quarta-feira, 19 de setembro de 2012

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA DA FESTA DE SÃO JOAQUIM


PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

De 14 a 19 as novenas estão sendo realizadas nas residências
TEMA DAS NOVENAS: A Fé, Igreja e Sociedade.

19/09 – QUARTA-FEIRA
19h – Residência de Luzia
End.: Rua Venceslau Braz – Boa Passagem

20/09 – QUINTA-FEIRA – INÍCIO DO TRÍDUO

18h30min - Passeata saindo da Matriz de Nossa senhora de Fátima no conjunto vila do príncipe, conduzindo o Estandarte do Padroeiro com a participação de toda a comunidade para a Igreja de São Joaquim, onde haverá o hasteamento da Bandeira e Abertura do tríduo solene da Festa com a celebração da 7º Novena – Pela Saúde e Educação; Escolas: Estaduais, Municipais e Particulares.
Resp.: Diretores e Educadores

21/09 – SEXTA-FEIRA
19h – 8ª Novena – Noite dedicada ao Dízimo e Comercio
Resp.: Dizimistas, Comerciantes e Comerciários.

22/09 – SÁBADO
19h – 9ª Novena – Pelas Pastorais, Conselho Comunitário, Movimentos Religiosos, Terço dos Homens e devotos de São Joaquim.
Resp.: Seus dirigentes

23/09 – DOMINGO
08h30min – Missa Solene da Festa
- Logo após a Missa, haverá procissão e batizados

PROGRAMAÇÃO SOCIAL
EVENTOS SOCIAIS

PAVILHÃO DE SÃO JOAQUIM

20/09 – QUINTA-FEIRA
20h – NOITE DOS DOCES E SALGADOS
Resp.: SSVP – Conferências de São Joaquim e Santa Luzia de Marillac, Pastoral do Dízimo e Jovens

22/09 – SÁBADO
20h30min – JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO
- Com música ao vivo.
Local – Rua Nilo Peçanha, em frete a capela
Animação: Trio Vênus
Resp.: Seus dirigentes

NOTAS
* As prendas do LEILÃO, deverão ser entregues na residência de bibi (Rua da Capela)
* Haverá Confissão comunitária na quinta-feira dia 20/09, logo após a Novena.
* Durante o Tríduo – Exposição de Artesanato do Projeto Gerando Renda através do artesanato da SSVP.
Responsáveis: Conferência São Joaquim e Conferencia de N. Sra de Fátima

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Que te aproveita discutires sabiamente sobre a SS. Trindade, se não és humilde, desagradando, assim, a essa mesma Trindade? Na verdade, não são palavras elevadas que fazem o homem justo; mas é a vida virtuosa que o torna agradável a Deus. Prefiro sentir a contrição dentro de minha alma, a saber defini-la. Se soubesses de cor toda a Bíblia e as sentenças de todos os filósofos, de que te serviria tudo isso sem a caridade e a graça de Deus? Vaidade das vaidades, e tudo é vaidade (Ecle 1,2), senão amar a Deus e só a ele servir. A suprema sabedoria é esta: pelo desprezo do mundo tender ao reino dos céus. (Desprezo de todas as vaidades do mundo)
Fonte: Imitação de Cristo

Como é fácil encontrar defeitos nos outros! (Lc 7,31-35)

       
 No Evangelho de hoje, Jesus expressa o que pensa sobre os homens da sua geração. E a principal característica que Ele observa é a imaturidade. Veja que nas quatro situações citadas por Jesus como exemplo, aqueles homens sempre estão reclamando... "Tocamos flauta e não dançastes"; "Fizemos lamentações e não chorastes"; veio João que não comia e não bebia e disseram que "ele está com o demônio!"; veio Jesus que comia e bebia e eles disseram que "ele é um beberrão e comilão, amigo dos publicanos e pecadores!"
        Jesus identificou algo que estava evidente, e teve a coragem de denunciar! E hoje, será que a nossa geração também é assim, imatura? Será que nós reclamamos de tudo e ficamos chateados quando as outras pessoas não fazem a nossa vontade, ou não atendem às nossas expectativas?
        Você que torce para um time, acha errado que outras pessoas torçam para outro time? Você que é de uma determinada religião, acredita que as pessoas de outra religião já estão condenadas? Você que se acha a pessoa mais correta do mundo, igual ao irmão mais velho do filho pródigo, sabe o que vai acontecer quando o seu irmão que está vivendo uma vida desregrada resolver voltar para casa? O seu Pai, que está nos céus, irá aceitá-lo independente do que ele tenha feito... só porque ele se arrependeu.
        Você é aquele tipo de pessoa que procura logo os defeitos de qualquer coisa ou pessoa que lhe aparece na frente? Quando lhe pedem para falar sobre alguém, você tem facilidade para falar os defeitos, mas tem dificuldade para falar sobre as qualidades? Não se engane: isso é um problema que pode e deve ser resolvido! Quer saber qual é a raiz desse problema? Bem lá na origem do problema, está o medo de perder algo (ou alguém) que você considera seu. É um sentimento de competitividade velada ou assumida: quanto mais defeitos a outra pessoa tiver, mais chances você tem de superá-la. É feio, mas é algo que é inerente ao ser humano.
Já conheci algumas pessoas que sempre procuram exaltar as qualidades das outras pessoas, e evitam ao máximo ficar falando dos defeitos delas (o que não significa que não existam). Sabe qual a característica principal dessas pessoas? São as pessoas mais bem-sucedidas que eu conheço. Talvez por não perderem tempo tentando superar as outras pessoas, mas tentando se superar.
Da próxima vez que você se pegar falando mal de alguém, pense: O QUE ESSA PESSOA PODERIA TIRAR DE MIM? Talvez você se surpreenda com o que o seu inconsciente está fazendo com você! Quando você conseguir superar essa ânsia de encontrar defeitos, estará dando um grande passo para a maturidade.

Jailson Ferreira


SANTO DO DIA - 19/09/2012

19/09
S. Januário ( S. Gennaro)
Nossa Igreja comemora hoje os Santos Januário, e seus companheiros: Festo, Desidério, Sosso, Procolo, Eutiquete e Acúcio, que sofreram o martírio durante a perseguição de Diocleciano em Nápoles, Itália, por volta do ano 305. São Januário, bispo de Benevento como relata os historiadores fora condenado às feras no anfiteatro de Pozzuoli juntamente com os companheiros de fé. Por causa do atraso de um juiz, teria sido decapitado e não dado como alimento às feras. O sangue de São Januário foi recolhido pelos cristãos e colocado em pequenas ampolas. Era o costume recolher o sangue dos mártires e colocá-los em ampolas diante dos seus túmulos.

Um século mais tarde, no ano 432, quando da transladação de suas relíquias de Pozzuoli para Nápoles, uma senhora teria entregue ao bispo João duas ampolas contendo o sangue coagulado de São Januário. Como garantia da afirmação da mulher o sangue se liquefez diante dos olhos do bispo e de grande multidão de fiéis. Este acontecimento, desde então, se repete todos os anos em determinados dias: no sábado que precede o primeiro domingo de maio, nos oito dias sucessivos, a 16 de dezembro, a 19 de setembro e durante toda a oitava das celebrações em sua honra. Os testemunhos sobre esse fenômeno começam a partir de 1329 e são tão numerosos e concordes de tal modo que não se podem contestar.

Esse prodígio, confirmado também pela ciência, e o que mais intriga é o fato de até hoje os cientistas não conseguirem explicar por que o sangue de São Januário, contido numa ampola na catetral, se liquefaz e readquire a aparência de sangue novo, recém-derramado. Análises científicas demonstram que se trata realmente de sangue humano.

Os napolitanos consideram São Januário o seu protetor contra os flagelos da peste e das erupções do Vesúvio. Este culto e muito antigo e já difundido no mundo inteiro por causa da liquefação de seu sangue, durante a celebração de suas festas. A devoção sincera dos napolitanos para com o mártir, fez com que a memória de São Januário, celebrada desde 1586, fosse conservada no novo calendário litúrgico.
Santo Afonso de Orozco
Afonso ou Alonso, como se diz no seu idioma natal, nasceu em Ortopesa, na cidade de Toledo, Espanha, no ano de 1500. Seus pais o batizaram com esse nome em homenagem a Santo Ildefonso, o grande defensor da doutrina da virgindade de Maria.

Na infância Afonso estudou em Talavera de la Reina e cantou no coro na Catedral de Toledo. A música sempre fora sua grande paixão. Mais tarde foi enviado a cidade de Salamanca para continuar seus estudos e lá se sentiu atraído pelo ambiente de santidade do convento dos Agostinianos. Logo depois, ingressou na Ordem, onde fez os primeiros votos em 1523. Uma vez ordenado sacerdote, foi nomeado pregador da Ordem, ocupando ainda vários cargos como os de pároco do convento São Tomás de Vilanova e definidor da Província de Castela, a qual pertencia.

Afonso era severo consigo mesmo, muito rigoroso e crítico, mas tinha uma compreensão e tolerância enorme para com os fiéis e os outros clérigos. Quando era superior do convento de Valladolid, foi nomeado pregador real do imperador Carlos V, depois também de Filipe II, tendo, por esse motivo, transferido a sua residência de Valladolid para Madri, pois a sede da corte também fora transferida para essa Cidade. Em 1560, passou a viver no convento agostiniano de São Filipe.

Eloqüente pregador possuía também um forte carisma, que fazia com que todas as pessoas se aproximassem dele, sem distinção. Por isto, gozava de uma extraordinária popularidade mesmo nos ambientes mais formais. Mereceu a estima do rei, dos nobres e de grandes personagens da época. A infanta Isabel Clara Eugênia deixou o seu testemunho no processo de canonização, bem como os escritores Francisco de Quevedo e Lope de Vega.

O conjunto de sua correspondência nos revelou o amplo círculo de sua amizade. Mas não só os nobres tiveram esse privilégio, o povo simples e humilde também desfrutou de sua estimada companhia. Todos admiravam o estilo de vida de Afonso, pois amparou a todos com seu apoio pessoal, visitando doentes em hospitais, e os encarcerados.

Apesar de ter fama de santidade, sendo chamado em vida de "o santo de São Filipe", numa referencia ao convento em que residia, não se sentia confirmado na graça. Ele foi atormentado várias vezes por tentações, como o amor, a liberdade, e muitas vezes pensou abandonar a vida religiosa, por não se sentir totalmente digno dela. Mesmo renunciando a todos os privilégios de sua posição de pregador régio e participando assiduamente da vida em comunidade, apenas como um simples frade.

Ele nos deixou uma obra literária, escrita na língua latina, de grande relevância para a Igreja, especialmente da doutrina mariana. Grande devoto de Maria se sentia muito alegre e à vontade escrevendo para Ela. Fundou dois conventos de agostinianos e três de monjas agostinianas de clausura, transmitindo a todos um testemunho de amor pela vida contemplativa.

Afonso morreu em Madrid em 19 de Setembro de 1591, no Colégio de Dona Maria de Aragão, que ele próprio havia fundado. Beatificado em 1882, atualmente seus restos mortais são venerados no Mosteiro das Agostinianas em Madrid. Em 2003, o Papa João Paulo II declarou Santo, Alonso de Orozco, cuja festa foi marcada para o dia de sua morte.

LITURGIA DIÁRIA - 19/09/2012



Dia: 19/09/2012
Primeira Leitura: 1º Coríntios 12, 31; 13, 1-13

XXIV SEMANA COMUM*
(verde - ofício do dia)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos, 12,31Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior. 13,1Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
2Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada. 3Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria.
4A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; 5não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; 6não se alegra com a iniquidade, mas regozija-se com a verdade. 7Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo. 8A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. 9Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita.
10Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. 11Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. 12Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido. 13Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 32)

— Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
— Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

— Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o! Cantai para o Senhor um canto novo, com arte sustentai a louvação!
— Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça.
— Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!



Evangelho (Lucas 7,31-35)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus: 31“Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? 32São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’
33Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ 34Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ 35Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho

Em Jesus a plenitude do humano

Ao mencionar "as pessoas desta geração", Jesus está se referindo à classe dirigente judaica. O termo "geração" (geneá), no Antigo Testamento, é aplicado com frequência ao povo hebreu, em um determinado momento histórico, de maneira recriminatória (por ex.: "Certamente, nenhum dos homens desta maligna geração verá a boa terra que jurei dar a vossos pais" - Dt 1,35).
Os chefes religiosos do Templo e das sinagogas difamam João (tem demônio) e Jesus (comilão e beberrão). Assim fazem porque rejeitam em João o anúncio da libertação do pecado pela prática da justiça, pois isto esvazia e rompe com o Templo. Rejeitam em Jesus o amor misericordioso que acolhe a todos, com o que são descartados os preceitos excludentes da Lei.
João retirava-se para o deserto em protesto à vida corrompida na cidade e no Templo de Jerusalém. Porém, Jesus retorna às comunidades rurais e urbanas da periférica e gentílica Galileia, onde anuncia o Reino de Deus. O Filho do Homem é a plenitude do humano. O humano para ser realizado, ser pleno, é necessariamente solidário; é o viver em comunhão com todos para que não haja nenhum excluído e todos tenham vida plena. Esta é a verdadeira obra de sabedoria.

José Raimundo Oliva


Oração
Pai, purifica-me de toda forma de orgulho que me leva a desprezar meu semelhante e a julgar-me superior a ele. Como Jesus, desejo estar próximo de quem se afastou de ti.

O Evangelho do dia 19/09/2012 ( quarta-feira)

Ano B - Dia: 19/09/2012



Uma geração "infantil"
Leitura Orante


Lc 7,31-35

E Jesus terminou, dizendo:
- Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? Com quem elas são parecidas? Elas são como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:
"Nós tocamos músicas de casamento, mas vocês não dançaram! Cantamos músicas de sepultamento, mas vocês não choraram!"
João Batista jejua e não bebe vinho, e vocês dizem: "Ele está dominado por um demônio." O Filho do Homem come e bebe, e vocês dizem: "Vejam! Esse homem é comilão e beberrão; é amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama." Mas aqueles que aceitam a sabedoria de Deus mostram que ela é verdadeira.

Leitura Orante

Reúno-me a todas as pessoas que se encontram em torno da Palavra na internet:
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,
eu aí estarei no meio deles",
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar
e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade:
iluminai-nos, para que melhor compreendamos
as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho:
fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida:
transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos
abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente na Bíblia o texto: Lc 7,31-35, e observo as palavras de Jesus.

Jesus usa uma comparação interessante. Compara as pessoas de má vontade a crianças caprichosas que nunca estão satisfeitas e querem todas as demais pessoas à sua volta, "dançando" e "chorando" conforme elas comandam. Ninguém as agrada. Diz Jesus que a João que jejuava estas pessoas o chamam de possesso. A Ele, que é amigo dos pecadores, e veio para salvá-los, chamam-no de comilão e beberrão. Difícil contentar a quem apenas quer condenar, criticar, distorcer. Sobretudo a quem não admite alguém superior ou igual a si. Para esses, é difícil aceitar Jesus. É difícil aceitar o precursor. É o que Jesus quer dizer, quase em tom de lamento e indignação.

2. Meditação (Caminho)


O que o texto me diz no momento?
Minha vida reflete o que o texto diz ou há contradições? Os bispos, em Aparecida, falaram de mudança de época, contradições:
"Vivemos uma mudança de época, e seu nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus; "aqui está precisamente o grande erro das tendências dominantes do último século... Quem exclui Deus de seu horizonte, falsifica o conceito da realidade e só pode terminar em caminhos equivocados e com receitas destrutivas. Surge hoje, com grande força, uma supervalorização da subjetividade individual. Independentemente de sua forma, a liberdade e a dignidade da pessoa são reconhecidas. O individualismo enfraquece os vínculos comunitários e propõe uma radical transformação do tempo e do espaço, dando papel primordial à imaginação. Os fenômenos sociais, econômicos e tecnológicos estão na base da profunda vivência do tempo, o qual se concebe fixado no próprio presente, trazendo concepções de inconsistência e instabilidade. Deixa-se de lado a preo¬cupação pelo bem comum para dar lugar à realização imediata dos desejos dos indivíduos, à criação de novos e muitas vezes arbitrários direitos individuais, aos problemas da sexualidade, da família, das enfermidades e da morte." (DAp 44).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione:
Jesus Mestre, disseste que a vida eterna consiste
em conhecer a ti e ao Pai.
Derrama sobre nós, a abundância
do Espírito Santo!
Que ele nos ilumine, guie e fortaleça no teu seguimento,
porque és o único caminho para o Pai.
Faze-nos crescer no teu amor,
para que sejamos, como o apóstolo Paulo
testemunhas vivas do teu Evangelho.
Com Maria,
Mãe Mestra e Rainha dos Apóstolos,
guardaremos tua Palavra,
meditando-a no coração.
Jesus Mestre, Caminho, Verdade e Vida, tem piedade de nós.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus.
Vou eliminar do meu modo de pensar e agir aquilo que não vem de Deus,
que não é conforme o Projeto de Jesus Mestre. Escolho uma frase ou palavra para memorizar.
Vou repeti-la durante o dia. Esta Palavra vai, aos poucos, fazendo parte da minha vida.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Setembro - Mês da Bíblia 2012
O tema é: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos
e o lema é: Coragem! Levanta-te! Ele te chama!
Saiba mais acessando:
http://comunicacatequese.blogspot.com.br/

- Se você quiser receber o Evangelho do Dia, acesse o seguinte endereço e preencha o formulário de cadastro -
http://www.paulinas.org.br/loja/CentralUsuarioLogin.aspx

Irmã Patrícia Silva, fsp

terça-feira, 18 de setembro de 2012

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA DA FESTA DE SÃO JOAQUIM


PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

De 14 a 19 as novenas estão sendo realizadas nas residências
TEMA DAS NOVENAS: A Fé, Igreja e Sociedade.

18/09 – TERÇA-FEIRA
19h – Residência de Francisco e Zezinha
End.: Rua Francisco Soares Cunha – Boa Passagem

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Trovejam sobre mim, Senhor, vossos juízos, temem e tremem meus ossos abalados e minha alma fica de todo espavorida. Estou assombrado ao considerar que nem os céus são puros à vossa vista. Se nos anjos achastes maldade e não lhes perdoastes, que será de mim? Caíram as estrelas do céu, e eu, pó, de que hei de presumir? Aqueles cujas obras pereciam louváveis precipitaram-se no abismo, e vi os que comiam o pão dos anjos deleitarem-se com o alimento dos animais imundos. (Que se devem considerar os altos juízos de Deus, para não Nos desvanecermos na prosperidade)
Fonte: Imitação de Cristo

“Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” (Lc 7,11-17)

    
    No Evangelho de hoje, Jesus está no velório de um jovem, filho único de uma mãe viúva. Jesus ficou comovido com a situação, ao ver a mãe chorando, e chegou até ela para dizer: "Não chores." Não sei se com vocês é assim, mas quando eu vejo uma pessoa chorando, e vem alguém para dizer "Não chores", aí é que a pessoa chora mais ainda...
        Quanta tristeza devia estar passando pelo coração daquela mãe... Passaria o resto dos seus dias sozinha no mundo, em uma sociedade extremamente machista...
Jesus, como Deus, tinha o poder da vida e da morte em suas mãos. Chegou até o caixão e repousou suas mãos sobre ele. As pessoas que conduziam o caixão pararam. Foi então que Jesus disse: "Jovem, eu te ordeno, levanta-te!" E o jovem se sentou e começou a falar. Então Jesus entregou-o a sua mãe.
O nosso querido padre Fábio de Melo disse em uma de suas pregações que se Deus o concedesse um único dom especial, esse seria o seu pedido: trazer de volta à vida os filhos de mães viúvas. Que dom extraordinário!
E por fim, lembre-se da mãe do próprio Jesus. Maria, que só tinha o seu Filho amado, vê-lo ser julgado, condenado injustamente, humilhado, carregar a sua própria cruz até o calvário e lá ser morto... Quanta dor... E Jesus sabia disso... É tanto que algumas de suas últimas palavras foram dirigidas a ela e a João, seu discípulo amado: "Mulher, eis aí teu filho. Filho, eis aí tua mãe."
Já que não temos esse dom de trazer de volta da morte os filhos das mães viúvas, que peçamos a Deus o dom maravilhoso de sermos bons filhos. E também o dom de sermos exemplos de bons filhos, para que muitas famílias sejam restauradas.
Que cada filho que ler essa reflexão ou o Evangelho de hoje seja reanimado por Jesus e entregue de volta a sua mãe, e possa enxugar as lágrimas dela...

Jailson Ferreira


SANTO DO DIA - 18/09/2012

18/09
São José de Copertino
O santo deste novo dia chama-se José de Copertino. Filho de pais pobres, tornou-se um pobre que enriqueceu a Igreja com sua santidade de vida. José quando menino era a tal ponto limitado na inteligência que pouco aprendia e apresentava dificuldades nos trabalhos manuais, porém de maneira extraordinária progrediu no campo da oração e da caridade.

São José foi despedido de dois conventos franciscano por não conseguir corresponder aos ofícios e serviços comuns. Ele, porém, não desistia de recomendar sua causa a Santíssima Virgem, pela qual tinha sido anteriormente curado de uma grave e misteriosa enfermidade.
O poder da oração levou São José de Copertino para o convento franciscano, e ao sacerdócio, precisando para isso que a graça suprisse as falhas da natureza. Desde então, manifestavam-se nele, fenômenos místicos acompanhados de curas milagrosas, que o tornou conhecido e procurado em toda a região.
Dentre os acontecimentos espirituais o que muito se destacou foi o êxtase, que consiste naquele estado de elevação da alma ao plano sobrenatural, onde a pessoa fica mementaneamente desapegada dos sentidos e entregue totalmente numa contemplação daquilo que é Divino. São Roberto era tão sensível a esta realidade espiritual, que isto acontecia durante a Santa Missa, quando rezava com os Salmos e em outros momentos escolhidos por Deus; somente num dos conventos onde viveu 17 anos, seus irmão presenciaram cerca de 70 êxtases do santo.
A fama das curas milagrosas se alastrava como uma epidemia, exaltando a imaginação popular, e obrigando o Frei José, a ser transferido de convento para convento. Mas, os fenômenos se repetiam e o povo lhe tirava todo o sossego.

Como na vida da maioria dos santos não faltaram línguas caluniosas que, interpretando mal esta popularidade atribuiu-lhe poderes demoníacos aos seus milagres e êxtases, ao ponto de denunciarem o santo Frei, ao Tribunal da Inquisição de Nápoles. O processo terminou reconhecendo a inocência do frade, impondo-lhe, porém, a reclusão obrigatória e a transferência para conventos afastados.

Depois de sofrer muito e de diversas maneiras, predisse o lugar e o tempo de sua morte, que aconteceu em 18 de setembro de 1663, contando com sessenta anos de humilde testemunho e docilidade aos Carismas do Espírito Santo.

São José de Copertino...rogai por nós!

LITURGIA DIÁRIA - 18/09/2012



Dia: 18/09/2012
Primeira Leitura: 1º Coríntios 12, 12-14.27-31

XXIV SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos, 12como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. 13De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito. 14Com efeito, o corpo não é feito de um membro apenas, mas de muitos membros.
27Vós, todos juntos, sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo. 28E, na Igreja, Deus pôs, em primeiro lugar, os apóstolos; em segundo lugar, os profetas; em terceiro lugar, os que têm o dom e a missão de ensinar; depois, outras pessoas com dons diversos, a saber: dom de milagres, dom de curas, dom para obras de misericórdia, dom de governo e direção, dom de línguas. 29Acaso todos são apóstolos? Todos são profetas? Todos ensinam? Todos realizam milagres? 30Todos têm o dom das curas? Todos falam em línguas? Todos as interpretam? 31aAspirai aos dons mais elevados.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 99)

— Nós somos o seu povo e seu rebanho.
— Nós somos o seu povo e seu rebanho.

— Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, ide a ele cantando jubilosos!
— Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos seu povo e seu rebanho.
— Entrai por suas portas dando graças, e, em seus átrios com hinos de louvor; dai-lhe graças, seu nome bendizei!
— Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bondade perdura para sempre, seu amor é fiel eternamente!



Evangelho (Lucas 7,11-17)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!”
14Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”. 17E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira e por toda a redondeza.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho

Os gestos de Jesus

Jesus dirige-se a Naim, com os discípulos e uma grande multidão. Quando chegam à porta da cidade cercada com muralhas, por coincidência encontram uma outra grande multidão que saía, acompanhando uma viúva, carregando seu filho morto para o enterro. Era o filho único de uma viúva, o que torna o fato mais dramático. Jesus, comovido, se faz próximo daquela viúva.
Nos detalhes, Lucas associa Jesus ao profeta Elias que, em cena bem semelhante, ressuscitara o filho de uma viúva em Sarepta. Contudo, com o dom da vida eterna, Jesus supera o taumaturgo Elias. O "levantar-se" é a superação da morte. Depois de colocado no túmulo, Jesus "levantou-se", em todas as narrativas dos evangelistas. O "levantar-se" de Jesus é traduzido por "ressuscitar".
Os gestos de Jesus encontram seu pleno sentido à luz de sua palavra. Ele veio para "levantar" a todos, libertando de toda escravidão e de toda humilhação, dando novo sentido à vida, na solidariedade fraterna e na comunhão com Deus.

José Raimundo Oliva


Oração
Pai, torna-me sensível ao sofrimento e à dor de cada pessoa que encontro no meu caminho. Que a minha compaixão se demonstre com gestos concretos.

Fonte: Paulinas Online

O Evangelho do dia 18/09/2012 ( terça-feira)

Ano B - Dia: 18/09/2012



Um toque que ressuscita!
Leitura Orante


Lc 7,11-17

Pouco tempo depois Jesus foi para uma cidade chamada Naim. Os seus discípulos e uma grande multidão foram com ele. Quando ele estava chegando perto do portão da cidade, ia saindo um enterro. O defunto era filho único de uma viúva, e muita gente da cidade ia com ela. Quando o Senhor a viu, ficou com muita pena dela e disse:
- Não chore.
Então ele chegou mais perto e tocou no caixão. E os que o estavam carregando pararam. Então Jesus disse:
- Moço, eu ordeno a você: levante-se!
O moço sentou-se no caixão e começou a falar, e Jesus o entregou à mãe. Todos ficaram com muito medo e louvavam a Deus, dizendo:
- Que grande profeta apareceu entre nós! Deus veio salvar o seu povo!
Essas notícias a respeito de Jesus se espalharam por todo o país e pelas regiões vizinhas.


Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando a bênção bíblica:
A bênção do Deus de Sara, Abraão e Agar,
a bênção do Filho, nascido de Maria,
a bênção do Espírito Santo de amor,
que cuida com carinho,
qual mãe cuida da gente,
esteja sobre todos nós. Amém!
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

1. Leitura (Verdade)


- O que a Palavra diz?
Leio de forma pausada e atenta, na Bíblia, a Palavra em Lc 7,11-17.
Na estrada, de Cafarnaum à Samaria, fica Naim. Jesus encontra, perto da cidade, este funeral: o filho único de uma viúva. O texto diz que Jesus "ficou com muita pena dela", da mãe. Primeiro, a consola: "Não chore!" Depois chegou mais perto do caixão e os que carregavam o defunto, pararam. E "tocou" o caixão. Em seguida, deu a ordem de vida: "Moço, eu ordeno a você: levante-se!" O moço sentou-se e começou a falar. Jesus o ressuscitou! E o entregou à sua mãe. O toque de Jesus com sua mão é um toque de vida. Acrescente-se a este gesto, a sua Palavra

2. Meditação(Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
Posso me perguntar tantas coisas. Jesus, pela sua Palavra e pela Eucaristia é Deus conosco, "todos os dias", como garante ele próprio?( Cf Mt 28,20). Como acolho este "toque", mais que isso: esta vinda de Jesus a mim pela comunhão? Creio que ele pode ressuscitar aquilo que está fraco e até, de certa forma, morto em mim? Os Bispos na V Conferência, afirmaram: "Nossos povos não querem andar pelas sombras da morte. Têm sede de vida e de felicidade em Cristo. Buscam-no como fonte de vida. Desejam essa vida nova em Deus, para a qual o discípulo do Senhor nasce pelo batismo e renasce pelo sacramento da reconciliação. Procuram essa vida que se fortalece, quando é confirmada pelo Espírito de Jesus e quando o discípulo renova sua aliança de amor em Cristo, com o Pai e com os irmãos, em cada celebração eucarística. Acolhendo a Palavra de vida eterna e alimentados pelo Pão descido do céu, quer viver a plenitude do amor e conduzir todos ao encontro com Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida." (DAp 350).

3. Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo com o Salmista:
Senhor, tu me mostras o caminho que leva à vida.
A tua presença me enche de alegria e
Me traz felicidade para sempre. (Sl 16,11).

4. Contemplação(Vida/ Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, nos momentos bons e também nos mais complicados terei esta certeza: Deus está aqui. O Senhor dirige a minha vida! Meu futuro está nas suas mãos. (Sl 16,5)

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Setembro - Mês da Bíblia 2012

O tema é: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos
e o lema é: Coragem! Levanta-te! Ele te chama!
Saiba mais acessando: http://comunicacatequese.blogspot.com.br/  
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Irmã Patrícia Silva, fsp

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Génesis - Estudo Da Bíblia Sagrada (Mês da Bíblia)



Ao primeiro livro da Bíblia – e, portanto, do Pentateuco – damos hoje o nome de GÉNESIS. É termo grego e significa “origem”, “nascimento”. Os livros da Bíblia Hebraica não tinham qualquer título. Eram chamados, simplesmente, pela primeira ou primeiras palavras. Este chamava-se berechit. Os autores da tradução da Bíblia Hebraica para o grego (Bíblia dos Setenta) acharam por bem dar aos livros um título de acordo com o seu conteúdo. Como este livro trata do princípio de tudo, chamaram-lhe GÉNESIS, isto é, Livro das Origens.

CONTEÚDO E ESTRUTURA
Todos os povos se perguntaram alguma vez: Donde viemos? Qual foi a nossa origem? Quem foi o fundador do nosso povo? Qual o nosso destino? Umas vezes, essas perguntas eram formuladas a partir de situações de desgraça colectiva: Que sentido tem o nosso fracasso e o nosso sofrimento? Que sentido tem a morte irremediável? Há um Alguém que possa responder a todas as interrogações do homem? Outras vezes, tinham um fundo político, pretendendo legitimar situações de privilégio presente ou reclamar direitos fundados num passado mais ou menos remoto.
O povo de Israel, na sua reflexão interna ou no confronto com outros povos, religiões e culturas, colocou a si próprio estas e outras questões semelhantes e deixou-nos as suas respostas neste livro. O GÉNESIS é, pois, o livro das grandes interrogações e das grandes respostas, não só do povo de Deus, mas de toda a humanidade. Por isso se diz que este livro é uma espécie de grande pórtico da catedral da Bíblia, pois de algum modo a resume na totalidade da sua beleza e conteúdo.
O GÉNESIS engloba, também, grande parte da História do povo de Israel: desde “as origens” até à estadia de Jacob no Egipto e a consequente formação das doze tribos. Pretendendo dar-nos uma concepção histórica, horizontal e dinâmica da História da Salvação, este livro faz a ligação entre “as origens” da humanidade (1,1) e a História concreta do povo de Israel. Por isso apresenta--nos, sobretudo nos 11 primeiros capítulos, teologia e catequese em forma de História, ou melhor, de histórias e não de factos históricos no sentido científico. Poderíamos resumir assim o seu conteúdo:
I. História das Origens (1,1-11,32)
1,1-2,4a: Criação do universo e dos seus habitantes (segundo a tradição Sacerdotal: P).
2,4b-3,24: Formação do homem e da mulher. Origem do pecado (tradição Javista: J).
4,1-24: “História de dois irmãos”, Caim e Abel. Descendência do primeiro.
4,25-5,32: Set e a sua descendência.
6,1-9,17: Corrupção da humanidade e Dilúvio (anti-Criação).
9,18-10,32: Re-criação, a partir de Noé, o homem novo. Lista de povos.
11,1-9: Torre de Babel: a humanidade constrói uma sociedade sem Deus.
11,10-32: Descendência de Sem até Abraão, promessa de um povo novo.
II. História dos Patriarcas (12,1-50,26)
Ciclo de Abraão (12,1-23,20): vocação, emigração para Canaã e Egipto. Nascimento de Isaac e Ismael. Morte de Abraão.
Ciclo de Isaac (24,1-27,46).
Ciclo de Jacob (28,1-36,43): já a partir de 25,19, Jacob começa a tornar-se a personagem principal, tanto em relação ao pai (Isaac), como em relação a seu irmão Esaú.
Ciclo de José (37,1-50,26): o penúltimo dos filhos de Jacob, vendido como escravo para o Egipto, faz a ligação histórica e teológica com o livro seguinte, o Êxodo. É um ciclo muito especial, também chamado História de José.
Este esquema histórico-literário apresenta-se como uma obra prima, não só a nível teológico, mas também na sua estrutura literária. De facto, a “História das Origens” (cap. 1-11) aparece como Prólogo histórico-teológico da História de Israel e da humanidade. E pretende ser o elo de ligação entre a Criação do mundo e Abraão, o pai do povo hebreu (cap. 12). O Egipto, como lugar de escravidão do Povo, é lugar de peregrinação para Abraão, Jacob e José. Estes e outros elementos fazem a ligação deste livro com o Êxodo e com os outros livros seguintes.

FONTES E GÉNEROS LITERÁRIOS
Donde vem todo este material? O povo hebreu vivia numa região onde se cruzavam muitos povos e civilizações. Este facto originou um inegável intercâmbio cultural entre eles. Os impérios que dominaram a Mesopotâmia e o Egipto, assim como as civilizações da Fenícia e de Canaã, são a fonte literária e histórica do GÉNESIS e do AT em geral.
É inegável que nos 11 primeiros capítulos se encontram abundantes elementos dessas culturas, incluindo alusões a certos mitos da Suméria, da Babilónia e de Ugarit, especialmente aos poemas da Criação, Enuma-Elish e Atrahasis. O poema de Gilgamesh está também presente no relato do Dilúvio. Muitas vezes, os autores do Génesis colocam-se em polémica aberta contra os mitos pagãos, como no caso de 1,1-2,4a.
A História Patriarcal (cap. 12-50) acolheu lendas antigas e referências a El, que faziam parte do espólio cultural dos santuários cananeus. Encontramos, igualmente, pequenos factos alusivos ao convívio com povos vizinhos. No que se refere à origem dos Patriarcas, há relatos sobre os antepassados tribais, heróis antigos, genealogias ou listas de patriarcas (cap. 5) e de povos (cap. 10), e outras histórias que pretendiam explicar a origem dos povos em geral e de Israel em particular. Por isso, este livro tem géneros literários variados:
A lenda: é o mais comum e consiste em produzir um relato a partir de um facto real, nome de pessoa ou de lugar. Há lendas etiológicas, que pretendem explicar, no passado, a “causa” de qualquer fenómeno ou acontecimento do presente. Um belo exemplo de lenda etiológica é o relato da destruição de Sodoma e Gomorra. Há ainda lendas etiológicas para explicar a origem de nomes de pessoas (para Isaac, que significa “rir”, ver 18,9-15; 21,2-7).
A genealogia: é uma lista de nomes que recua o mais longe possível até ao passado, a partir do presente. Pretende justificar no aspecto jurídico certos acontecimentos, privilégios de uma classe social ou de um povo (5,1-32; 10; 11,10-32). É sua intenção preencher o imenso espaço entre a Criação e a História do povo hebreu.
As sagas ou histórias antigas de todo o género: luta pelos poços, guerras tribais, histórias de famílias...
Também encontramos aqui a linguagem mítica. Sabemos que os autores do GÉNESIS combateram os mitos. Mas, para falar dos grandes problemas da humanidade, não deixaram de utilizar a linguagem e certos elementos mitológicos que estavam em voga, como a criação do homem a partir do barro (2,7), a árvore da Vida e a árvore da ciência (2,9-10; 3,1-6), o mito da serpente (cap. 3). Todo este material foi coleccionado muito lentamente. Primeiro surgiram pequenos conjuntos à volta de um santuário, de um acontecimento ou de uma personagem; podemos chamar-lhes tradições, e foram transmitidas oralmente, ao longo de muitos séculos. Quando aparece a escrita, essas tradições são fixadas em documentos. Com a queda do Reino do Norte (Samaria), em 722, essas tradições são trazidas para o Sul (Jerusalém). Finalmente, no período do Exílio (587-538), os redactores da escola Sacerdotal reúnem todas as grandes tradições e documentos existentes, imprimindo-lhes o seu próprio estilo e teologia. Podemos dizer que o GÉNESIS contém material recolhido entre os séculos XIII-V a. C.

TEOLOGIA E LEITURA CRISTÃ
Apesar de conter muitos elementos históricos, o GÉNESIS é uma obra essencialmente teológica que procurava responder aos problemas angustiantes colocados pelo acontecimento do Exílio (séc. VI): no meio das trevas, Deus é a luz do seu povo; no desespero do cativeiro, Deus há-de renovar a Aliança feita depois da saída do Egipto.
Por detrás das “histórias” contadas pelos seus autores, o GÉNESIS contém os grandes temas teológicos, não somente do Pentateuco mas da Bíblia em geral: a Aliança de Deus com a humanidade, o pecado do homem, a nova promessa de Aliança, a promessa da Terra Prometida, a bênção de Deus garantindo a perenidade do Povo, o monoteísmo javista.
O GÉNESIS não foi redigido para escrever História, mas para dizer que Deus domina a História. Por isso, é essencialmente um livro de catequese e de teologia, mesmo nos 11 primeiros capítulos, em que não há preocupação histórica ou científica, no sentido actual. Por isso, a Pontifícia Comissão Bíblica, já em 16 de Janeiro de 1948, dizia, a este respeito: “Estas formas literárias não correspondem a nenhuma das nossas categorias clássicas e não podem ser julgadas à luz dos géneros literários greco-latinos e modernos.”
Todos os grandes temas teológicos do GÉNESIS foram relidos pelos cristãos à luz do autor da nova criação, Jesus Cristo (Jo 1,1-3). As grandes personagens do GÉNESIS – Adão, Eva, Noé, Abraão e os outros Patriarcas – aparecem frequentemente ao longo do Novo Testamento para lembrar aos crentes que há uma só História da Salvação. Por isso, o Apocalipse – o último livro da Bíblia – não se compreende sem o primeiro.

PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA DA FESTA DE SÃO JOAQUIM



PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

De 14 a 19 as novenas estão sendo realizadas nas residências
TEMA DAS NOVENAS: A Fé, Igreja e Sociedade.

17/09 – SEGUNDA-FEIRA
19h – Residência de Doca e Nazaré
End.: Rua Café Filho – Boa Passagem

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Que poderás ver, em parte alguma, estável debaixo do sol por muito tempo? Pensas talvez te satisfazer completamente? Pois não o conseguirás. Se visses diante de ti todas as coisas, que seria senão vã fantasia? Levanta os olhos a Deus nas alturas e pede perdão de teus pecados e negligências. Deixa as vaidades para os fúteis; tu, porém, atende ao que Deus te manda. Fecha atrás de ti a porta e chama a teu Jesus amado. Fica-te com ele em tua cela, porque tanta paz em outra parte não acharás. Se não tivesses saído, e escutado os rumores do mundo, melhor terias conservado a santa paz; enquanto folgares de ouvir novidades, terás que sofrer desassossego do coração.(o amor à solidão e ao silêncio)
 
Fonte: Imitação de Cristo

Você se acha indigno? (Lc 7,1-10) (17/09/07)

Você se acha indigno?
        Nos primeiros dias desse mês de setembro, refletimos sobre o início da vida pública de Jesus, quando Ele pregava nas sinagogas e curava os doentes em Cafarnaum. No Evangelho de hoje, Jesus volta a esta cidade e é procurado pelos anciãos judeus, que trazem o recado do oficial romano que não se acha digno de ir pessoalmente ao seu encontro. E o recado é um pedido para que Jesus cure um de seus empregados, pelo qual tem grande estima. O evangelista diz que Jesus se admirou muito, e vamos ver por quê.
        Os romanos que viviam na Palestina, naquele tempo, eram as autoridades políticas da região. Roma dominava cada cidade e tinha um oficial que era dono daquela terra, e dispunha de soldados preparados para seguir as suas ordens. Os judeus tinham seus líderes religiosos, mas estes eram subordinados a autoridade romana. Por isso, até para construir uma sinagoga, quem tinha o poder de autorizar era o oficial romano. Cafarnaum era privilegiada, pois contava com um oficial que tinha enorme simpatia pelos judeus, e isso era muito incomum para a época. O que deixou Jesus admirado foi o fato de que este oficial poderia ter usado do poder, que lhe fora concedido, para ordenar que trouxessem Jesus ao seu encontro, a fim de resolver os seus problemas pessoais. Mas não era isso que o oficial queria... Ele queria pedir a Jesus que viesse a sua casa para salvar a vida de um de seus empregados, que estava morrendo. Mas não se achava digno nem de ir ao encontro de Jesus, nem que Jesus entrasse em sua casa! Jesus ficou tão admirado com isso, que chegou a dizer: "Eu vos declaro que nem em Israel encontrei tamanha fé."
        Agora vou trazer para a nossa realidade...
        Cada um de nós tem um certo grau de autoridade. Uns mais, outros menos. Uns têm autoridade para iniciar uma guerra mundial; outros têm autoridade para comandar um país, um estado, uma cidade, uma multinacional, e têm dinheiro e influência suficiente para satisfazer todos os seus desejos; e outros, ainda, têm autoridade pelo menos na sua casa, sobre seus filhos, sobre seu grupo, sobre seus amigos, ou pelo menos sobre si próprio. E por esse mínimo poder que lhe é dado, já se acha tão importante, que nem se vê mais precisando de Deus. Imagine Jesus chegando na sua cidade, querendo falar com você... mas você se acha tão importante que teria que ver um horário na agenda pra ver se poderia recebê-lo. É absurdo? Pois acredite: você faz isso, eu faço isso... E incontáveis vezes nem cheguei a encontrar um horário pra Ele, e a "audiência" teve que ficar pro outro dia, ou pra outra semana, enfim, pra uma hora que eu tivesse tempo.
        Um tempo atrás, circulava na internet, um texto com Jesus dando "bom dia", dizendo que está conosco o tempo inteiro, mas nós nem percebemos... E é isso mesmo! Temos Jesus na Eucaristia, mas às vezes estamos tão cansados ou temos outro compromisso mais importante...
Se tivéssemos a fé daquele oficial, que acreditou sem nem precisar ver, nós nos sentiríamos indignos de recebê-lo. Mas Ele é quem quer habitar em nós! Jesus entrou na casa do fariseu, do cobrador de impostos, dos pobres, entraria na casa do oficial romano, e entraria na nossa também... "Eis que estou à porta e bato, se abrires a porta, entrarei, sentarei à mesa contigo, e cearemos juntos."
Jailson Ferreira
jailsonfisio@hotmail.com


Fonte: http://reflexaoliturgiadiaria.blogspot.com.br

SANTO DO DIA - 17/09/2012

17/09
Santa Hildegarda
Hildegarda, descendente de nobre e riquíssima família alemã, nasceu no castelo de Böckekheim, na bela região do rio Reno, em 1098. Como era o costume na época, aos oito anos de idade foi entregue aos cuidados de religiosas, mais especificamente da abadessa Jutta, do convento das monjas beneditinas. Alí recebeu primeiros fundamentos dos ensinamentos de Cristo, aprendendo o desapego que deveria ter com as coisas e vaidades mundanas.

Assim, depois de conhecer e conviver na comunidade religiosa, Hildegarda pediu para ser aceita entre as beneditinas, ingressando como noviça sem dificuldade alguma. Quando, em 1136 a superiora Jutta morreu, a direção do mosteiro passou para as mãos de Hildegarda. Além deste convento sob seu governo, ela fundou outros dois: em 1147 o de Bingen e, em 1165 o de Eibingen, ambos na Alemanha.

Desde a infância ela apresentava uma personalidade muito carismática e um alto grau de elevação mística. Aos poucos, esses dons acabaram se manifestando como visões, definidas por ela mesma como "lux vivens", ou seja, luz vivificante. Um dia, Hildegarda ouviu uma voz superior, que ela identificou como do Espírito Santo, ordenando-lhe que escrevesse todas as revelações que lhe eram feitas.

Apesar de não ser letrada, Hildegarda acabou por desenvolver uma grande atividade literária. Por estes dons, acabou adquirindo muito conhecimento sobre medicina e ciências naturais, transmitidos depois por livros precisos que escreveu sobre essas matérias reconhecidos cientificamente. Mas o seu talento enciclopédico se expressou em particular no canto e música. Ela foi talvez a primeira mulher musicista da História da Igreja católica.

O final de sua vida foi muito sofrido e amargurado. Além de estar muito doente, ainda foi vítima de injustiças e mentiras, devido ao seu rigor como superiora séria e disciplinada.
Aos oitenta e dois anos, no dia 17 de setembro de 1179, Hildegarda morreu, no seu convento de Bingen. Pôde, finalmente, ir descansar ao lado do Senhor.

Esta mulher extraordinária, mística beneditina, cientista, conselheira de bispos e imperadores, seguiu influenciando a espiritualidade católica, mesmo depois de sua morte, através de seus escritos, traduzidos em quase todas as línguas do mundo. Fazendo isto desde a Idade Média até os nossos dias. No século XX, em 1921, ainda a influência do seu carisma, inspirou a criação uma nova congregação, a das Irmãs de Santa Hildegarda.

Com a fama de sua santidade reconhecida ainda em vida, fez com que vigorasse um culto expressivo e ininterrupto, mantido entre os fieis do mundo todo. O local de sua sepultura tornou-se um dos centros de peregrinação mais visitado. Santa Hildegarda teve a sua veneração litúrgica autorizada pela Igreja, para ser comemorada no dia de sua morte.
São Roberto Belarmino
São Roberto Belarmino nasceu de uma rica e numerosa família toscana, em Montepulciano no ano de 1542. Sobrinho de um Papa (sua mãe era irmã de Marcelo II), Roberto Belarmino ingressou em 1560 na Companhia de Jesus. Estudou teologia em Pádua e Lovaina e em 1576 tornou-se o primeiro titular da cátedra de apologética isto é, de defesa da ortodoxia católica na Universidade Gregoriana, que naquela época se chamava Colégio Romano. Foi professor de São Luiz Gonzaga. Eleito cardeal e arcebispo de Cápua em 1599.
Era teólogo oficial da Igreja, com a sua doutrina e com o exemplo de sua caridade e simplicidade de vida, que o povo admirava. Foi um homem muito discutido durante a Reforma Católica. Escreveu muitas obras exegéticas, pastorais e ascéticas.

Nos três primeiros anos de vida religiosa sofreu horríveis dores de cabeça que não o impediram de estudar teologia e defender sua própria tese por três dias consecutivos, diante de um público literalmente fascinado. Os compromissos escolásticos nunca o distraíram da oração. De volta a Roma, entre outros encargos teve também o de diretor espiritual, e esteve ao lado de São Luís Gonzaga conduzindo-o até os últimos instantes de vida. Sua vigorosa dialética postas a serviço da doutrina católica valeram-lhe o título de martelo dos hereges, uma obra simples, mas rica de sabedoria como o seu Catecismo mereceu-lhe o título de mestre de tantas gerações de crianças que, nesse livrinho em forma de diálogo, têm aprendido as verdades fundamentais da fé professadas no batismo (foi traduzido em mais de cinqüenta línguas). Dentre várias obras teológicas, escreveu A arte de bem morrer, isto é, o modo de despedir-se da vida com serenidade e desapego.

Morreu a 17 de Setembro do ano 1621 em Roma. Em 1930 teve a tríplice glorificação: bem-aventurado, santo e doutor da Igreja.

LITURGIA DIÁRIA - 17/09/2012




Dia: 17/09/2012
Primeira Leitura: 1º Coríntios 11, 17-26.33

XXIV SEMANA COMUM*
(verde - ofício do dia)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Irmãos, 17no que tenho a dizer-vos, eu não vos louvo, pois vossas reuniões não têm sido para o vosso bem, mas para o mal. 18Com efeito, e em primeiro lugar, ouço dizer que, quando vos reunis em assembleia, têm surgido divisões entre vós. E, em parte, acredito.
19Na verdade, convém que haja até cisões entre vós, para que também se tornem bem conhecidos aqueles dentre vós que resistem à prova. 20De fato, não é para comer a Ceia do Senhor que vos reunis em comum. 21Pois cada um se apressa a comer a sua própria ceia; e enquanto um passa fome o outro se embriaga.
22Não tendes casas onde comer e beber? Ou desprezais a Igreja de Deus e quereis envergonhar aqueles que nada têm? Que vos direi? Hei de elogiar-vos? Neste ponto, não posso elogiar-vos.
23O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei-o em memória de mim”.
25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”.
26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha. 33Portanto, meus irmãos, quando vos reunirdes para a Ceia, esperai uns pelos outros.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 39)

— Irmãos, anunciai a morte do Senhor, até que ele venha!
— Irmãos, anunciai a morte do Senhor, até que ele venha!

— Sacrifício e oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pedistes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados, e então eu vos disse: “Eis que venho”.
— Sobre mim está escrito no livro: “Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei”.
— Boas novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios.
— Mas se alegre e em vós rejubile todo ser que vos busca, Senhor. Digam sempre: “É grande o Senhor!” os que buscam em vós seu auxílio.



Evangelho (Lucas 7,1-10)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. 2Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito, e que estava doente, à beira da morte.
3O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.
4Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças este favor, 5porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”.
6Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. 7Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente a teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. 8Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz”.
9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho

O poder da fé

Enquanto no evangelho de Mateus o centurião romano vai, pessoalmente, encontrar-se com Jesus, na narrativa de Lucas ele envia alguns anciãos para pedir a Jesus por seu servo. Lucas realça a ação à distância de Jesus, mantendo-o afastado do centurião e do servo doente. Mesmo quando Jesus se dirige à casa do centurião, este, através de emissários, humildemente dispensa a entrada de Jesus em sua casa, pedindo apenas por uma palavra sua. A fé do centurião foi tão grande, sem igual em Israel.
A narrativa inspira a universalidade da missão. A presença do amor vivificante faz germinar a fé em qualquer povo ou nação, em qualquer época.

José Raimundo Oliva



Oração
Pai, dá-me um coração misericordioso e humildade que me leve a compadecer-me do meu semelhante.