sábado, 11 de maio de 2013

Sábado da 6ª Semana da Páscoa



Como você tem rezado?

João 16,23b-28

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:23b Em verdade, em verdade vos digo:
se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará.
24 Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis;
para que a vossa alegria seja completa.
25 Disse-vos estas coisas em linguagem figurativa.
Vem a hora em que não vos falarei mais em figuras,
mas claramente vos falarei do Pai.
26 Naquele dia pedireis em meu nome, 
e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós,27 pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes
e acreditastes que eu vim da parte de Deus.
28 Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai.


Reflexão:

João 16,23b: Os discípulos tem pleno acesso ao Pai. É a certeza que Jesus dirige aos seus discípulos: pode se dirigir à paternidade de Deus em união com Ele. A mediação de Jesus leva os discípulos até o Pai. É vidente que o papel de Jesus não é o de se substituir aos «seus»: não os assume mediante uma atitude de intercessão, mas os une a si, e com comunhão com Ele, eles apresentam suas necessidades e seus problemas.

Os discípulos tem a certeza que Jesus tem toda a riqueza do Pai: «Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes ao Pai em meu nome, ela vo-lo dará» (v.23). Assim, em unhão com Ele, o pedido torna-se eficaz. O objetivo de qualquer pedido ao Pai deve estar sempre relacionado com Jesus, quer dizer, com seu amor e com seu compromisso de dar a vida pelo homem (Jo 10,10). A oração dirigida ao Pai em nome de Jesus, em união com Ele (Jo 14,13; 16,23), é aceita.

Até agora os discípulos não pediram nada em nome de Jesus, mas o poderão fazer depois da glorificação (Jo 14,13s) quando receberem o Espírito que os iluminará plenamente sobre a identidade do próprio Jesus (Jo 4,22ss) e criará a união com Ele. Os seus poderão pedir e receber em plenitude a alegria quando passarem da visão sensível dEle à da fé.

João 16,24-25: Os crentes são assumidos na relação entre o Filho e o Pai. Em 16,26 Jesus volta a falar da lição criada pelo Espírito que permitirá aos seus de apresentar todo pedido ao Pai em união com ele. Isto acontecerá «naquele dia». O quer dizer «naquele dia pedirdes?». É o dia em que virá até os seus e lhes comunicará o Espírito (Es 20,19.22). Será então que os discípulos conhecerão a relação entre Jesus e o Pai e serão ouvidos e e aceitos. Não será necessário que Jesus se insira entre o Pai e os discípulos para interceder em favor deles, não porque acabou sua mediação, mas porque eles acreditaram na encarnação do Verbo, e, sendo estritamente unidos a Cristo, serão amados pelo Pai como ele ama o Filho (Jo 17, 23.26). Em Jesus, os discípulos experimentarão o contato direto com o Pai.

João 16,26-28: A oração ao Pai. Rezar consiste, então, em ir ao Pai através de Jesus; dirigir-se ao Pai em nome de Jesus. Uma atenção particular merece a expressão de Jesus nos v.26-27: «e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós, pois o próprio Pai vos ama». O amor do Pai pelos discípulos se fundamenta na adesão pelos «seus» a Jesus na fé em sua proveniência, quer dizer, o reconhecimento de Jesus como dom do Pai.

Após ter assimilado a si os discípulos, Jesus parece se afastar de sua condição de mediador, mas na realidade permite que só o Pai nos pegue e nos agarre: «Pedi e recebereis para que vossa alegria seja completa» (v.24). Inseridos na relação com o Pai através da união com Ele, a nossa alegria é completa e a oração perfeita. Deus oferece sempre seu amor ao mundo todo, mas esse amor adquire o sentido de reciprocidade só se a pessoa responde. O amor é incompleto se não for recíproco: até que a pessoa não o aceita fica pela metade. No entanto os discípulos o aceitam quando começa, a amar Jesus e assim tornam operacional o amor do Pai. A oração é esta relação de amor. Afinal, a história de cada um de nós se identifica com a história de sua oração, também naqueles momentos que não parecem ser: a ansiedade já é oração e também a busca, a angústia.

Para uma avaliação pessoa
1) Minha oração pessoal e comunitária acontece num momento de traquilidade, de paz e de grande calma?
2) Que esforço faço em crescer na amizade com Jesus? Estás convencido para chegar a uma real identidade através da comunhão com Ele e no amor ao próximo?


O que é rezar?

Segundo o que aprendemos e acreditamos, rezar é dizer em voz baixa ou apenas em pensamento uma oração, uma súplica ou um pedido a Deus.
 
Jesus nos ensina a oração do Pai-Nosso e coloca-nos na condição de filhos de Deus, quando diz: Pai ‘nosso’. Ele não nos ensina a rezar chamando a Deus de ‘Pai de Jesus’ mas, nosso também, e é aí que nós recebemos o Pai celeste, do Filho Encarnado, e passamos a ser também chamados ‘filhos de Deus’.
 
Pedir a Deus o que quero ou preciso, em nome de Jesus, é colocar-me na condição de filho amado que sou, assim como Jesus é amado pelo Pai. Por exemplo: ‘Senhor eu te peço, em nome de Teu Filho Jesus, que cuide da saúde da minha mãe.’ Assim, estou pedindo como se o próprio Jesus pedisse ao Pai, porque peço em nome de Jesus. E assim, o Pai que atende o Filho, também me atenderá, se assim for vontade d’Ele.
 
É preciso ter fé para que nossas palavras verbalizem a confiança que temos em Deus e a nossa entrega seja perfeita, assim como Jesus se entregou e confiou-se ao plano divino do Pai. É preciso deixar Jesus rezar dentro do nosso coração para que nossa alegria seja completa!

SANTO DO DIA - 11/05/2013

11/05
Santo Afonso Navarro Oviedo
Santo Afonso Navarro, era um sacerdote diocesano que teve sua vida comprometida com o Reino, com os pobres de Deus explorados, injustiçados e crucificados pelo poder constituído em El Salvador. Sofreu um atentado no dia 13 de janeiro de 1977. Uma bomba explodira na garagem, destruindo completamente seu carro, tendo continuado a repressão, culminando com o assassinado de Pe. Rutilo Grande, no dia 12 de março. Mesmo com todos esses acontecimentos, Afonso Navarro continuou a denunciar.

No dia de seu assassinato, havia sido intimado a depor por causa de uma gravação feita por uma aluna, filha de militar graduado, não tendo sido nada comprovado, a não ser a sua luta sincera e evangélica pela justiça em favor do povo oprimido.

Santo Afonso Navarro Oviedo, foi assassinado por quatro homens armados, que invadiram sorrateiramente a casa paroquial e o crivaram de balas, juntamente com Luisito Torres, um jovem de 14 anos, testemunha do crime, no dia 11 de maio de 1977.
Santo Inácio de Lácomi
Francisco Inácio Vincenzo Peis, era o segundo de nove irmãos, nasceu na cidade de Láconi, Itália, no dia 17 de novembro de 1701. Seus pais eram muito pobres, mas ricos de virtudes humanas e cristãs, educando os filhos no fiel seguimento de Jesus Cristo.
Inácio, desde a infância, sentiu um forte chamado para a vida religiosa. Possuía dons especiais da profecia, da cura e um forte carisma. Costumava praticar severas penitências, mantendo seu espírito sereno e alegre, em estreita comunhão com Cristo.

Antes de completar os vinte anos de idade, ele adoeceu gravemente e por duas vezes quase morreu. Nesta ocasião decidiu que seguiria os passos de São Francisco de Assis e se dedicaria aos pobres e doentes, se ficasse curado. E assim o fez. Foi para a cidade de Calhiari para viver entre os frades capuchinhos do Convento do Bom Caminho. Mas não pôde ser aceito, devido a sua frágil saúde. Depois de totalmente recuperado, em 1721, vestiu o hábito dos franciscanos.

Frei Inácio de Láconi, como era chamado, foi enviado para vários conventos e após quinze anos retornou ao Convento do Bom Caminho em Calhiari, onde permaneceu em definitivo. Alí, ficou encarregado da portaria, função que desempenhou até a morte. Tinha o verdadeiro espírito franciscano: exemplo vivo da pobreza, entretanto, de absoluta disponibilidade aos pobres, aos desamparados, aos doentes físicos e aos doentes espirituais, ou seja, aos pecadores, muitos dos quais conseguiu recolocar no caminho cristão.

Durante seus últimos cinco anos de vida, Inácio ficou completamente cego. Mesmo assim continuou cumprindo com rigor a vida comum com todos os regulamentos do convento. Morreu no dia 11 de maio de 1781. Depois da morte a fama de sua santidade se fortaleceu com a relação dos milagres alcançados pela sua intercessão.

Frei Inácio de Láconi foi beatificado pelo papa Pio XII em 1940 e depois canonizado por este mesmo Santo Padre em 1951. O dia designado para sua celebração litúrgica foi o de sua morte: 11 de maio. 

LITURGIA DIÁRIA - 11/05/2013



Dia: 11/05/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 18, 23-28

VI SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

23Paulo permaneceu algum tempo em Antioquia. Em seguida, partiu de novo, percorrendo sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos.24Chegou a Éfeso um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria. Era um homem eloquente, versado nas Escrituras.
25Fora instruído no caminho do Senhor e, com muito entusiasmo, falava e ensinava com exatidão a respeito de Jesus, embora só conhecesse o batismo de João. 26Então, ele começou a falar com muita convicção na sinagoga. Ao escutá-lo, Priscila e Áquila tomaram-no consigo e, com mais exatidão, expuseram-lhe o caminho de Deus.
27Como ele estava querendo passar para a Acaia, os irmãos apoiaram-no e escreveram aos discípulos para que o acolhessem bem. Pela graça de Deus, a presença de Apolo aí foi muito útil aos fiéis. 28Com efeito, ele refutava vigorosamente os judeus em público, demonstrando pelas Escrituras que Jesus é o Messias.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 46)

— O Senhor é o grande Rei de toda a terra.
— O Senhor é o grande Rei de toda a terra.

— Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra.
— Porque Deus é o grande Rei de toda a terra, ao som da harpa acompanhai os seus louvores! Deus reina sobre todas as nações, está sentado no seu trono glorioso.
— Os chefes das nações se reuniram com o povo do Deus santo de Abraão, pois só Deus é realmente o Altíssimo, e os poderosos desta terra lhe pertencem!


Evangelho (João 16,23b-28)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 23b“Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vo-la dará. 24Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis; para que a vossa alegria seja completa.
25Disse-vos estas coisas em linguagem figurativa. Vem a hora em que não vos falarei mais em figuras, mas claramente vos falarei do Pai. 26Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que vou pedir ao Pai por vós, 27pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que eu vim da parte de Deus. 28Eu saí do Pai e vim ao mundo; e novamente parto do mundo e vou para o Pai”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



O Evangelho do Dia - 11/05/2013

Ano C - DIA 11/05

Pedi e vos será dado. - Jo 16,23b-28

“Em verdade, em verdade, vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vos dará. Até agora, não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa. Eu vos falei estas coisas por meio de figuras. Vem a hora em que não mais vos falarei em figuras, mas vos falarei claramente do Pai. Naquele dia pedireis em meu nome. E não digo que eu rogarei ao Pai por vós. Pois o próprio Pai vos ama, porque vós me amastes e acreditastes que saí de junto de Deus. Eu saí do Pai e vim ao mundo. De novo, deixo o mundo e vou para o Pai.”


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante,
unindo-me a milhares de pessoas que diante da tela do computador
também se colocam diante de Deus.
E rezo ao Espírito Santo:
Divino Espírito Santo,
Em profunda adoração te peço:
Realiza a fusão de meu coração, de minha vontade, de minha mente com Jesus.
Que os afetos de Jesus sejam os meus;
Os desejos de Jesus sejam os meus desejos;
Os pensamentos de Jesus sejam os meus pensamentos. (Bv. Alberione)

1- Leitura (Verdade)


1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto Jo 16,23b-28, e acolho com amor as palavras de Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida.

Jesus faz uma afirmação e a repete, a confirma: garante que tudo que pedirmos ao Pai, em seu nome, conseguiremos.. E disse mais: "O Pai sabe de que coisas vocês precisam" (Mt 6,8). " O Pai ama vocês".


2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
O texto me diz que o Pai encaminha todas as coisas para o nosso maior bem. Não cessa de guiar a nossa vida, acompanhando cada passo. Jesus diz que o Pai nos ama e, por isso, não precisará pedir por nós. O amor é tudo. Em Aparecida, os bispos disseram: " Os discípulos de Jesus são chamados a viver em comunhão com o Pai (1 Jo 1,30 e com seu Filho morto e ressuscitado, na "comunhão no Espírito Santo" (1Cor 13,13). O mistério da Trindade é a fonte, o modelo e a meta do mistério da Igreja: "um povo reunido pela unidade do Pai do Filho e do Espírito", chamado em Cristo "como sacramento ou sinal e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano". A comunhão dos fiéis e das Igrejas locais do Povo de Deus se sustenta na comunhão com a Trindade." (DAp 155).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus? Renovo a minha fé, com uma bonita canção:
É o Espírito Santo de Deus
Pe. Zezinho, scj

Ele sopra na alma da gente
Ele é sopro divino
É do céu que ele vem
Ele é forte, é suave, ele é quente
Ele sopra na mente
Ele faz tanto bem

Quem não sente este vento soprando
Este vento passando
Não sabe o que é

É o Espírito Santo de Deus
É o Espírito Santo de Deus

Foi Jesus que soprou sobre os onze
No dia feliz em que foi para o céu
E seu sopro divino foi tanto
Que pôs... nos onze o Espírito Santo

Ele faz a cabeça da gente
Ele toca na mente
Se a gente deixar
Ele vem, ele sopra insistente
Ele é tão convincente
Ele sabe tocar

Quem não sente esta delicadeza
Não sabe a leveza
De ser e de crer
É o Espírito Santo de Deus...

Lá na Bíblia se lê todo dia
Que Deus não iria deixar de falar
O amor de Jesus ainda é tanto
Que põe na gente o Espírito Santo
CD Alpendres e varandas 2, Paulinas COMEP

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Hoje terei um olhar de confiança no Pai que é Providência e nada me deixa faltar.


Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Informação

Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos (SOUC)
de 12 a 19 de maio. O tema será “O que Deus exige de nós?”, inspirado em Miquéias 6,6-8.
Saiba mais:
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil - CONIC
SCS Quadra 1, Bloco E, Edifício Ceará, Sala 713
70303-900, Brasília - DF
Telefone/Fax: (61) 3321-4034
http://semanadeoracaopelaunidade.blogspot.com.br/
http://paulinascomunica.blogspot.com.br/


Ir. Patrícia Silva, fsp


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
2. A humilde contrição dos pecados é para vós, Senhor, sacrifício muito aceito, que rescende mais suave em vossa presença do que o perfume do incenso. É este também o precioso bálsamo que quisestes ver derramado em vosso pés sagrados, pois nunca desprezastes o coração contrito e humilhado (Sl 50, 19). Lá se encontra o refúgio contra o furor do inimigo, ali se emendam e lavam as manchas algures contraídas. ( Que o homem se não repute digno de consolação, mas merecedor de castigo)

6ª-feira da 6ª Semana da Páscoa


Volte hoje para Deus!
Uma Vida Nova 

João 16,20-23a

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:20 Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21 A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos,
por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo.
22 Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente
e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria.
23a Naquele dia, não me perguntareis mais nada. 

Reflexão

Nestes dias entre Ascensão e Pentecostes, os evangelhos de cada dia são tirados dos capítulos 16 a 21 do evangelho de São João, onde fazem parte do assim chamado “Livro da Consolação ou da Revelação perante a Comunidade” (Jo 13,1 a 21,31). Este Livro tem a seguinte subdivisão: despedida dos amigos (Jo 13,1 a 14,31); testamento de Jesus e oração ao Pai (Jo 15,1 a 17,28); a obra consumada (Jo 18,1 a 20,31). O ambiente é de tristeza e de expectativa. Tristeza, porque Jesus se despede e a saudade toma conta do coração. Expectativa, porque está chegando a hora de receber o dom prometido do consolador que fará desaparecer a tristeza e trará de volta a alegria da presença amiga de Jesus no meio da comunidade.

João 16,20: A tristeza se transformará em AlegriaJesus diz: “Eu lhes garanto: vocês vão gemer e se lamentar, enquanto o mundo vai se alegrar. Vocês ficarão angustiados, mas a angústia de vocês se transformará em alegria”. A freqüente alusão à tristeza e ao sofrimento reflete o ambiente das comunidades do fim do primeiro século na Ásia Menor (atual Turquia), para as quais João escreve o seu evangelho. Elas viviam uma situação difícil de perseguição e de opressão que era causa de tristeza. Os apóstolos tinham ensinado que Jesus voltaria logo, mas a parusia, o retorno glorioso de Jesus, estava demorando e a perseguição aumentava. Muitos ficavam impacientes: “Até quando?” (cf. 2Tess 2,1-5; 2Pd 3,8-9). Pois, uma pessoa só agüenta uma situação de sofrimento e de perseguição quando ela sabe que o sofrimento é caminho e condição para a perfeita alegria. Então, mesmo tendo a morte diante dos olhos, ela agüenta e enfrenta a dor. Por isso o evangelho traz a comparação tão bonita das dores do parto.

João 16,21: A comparação das dores do partoTodos entendem esta comparação, sobretudo as mães: “Quando a mulher está para dar à luz, sente angústia, porque chegou a sua hora. Mas quando a criança nasce, ela nem se lembra mais da aflição, porque fica alegre por ter posto um ser humano no mundo”. A dor e a tristeza causadas pela perseguição, mesmo sem oferecerem nenhum horizonte de melhora, não são estertores de morte, mas sim dores de parto. As mães sabem disto por experiência. A dor é terrível, mas elas agüentam, porque sabem que a dor é fonte de vida nova. Assim é a dor da perseguição dos cristãos, e assim pode e deve ser vivida qualquer dor, contanto que seja à luz da experiência da morte e ressurreição de Jesus.

João 16,22-23a: A alegria eterna. Jesus aplica a comparação: Agora, vocês também estão angustiados. Mas, quando vocês tornarem a me ver, vocês ficarão alegres, e essa alegria ninguém tirará de vocês. Nesse dia, vocês não me farão mais perguntas. Esta é a certeza que anima as comunidades cansadas e perseguidas da Ásia Menor e as faz cantar de alegria no meio das dores. Como diz o poeta: “Faz escuro, mas eu canto!” Ou como diz o místico São João da Cruz: “Em uma noite escura, com ânsias e amores inflamado, ó ditosa ventura, saí sem ser notado, estando já minha casa sossegada!” A expressão Nesse Dia indica a chegada definitiva do Reino que traz consigo a sua própria claridade. À luz de Deus já não haverá mais necessidade de perguntar coisa alguma. A luz de Deus é a resposta total e plena a todas as perguntas que poderiam nascer de dentro do coração humano.

Para confronto pessoal
1) Tristeza e alegria. Elas existem misturadas na vida. Como isto acontece em sua vida?
2) Dores de parto. Esta experiência está na origem da vida de cada um de nós. Minha mãe agüentou a dor com esperança, e por isso eu estou vivo. Pare e pense neste mistério da vida.

Tristeza passageira

Quando anuncia aos discípulos a sua participação na prova, Jesus também lhes garante a passagem da dor à alegria: "Assim também vós: sem dúvida, agora estais tristes, mas hei de ver-vos outra vez, e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria.". Na ressurreição de Cristo nasce o homem novo; é vida nova dada por Ele, definitiva, na qual a alegria será completa e por ninguém poderá ser tirada.

Os discípulos foram alertados a respeito do perigo de ficarem muito abatidos com a morte do Mestre, e se entregarem ao pranto e às lamentações, esquecendo-se da missão que tinham pela frente. Se, por um lado, justificava-se o choro momentâneo, seria insensato deixar-se vencer por ele. A tristeza deveria transformar-se em alegria, e o pranto em festa. A última palavra sobre a vida de Jesus competia ao Pai. Este responderia com a "vida" o que os inimigos do Reino votaram à "morte". Então teria fim a alegria efêmera do mundo, que se vangloriou de ter eliminado Jesus. Era tempo de colocar no Pai uma confiança inabalável.

Jesus prepara seus discípulos para sua partida definitiva. O sentimento dos discípulos será algo diferente dos sentimentos do mundo. Os discípulos ficarão tristes, em contraposição com o mundo, que por suas características não experimentaram a visita de Deus na carne de Jesus e, portanto, não sabe o que significa deixar de vê-lo, deixar de compartilhar com ele.

Contudo, a ausência de Jesus é temporal; é o tempo de que o discípulo necessitará para interiorizar o mistério de Jesus e voltar a senti-lo completamente vivo em sua vida. Aí está o grande mistério da Ressurreição: é a capacidade de deixar entrar na vida pessoal o modo de ser, de pensar e de agir de Jesus, com plena consciência e convicção de que essa proposta, tal como a apresentou Jesus e tal como ele a viveu, é a alternativa de vida que definitivamente se ajusta ao querer de Deus. A alegria do mundo e a tristeza dos discípulos são passageiras. O que permanece é a alegria daqueles que, perseverando nas situações de adversidade e sofrimento, vivem o amor em comunhão com o próximo, com Jesus e com o Pai.

O caminho do cristão é de esperança e de alegria, de fecundidade e vida, embora tenha que passar por momentos obscuros, de perseguição e morte. A tristeza deve ser para o discípulo um estado passageiro; seu estado habitual deve ser de alegria, essa virtude cristã por excelência, fundamentada na profunda convicção de que a vida triunfa sobre a morte, o amor sobre o ódio, a liberdade sobre a escravidão, a igualdade sobre a hierarquização da sociedade, o serviço sobre o poder. A tristeza do aparente fracasso do cristianismo se converterá em semente de alegria e vida, como a tristeza e a angústia da mulher diante do nascimento de seu filho desaparecem totalmente quando a criança vem ao mundo.

As dores do parto são uma imagem do que os discípulos estavam vivendo. Uma criança vem à luz em meio a dores e sofrimentos, tanto dela quanto da mãe. Uma vez concluído o parto, é tempo de festejar. Com a imagem da mulher que dá a luz, se alude nesta passagem um novo começo do gênero humano, ao nascimento de uma nova humanidade. Esta nasce como fruto de um desapego, expresso em termos de morte ou dor. De fato, Jesus vai dar a sua vida para criar o homem novo; mas também os sofrimentos dos seus, perseguidos pela ordem injusta, são dores de parto da humanidade nova. Sua morte representa as dores do parto; sua ressurreição, o nascimento do novo homem.

Algo semelhante passa-se com Jesus: seu ministério de salvação da humanidade foi perpassado de rejeição e incompreensão que culminou na morte de cruz. Tudo isto foi necessário para que a salvação pudesse acontecer. Uma vez realizada, era tempo de alegrar-se, porque o Senhor ressuscitou. Ninguém jamais haveria de privar os discípulos dessa alegria pela presença do Ressuscitado. A condição de Jesus ressuscitado não deixa, portanto, de ser humana; é a plenitude de existência que Deus destinou ao ser humano. Deste modo, a imagem do parto, que inclui dor e alegria, situa-se numa dupla perspectiva: por um lado, a da morte-ressurreição de Jesus; por outro, a da tristeza-alegria dos discípulos no futuro, pois a perseguição e inclusive a morte, serão penhor de alegria e vida.

Não deixa de ter relação com as predições do Senhor sobre sua morte iminente, o espetáculo que cada Semana Santa exibe nosso mundo paganizado, especificamente nossos países de raiz cristã: enquanto grupos geralmente pequenos nos associamos aos sofrimentos e o martírio do Senhor, a grande maioria converte esses mesmos dias numa esplêndida possibilidade de turismo, recreações e deleites. “Vocês chorarão e se lamentarão enquanto o mundo se diverte”.
A alegria da comunidade se apoiará na presença de Jesus ressuscitado, sinal da vida invencível. Uma vez que os discípulos tenham visto o triunfo da vida sobre a morte, a alegria será permanente. Quando chegar aquele dia, compreenderão. Então a experiência do Espírito responderá a todas as perguntas. Portanto, cabe às comunidades estarem atentas à presença do Espírito na oração, no diálogo e na ação, mantendo os laços de amor e misericórdia, sem temer a repressão dos poderes que oprimem e ameaçam.

A vida presente é marcada por inúmeros sofrimentos e dificuldades, sendo que o fundamento da grande maioria dos nossos problemas é o pecado com as suas conseqüências. A esperança da felicidade eterna como conseqüência da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte deve ser a grande força que nos possibilita vencer os problemas que marcam a nossa existência atual.

Assim, como missionários da Igreja, devemos anunciar a todos a alegre esperança do Reino definitivo para que todas as pessoas possam valorizar cada vez mais a dimensão espiritual de sua existência e viver já, aqui na terra, um pouco da alegria que não nos pode ser tirada. Por essência, a alegria cristã é a participação na alegria insondável e, ao mesmo tempo, divina e humana, que se encontra no coração de Cristo glorificado... O caráter festivo do domingo exprime a alegria que Cristo transmite à sua Igreja através do dom do Espírito. A alegria é precisamente um dos frutos do Espírito Santo.

Doravante, as tribulações infligidas pelo mundo podem ser vividas de maneira diferente, pois, em Jesus Ressuscitado, através de nossa fé, temos a certeza de que o poder da morte foi vencido definitivamente. Nesse momento, o fiel se encontra ante uma realidade completamente nova e diferente; já não se trata de uma fé imóvel, de uma fé passiva e inativa; a fé e a experiência da ressurreição de Jesus são o motor que move o discípulo e a comunidade a pôr-se no caminho do tornar possível o projeto do Evangelho, primeiro na própria comunidade e logo no meio do mundo.
Oração: Exulte sempre o vosso povo, Pai Santo, com a renovada juventude da alma, de modo que, alegrando-se agora por se ver restituído à glória da adoção divina, aguarde o dia da ressurreição na esperança da felicidade eterna. Senhor nosso Deus, não permitais que jamais a tristeza e o pranto tomem conta do nosso coração. E que a fé na Ressurreição seja, para nós, motivo de perene alegria. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

SANTO DO DIA - 10/05/2013

10/05
Damião de Molokai (Bem-aventurado)
Josef de Veuster-Wouters, nasceu no dia 03 de janeiro de 1840 numa pequena cidade ao norte de Bruxelas, na Bélgica. Aos dezenove anos de idade entra para a Ordem dos Padres do Sagrado Coração e toma o nome de Damião. Em seguida, é enviado para terminar seus estudos num colégio teológico em Paris.

A vida de Damião começou a mudar quando completou vinte e um anos de idade. Um bispo do Havaí, arquipélago do Pacífico, estava em Paris onde ministrava algumas palestras e pretendia conseguir missionários para o local. Ele expunha os problemas daquela região e, especialmente dos doentes de lepra que eram exilados e abandonados numa ilha chamada Molokai, por determinação do governo.

Damião logo se interessou e se colocou à disposição para ir como missionário à ilha. Alguns fatos antecederam a sua ida. Uma epidemia de febre tifóide atingiu o colégio e seu irmão caiu doente. Damião ainda não era sacerdote, mas estava disposto a insistir que o aceitassem na missão rumo a Molokai. Escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração que, inspirado por Deus, permitiu a sua partida. Assim, em de 1863, Damião embarcava para o Havaí, após ser ordenado sacerdote.

Chegando ao arquipélago, Damião logo se colocou a par da situação. A região recebera imigrantes chineses e com eles a lepra. Em 1865, temendo a disseminação da doença, o governo local decidiu isolar os doentes na ilha de Molokai. Nesta ilha existia uma península cujo acesso era impossível, exceto pelo mar. Assim, aquela península chamada Kalauapa tornou-se a prisão dos leprosos.

Para lá se dirigiu Damião, junto de três missionários que iriam revezar os cuidados com os leprosos. Os leprosos não tinham como trabalhar, roubavam-se entre si e se matavam por um punhado de arroz. Damião sabia que ficaria ali para sempre, pois grande era o seu coração. Naquele local abandonado, o padre começou a trabalhar. O primeiro passo foi recuperar o cemitério e enterrar os mortos. Com freqüencia ia à capital, comprar faixas, remédios, lençóis e roupas para todos. Neste meio tempo, escrevia para o jornal local, contando os terrores da ilha de Molokai. Essas notícias se espalharam e abalaram o mundo, todo tipo de ajuda humanitária começou a surgir. Um médico que contraíra a lepra ao cuidar dos doentes ouvira falar de Damião e viajou para a ilha a fim de ajudar.

No tempo que passou na ilha, Damião construiu uma igrejinha de alvenaria onde passou a celebrar as missas.Também construiu um pequeno hospital onde, ele e o médico, cuidavam dos doentes mais graves. Dois aquedutos completavam a estrutura sanitária tão necessária à vida daquele povoado. Porém, a obra de Damião abrangeu algo mais do que a melhoria física do local, ele trouxe nova esperança e alívio para os doentes. Já era chamado apóstolo dos leprosos.

Numa noite de 1885, Damião colocou o pé esquerdo numa bacia com água muito quente. Percebeu que tinha contraído a lepra pois não sentiu dor alguma. Tinha se passado cerca de dez anos desde que ele chegou à ilha e, milagrosamente, não havia contraído a doença até então. Com o passar do tempo a doença o tomou por inteiro

O doutor já havia morrido, assim como muitos dos amigos quando, aos 15 de abril de 1889, padre Damião de Veuster morreu. Em 1936, seu corpo foi transladado para a Bélgica onde recebeu os solenes funerais de Estado. Em 1995, padre Damião de Molokai foi beatificado pelo Papa João Paulo II e sua festa designada para o dia 10 de maio.
Santo Antonino de Florença
Antonino Pierozzi nasceu em Florença, na Itália, em 1389. Seu pai era tabelião e sua mãe dona de casa, ambos muito religiosos. Sendo filho único e obedecendo ao desejo dos pais, fez o curso de direito e se tornou um perito na matéria. Mas, seu sonho era entregar-se à vida religiosa e, para tanto, Antonino procurou ingressar na Ordem Dominicana. Foi recusado, pois o superior não confiou em seu corpo pequeno e magro, aparentemente fraco. Disse à Antonino que só seria aceito se ele decorasse completamente todo o código de direito canônico, coisa julgada impossível e que ninguém fizera até então. Mas Antonino não se deu por vencido e, poucos meses depois, procurou novamente o superior e provou que cumprira a tarefa.
Foi admitido de imediato e se fez um modelo de religioso, apesar de poucos acreditarem que ele pudesse resistir à disciplina e aos rígidos deveres físicos que a Ordem exigia. Ordenado sacerdote ocupou cargos muito importantes. Foi superior em várias casas, provincial e vigário-geral da Ordem. Deixou escritos teológicos de grande valor. Entretanto, mais que seus discursos, seu exemplo diário é que angariava o respeito de todos, que acabavam por naturalmente imitá-lo numa dedicada obediência às regras da Ordem.

Quando ficou vaga a Sé Episcopal de Florença, o Papa Eugênio IV decidiu nomear Antonino para o cargo. Entretanto ele fugiu para não ter que assumir o posto, mas afinal foi encontrado pelo amigo beato Frà Angélico e teve por força que aceitá-lo. A Igreja, até hoje, comemora o quanto a fé ganhou com isso. Antonino de Florença, em todos os registros, é descrito como pastor sábio, prudente, enérgico e, sobretudo, santo.

Combateu o neopaganismo renascentista e defendeu o Papado no Concílio de Basiléia. Conseguiu tanto apoio popular que acabou com o jogo de azar na diocese. No palácio episcopal todos os que o procuravam encontravam as portas abertas, principalmente os pobres e necessitados. Havia ordem expressa sua para que nenhum mendigo fosse afastado dali antes de ser atendido.

A fama de sua santidade era tanta que, certa vez, o Papa Nicolau V declarou em público que o julgava tão digno de ser canonizado ainda em vida quanto Bernardino de Sena, que acabava de ser inscrito no livro dos Santos da Igreja.
 Antonino resistiu até aos setenta anos, quando o trabalho ininterrupto o derrotou. Morreu no dia 02 de maio de 1459. O Papa Adriano VI canonizou Santo Antonino de Florença em 1523 Seu corpo incorrupto é venerado na Basílica Dominicana de São Marco em Florença. A Ordem Dominicana o celebra no dia 10 de maio.

LITURGIA DIÁRIA - 10/05/2013



Dia: 10/05/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 18, 9-18

VI SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Estando Paulo em Corinto, 9uma noite, o Senhor disse-lhe em visão: “Não tenhas medo; continua a falar e não te cales, 10porque eu estou contigo. Ninguém te porá a mão para fazer mal. Nesta cidade há um povo numeroso que me pertence”. 11Assim Paulo ficou um ano e meio entre eles, ensinando-lhes a Palavra de Deus.
12Na época em que Galião era procônsul na Acaia, os judeus insurgiram-se em massa contra Paulo e levaram-no diante do tribunal, 13dizendo: “Este homem induz o povo a adorar a Deus de modo contrário à Lei”.
14Paulo ia tomar a palavra, quando Galião falou aos judeus, dizendo: “Judeus, se fosse por causa de um delito ou de uma ação criminosa, seria justo que eu atendesse a vossa queixa. 15Mas, como é questão de palavras, nomes e da vossa Lei, tratai disso vós mesmos. Eu não quero ser juiz nessas coisas”. 16E Galião mandou-os sair do tribunal.
17Então todos agarraram Sós­tenes, o chefe da sinagoga, e espancaram-no diante do tribunal. E Galião nem se incomodou com isso. 18Paulo permaneceu ainda vários dias em Corinto. Despedindo-se dos irmãos, embarcou para a Síria, em companhia de Priscila e Áquila. Em Cencreia, Paulo rapou a cabeça, pois tinha feito uma promessa.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 46)

— O Senhor é o grande Rei de toda a terra.
— O Senhor é o grande Rei de toda a terra.

— Povos todos do universo, batei palmas, gritai a Deus aclamações de alegria! Porque sublime é o Senhor, o Deus Altíssimo, o soberano que domina toda a terra.
— Os povos sujeitou ao nosso jugo e colocou muitas nações aos nossos pés. Foi ele que escolheu a nossa herança, a glória de Jacó, seu bem-amado.
— Por entre aclamações Deus se elevou, o Senhor subiu ao toque da trombeta. Salmodiai ao nosso Deus ao som da harpa, salmodiai ao som da harpa ao nosso Rei!


Evangelho (João 16,20-23a)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo.
22Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23aNaquele dia, não me perguntareis mais nada”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


O Evangelho do Dia - 10/05/2013

Ano C - DIA 10/05

Tristeza e alegria - Jo 16,20-23a

“Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. A mulher, quando vai dar à luz, fica angustiada, porque chegou a sua hora. Mas depois que a criança nasceu, já não se lembra mais das dores, na alegria de um ser humano ter vindo ao mundo. Também vós agora sentis tristeza. Mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se alegrará, e ninguém poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada.”


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante, renovando minha fé, com todas as pessoas que acessam este blog:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.


1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 16,20-23a, e observo as palavras de Jesus, carregadas de amor.
Pois eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês vão chorar e ficar tristes, mas as pessoas do mundo ficarão alegres. Vocês ficarão tristes, mas essa tristeza virará alegria. Quando uma mulher está para dar à luz, ela fica triste porque chegou a sua hora de sofrer. Mas, depois que a criança nasce, a mulher fica tão alegre, que nem lembra mais do seu sofrimento. Assim acontece também com vocês: agora estão tristes, mas eu os verei novamente. Aí vocês ficarão cheios de alegria, e ninguém poderá tirar essa alegria de vocês. - Quando chegar aquele dia, vocês não me pedirão nada.Jesus usa uma imagem cheia de ternura, de sofrimento e alegria que é a de um parto. Diz que assim vai acontecer conosco. A partida de Jesus com sua morte vai entristecer aos apóstolos, mas a certeza da Ressurreição vai provocar uma imensa alegria.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Nem sempre compreendo o sofrimento, a dor, os momentos difíceis. Mas, a minha fé me garante que depois de uma tempestade sempre vem o sol, a calmaria.
Os bispos, na Conferência de Aparecida, disseram: "O Espírito Santo fortalece a identidade do discípulo e desperta nele a decidida vontade de anunciar com audácia aos demais o que tem escutado e vivido." (DAp 251).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Renovo a minha fé, com uma bonita canção:
É o Espírito Santo de Deus
Pe. Zezinho, scj

Ele sopra na alma da gente
Ele é sopro divino
É do céu que ele vem
Ele é forte, é suave, ele é quente
Ele sopra na mente
Ele faz tanto bem

Quem não sente este vento soprando
Este vento passando
Não sabe o que é

É o Espírito Santo de Deus
É o Espírito Santo de Deus

Foi Jesus que soprou sobre os onze
No dia feliz em que foi para o céu
E seu sopro divino foi tanto
Que pôs... nos onze o Espírito Santo

Ele faz a cabeça da gente
Ele toca na mente
Se a gente deixar
Ele vem, ele sopra insistente
Ele é tão convincente
Ele sabe tocar

Quem não sente esta delicadeza
Não sabe a leveza
De ser e de crer
É o Espírito Santo de Deus...

Lá na Bíblia se lê todo dia
Que Deus não iria deixar de falar
O amor de Jesus ainda é tanto
Que põe na gente o Espírito Santo
CD Alpendres e varandas 2, Paulinas COMEP

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
"Como discípulos e missionários, somos chamados a intensificar nossa resposta de fé e a anunciar que Cristo redimiu todos os pecados e males da humanidade” (DAp 134). Assim, passarei o dia de hoje.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Jesus: Filho, mais me agradam a paciência e humildade nos reveses que a muita consolação e fervor nas prosperidades. Por que te entristece uma coisinha que contra ti disseram? Ainda que fosse maior, não te devias ter perturbado. Deixa passar isso agora, não é novidade; não é a primeira vez, nem será a última, se muito tempo viveres. Mas valoroso és, enquanto te não sucede alguma adversidade. Sabes até dar bons conselhos e acalentar os outros com tuas palavras; mas quando bate, de improviso, à tua porta a tribulação, logo te falta conselho e fortaleza. Considera tua grande fraqueza, que tantas vezes experimentas nas pequenas coisas; todavia, é para tua salvação que isso e semelhantes coisas acontecem. ( Que o homem não se desanime em demasia, quando cai em algumas faltas) 

Fonte: Imitação de Cristo

5ª-feira da 6ª Semana da Páscoa



A tristeza se transformará em alegria
João 16,16-20

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:16 Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo.' 17 Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: 'O que significa o que ele nos está dizendo: 'Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo', e:
'Eu vou para junto do Pai'?' 18 Diziam, pois: 'O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer.' 19 Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes:
'Estais discutindo entre vós porque eu disse: `Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis'? 20 Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.

Reflexão:

João 16,16: Ausência e presença. Jesus fala um «pouco» (um mikròn), isto é um tempo muito breve, talvez um «átimo». Deixando de lado de todas as implicações, se quer destacar a brevidade do tempo. Se muito breve fi o tempo que Jesus passou em nosso meio como verbo encarnado, assim também breve será o tempo que passará entre sua partida e sua volta. Não haverá mudança na situação interior dos discípulos, porque a relação com Jesus não muda: é de permanente proximidade. Portanto a visão de Jesus não será interrompida, mas se caracterizará pela comunhão de vida com ele (Jo 14,19).

Interessante é a utilização reiterada do verbo «ver» no v.16: «Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outro vez pouco tempo, e me vereis de novo». A expressão «pouco tempo ainda, e já não me vereis» lembra a modalidade com a qual os discípulos vêem em Jesus histórico o Filho de Deus; a outra expressão «e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo» lembra a experiência de Cristo ressuscitado. Jesus parece dizer aos discípulos que ainda por brevíssimo tempo estarão em condição de vê-lo, reconhecendo-o em sua carne visível, mas, depois, o verão com uma visão diferente enquanto se lhes apresentará transformado, transfigurado.

João 16,17-19: A incompreensão dos discípulos. Enquanto isso, alguns discípulos não conseguem entender o que signifique esta sua ausência, quer dizer, a sua ida ao Pai. Experimentam certo desconforto diante das palavras de Jesus e o manifestam com quatro perguntas, todas elas marcadas pela mesma expressão: «o que significa isto que nos fala?». Outras vezes o leitor ouviu as perguntas que Pedro, Filipe, Tomé e Judas não Iscariotes, agora as dos discípulos que pedem explicações. Os discípulos não conseguem compreender o que ele está falando. Os discípulos não entenderam como Jesus possa ser visto por eles uma vez que volta ao Pai (vv.16-19). Mas a pergunta parece se concentrar sobre aquele «pouco» que para o leitor parece ser um tempo muito, mas muito longo, que jamais acaba, sobretudo quando se vive na angústia e na tristeza. De fato, o tempo da tristeza não passa. Espera-se uma resposta de Jesus, mas o evangelista a deixa para depois e apresenta outra pergunta: «Estais discutindo entre vós porque eu disse : ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?» (v.19).

João 16,20: A resposta de Jesus. De fato, Jesus não responde à pergunta que lhe dirigiram: «o que significa aquele pouco tempo?», mas os convida à confiança. É verdade que os discípulos serão experimentados, sofrerão muito, estarão sozinhos num clima de hostilidade, abandonados num mundo que se alegra com a morte de Jesus, mas lhes assegura que a tristeza deles mudará em alegria. À tristeza se contrapões um tempo em que tudo será mudado. Este inciso adversativo «mas a vossa tristeza se transformará em alegria», destaca esta mudança de perspectiva. Para o leitor é evidente que a expressão «um pouco», «em breve tempo» corresponde àquele átimo ou momento em que muda completamente a situação, mas até aquele instante tudo é tristeza e prova.

Definitivamente, os discípulos recebem de Jesus uma promessa de felicidade e de alegria; em virtude deste instante que modifica completamente a situação difícil em que «os seus», a comunidade eclesial estão vivendo, os seus entrarão numa realidade de mundo iluminada pela ressurreição.
Para uma avaliação pessoal
• Estou convencido que o momento da prova passará e Ele voltará a estar comigo?
• «Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria». Estas palavras de Jesus que efeito tem em sua vida? Como vives teus momento de tristeza e de angústia?

SANTO DO DIA - 09/05/2013

09/05
Maria Teresa de Jesus (Bem-aventurada)
Carolina Francisca Gerhardinger nasceu em 20 de junho de 1797 no subúrbio da cidade de Regensburg-Stadtamhof, na Alemanha. Pertencia a uma família de classe média, muito religiosa e com ela aprendeu desde cedo os valores humanos e cristãos.
Carolina estudou na escola das Irmãs de Notre Dame, mas durante o governo napoleônico as instituições religiosas foram suspensas, inclusive essa na Alemanha. Por isso o bispo decidiu escolher as três melhores alunas e formá-las professoras, para dar continuidade ao ensino das crianças daquela comunidade. Carolina foi escolhida por ser muito aplicada e responsável nos seus deveres de filha e aluna.

Ainda muito jovem recebeu o diploma de professora primária começando o trabalho de educadora de crianças e jovens, função que exerceu até 1833. Nessa época a restrição napoleônica foi suspensa e as instituições religiosas puderam retomar a tarefa do ensino.

A jovem Carolina acolheu o chamado de Deus e se tornou uma religiosa. Sua grande preocupação era que seus alunos se tornassem pessoas felizes e preparadas para a vida. E essa inquietação lhe deu a idéia de criar uma congregação religiosa organizada de maneira que pudesse enviar, duas a duas, professoras para atender as escolas rurais.

Com a orientação do bispo em 1833 fundou a congregação das Irmãs Escolares de Nossa Senhora, em Neunburg vorm Wald, na Baviera, Alemanha, sendo eleita a superiora.

Um de seus grandes desafios era oferecer uma boa educação às crianças e jovens, principalmente às mais pobres e abandonadas. Acreditava que uma boa educação humana e cristã era fundamental para a mudança da sociedade.

Em 1835, fez sua profissão pelas mãos do bispo de Regensburg, trocando o nome para Maria Teresa de Jesus. Com a ajuda do imperador Ludovico I da Baviera, transferiu a Casa mãe de Neunberg para Mônaco. Ela administrou e desenvolveu a congregação, de modo efervescente apesar das inúmeras dificuldades, durante quarenta anos.

Em 1847, Maria Teresa de Jesus, aceitando o pedido dos missionários americanos, partiu junto com mais cinco religiosas para os Estados Unidos. Alí com a ajuda do beato João Neumann, fundou um orfanato em Baltimore, abriu escolas em Pittsburg e Philadelphia, destinadas a atender os filhos dos emigrantes alemães. Três anos mais tarde a congregação já se expandira por toda a Alemanha, ultrapassando as fronteiras para a Hungria e Inglaterra. No ano 1859 a fundadora foi nomeada superiora geral vitalícia.

Durante uma grave enfermidade ela morreu no dia 09 de maio de 1879 em Mônaco, na Casa mãe da sua congregação. Em 1985 o Papa João Paulo II a proclamou beata Maria Teresa de Jesus, instituindo sua festa litúrgica para o dia de sua morte.
São Pacômio
Pacômio nasceu no Egito no ano de 287, na Tebaida. Filho de pais pagãos, cheios de superstições e idolatrias, desde a infância mostrou grande aversão a tudo isso. Aos vinte anos de idade foi convocado para o exército imperial e acabou ficando prisioneiro em Tebes. Foi quando fez o seu primeiro contato com os cristãos, cuja religião até então lhe era desconhecida.

À noite, na prisão recebeu um pouco de alimento de alguns cristãos, que escondidos conseguiram entrar. Comovido com esse gesto de pessoas desconhecidas, perguntou quem havia mandado que fizessem aquilo e eles responderam: "Deus que está no céu". Nesta noite Pacômio rezou com eles para esse Deus, sentindo já nas primeiras palavras ouvidas que esta seria a sua doutrina. O Evangelho o tocou de tal forma que ele se converteu e voltou para o Egito, onde recebeu o batismo.

Depois, compartilhou durante sete anos a companhia de um ancião eremita de nome Palemon, que vivia dedicado à oração. A princípio o ancião não quis aceitá-lo a seu lado, porque sabia que a vida de solidão e orações não era nada fácil. Mas Pacômio estava determinado e convenceu-o de que deveria ficar.

Um dia, durante suas caminhadas, Pacômio ouviu uma voz que lhe dizia para inaugurar ali, exatamente naquele lugar, um mosteiro onde receberia e acolheria muitos religiosos. Depois, apareceu-lhe um anjo que o ensinou como deveria organizar o mosteiro.

Pacômio pôs-se a trabalhar arduamente e o deixou pronto. As profecias que ele ouviu se concretizaram e muitas pessoas se juntaram a ele. Monges, eremitas e religiosos de todos os lugares pediram admissão no mosteiro de Pacômio, que obteve a aprovação do bispo Atanásio, santo e doutor da Igreja. Inclusive seu irmão João, que distribuiu toda sua riqueza entre os pobres e uniu-se a ele.

Com Pacômio nasceu a vida monástica, ou cenobítica no Egito, não mais com um chefe carismático que agregava ermitãos reunidos em pequenos grupos em torno de si, mas uma comunidade de religiosos, com regras precisas de vida em comum na oração, contemplação e trabalho, à exemplo dos primeiros apóstolos de Jesus.

Pacômio abriu ainda mais oito mosteiros masculinos, um deles feminino. Sua fama de santidade espalhou-se pelo Egito e na Ásia Menor. Foi agraciado por Deus com o dom da profecia e morreu no ano de 347, vítima de uma peste que assolava o Egito, na época. Até o século XII havia ainda cerca de quinhentos monges da Ordem de São Pacômio.

São Pacômio, o eremita, até hoje é considerado um dos representantes de Deus que mais prestaram serviço à Igreja Católica. Sua festa litúrgica ocorre no dia 09 de maio.

LITURGIA DIÁRIA - 09/05/2013



Dia: 09/05/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 18, 1-8

VI SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia)


Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 1Paulo deixou Atenas e foi para Corinto. 2Aí encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, que acabava de chegar da Itália, e sua esposa Priscila, pois o imperador Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo entrou em contato com eles. 3E, como tinham a mesma profissão – eram fabricantes de tendas – Paulo passou a morar com eles e trabalhavam juntos.
4Todos os sábados, Paulo discutia na sinagoga, procurando convencer judeus e gregos.5Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo dedicou-se inteiramente à Palavra, testemunhando diante dos judeus que Jesus era o Messias. 6Mas, por causa da resistência e blasfêmias deles, Paulo sacudiu as vestes e disse: “Vós sois responsáveis pelo que acontecer. Eu não tenho culpa; de agora em diante, vou dirigir-me aos pagãos”.
7Então, saindo dali, Paulo foi para casa de um pagão, um certo Tício Justo, adorador do Deus único, que morava ao lado da sinagoga. 8Crispo, o chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com toda a sua família; e muitos coríntios, que escutavam Paulo, acreditavam e recebiam o batismo.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 97)

— O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.
— O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!


Evangelho (João 16,16-20)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16“Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. 17Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos está dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’”.
18Diziam, pois: “O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”.19Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: ‘Estais discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?’
20Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



O Evangelho do Dia - 09/05/2013

Ano C - DIA 09/05

Jesus promete alegria - Jo 16,16-20

“Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo.” Alguns dos seus discípulos comentavam: “Que significa isto que ele está dizendo: ‘Um pouco de tempo e não mais me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo’ e ‘Eu vou para junto do Pai’?” Diziam ainda: “O que é esse ‘pouco’? Não entendemos o que ele quer dizer”. Jesus entendeu que eles queriam fazer perguntas; então falou: “Estais discutindo porque eu disse: ‘Um pouco de tempo, e não me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo’? Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante, recordando-me das palavras dos bispos em Aparecida:
“O chamado que Jesus, o Mestre faz, implica numa grande novidade. Na antiguidade, os mestres convidavam seus discípulos a se vincular com algo transcendente e os mestres da Lei propunham a adesão à Lei de Moisés. Jesus convida a nos encontrar com Ele e a que nos vinculemos estreitamente a Ele porque é a fonte da vida (cf. Jo 15,1-5) e só Ele tem palavra de vida eterna (cf. Jo 6,68). (DAp 131).
Rezo, acolhendo a Palavra:
“A vossa Palavra, Senhor, é sinal de interesse por nós”.


1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Jo 16,16-20, e observo as recomendações de Jesus.
Jesus faz referência a uma outra missão do Espírito Santo: transformar nossa tristeza em alegria, a dor em festa. O Mestre fala de ausência, mas também de retorno, de morte e ressurreição. A Ressurreição de Jesus Cristo demonstra que a vida é mais forte do que a morte. É a presença do Espírito que traz ânimo, força e alegria para quem crê no Projeto de Deus.


2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Como enfrento os momentos de provação: de dor, tristeza, solidão? Lembro-me de que, no Projeto de Deus, tudo isto vai ser transformado em alegria, desde que eu tenha fé e acredite na ação de Deus em minha vida?
Os bispos afirmaram, em Aparecida: “Quando cresce no cristão a consciência de se pertencer a Cristo, em razão da gratuidade e alegria que produz, cresce também o ímpeto de comunicar a todos o dom desse encontro. A missão não se limita a um programa ou projeto, mas em compartilhar a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, testemunha-lo e anuncia-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja a todos os confins do mundo (cf. At 1,8). (DAp 145).


3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, à Santíssima Trindade.
Trindade Santíssima – Pai, Filho, Espírito Santo –
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.
E pelas mãos da Virgem Maria, minha Mãe Santíssima,
eu me ofereço, entrego e consagro inteiramente a vós,
Pai Celeste, a vós me ofereço, entrego e consagro como filho(a).
Jesus Mestre, a vós me ofereço, entrego e consagro,
como irmão(a) e discípulo(a).
Espírito Santo, a vós me ofereço, entrego e consagro,
como "templo vivo" para ser santificado.
Maria, Mãe da Igreja e minha Mãe,
vós que estais na mais íntima união com a Santíssima Trindade,
ensinai-me a viver em comunhão com as três divinas Pessoas,
a fim de que a minha vida inteira seja um hino de
glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém.
(Bv. Alberione)


4- Contemplação (Vida e Missão)


Meu novo olhar será consequência do meu “assumir o estilo de vida de Jesus" e suas motivações (cf. Lc 6,40b), viver seu destino e assumir sua missão de fazer novas todas as coisas. (DAp 131).


Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.