sentir filho amado do
Pai. Amém.
4- Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a
partir da Palavra?
Meu novo olhar é de filho/a que, como dizia Alberione,
retrata na própria vida o modelo de Jesus
Mestre: "vive em Deus e comunica
Deus".
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos
mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar
e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e
Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva,
fsp
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para
hoje:
Se a graça fora sempre prontamente outorgada e
oferecida à vontade, tanto não podia suportar o homem fraco. Por isso a deves
esperar com firme confiança e humilde paciência. Mas atribui a culpa a ti e aos
teus pecados, quando te for negada ou ocultamente retirada. Às vezes é bem pouco
o que impede ou oculta a graça, se é que se pode chamar pouco e não muito, o que
priva de tão grande bem. E se removeres este pequeno ou grande impedimento, e se
te venceres perfeitamente, terás o que pediste. 1. Porque logo que de todo o teu
coração te entregares a Deus e não buscares coisa alguma a teu gosto e desejo,
mas inteiramente te puseres em suas mãos, achar-te-ás unido a ele e sossegado, e
nada te será tão delicioso e agradável como o beneplácito da divina vontade.
Todo aquele, pois, que com coração singelo dirige a sua intenção a Deus e se
desprende de todo amor ou aversão desordenada a qualquer coisa criada, está bem
disposto para receber a graça e digno 2. de alcançar a devoção, porque o Senhor
dá a sua bênção onde encontra o coração vazio. E quanto mais perfeitamente
alguém renuncia às coisas terrenas e morre a si pelo desprezo de si mesmo, tanto
mais depressa lhe advém a graça, mais copiosamente se lhe infunde e mais alto
lhe ergue o coração livre. ( Que a graça da devoção se alcança pela humildade e
abnegação de si mesmo)
Fonte: Imitação de Cristo
6ª-feira da 4ª Semana da Páscoa
Jesus, o caminho para o Pai
.
João
14,1-6Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:1 'Não se perturbe o vosso coração.Tendes fé em Deus, tende fé em mim também.
2 Na casa de meu Pai há muitas moradas.
Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós,
3 e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo,
a fim de que onde eu estiver estejais também vós.
4 E para onde eu vou, vós conheceis o caminho.'
5 Tomé disse a Jesus: 'Senhor, nós não sabemos para onde vais.
Como podemos conhecer o caminho?'6 Jesus respondeu: 'Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ninguém vai ao Pai senão por mim'.
Reflexão
Estes cinco
capítulos (Jo 13 a 17) são um exemplo bonito de como as comunidades do Discípulo
Amado do fim do primeiro século lá na Ásia Menor, atual Turquia, faziam
catequese. Por exemplo, neste capítulo 14, as perguntas dos três discípulos,
Tomé (Jo 14,5), Filipe (Jo 14,8) e Judas Tadeu (Jo 14,22), eram também as
perguntas e os problemas das Comunidades. Assim, as respostas de Jesus para os
três eram um espelho em que as comunidades encontravam uma resposta para as suas
próprias dúvidas e dificuldades. Para sentir melhor o ambiente em que se fazia a
catequese, você pode fazer o seguinte. Durante ou depois da leitura do texto,
feche os olhos e faça de conta que você está lá na sala no meio dos discípulos e
discípulas, participando do encontro com Jesus. Enquanto vai escutando, procure
prestar atenção na maneira como Jesus prepara seus amigos para a separação e
lhes revela sua amizade, transmitindo segurança e apoio.
João 14,1-2: Nada te perturbe. O texto começa com uma exortação: "Não se perturbe o coração de vocês!"
Em seguida,
diz: "Na casa do meu Pai há muitas moradas!" A insistência em conservar
palavras de ânimo que ajudam a superar a perturbação e as divergências, é um
sinal de que havia muita polêmica e divergências entre as comunidades. Uma dizia
para a outra: "Nossa maneira de viver a fé é melhor do que a de vocês. Nós
estamos salvos! Vocês estão erradas! Se quiserem ir para o céu, têm que se
converter e viver como nós vivemos!" Jesus diz: "Na casa do meu Pai há muitas
moradas!" Não é necessário que todos pensem do mesmo jeito. O importante é que
todos aceitem Jesus como revelação do Pai e que, por amor a ele, tenham atitudes
de compreensão, de serviço e de amor. Amor e serviço são o cimento que liga
entre si os tijolos e faz as várias comunidades serem uma igreja de irmãos e de
irmãs.
João 14,3-4: Jesus se despede. Jesus diz que vai preparar um lugar e depois retornará para levar-nos com ele para a casa do Pai. Ele quer que estejamos todos com ele para sempre. O retorno de que Jesus fala é a vinda do Espírito que ele manda e que trabalha em nós, para que possamos viver como ele viveu (Jo 14,16-17.26; 16,13-14). Jesus termina dizendo: "Para onde eu vou, vocês conhecem o caminho!" Quem conhece Jesus conhece o caminho, pois o caminho é a vida que ele viveu e que o levou através da morte para junto do Pai.
João 14,3-4: Jesus se despede. Jesus diz que vai preparar um lugar e depois retornará para levar-nos com ele para a casa do Pai. Ele quer que estejamos todos com ele para sempre. O retorno de que Jesus fala é a vinda do Espírito que ele manda e que trabalha em nós, para que possamos viver como ele viveu (Jo 14,16-17.26; 16,13-14). Jesus termina dizendo: "Para onde eu vou, vocês conhecem o caminho!" Quem conhece Jesus conhece o caminho, pois o caminho é a vida que ele viveu e que o levou através da morte para junto do Pai.
João
14,5-6: Tomé pergunta pelo caminho. Tomé diz: "Senhor, não sabemos para onde vai. Como podemos conhecer o
caminho?" Jesus responde: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida! Ninguém vai ao
Pai senão por mim”. Três palavras importantes. Sem
caminho, não se anda. Sem verdade, não se acerta. Sem vida, só há morte! Jesus
explica o sentido. Ele é o caminho, porque "ninguém vem ao Pai senão por mim!"
Pois, ele é a porteira, por onde as ovelhas entram e saem (Jo 10,9). Jesus é a
verdade, porque olhando para ele, estamos vendo a imagem do Pai. "Se vocês me
conhecem, conhecerão também o Pai!" Jesus é a vida, porque caminhando como Jesus
caminhou, estaremos unidos ao Pai e teremos a vida em
nós!
Para um confronto pessoal
Para um confronto pessoal
1)
Que encontros bons do passado você guarda na memória e que são força na sua
caminhada?
2)
Jesus disse: "Na casa de meu Pai há muitas moradas". O que significa esta
afirmação para nós hoje?
Senhor Jesus, Tu és o Caminho!
Em meio a sombras e luzes, alegrias e esperanças, tristezas e angústias,
Tu nos levas ao Pai. Não nos deixes caminhar sozinhos.
Fica conosco, Senhor! Tu és a Verdade!
Desperta nossas mentes e faze arder nossos corações com a tua Palavra.
Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade.
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti!
Fica conosco, Senhor! Tu és a Vida!
Abre nossos olhos para te reconhecermos
no “partir o Pão”, sublime Sacramento da Eucaristia!
Alimenta-nos com o Pão da Unidade.
Sustenta-nos em nossa fragilidade.
Consola-nos em nossos sofrimentos,
Faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos.
Fica conosco, Senhor! Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida,
No vigor do Espírito Santo, faze-nos teus discípulos missionários!
Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser:
Alegres no Caminho para a Terra Prometida!
corajosas testemunhas da Verdade libertadora!
promotores da Vida em plenitude!
Fica conosco, Senhor! Amém!
Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tende piedade de nós!
SANTO DO DIA - 26/04/2013
26/04 | |
Nossa Senhora do Bom
Conselho
A devoção que comemoramos hoje, remonta a Igreja Primitiva, de
forma que não temos dados precisos sobre sua origem. Tão antiga é a devoção que
a Mãe do Bom Conselho é invocada na Ladainha Lauretana. Sabemos, contudo, que
entre os anos de 432 e 440, o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja
dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado
de um convento fundado por Santo Agostinho. Esta cidade havia sido doada à
Igreja com o advento dos Imperadores cristãos, sucessores do Imperador
Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da
crucifixão (ano 312). Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois,
com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir:
Havia, na idade média, também uma outra igreja, na cidade de
Scutari - Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do
Bom Conselho, a que eram atribuídos muitos milagres. A devoção crescia
vertiginosamente, até que no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e
dominaram a Albânia, culminando em sérias conseqüências aos cristãos. A
perseguição implacável, colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que
muitos cristãos tiveram de abandonar o país e, os que ficaram, tiveram de
permanecer na clandestinidade . Foi nessa ocasião, que dois albaneses de nomes
Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário, testemunharam um grande milagre, a
princípio, muito intrigante. Uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora
que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de
Roma, sobre o Mar Adriático. Os peregrinos, impelidos a seguir sua
trajetória, passaram a acompanhar a estampa. Com muita confiança entraram no
mar e passaram a caminhar sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até
chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a estampa rodeada de nuvens foi se
afastando até que acabaram perdendo-a de vista.
Ao mesmo tempo, lá na cidade de Genezzano, na Itália, a
estrutura da Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho estava seriamente
comprometida. A velha igreja construída pelo Papa Xisto III no século V, havia
ficado em ruínas não só pela ação do tempo, mas também pela falta de recursos.
Há muito tempo, porém, uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho, chamada
Pedrina, havia tomado à frente do empreendimento, e cuja reconstrução confiou
unicamente à Providência Divina, à Santíssima Virgem e ao santo padre
Agostinho, fundador da ordem a que pertencia. Aos que duvidavam, respondia
com muita fé e confiança que seus esforços não eram vãos e que brevemente seriam
postos a têrmo, com a força da graça divina.
Era dia 25 de abril, nos festejos de São Marcos Evangelista,
onde também realizava-se uma feira pública naquela cidade e que contava com
grande multidão. Repentinamente surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna
milagrosamente suspensa no ar, chamando a atenção de todos os circunstantes.
Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da
igreja em reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos,
uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco. Os sinos, por si
só, passaram a badaladar consecutivamente, causando estupefação pública,
conseqüentemente a conversão de muito pagãos em Genezzano. Surpresos, uns aos
outros, perguntavam sobre a origem da estampa, quais os desígnios de Deus
acerca de tão grandioso mistério.
A partir deste acontecimento, os padres agostinianos começaram a
divulgar o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que o número de
fiéis de toda a Itália e países circunvizinhos viessem em peregrinação
para reverenciar Nossa Senhora.
Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os
dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também reverenciar Nossa Senhora do
Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos. Mas, não haviam relacionado o
primeiro milagre ao segundo. Chegando na cidade, qual não foi a perplexidade
deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma
estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari.
Ficou claro que a estampa havia sido trasladada de um país para o outro pelos
anjos de Deus. Com muito entusiasmo proclamaram o fato ao povo local. Foram
por isso interrogados por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera
na igreja da sua cidade de origem. Detalhadamente narraram desde o momento em
que testemunharam ocularmente a estampa que sendo retirada da Igreja de
Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o momento em
que a perderam de vista. Desvendaram-se assim os milagrosos acontecimentos,
simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para onde a imagem foi
levada pelos anjos por desígnio de Nossa Senhora.
O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo - pontificado
1464 a 1471), que na ocasião foi quem iniciou o processo para apurar a
veracidade dos fatos.
O Papa Leão XIII mandou construir um altar em seu oratório
privado, pessoalmente visitou o santuário, instituiu a Pia União, do qual se
fez membro, redigiu poesias e agraciou a igreja de Nossa Senhora do Bom
Conselho com o título de "Basílica Menor".
No dia 25 de abril (data em que a imagem foi levada por anjos de
Scutari para Genezzano em 1467), João Paulo II pessoalmente dirigiu-se ao
antigo templo e doou uma reprodução da imagem original, a qual lá foi
entronizada, marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação
albaneza com a Igreja de Cristo.
O Vaticano, a partir daquele ano, financiou as obras de
reconstrução do Santuário, depreciado por consequência da perseguição do regime
comunista.
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Santo
Anacleto
Eis uma curiosidade com relação ao Santo venerado nesta data:
seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após
século.
Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele "fosse dois": Papa Anacleto e Papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho. O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista que teria visto abreviado em alguma lista dos Papas o nome de Anacleto por Cleto, julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 60, como conseqüência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada. Ele foi o segundo sucessor de São Pedro e foi o terceiro Papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e durante o seu pontificado o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos. Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de São Pedro. | |
Santo Arcangelo
Tadini
ARCANGELO TADINI, sacerdote do interior de Brescia (Itália) que viveu de 1846 a 1912, é figura cristalina e fascinante. Homem de iniciativa, sacerdote autêntico, soube entrelaçar ousadia e fé, amor pelos homens e amor a Deus, austeridade e ternura. Nasce em Verolanuova (BS) a 12 de outubro de 1846. Terminados os estudos primários na cidade natal, frequenta o ginásio em Lovere (BG). Em 1864 entra no Seminário Diocesano de Brescia e em 1870 é ordenado sacerdote. De 1871 a 1873 é nomeado vigário paroquial em Lodrino (BS), pequeno vilarejo de montanha, e a partir de 1873 é capelão no Santuário de S. Maria della Noce, periferia de Brescia. Em 1885 inicia seu serviço em Botticino Sera (BS) como vigário; dois anos depois é nomeado pároco, aí permanecendo até 1912, ano de sua morte. No dia da posse afirma com força do púlpito: “Estarei com vocês, viverei com vocês, morrerei com vocês”. Os anos vividos em Botticino são os mais fecundos da vida do Tadini. Ele ama os seus paroquianos como filhos e a eles se doa sem medida. Organiza o coral, a banda musical, várias Confrarias, a Terceira Ordem Franciscana, as Filhas de S. Ângela Merici; reforma a igreja, oferece a cada categoria de pessoas a catequese mais apropriada, cuida da liturgia. Põe especial atenção na celebração dos Sacramentos. Prepara as homilias levando em consideração tanto a Palavra de Deus e da Igreja como a caminhada espiritual do seu povo. Quando fala do púlpito, todos ficam encantados pelo calor e a força que suas palavras transmitem. Sua atenção pastoral dirige-se sobretudo às novas pobrezas: para os trabalhadores dá início à Associação Operária de Mútuo Socorro e constrói uma fiação (fábrica têxtil) para dar trabalho às jovens da cidade que mais sofrem com a insegurança e a exploração. Em 1900 o Tadini funda a Congregação das Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré: mulheres consagradas, mas “operárias com as operárias” que educam as jovens trabalhadoras não subindo em cátedra, mas trabalhando lado a lado com elas; não proferindo grandes discursos, mas dando o exemplo de ganhar o pão com o suor do próprio rosto. Escândalo para aquela época na qual as fábricas eram tidas por lugares perigosos e desviantes. Tadini oferece a suas Irmãs o exemplo de Jesus, Maria e José que na Casa de Nazaré, no silêncio e escondimento, trabalharam e viveram com humildade e simplicidade. Aponta o exemplo de Jesus que não só “sacrificou a si mesmo na cruz” mas durante trinta anos, em Nazaré, não se envergonhou de usar as ferramentas do carpinteiro e de “ter as mãos calejadas e o rosto lavado de suor”. Por este seu espírito empreendedor, Tadini ganha calúnias e incompreensões, também por parte da Igreja. Na realidade ele antecipa os tempos: intui que a Irmã, operária entre as operárias, indica uma compreensão mais positiva do mundo do trabalho, não mais visto como lugar contrário à Igreja, mas sim ambiente necessitado de fermento evangélico, um mundo a ser encontrado mais que contrastado. Ele mesmo tem consciência de que a sua Obra nasceu antes do tempo, mas está firmemente convicto que não é obra dele mas de Deus: “Deus a quis, a orienta, a aperfeiçoa, a conduz a bom termo”. A morte o colhe quando o sonho de sua vida ainda não se completou, mas, como semente jogada na terra, no tempo certo produzirá frutos abundantes. Os Paroquianos de Botticino intuem a santidade de seu pároco e logo aprendem a conhecer e a descobrir que, debaixo de sua discrição e austeridade, existe um coração de pai atento e sensível à vida do povo feita de sacrifícios e duro trabalho. Aos seus dotes naturais ele une grande capacidade de entrar na vida e no cotidiano das pessoas e em breve se fala dele come de um sacerdote santo, um homem extraordinário... Mais tarde se dirá dele: “É um de nós”! Um de nós quando, cedo pela manhã, percorre as ruas da cidade e o seu passo ressoa como despertador a quem se prepara para iniciar um novo dia de trabalho. Todos sabem que aquele sacerdote, apaixonado por Deus e pela humanidade, levará na oração a vida e as fadigas do seu povo. Um de nós quando recolhe as lágrimas das mães preocupadas com a precariedade do trabalho dos filhos; quando sonha, projeta e constrói a fiação para as jovens da cidade a fim de que possam redescobrir sua dignidade de mulheres. Um de nós quando inventa a família das Irmãs Operárias, mulheres consagradas que, nos lugares de trabalho, sejam testemunhas de um Amor maior no simples cotidiano da vida. Um de nós porque ainda nos sorri, nos acompanha no nosso dia a dia e com suas palavras nos convida a seguir seus passos: “A santidade que nos leva ao céu está em nossas mãos. Se queremos possuí-la, uma coisa apenas precisamos fazer: amar a Deus”. Com a canonização o Papa Bento XVI o oferece como exemplo para os sacerdotes, o aponta como intercessor para as famílias, o entrega como protetor aos trabalhadores. | |
São Pascásio
Radberto
Comemoramos hoje São Pascásio Radberto que viveu no século IX,
nascido em Soissons na França. Foi abandonado quando criança na porta da Igreja
de Nossa Senhora de Soissons. A abadessa Teodarda o recolheu e cuidou dele como
a um filho. Aos 22 anos, ingressou no convento de Corbie.
Foi mestre dos noviços e professor de teologia no mesmo local.Em 822 acompanhou o abade do mosteiro onde vivia para uma região onde seria fundada a cidade de Nova Córbia. Em 844 foi eleito abade; e, sete anos mais tarde, deposto por uma rebelião dos monges, tendo que fugir para a abadia de São Riquieer. Por volta do ano 830, escreveu a Vida de Santo Adalardo, seu abade; posteriormente, escreveu o Tratado do Corpo e Sangue do Senhor sobre a eucaristia. Neste assunto, ele reporta a São Cipriano, Santo Ambrósio, Santo Hilário, Santo Agostinho, São João Crisóstomo, São Gregório, Santo Isidoro, Hesíquio e ao venerável Beda. Tem ainda a obra O Parto de Maria. São Pascásio (ou Pascal) morreu no dia 26 de abril do ano de 863. |
LITURGIA DIÁRIA - 26/04/2013

Dia: 26/04/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 13, 26-33
(branco - ofício do dia)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.
Naqueles dias, tendo chegado a Antioquia da Pisídia, Paulo disse na sinagoga: 26“Irmãos, descendentes de Abraão, e todos vós que temeis a Deus, a nós foi enviada esta mensagem de salvação. 27Os habitantes de Jerusalém e seus chefes não reconheceram a Jesus e, ao condená-lo, cumpriram as profecias que se leem todos os sábados. 28Embora não encontrassem nenhum motivo para a sua condenação, pediram a Pilatos que fosse morto. 29Depois de realizarem tudo o que a Escritura diz a respeito de Jesus, eles o tiraram da cruz e o puseram num túmulo. 30Mas Deus o ressuscitou dos mortos 31e, durante muitos dias, ele foi visto por aqueles que o acompanharam desde a Galileia até Jerusalém. Agora eles são testemunhas de Jesus diante do povo.
32Por isso, nós vos anunciamos este Evangelho: a promessa que Deus fez aos antepassados, 33ele a cumpriu para nós, seus filhos, quando ressuscitou Jesus, como está escrito no salmo segundo: “Tu és o meu filho, eu hoje te gerei”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Naqueles dias, tendo chegado a Antioquia da Pisídia, Paulo disse na sinagoga: 26“Irmãos, descendentes de Abraão, e todos vós que temeis a Deus, a nós foi enviada esta mensagem de salvação. 27Os habitantes de Jerusalém e seus chefes não reconheceram a Jesus e, ao condená-lo, cumpriram as profecias que se leem todos os sábados. 28Embora não encontrassem nenhum motivo para a sua condenação, pediram a Pilatos que fosse morto. 29Depois de realizarem tudo o que a Escritura diz a respeito de Jesus, eles o tiraram da cruz e o puseram num túmulo. 30Mas Deus o ressuscitou dos mortos 31e, durante muitos dias, ele foi visto por aqueles que o acompanharam desde a Galileia até Jerusalém. Agora eles são testemunhas de Jesus diante do povo.
32Por isso, nós vos anunciamos este Evangelho: a promessa que Deus fez aos antepassados, 33ele a cumpriu para nós, seus filhos, quando ressuscitou Jesus, como está escrito no salmo segundo: “Tu és o meu filho, eu hoje te gerei”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmo (Salmos 2)
— Tu és meu Filho, eu hoje te gerei!
— Tu és meu Filho, eu hoje te gerei!
— “Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei e em Sião, meu monte santo, o consagrei!” O decreto do Senhor promulgarei, foi assim que me falou o Senhor Deus: “Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!”
— Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio. Com cetro férreo haverás de dominá-los, e quebrá-los como um vaso de argila!
— E agora, poderosos, entendei; soberanos, aprendei esta lição: Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória e prestai-lhe homenagem com respeito!
— Tu és meu Filho, eu hoje te gerei!
— “Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei e em Sião, meu monte santo, o consagrei!” O decreto do Senhor promulgarei, foi assim que me falou o Senhor Deus: “Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!”
— Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio. Com cetro férreo haverás de dominá-los, e quebrá-los como um vaso de argila!
— E agora, poderosos, entendei; soberanos, aprendei esta lição: Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória e prestai-lhe homenagem com respeito!
Evangelho (João 14,1-6)
— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. 2Na casa de meu Pai, há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, 3e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós. 4E para onde eu vou, vós conheceis o caminho”.
5Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” 6Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. 2Na casa de meu Pai, há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, 3e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós. 4E para onde eu vou, vós conheceis o caminho”.
5Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” 6Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

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