quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mensagens do dia ( Canto do pássaro )


Os alunos estavam cheios de perguntas a respeito de Deus.
O mestre, então, lhes diz:
- Deus é o Desconhecido, Deus é o Incognoscível.
Quanto dele se diga, toda e qualquer resposta a estas suas perguntas é apenas aproximação da Verdade.

Admirados, os discípulos disseram:
- Então por que nos falas dele?
E o mestre lhes respondeu:
- Vocês sabem dizer por que o pássaro canta?
Um pássaro não canta porque tem algo a dizer.
Ele canta porque traz uma melodia na garganta - disse o mestre.

As palavras dos cientistas são para serem compreendidas.
As palavras do mestre não são para serem compreendidas.
Elas são para serem ouvidas com atenção meditativa, do mesmo modo como alguém escuta o vento, o marulhar de um riacho e o canto do pássaro.
Elas despertarão dentro do coração algo que ultrapassa qualquer conhecimento.


Anthony de Mello

Pressa de ver milagres - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj

Cuidado com a pressa de ver ou de proclamar milagres.
Milagres na hora são como fruto verde.
Acredito em milagres; não acredito na maioria dos milagreiros.
Desconfio intensamente de igrejas e pregadores que fazem um milagre por dia
ou vinte milagres por congresso ou dias e cultos de cura.
Penso que 99% desses milagres não são comprovados.
Estas igrejas raramente dão tempo aos frutos de amadurecerem
e provarem que eram frutos sadios.
Não creio no milagre verde.

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Mensagens do dia, com Pe. Zezinho - As dores de comunicar

As dores de comunicar
 Pe. Zezinho, scj


Reunir discípulos, arrebanhar votos, ter ibope altíssimo, repercutir e movimentar multidões não é sinônimo de estar certo. Lenine, Hitler, Stalin e Fidel Castro que o digam. John Lennon, Madonna e Elvis Presley e Michael Jackson que os secunde! Lula que os complemente! Os números podem trazer euforia, mas nem sempre trazem sabedoria.

Que não pairem dúvidas e que ninguém esqueça! Comunicar, criar um partido, criar e manter uma faculdade, uma emissora de rádio ou de televisão, falar ou aparecer todos os dias com o mais nobre dos intuitos é expor-se à idolatria, à admiração e à crítica. A idolatria só faz piorar quando se trata de criar uma nova igreja, um movimento e espalhar a fé. Se o pregador não tomar cuidado, um grande número de seguidores troca o Deus que ele comunica pelo deus que ele se tornou: inquestionável. E ai de quem ousar apontar o mínimod efeito no mais novo ídolo da fé na praça...

Quem pensa que o incenso dói menos do que as pauladas ainda não entendeu o espírito da coisa... Seremos sempre avaliados de maneira inadequada, ou porque nos puseram acima do padrão, ou porque decidiram que nada do que fazemos é ou pode ser bom. Depois, vem a emulação, a cópia, o apossar da frase, história ou idéia do outro e vendê-la como se própria fosse; vêm a competição, a concorrência, as invejas, as vaidades feridas, os boatos, o diz-que-diz-que, a aleivosia, o falar por trás, a intenção manifesta de diminuir de destruir o colega de microfone ou de púlpito. Isso em todas as igrejas. Se a política faz companheiros estranhos, a fé também os faz! Quando fazer milhões de adeptos se torna mais importante do que anunciar a verdade de uma igreja o pregador enlouquece nas palavras e no preço!

E, se não bastassem os negativistas, há também os passadores de mel, o incensadores profissionais, para quem tudo o que fazemos é super-hiper-ultra, os bajuladores que não nos permitem ver nossos limites. Se político não recebe os dados certos, se líder de grupo religioso não ouve o que deveria ouvir por parte dos seus assessores. Vai tudo mais ou menos no reino dos pequenos, e nada vai mal no reino do maioral!

Entre o céu e o inferno, entre a rasteira e o macaco hidráulico, o comunicador nunca sabe seu verdadeiro desempenho, porque estatísticas são fáceis de criar, manipular e interpretar. Em alguns casos, os holofotes nele, o personagem central o cegam. Ele não vê mais a realidade. Só valem as luzes do seu palco!

Finalmente, há o próprio: o comunicador que se chama presidente, diretor, professor, fundador, pregador, cantor, apresentador ou catequista. É preciso uma gigantesca dose de pauladas no correr dos anos e uma gigantesca dose de humildade para que os holofotes não nos ceguem. Em alguns casos, dinheiro a rodo, contribuições estratosféricas para quem ontem mesmo mal conseguia salário mínimo, marketing falso e exagerado da pessoa do pregador, canonização em vida pelos seus seguidores, desespero por vendagem, luta por manter adeptos e contribuintes, complexo de perseguição toda vez que algum amigo faz uma crítica; ingenuidade de achar que porque fez sucesso nossa obra ou canção não pode ser mudada, nariz empinado, mágoas enormes contra quem apenas alertou para algum erro ou desvio... Os maiores problemas dos comunicadores são eles mesmos... Incluo-me. A grande maioria não aceita críticas ao seu trabalho, especialmente quando tem resultados.

Sem ascese não dá! Temos este tesouro em vasos de barro! Comunicar dói. E se nunca doeu em você, que já comunica há muitos anos, reveja a sua comunicação. Estranhe seu ibope de 90%!

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SANTO DO DIA

05/10
São Benedito
Hoje é um dia muito especial para o povo brasileiro. Comemora-se o dia de São Benedito, um dos santos mais queridos e cuja devoção é muito popular no Brasil. Cultuado inicialmente pelos escravos negros, por causa da cor de sua pele, e origem: era africano e negro; passou a ser amado por toda população como exemplo da humildade e da pobreza. Este fato também lhe valeu o apelido que tinha em vida, de: "o Mouro". Este adjetivo italiano é usado para todas as pessoas de pele escura e não apenas para os procedentes do Oriente. Já entre nós ele é chamado de São Benedito, o Negro, ou apenas "o Santo Negro".

Há tanta identificação com a cristandade brasileira que até sua comemoração tem uma data só nossa. Embora em todo o mundo sua festa seja celebrada em 04 de abril, data de sua morte, no Brasil ela é celebrada desde 1983, em 05 de outubro, por uma especial deferência canônica concedida à CNBB. Benedito Manasseri nasceu em 1526, na pequena aldeia de São Fratelo, em Messina, na ilha da Sicília, Itália. Era filho de africanos escravos vendidos na ilha. O seu pai Cristoforo herdou o nome do seu patrão, e tinha se casado com sua mãe, Diana Lancari. O casamento foi um sacramento cristão, pois eram católicos fervorosos. Considerados pela família à qual pertenciam, quando o primogênito Benedito nasceu, eles foram alforriados junto com a criança, que recebeu o sobrenome dos Manasseri, seus padrinhos de batismo.

Cresceu pastoreando rebanhos nas montanhas da ilha e, desde pequeno, demonstrava tanto apego a Deus e à religião que os amigos brincando profetizavam: "nosso santo mouro". Aos vinte um anos de idade, ingressou entre os eremitas da Irmandade de São Francisco de Assis, fundada por Jerônimo Lanza sob a regra franciscana, em Palermo, capital da Sicília. E se tornou um religioso exemplar, primando pelo espírito de oração, pela humildade, pela obediência e pela alegria numa vida de extrema penitência.

Na irmandade exercia a função de simples cozinheiro, era apenas um irmão leigo e analfabeto, mas a sabedoria e o discernimento que demonstrava fizeram com que os superiores o nomeassem mestre de noviços e mais tarde ele foi eleito o superior daquele convento. Mas quando o fundador faleceu em 1562, o Papa Paulo IV extinguiu a irmandade ordenando que todos os integrantes se juntassem à verdadeira Ordem de São Francisco de Assis, pois não queria os eremitas pulverizados em irmandades sob o mesmo nome.

Todos obedeceram. Inclusive Benedito, que sem pestanejar, escolheu o convento de Santa Maria de Jesus, também em Palermo, onde viveu o restante de sua vida. Ali, exerceu igualmente as funções mais humildes como faxineiro e depois cozinheiro, ganhando fama de santidade pelos milagres que se sucediam por intercessão de suas orações.

Além disto, eram muitos, príncipes, nobres, sacerdotes, teólogos e leigos, enfim ricos e pobres, todos se dirigiam à ele em busca de conselhos e de orientação espiritual segura. Também foi eleito superior e quando seu período na direção da comunidade se concluiu, voltou a reassumir, com alegria, a sua simples função de cozinheiro. E foi na cozinha do convento, que ele morreu, no dia 04 de abril de 1589, como um simples frade franciscano, em total desapego às coisas terrenas e à sua própria pessoa, mas apenas um irmão leigo gozando de grande fama de santidade, a qual o envolve até os nossos dias.

Foi canonizado em 1807, pelo Papa Pio VII. Seu culto se espalhou pelos quatro cantos do planeta. Em 1652, já era o santo padroeiro de Palermo, mais tarde foi aclamado o santo padroeiro de toda a população afro-americana, mas especialmente pelos cozinheiros e profissionais da nutrição. E mais, na igreja do convento de Santa Maria de Jesus, na capital siciliana, se venera uma relíquia de valor incalculável: o corpo do "Santo Mouro", profetizado na infância e ainda milagrosamente intacto. Mas, assim foi toda a vida terrena de Santo Benedito, repleta de virtudes e especiais dons celestiais providos do Espírito Santo.

LITURGIA DIÁRIA

Dia: 05/10/2011
Primeira Leitura: Jonas 4, 1-11

XXVII SEMANA COMUM*
(verde- ofício do dia)

Leitura da profecia de Jonas-  1Jonas ficou profundamente indignado com isso e, muito irritado, dirigiu ao Senhor esta prece: Ah, Senhor, era bem isto que eu dizia quando estava ainda na minha terra! É por isso que eu tentei esquivar-me, fugindo para Társis, 2porque sabia que sois um Deus clemente e misericordioso, de coração grande, de muita benignidade e compaixão pelos nossos males. 3Agora, Senhor, toma a minha alma, porque me é melhor a morte que a vida. 4O Senhor respondeu-lhe: (Julgas que) tens razão para te afligires assim? 5Então saiu Jonas da cidade e fixou-se a oriente da mesma cidade. Fez uma cabana para si e lá permaneceu, à sombra, esperando para ver o que aconteceria à cidade. 6O Senhor Deus fez crescer um pé de mamona, que se levantou acima de Jonas, para fazer sombra à sua cabeça e curá-lo de seu mau humor. Jonas alegrou-se grandemente com aquela mamoneira. 7Mas, no dia seguinte, ao romper da manhã, mandou Deus um verme que roeu a raiz da mamona, e esta secou. 8Quando o sol se levantou, Deus fez soprar um vento ardente do oriente, e o sol dardejou seus raios sobre a cabeça de Jonas, de forma que o profeta, desfalecido, desejou a morte, dizendo: Prefiro a morte à vida. 9O Senhor disse a Jonas: (Julgas que) fazes bem em te irritares por causa de uma planta? Jonas respondeu: Sim, tenho razão de me irar até a morte. 10Tiveste compaixão de um arbusto, replicou-lhe o Senhor, pelo qual nada fizeste, que não fizeste crescer, que nasceu numa noite e numa noite morreu. 11E então, não hei de ter compaixão da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil seres humanos, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e uma inumerável multidão de animais?... - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(58)

REFRÃO: Ó Senhor, sois amor, paciência e perdão.
1. tende compaixão de mim, Senhor, pois a vós eu clamo sem cessar. Consolai o coração de vosso servo, porque é para vós, Senhor, que eu elevo minha alma. - R.
2. Porquanto vós sois, Senhor, clemente e bom, cheio de misericórdia para quantos vos invocam. Escutai, Senhor, a minha oração; atendei à minha suplicante voz. - R.
3. Todas as nações que criastes virão adorar-vos, e glorificar o vosso nome, ó Senhor. Porque vós sois grande e operais maravilhas, só vós sois Deus. - R.



Evangelho: Lucas 11, 1-4


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 1Um dia, num certo lugar, estava Jesus a rezar. Terminando a oração, disse-lhe um de seus discípulos: Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos. 2Disse-lhes ele, então: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o vosso nome; venha o vosso Reino; 3dai-nos hoje o pão necessário ao nosso sustento; 4perdoai-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos àqueles que nos ofenderam; e não nos deixeis cair em tentação. - Palavra da salvação.


Reflexão:


Reflexão - Lc 11, 1-4 Jesus ensinou seus discípulos a rezar, mas isso não quer dizer que Jesus os ensinou a decorar um monte de palavras e a imitarem papagaio, repetindo as palavras que aprenderam. A oração era uma prática constante da vida de Jesus, e muito mais importante do que as palavras que os discípulos deveriam dizer é imitar a atitude de encontro filial de Jesus com o Pai e uma série de valores que deveriam ser conhecidos e experimentados, de modo que a oração expresse uma forma de vida segundo valores do Reino, como a fraternidade, a partilha, o perdão e a própria presença de Deus no coração e na vida das pessoas, e expresse também a nossa atitude filial diante de nosso Deus, que também é nosso Pai.

Comentário do Evangelho

A oração ao Pai

Lucas é o evangelista que registra em maior número as ocasiões em que Jesus encontra-se em oração. Contemplar Jesus em oração é uma fonte para nossa própria oração. A Boa Nova de Jesus tem sua origem na pregação de João Batista. A partir desta origem, Jesus adota um estilo pessoal e transcendente no seu anúncio. Os discípulos de Jesus, valorizando o testemunho e a prática de João Batista, pedem a Jesus que os ensine a orar, assim como João ensinara seus próprios discípulos. Esta oração ("Pai Nosso", Mt 6,9) em Lucas é mais simples do que a de Mateus e pode aproximar-se mais do ensino de Jesus. Para Jesus a oração caracteriza-se pela simplicidade. A oração não é resultado da multiplicação de palavras, gestos, ou técnicas especiais. A oração ao Pai comporta dois movimentos de nosso coração, na simplicidade: a acolhida da presença de Deus entre nós, em seu nome santo, e a disposição para a comunhão com os irmãos, na partilha do pão e no perdão; fica caracterizada a responsabilidade de cada um em tomar a iniciativa do perdão aos demais, com a qual se alcança também o perdão de Deus para si mesmo. No pedido final, nos apoiamos em Deus para não sermos seduzidos pelas propostas dos poderosos deste mundo, afastando-nos da solidariedade com os pobres excluídos.

José Raimundo Oliva

Oração
Pai, inspira-me a rezar como convém, de forma que a minha oração se expresse em gestos de solidariedade e de reconciliação, sinais inequívocos de minha comunhão contigo

O Evangelho do Dia ( Quarta-Feira )

Ano A - Dia: 05/10/2011


O Senhor ensina a orar
Leitura Orante


Lc 11,1-4

Um dia, Jesus estava orando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: "Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos". Ele respondeu: "Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja teu nome; venha o teu Reino; dá-nos, a cada dia, o pão cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos introduzas em tentação".

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante invocando, com todos os irmãos internautas,o Espírito Santo
Vem Santo Espírito, amor do Pai.
Toca a minha mente, a minha vontade, o meu coração.
Abre-me à coragem da verdade.
Dá-me a força para deixar-me tocar
e renovar profundamente por Jesus, Palavra do Pai. Amém.

1. Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz?
Leio atentamente, na Bíblia, Lc 11,1-4.
Neste texto Jesus nos ensina a orar, respondendo à solicitação dos discípulos. Propõe uma oração breve. Mais breve que a de Mateus (Mt 6,9-15). Esta oração do Pai Nosso traduz a experiência do povo, suas provações no deserto, o maná de cada dia, a vontade de Deus, o seu reinado. Apresenta cinco pedidos ao invés de sete. Indica a atitude que devemos assumir ao orar: não ficar repetindo fórmulas, muito menos de forma longa. E ainda, ter atitude de confiança no Pai que já sabe tudo de que necessitamos. A invocação "Pai" ilumina o restante:
- que seja respeitado o nome de Deus que é Pai;
- que venha o Reino de Deus isto é, que Deus seja quem orienta e rege a história;
- pede o alimento de cada dia; se é o pão quotidiano refere-se à nossa vida aqui; se é o pão de amanhã, refere-se à vida eterna.
- Perdoa os nossos pecados, pois nós também perdoamos todos os que nos ofendem.
- E não deixes que sejamos tentados.
O perdão não depende apenas de nosso querer. É dom de Deus que ele nos oferece e que devemos acolher.
Thomas Merton diz que, assim como somos, rezamos. E diz mais: "O homem que não reza, é alguém que tentou fugir de si mesmo, porque fugiu de Deus".

2. Meditação(Caminho)

- O que a Palavra diz para mim?
Às vezes, apenas "dizemos orações"com os lábios.
Nosso coração, nossos sentimentos e pensamentos estão distantes.
Jesus nos ensina, de maneira muito simples, a orar:
1º Assumir a atitude de filhos e irmãos: Pai nosso.
2º Reconhecer o nome de Deus como "santo".
3º Pedir que o Reino de Deus se instaure entre nós.
4º Dispor-nos a fazer a vontade de Deus.
5º Fazer os pedidos para o dia-a-dia: o pão, o perdão, a libertação de toda tentação e mal.
Os bispos, na V Conferência, em Aparecida, disseram: "Nos diferentes momentos da luta cotidiana, muitos recorrem a algum pequeno sinal do amor de Deus: um crucifixo, um rosário, uma vela que se acende para acompanhar um filho em sua enfermidade, um Pai Nosso recitado entre lágrimas, um olhar entranhável a uma imagem querida de Maria, um sorriso dirigido ao Céu em meio a uma simples alegria." (DAp 261).

3. Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Rezo agora com muita consciência e fé a Oração de Jesus: o Pai Nosso.
Pai nosso que estais no Céu,
santificado seja o vosso nome,
venha a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal. Amém.

4. Contemplação(Vida/ Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar para o dia de hoje vem carregado de uma certeza:
tenho um Pai e uma multidão de irmãos.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp

Sugestões
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Mês das Missões - 2011.
Tema: "Missões na Ecologia"
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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Mensagens do dia ( Milagre da natureza)


Agradeço, bem no fundo, por ver tudo o que nasce; tomo parte do perpétuo movimento da vida, do incessante ciclo de vida, nascimento, morte e renascimento.

Tudo morre no outono, mas nada nos faz lembrar a morte; a decomposição é perfumada, o solo é um tapete de úmidas folhas mortas.
O túmulo do outono é o berço da primavera. A natureza não desespera.
O inverno é apenas a dor do parto antes do milagre do nascimento.
Surgem então novas folhas, as campânulas sorriem, e os patinhos nadam em torno de sua mãe, a vida começa mais uma vez.

E eu também levei uma criança dentro de mim, sofri as dores do parto e transmiti a vida.
Agora, não mais relembro aquele grande sofrimento.
Curvo minha cabeça por tantas graças: conheci a dor e a alegria, e me tornei parte do grande ritmo da vida.

Um toque de sua suavidade

Folhas caindo, amarelas, verdes e marrons, atapetando silenciosamente o solo, cobrindo, revivificando a terra seca do verão.

Gradual e calmamente, um a um, os dias passam, sem pressa, revivificando a mente devastada e marcada pelo sofrimento.

As folhas que caem, os dias que passam,
são, cada um, um toque de suavidade,
restaurando o solo para o renascimento.


Mary Hathaway
Do livro: Celebrando a maternidade - Paulinas

Mensagens do dia ( A natureza, metáfora do sonho de Deus )


A natureza, metáfora do sonho de Deus

É a própria natureza que nos sussurra os planos de Deus, o seu sonho para todas as criaturas, a vocação e o nome que ele imaginou para cada uma delas. A natureza é a metáfora que ele usa para fazer-nos compreender as coisas, como fez o próprio Jesus usando as metáforas do trigo, da semente, da mostarda, da figueira...

E assim a natureza nos sussurra os sonhos que Deus tem para nós quando nos diz, por meio do mundo mineral, que ele é o último em relação aos mundos mais importantes: o humano, o animal e o vegetal; quando nos diz que na realidade os últimos serão os primeiros, como primeira é a criatura mais importante do mundo mineral, mais importante, muito mais importante do que o ouro e o urânio: aquela irmã água, doce, fresca e humilde, que lava os pés do viajante e dos discípulos, e sem a qual a humanidade não sobreviveria é a mais "serva", mas também a mais importante.

A natureza nos sussurra os planos de Deus quando nos diz as palavras de ternura, quando nos lembra que lhe são agradáveis a fidelidade do cão, a autonomia do gato e o serviço humilde e cansativo do boi que, diferentemente da egoísta formiga que armazena provisões para si, não trabalha para si e para sua poupança, mas para o homem, como a sua companheira vaca, que nos fornece leite, manteiga e todo tipo de guloseimas.

A natureza nos sussurra os pensamentos de Deus e se toma metáfora de seu sonho quando fala que os povos do mundo são como a água, mais do que como as árvores com raízes bem profundas: são povos em movimento. Movimento às vezes torrencial, outras vezes como a água subterrânea que emerge após séculos, ou ainda, infelizmente, como água estagnada e de esgoto...

A natureza é metáfora do sonho de Deus quando nos lembra que ele valoriza o esforço do jumento e do rebanho das ovelhas que correm em direção ao pastor impulsionadas pelos cães, que escutaram o assobio do pastor e cumprem suas ordens.

A natureza é a grande carícia e ternura de Deus aos homens. E a sua surpreendente beleza, que fala com aquelas palavras inexprimíveis que são palavras de amor entre o es­poso e a esposa, nos salvará.


Giuliana Martirani
Do livro: A civilização da ternura - Paulinas

A sábia harmonia da natureza


Nenhuma estrela subestima outra estrela; algumas brilham mais, outras brilham menos, mas nem por isso são adversárias.

Nenhuma ave julga o vôo ou o canto de outra ave, todas são livres para cantar e voar.

O lírio não inveja a orquídea, e esta não menospreza o botão de rosa prestes a desabrochar, pois todos perfumam conforme seus dons e carismas.

Não há rivalidade entre as árvores; se uma dá mais frutos ou se outra demora anos para produzir. A seiva é igual em todas; não faz distinção nem descriminação.

O sol não se incomoda com o passeio das nuvens, pois a chuva tem sua vez e a sombra tem seu espaço.

Na fauna, nenhum animal se envergonha por não saber nadar ou por não saber voar. Alguns são mais ferozes, outros mais pacatos e amorosos, porém não reclamam do que têm, nem de como vivem, não desperdiçam o que lhes é dado, não desobedecem e amam ao criador sobre todas as coisas.

E o arco-íris? Ora, ele não se queixa de se manifestar tão poucas vezes com suas sete cores mágicas. Também nunca criticou a lua, que paira todas as noites com suas quatro fases.

O verão dá boas-vindas ao outono, que deseja prosperidade ao inverno, que saúda com alegria a chegada da primavera, e esta acolhe com flores o regresso do verão.

O peixe foi feito para borbulhar, a fêmea para parir, o lobo para uivar, a serpente para rastejar, o vento para soprar... e nós, seres humanos?

Qual a razão de tanta desarmonia social?
Como podemos evoluir se nosso íntimo está em ruínas?

Contemplemos a sábia harmonia da natureza.
Percebamos que existe uma característica para cada organismo, um espaço para cada espécie, um dom para cada ser; e nesse cenário de perfeita sincronia e harmonia, há algo de infinito em que devemos participar e construir com nossos gestos e virtudes.

Oxalá, sobre toda a mística universal que nos rege nós, seres humanos, possamos nos aproximar de um passarinho sem que ele fuja, de uma planta sem feri-la, conviver com os animais sem agredi-los, respeitar a vida e os direitos dos semelhantes, oferecendo-lhe flores, poemas, sorrisos, canções...

Então a natureza contemplará a sábia harmonia dos seres humanos.


Luizinho Bastos
Referência: Ecos ecológicos

Mensagens do dia, com Pe. Zezinho - O imenso filho de Deus

O imenso filho de Deus
 Pe. Zezinho, scj

Paulo fala da imensidão de Cristo. Não há como medir a sua dimensão, por isso nos convida a mergulhar na sua altura, comprimento, largura e profundidade... Cristo é imenso. Não há como medi-Lo com os padrões deste mundo. O evangelista João afirma que se alguém quisesse escrever tudo o que Ele disse e fez não haveria papel suficiente nem lugar para guardar todos os possíveis livros a seu respeito. E ainda assim não teríamos chegado ao cerne do mistério que foi o Filho de Deus entre nós. A linguagem da Igreja é uma só, mas cada cristão terá seu modo de falar da experiência que teve ao aceitar Jesus como o Cristo.
Creio em Jesus Cristo e penso que o amo. Afirmo que ele é o Filho de Deus eternamente gerado pelo Pai. Não nasceu do Pai porque sempre existiu com Ele. Nascer é começar. Ele não teve começo. No seio da Trindade de pessoas divinas que é o Ser Deus, Ele é a pessoa Filho. Um dia, e só Deus sabe porque e como isso é possível, veio ser pessoa humana.
No período que entre nós viveu, chamou-se Jesus de Nazaré, mas era o Cristo, o ungido que Deus prometera. Admito que na minha Igreja e nas outras há pessoas que amam a Jesus mais do que eu e falam dele com muito mais clareza e profundidade. Falam de Jesus e com Jesus muito melhor do que eu. Tenho aprendido com eles.
Não sou o melhor e nem o mais sábio, nem o mais santo dentre os seus seguidores. Milhões que jamais leram um livro de teologia e não conseguiriam falar dele acreditam e amam Jesus o suficiente para dar a vida por Ele. Não é questão de teologia. É de sintonia que mais cedo ou mais tarde encontra a teologia. O melhor tratado de Cristologia é aquele que nos ensina a tratar o Cristo como Filho de Deus. Pode-se ler um tratado e não tratá-lo como tal. Pode-se tratá-lo como Filho de Deus e nem sequer saber dessas coisas.
Não me impressiono com quem fala bonito sobre Ele, porque pode-se falar bonito sobre Cristo e não segui-lo nem amá-lo. Tenho sido o primeiro a dizer aos que elogiam minha pregação: não confundam palavras bonitas com vida bonita.
Mas conheço gente que fala bonito sobre Jesus e vive o que fala. Conheço quem não sabe muito sobre Ele e até confunde as coisas, mas o ama de verdade. Fazem como o irmão mais novo, que não sabe muita coisa sobre seu irmão mais velho, mas gosta demais de estar com ele e confia no que seu irmão ensina.
Ouvirei todos os que falam de Jesus. Inclusive, quem não sabe muito sobre Ele e se atrapalha no primeiro minuto do seu discurso. Dou-lhe o direito de saber pouca teologia, já que faz o que a teologia manda: ama a Deus e ama as pessoas. Sabe o suficiente para salvar-se.
Só não ouvirei os donos da verdade. Em geral sentem-se donos até do Cristo, mas não são donos nem de si mesmos. Se em nome de Jesus eles puderem destruir alguém, é isso o que farão. Abrem a porta para o Cristo, mas costumam cobrar o seu pedágio.
Creio em Jesus, acho que sei ler a Bíblia. Penso que sei compreender o que os escritores sagrados queriam mostrar. Talvez nem tudo sobre Cristo seja exatamente como alguns daqueles cristãos de primeira hora antigos escreveram. Mas também não será como os padres, pastores e videntes de agora o dizem. Fico com os evangelhos. São suficientes para eu conhecer e amar a pessoa que eles anunciam. No céu, eu saberei a verdade total. Por enquanto, já tenho o suficiente para continuar a buscá-lo.
Sei que Ele voltou para o Pai e um dia retornará a este mundo, mas será diferente do que a primeira vez. Não sofrerá mais, nem será crucificado. Virá com poder e glória para julgar o mundo. Da primeira vez, Ele mesmo disse que veio oferecer salvação. Não veio condenar e sim salvar. Quando voltar será glorioso com todo o seu poder e aí, sim, julgará a humanidade! Não vai ser um dia fácil. Cada um vai ter sua vida mostrada e esmiuçada. Então se saberá porque alguns foram e outros não foram dignos do céu.
O que nossa fraqueza não consegue, a misericórdia dele consegue. É por isso que nós católicos oramos em todas as missas pedindo piedade e perdão. Outros cristãos também o fazem. Nós cremos no imenso poder redentor do imenso Filho de Deus. Há perdão para todos, desde que nos arrependamos de verdade.
Se isso é crer em Cristo, então eu acho que tenho fé. Ainda é pequena, mas é fé. Preocupam-me as pessoas de fé grande, mas fanática, porque pode-se crer muito, mas de maneira errada. Para matar a sede, entre o copo de água e o litro de pinga, eu fico com o copo de água. É menor, mas não embriaga!

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SANTO DO DIA

04/10
Santo Petrônio
Petrônio era descendente da nobre e a influente família Petrônia, de cônsules romanos. O que lhe propiciou ocupar cargos importantes na política. Alguns historiadores afirmam que era cunhado do imperador Teodósio II, apelidado de o Moço.

Ao certo temos que foi ordenado sacerdote pelo Bispo de Milão, Santo Ambrósio, no ano 421. Até então levava uma vida fútil e mundana na Gália, atual França, quando teve uma profunda crise existencial e largou tudo para vestir o hábito. Inclusive, por isso, ele foi usado como exemplo, por Euquério, Bispo de Lião. Em carta a um cunhado, esse Bispo diz que ele deveria agir como Petrônio, que largou a corte para abraçar o serviço de Deus.

Mais tarde Petrônio foi nomeado o oitavo Bispo de Bolonha. Um dos melhores, porque marcou seu mandato nos dois planos, espiritual e material. Conduziu seu rebanho nos caminhos do cristianismo, mas também trabalhou muito na reconstrução da cidade, destruída por ordem do imperador Teodósio I, chamado o Grande. Uma antiga tradição local conta que Petrônio teria sido nomeado e consagrado pelo próprio Papa Celestino I, no ano 430. O pontífice tivera um sonho no qual São Pedro o auxiliou nessa escolha.

Contudo a nomeação foi perfeita, pois Petrônio enfrentou até invasões dos povos bárbaros durante a reconstrução. E não deixou o povo esmorecer, revigorando a fé e estimulando o trabalho duro. Depois de sua morte em 480, a população passou a venera-lo como padroeiro de Bolonha, guardando-o com carinho e respeito no coração.

Para conservar as suas relíquias, construíram uma das mais grandiosas basílicas do cristianismo, bem no centro da cidade. Iniciada em 1390, a construção demorou muitos anos para ser concluída, embora, de geração em geração, venha sendo embelezada por pintores e escultores de grande renome.
São Francisco de Assis
São Francisco de Assis, nasceu na cidade de Assis, Úmbria, Itália, no ano de 1182, de pai comerciante, o jovem rebento de Bernardone, gostava das alegres companhias e gastava com certa prodigalidade o dinheiro do pai. Sonhou com as glorias militares, procurando desta maneira alcançar o status que sua condição exigia, e aos vinte anos, alistou-se como cavaleiro no exército de Gualtieri de Brienne, que combatia pelo papa, mas em Espoleto, teve um sonho revelador no qual era convidado a seguir de preferência o Patrão do que o servo, e em 1206 , aos 24 anos de idade para espanto de todos, Francisco de Assis abandonou tudo: riquezas, ambições, orgulho, e até da roupa que usava, para desposar a Senhora Pobreza e repropor ao mundo, em perfeita alegria, o ideal evangélico de humildade, pobreza e castidade, andando errante e maltrapilho, numa verdadeira afronta e protesto contra sua sociedade burguesa.

Voltando a Assis, dedicou-se ao serviço dos doentes e pobres e num dia enquanto meditava extasiado na igrejinha de São Damião, pareceu-lhe ter ouvido uma voz saída do crucifixo: Vá escorar a minha Igreja, que está desabando." Com a renúncia definitiva aos bens paternos, aos 25 anos, Francisco deu início à sua vida religiosa. Com alguns amigos deu início ao que seria a Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos, cuja ordem foi aprovada pelo Papa Inocêncio III. Santa Clara, sua dileta amiga, fundou a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Em 1221, sob a inspiração de seu estilo de vida nasceu a Ordem Terceira para os leigos consagrados. Neste capítulo da vida do santo é caracterizado por intensa pregação e incessantes viagens missionárias, para levar aos homens, freqüentemente armados uns contra os outros, a mensagem evangélica de Paz e Bem. Em 1220, voltou a Assis após ter-se aventurado a viagem à Terra Santa, à Síria e ao Egito, redigindo a segunda Regra, aprovada pelo Papa Honório III. Já debilitado fisicamente pelas duras penitências, entrou na última etapa de sua vida, que assinalou a sua perfeita configuração a Cristo, até fisicamente, com o sigilo dos estigmas, recebidos no monte Alverne a 14 de setembro de 1224. O Pobrezinho de Assis como era chamado, foi uma criatura de Paz e Bem, terno e amoroso. Amava os animais, as plantas e toda a natureza. Peta, cantava o Sol e a Lua e as Estrelas. É o autor do Cântico do Irmão Sol.

São Francisco de Assis morreu com apenas 44 anos de idade, no dia 03 de Outubro de 1226, no chão nu da Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, proximidades de Assis, o autêntico arauto da perfeição Evangélica.

São Francisco de Assis é um dos santos mais amados pelo mundo inteiro, foi canonizado dois anos após a morte. Em 1939, o Papa Pio XII tributou um ulterior reconhecimento oficial ao "Mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o padroeiro principal da Itália.

LITURGIA DIÁRIA

Dia: 04/10/2011
Primeira Leitura: Jonas 3, 1-10

SÃO FRANCISCODE ASSIS
RELIGIOSA E PAI DA ECOLOGIA
(branco, pref.comum ou dos santos - ofício da memória)

Leitura da profesia de Jonas - 1A palavra do Senhor foi dirigida pela segunda vez a Jonas nestes termos: 2Vai a Nínive, a grande cidade, e faze-lhe conhecer a mensagem que te ordenei. 3Jonas pôs-se a caminho e foi a Nínive, segundo a ordem do Senhor. Nínive era, diante de Deus, uma grande cidade: eram precisos três dias para percorrê-la. 4Jonas foi pela cidade durante todo um dia, pregando: Daqui a quarenta dias Nínive será destruída. 5Os ninivitas creram (nessa mensagem) de Deus, e proclamaram um jejum, vestindo-se de sacos desde o maior até o menor. 6A notícia chegou ao conhecimento do rei de Nínive; ele levantou-se do seu trono, tirou o manto, cobriu-se de saco e sentou-se sobre a cinza. 7Em seguida, foi publicado pela cidade, por ordem do rei e dos príncipes, este decreto: Fica proibido aos homens e aos animais, tanto do gado maior como do menor, comer o que quer que seja, assim como pastar ou beber. 8Homens e animais se cobrirão de sacos. Todos clamem a Deus, em alta voz; deixe cada um o seu mau caminho e converta-se da violência que há em suas mãos. 9Quem sabe, Deus se arrependerá, acalmará o ardor de sua cólera e deixará de nos perder! 10Diante de uma tal atitude, vendo como renunciavam aos seus maus caminhos, Deus arrependeu-se do mal que resolvera fazer-lhes, e não o executou. - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(129)

REFRÃO: Se levardes em conta nossas faltas, / quem haverá de substituir?
1. Cântico das peregrinações. Do fundo do abismo, clamo a vós, Senhor; Senhor, ouvi minha oração. Que vossos ouvidos estejam atentos à voz de minha súplica. - R.
2. Se tiverdes em conta nossos pecados, Senhor, quem poderá subsistir diante de vós? Mas em vós se encontra o perdão dos pecados, para que, reverentes, vos sirvamos. - R.
3. Ponho a minha esperança no Senhor. Minha alma tem confiança em sua palavra. Minha alma espera pelo Senhor, mais ansiosa do que os vigias pela manhã. - R.
4. Mais do que os vigias que aguardam a manhã, espere Israel pelo Senhor, porque junto ao Senhor se acha a misericórdia; encontra-se nele copiosa redenção. E ele mesmo há de remir Israel de todas as suas iniqüidades. - R.



Evangelho: Lucas 10, 38-42


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 38Estando Jesus em viagem, entrou numa aldeia, onde uma mulher, chamada Marta, o recebeu em sua casa. 39Tinha ela uma irmã por nome Maria, que se assentou aos pés do Senhor para ouvi-lo falar. 40Marta, toda preocupada na lida da casa, veio a Jesus e disse: Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só a servir? Dize-lhe que me ajude. 41Respondeu-lhe o Senhor: Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas; 42no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada. - Palavra da salvação.

Comentário do Evangelho

Maria escutava a Palavra

Jesus, vindo da Galiléia, está a caminho de Jerusalém. Lucas apresenta esta cena na casa de Marta e Maria de maneira antecipada, pois será apenas no fim da viagem, ao aproximar-se daquela cidade que ele se hospeda na casa das duas irmãs, no povoado de Betânia. Nesta narrativa estão ilustradas duas atitudes de acolhimento a Jesus, que se complementam. Marta ocupava-se com os cuidados da casa, preocupada com o bem estar de Jesus, enquanto que Maria, aos pés de Jesus, escutava a sua palavra. Em Marta temos o serviço generoso, característico das novas comunidades. Em Maria temos a escuta atenta da palavra, que ilumina e prepara para a missão. Escutar a palavra é fundamental para que o serviço não se torne uma atividade vazia, mas seja orientado para o cumprimento da vontade do Pai. Em uma cultura que limitava a atividade das mulheres ao serviço doméstico, a narrativa contém a novidade que as mulheres também são chamadas a assumir a condição de discípulas. Aplicadas à escuta da palavra, devem envolver-se nas atividades missionárias, em vista do testemunho de amor a ser dado ao mundo.

José Raimundo Oliva

OraçãoPai, que o meu agir não seja movido por um ativismo insensível à palavra de Jesus. Antes, seja toda a minha ação decorrência da escuta atenta desta palavra.

O Evangelho do Dia ( Terça-Feira )

Ano A - Dia: 04/10/2011


Uma só coisa é necessária!
Leitura Orante


Lc 10,38-42

Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã, Maria, a qual se sentou aos pés do Senhor e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com os muitos afazeres da casa. Ela aproximou-se e disse: "Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda pois que ela venha me ajudar!" O Senhor, porém, lhe respondeu: "Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada".

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante,em sintonia com toda as pessoas conectadas para meditar e viver a Palavra, com a oração:
Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,
tu estás em mim, falas em mim,
rezas em mim, ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à tua palavra,
à tua oração,
à tua ação em mim
para que eu possa conhecer
o mistério da vontade do Pai.
Amém.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 10,38-42 e observo pessoas, palavras, relações com Jesus.
Jesus chama a atenção de Marta. Mas ela não foi censurada porque estava trabalhando, mas porque estava "agitada, ansiosa, inquieta por tantas coisas".
Maria é elogiada não por estar sentada, acomodada, mas por estar "à escuta da Palavra".
A escuta da Palavra de Deus deve ter prioridade em relação as nossas ocupaçõesdo dia-a-dia.
A preocupação e a correria pelo trabalho, não só causam cansaço e até estresse;mas podem também reduzir nossa atividade a simples barulho, se não houver uma pausa para a escuta da Palavra. Jesus nos quer ensinar que - escuta da Palavra e trabalho - não devem constituir um dualismo. Tanto uma como outra são atividades que nos acompanham e nos sustentam .
O Evangelho de hoje não conclui qual foi a decisão de Marta, após as palavras de Jesus. Provavelmente foi se acalmar aos pés do Mestre. E, no fim deste momento especial, Maria e Marta foram, juntas, preparar a refeição.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Como me organizo em minhas atividades?
Tenho muitas preocupações e agito-me com muitas coisas como Marta?
Ou, sou capaz de escolher a "melhor parte", à escuta da Palavra? Como Marta implico-me que outras pessoas ficam tranquilas , "sentadas", em oração ou à escuta da Palavra?
Consigo ser uma pessoa ativa e reflexiva, ao mesmo tempo? Os bispos na conferência de Aparecida disseram: "Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: "Amem-se uns aos outros, como eu os amei" (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, "todos reconhecerão que sois meus discípulos" (Jo 13,35)." (DAp 138).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações
e concluo:
Espírito vivificador,
a ti consagro o meu coração:
aumenta em mim o amor a Jesus,
Vida da minha vida.
Faze-me sentir filho amado do Pai.
Amém.

4. Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Meu novo olhar é hoje direcionado à centralidade do mandamento do amor. Não me deixarei vencer pela ansiedade, pela agitação. Terei meu olhar voltado para o que é mais importante.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp

Sugestões
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Mês das Missões - 2011
Tema: "Missões na Ecologia"
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mensagens do dia ( Tu és...)


Tu és santo, Senhor Deus,
Só tu, que fazes maravilhas.
Tu és forte.
Tu és grande.
Tu és altíssimo.
Tu és o rei todo-poderoso.
Tu és o Pai santo, rei do céu e da terra.
Tu és trino.
Tu és uno, Senhor Deus, bem supremo.
Tu és o bem, todo o bem, o supremo bem,
Senhor Deus, vivo e verdadeiro.
Tu és caridade, amor.
Tu és sabedoria.
Tu és humildade.
Tu és paciência.
Tu és segurança.
Tu és repouso.
Tu és alegria e júbilo.
Tu és justiça e temperança.
Tu és beleza.
Tu és mansidão.
Tu és protetor.
Tu és guardião e defensor.
Tu és refrigério.
Tu és a nossa fé.
Tu és a nossa inefável doçura.
Tu és a nossa vida eterna, grande e maravilhoso Senhor,
Deus todo-poderoso,
Salvador misericordioso.

Francisco de Assis

Deus vive junto - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj

Para os seguidores de Jesus, Deus é junto. Não há solidão em Deus. O Deus de Jesus é um e é três. Não há Pai sozinho, nem Filho sozinho, nem Paráclito sozinho. Os textos, sobretudo no evangelho de João, são inúmeros. Há unidade perfeita. Passear por esses textos faz bem e encanta. Quase dá para ver o Deus que não vemos, tão categóricas as afirmações de existência e de unidade do Pai Santo, do Filho Santo e do Espírito Santo. Quem tem dificuldade de crer que Jesus é o Cristo terá dificuldade de entender que Deus é comunidade de pessoas.
O cristianismo é essa religião interessante e ousada, que proclama a não solidão de Deus. Ele é comunidade e nunca foi sozinho. É um só Deus, um só ser, mas três pessoas. Porque Deus é junto.Daí, também, deriva a crença teimosa dos cristãos na força do indivíduo, por causa da comunidade, e no poder das comunidades de fé. Por isso, a insistência da Igreja no poder e na importância de uma família unida. Para Jesus, tudo entre Ele e o Pai e o Consolador é comum. O Pai e Ele é um. Ele e o Pai mandariam o Espírito de ambos. Comunidade foi o que Jesus viveu com os discípulos. O que era dele, era dos discípulos. E a mística que Ele pedia ao Pai para os seus, era que fossem um, como Ele era um com o Pai (Jo 17,22).
A vida busca a unidade. As andorinhas formam bandos, os peixes formam cardumes, os búfalos, manada. As pessoas, se quiserem, grupos, comunidades e povo. Os jovens precisam se enturmar. E quem não se enturma, joga fora um grande valor da juventude. Quem se enturma errado, também se joga fora.
Mas Deus é junto. A Igreja também precisa ser junta. O casal tem que ser junto. Pais e filhos também devem ser juntos. O povo precisa ser junto. Tudo em comum, como se fossem um. Como-um. Comunitários. Juntos! O lema mais cristão que existe não tem a palavra Deus: "Um por todos e todos por um". O lema menos cristão e mais egoísta apenas usa a palavra Deus, mas não a vive: "Cada um por si e Deus por todos".
Deus vive junto. Deus é junto. Assim, a Igreja. Assim, os jovens. Ser juntos, buscar juntos, ouvir juntos, sorrir juntos, chorar juntos, viver em comum. Buscar riquezas um no outro. Sentir o valor de muitos valores reunidos. Sem isso, não há Igreja. Sem isso, a fé balança. Sem isso, a gente perde o sentido do aqui e agora. Dá para entender essas coisas, ou é tão difícil admitir que precisamos um do outro para sermos quem somos? A gente é muito mais gente quando é gente junta...

http://www.padrezezinhoscj.com/
Comentários para: online@paulinas.com.br

Mensagens do dia, com Pe. Zezinho - Terra de Santa Cruz

Terra de Santa Cruz
 Pe. Zezinho, scj


O Brasil já teve este nome. Era dedicado à memória da cruz. Continua ser terra de santas cruzes e de tantas cruzes porque há milhões de brasileiros crucificados no isolamento, no preconceito, no desemprego, nas drogas, em lares desfeitos e no abandono. São cruzes visíveis, patentes.
Alguns se autocrucuficaram, mas a maioria foi crucificada, não teve oportunidade, nem lar, nem escolas e ninguém foi até eles. Não sabem o suficiente para sair da sua situação.
O país tem exigências que eles não conseguem cumprir faltou-lhes escolas, ou família ou uma boa igreja. São os brasileiros crucificados.
Nossas leis os esqueceram, nossa justiça não lhe fez justiça, nossas igrejas nem sempre os acolheu, nossos políticos nem sempre os defendeu ou representaram. O fato é que de geração após geração eles não conseguiram sair da pobreza na qual nasceram.
Um dia o Brasil será uma nação pensada e organizada para todos. Agora é uma nação que beneficia quem já tem. Excepcionalmente, em algum programa dá remédios ou comida para os mais pobres, mas não lhe dá oportunidade de emprego.
Somos vítima da conjuntura internacional, mas somos também vítimas da conjuntura estruturais que tem mantido o Brasil sobre frágeis estacas há séculos. Nossos fundamentos não são sólidos. Não fomos e não somos um país pensado para todos. O jantar é ainda de quem chega primeiro, pegam sempre os melhores pedaços e o que sobra vão para a maioria que chega depois, por que não tem como chegar na hora. Faltou a escola.
E no carro do país, a escola seria o acelerador, a falta de escola e de família seria o freio. Apesar dos esforços de alguns governos, o país continua de freio de mão puxado. Direitos humanos e justiça distributiva ainda são palavrões no Brasil.
Num país onde muitos ricos e muitos religiosos acham que o outro é menos, vai ser difícil criar uma democracia sólida, as cabeças estão impregnadas na mais valia.
O Brasil vai mal por causa dessas duas frases: sou mias escolhido que você. Valho mais que você. Entre nós o verbo ter continua mais forte do que o verbo ser.

http://www.padrezezinhoscj.com/
Comentários para: online@paulinas.com.br

OS Márteres de uruaçu e cunhaú

Os primeiros
mártires dos 500
anos do Brasil
No memento em que os brasileiros comemoram
os 500 anos de descoberta do País, a Arquidiocese
de Natal realiza esforços com o objetivo de tornar
a fato conhecido, em nível nacional. A cerimônia de
beatificação acontecerá no dia 5 de março de 2000,
na Praça de São Pedro, em Roma, presidida por João Paulo II.
História
Em 16 de junho de 1645, o pe. André de Soveral e outros 70 fiéis foram cruelmente mortos por mais de 200 soldados holandeses e índios potiguares. Os fiéis participavam da missa dominical, na capela de Nossa Senhora das Cadeias, no Engenho Cunhaú - no município de Canguaretama, localizado na zona agreste do Rio Grande do Norte.
Por seguirem a religião católica, tiveram que pagar com a própria vida o preço da fé , por causa da intolerância calvinista dos invasores. Três meses depois, aconteceu outro martírio, ode 80 pessoas foram mortas por holandeses. Este morticínio aconteceu na comunidade Urucu, em São Gonçalo do Amarante - a 18 km de Natal, litoral do RN.
Processo de beatificação
Segundo o postulador da Causa dos Mártires, Mons. Francisco de Assis Pereira, "a memória dos servos de Deus sacrificados em Cunhaú e Urucu, em 1645, permaneceu viva na alma do povo potiguar que os venera como ínclitos defensores da fé católica" o processo de beatificação, após dez anos de pesquisas, reconhece o martírio de 30 brasileiros, sendo 2 sacerdotes e 28 leigos.
Monsenhor Assis acompanhou o processo de beatificação junto ao Vaticano, por mais de dez anos, reunindo documentos em pesquisas realizadas em Portugal, Holanda e no Brasil. Deste material lançado resultou o livro Protomártires do Brasil, lançado no ano passado. Os mártires de Cunhaú e Uruaçu foram chamados de Protomártires porque são "os primeiros brasileiros que derramaram seu sangue pela fé em nossa terra".
O martírio
Entre 1630 e 1654, a região Nordeste do Brasil, do Ceará até Sergipe, foi ocupada pelos holandeses calvinistas, nos tempos em que as guerras de religião eram tristemente vivas na Europa e conseqüentemente nas colônias. Os holandeses vinham acompanhados por pastores dispostos a converter os índios e a forçar a converção para o calvinismo dos católicos; que se recusava perseguido, ás vezes, até a morte.
Com a chegada dos holandeses a Natal, vários moradores fugiram na esperança de que sobrevivessem reforços da Paraíba e de Pernambuco. Os holandeses os perseguiram e, no dia 14 de dezembro, seis dias após o desembarque em Natal, Mataram Francisco Coelho, sua mulher e seis filhos, e todas as outras pessoas que ali se encontravam, em número de sessenta.
Foi este o primeiro grande morticínio perpetrado, pelos flamengos em solo potiguar. Devido porém, à ausência de motivação religiosa, esta chacina não apresenta as características de um verdadeiro martírio de fé.
Cunhaú
A primeira invasão do engenho de Cunhaú pelos holandeses ocorreu em 1634. Passadas as turbulências que caracterizaram o inicio da ocupação, a vida do engenho parecia ter voltado à normalidade. Ao redor da capela de Nossa Senhora das Candeias viviam 70 modestos colonos com suas famílias, inteiramente dedicados aos seus trabalhos na lavoura e na moagem da cana. Nada indicava qualquer alteração neste ritmo, embora fossem freqüentes as incursões naquelas paragens, de um Jacó Rabe, alemão a serviço dos holandeses sempre liderando soldados e tapuis, semeando por toda parte ódio e destruição. A simples presença de Rabe e dos tupuias já constituía motivo suficiente para suspeitas e temores.
No dia 15 de julho, além dos tapuis, Jacó Rabe trazia consigo alguns potiguares e soldados holandeses, uma vez que se apresentava em missão oficial, dizendo-se portador de uma mensagem do Supremo Conselho Holandês do Recife aos moradores de Cunhaú.
No domingo, 16 de julho, aproveitando a presença de um grande número de colonos na igreja para a missa dominical celebrada pelo pároco pe. André Soveral, Jacó Rabe mandou afixar, nas portas da Igreja, um edital, convocando a todos para ouvirem as Ordens do Supremo Conselho, que seriam dadas após a missa.
Muitos compareceram, mas uma chuva torrencial, providencialmente caída naquela manhã, impediu que o numero fosse maior. Chegou a hora da missa. Os fiéis, em grupos familiares e amigos, se dirigiram à igrejinha de Nossa Senhora das Candeias. Levados apenas pela vontade de cumprir o preceito religioso, evidentemente não portavam armas, proibidas pelas autoridades holandesas, mas só alguns bastões que encostaram nas paredes do pórtico.
O pe. André iniciou a celebração.
Após a elevação da hóstia e cálice, a um sinal Jacó Rabe, foram fechadas todas as portas da igreja e começou a matança. Foram cenas de grande atrocidade: os fiéis em oração, tomados de surpresa e completamente indefesos, foram covardemente atacados com a ajuda dos tapuias e potiguares. Ao perceber que iam ser sacrificados, os fiéis não se rebelaram. Ao contrário, "entre mortais ânsias se confessaram ao sumo sacerdote Jesus Cristo Senhor Nosso, pedindo-lhe cada qual, com grande contradição, o perdão de sua culpa", enquanto o pe. André "exortava-os a bem morrer, rezando apressadamente o oficio da agonia".
O morticínio em Uruaçu
As notícias dos graves e dolorosos acontecimento de Cunhaú se espalharam rapidamente por toda a capitania do Rio Grande e capitanias vivinhas a população ficou assustada e temia novos ataques dos tapuias e potiguares, instigados pelos holandês. Urgia tomar medidas preventivas e defensivas. Mesmo suspeitando conivência das autoridades flamengas nesses ataques, alguns moradores influentes do Rio Grande não tiveram outra alternativa senão recorrer ao comandante de Fortaleza dos Reis Magos, cujo nome tinha sido mudado para Forte Ceulen, para ficarem lá sob proteção militar, não sabendo que a hospitalidade terminaria em tragédia.
"A etapa seguinte de Jacó Rabe foi Potengi, onde 70 moradores estavam refugiados numa cerca de pau-a-pique. Acreditava ele se tratar fácil pois os moradores não tinham como resistir por longo tempo e logo se entregariam. Eles, porém, resistiram heroicamente com as poucas armas à sua disposição: 17 armas de fogo, algumas espingardas, dardos, mosquetes, espadas, e pau tostados....". "Os que não morreram, tentaram resistir... O comandante dos holandeses mandou que se despissem e se ajoelhassem enquanto o pastor calvinista suplicou -lhes que abjurassem a fé católica. A um sinal dado, os índios, que estavam emboscados, saíram do mato e cercaram os indefesos colonos".
Teve inicio, então a carnificina, descrita com impressionante realismo pelos cronistas portugueses. Nas descrições, nota-se claramente o contraste entre a crueldade e a violência dos algozes e a resignação e o perdão das vítimas: "Começaram a dar atrozes tormentos aos homens, e tão desunamos, que já muitos dos que padeciam, tomavam por mercê a morte; mas usaram os holandeses da última crueldade, dilatando a pena, e depois de cansados de darem tão aspérrimos tormentos aos homens, os entregaram aos tapuis e potiguares, que ainda vivos os foram fazendo em pedaços, e nos corpos fizeram tais anatomias que são incríveis; arrancando a uns os olhos e tirando a outros as línguas e cortando as partes verendas e metendo-lhas nas bocas (...)" (Santiago).
Mateus Moreira, um dos mártires, é citado por três cronistas, embora com uma divergência de nome, Mateus ou Matias. A descrição de sua morte é o ponto mais expressivo de toda a narrativa e Uruaçu e constitui um dos mais belos testemunhos de fé na Eucaristia, confessada na hora do martírio. Os algozes arrancaram-lhe o coração pelas costas e ele morreu exclamando: "Louvado seja o Santíssimo Sacramento".
(Extraído do documento divulgado
pela pastoral da Comunicação
da Arquidiocese de Natal)

SANTO DO DIA

03/10
Columba José Marmion
José Aloísio Marmion nasceu na cidade de Dublin, na Irlanda, no dia 1º de abril de 1858. Seu pai, William, era irlandês e sua mãe, Ermínia, era francesa. O casal muito piedoso teve a graça de ver as três filhas se consagrarem a Deus, na Congregação das Irmãs da Misericórdia. Mais tarde, também o filho José, que ingressou no seminário diocesano da sua cidade natal, aos dezesseis anos de idade. Ele terminou os estudos de teologia no Colégio de Propaganda Fide, em Roma, onde foi ordenado sacerdote em 1881.

No inicio, seu sonho era ser monge missionário na Austrália, mas foi cativado pela atmosfera litúrgica da nova Abadia de Maredsous, fundada na Bélgica em 1872, a qual visitara pouco antes de regressar à Irlanda. Imediatamente, pediu ao seu bispo para ingressar nesse mosteiro, mas foi-lhe dito que esperasse mais algum tempo.

No seu ministério sacerdotal, de 1881 a 1886, conservou o zelo pastoral de missionário desempenhando várias funções: vigário em Dundrun, professor no Seminário Maior de Clonliffe, capelão de um convento de monjas redentoristas e de um cárcere feminino.

Só então obteve permissão para realizar o seu grande desejo de tornar-se monge beneditino. Ingressou na Abadia de Maredsous, na diocese de Namur, Bélgica, e, tomando o nome Columba, iniciou o seu noviciado. Foi um período difícil entre monges mais jovens, pois teve de mudar de costumes, cultura e língua; entretanto esforçou-se na formação da disciplina monástica e assim pôde emitir os votos solenes em 1891.

A partir desse momento, viveu intensamente o espírito monástico beneditino. A sua influência espiritual atingiu sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, os quais orientava para uma vivência fervorosa cristã através dos seus livros, traduzidos em mais de quinze idiomas: "Cristo, vida da alma", "Cristo nos seus mistérios" e "Cristo, ideal do monge", dos retiros e da sua direção espiritual.

Foi ele que, em 1914, quando rebentou a Primeira Guerra Mundial, levou alguns dos seus monges mais novos para a Irlanda. Mas dois anos depois, ele, sozinho, voltou para a Bélgica. Ali, quando a guerra terminou, constatou que o clima político do país não permitia uma ligação permanente com a Congregação alemã. Foi então que recebeu o pedido para começar a constituir uma nova, e somente belga. Assim, em 1920, fundou a "Congregação belga da Anunciação".

Columba Marmion exerceu cargos importantes, como diretor espiritual, professor e prior da Abadia de Mont-César, em Louvain, e terceiro abade de Maredsous. Ele faleceu em 30 de janeiro de 1923, vítima de uma epidemia de gripe. Na ocasião, a fama de sua santidade e mestre de vida espiritual se fazia presente em todo o mundo católico.

O papa João Paulo II declarou bem-aventurado Columba Marmion no Ano Santo do Jubileu de 2000. Sua festa litúrgica foi incluída no calendário para ser celebrada no dia 3 de outubro.
Santo Dionísio Aeropagita
Os cristãos sempre sofreram intensas perseguições, chacinas e saques durante o transcorrer dos séculos, principalmente no início da formação da Igreja. Tanto, que muitos dos escritos foram queimados ou destruídos de outra forma. Por isso, a memória da Igreja, às vezes, tem dados insuficientes sobre a vida e a obra de santos, e mártires do seu passado mais remoto. Para que essas poucas evidências não se perdessem, ela se valeu das fontes mais fiéis da literatura da mundial, que nada mais são que as próprias narrações das antigas tradições orais cristãs preservadas pela humanidade.

Interessante é o caso dos dois Santos com o nome de Dionísio, venerados pelo cristianismo. A data de hoje é consagrada ao Aeropagita, sendo o outro Santo, festejado no dia 09 deste mês, o primeiro Bispo de Paris. O Dionísio homenageado foi convertido pelo apóstolo Paulo (At. 17:34) durante a sua pregação aos gregos no Aerópago, daí ter sido agregado ao seu nome o apelido de Aeropagita.

O Areópago era o tribunal supremo de Atenas, na Grécia, onde eram decididas as leis e regras gerais de conduta do povo. Só pertenciam a ele cidadãos nascidos na cidade, com posses, cultura e prestígio na comunidade. Dionísio era um destes areopagitas. Era nascido na Grécia, no seio de uma nobre família pagã. Estudou filosofia e astronomia em Atenas. Em seguida foi para o Egito finalizar os estudos da matemática. Ao regressar à Atenas, foi nomeado juiz. Até ele chegou o apóstolo São Paulo, quando foi acusado ante ao tribunal em que ele se encontrava Dionísio.

Dionísio ao assistir à eloqüente pregação de Paulo, foi o primeiro a se converter. Por isto, conseguiu para si inimigos poderosos entre a elite pagã que comandava a cidade. Foi então que São Paulo acolheu o Aeropagita entre seus primeiros discípulos. Logo em seguida, Dionísio foi consagrado pelo próprio apostolo como Bispo de Atenas. Nesta condição, ele fez muitas viagens a terras estrangeiras, para pregar e aprender a cultura dos outros povos. Segundo se narra, nessas jornadas teria conhecido pessoalmente São Pedro, São Tiago, São Lucas e outros apóstolos. Além dos registros antigos fazerem referência sobre ele na dormição e Assunção da Virgem Maria, a mãe do Filho de Deus.

Em Atenas, seus opositores na política conseguiram sua condenação à morte pelo fogo, mas ele se salvou, viajando para se encontrar com o Papa em Roma. Depois só temos a informação do Martirológio Romano, na qual consta que São Dionísio Aeropagita morreu sob a perseguição contra os cristãos no ano 95.

LITURGIA DIÁRIA

Dia: 03/10/2011
Primeira Leitura: Jonas 1, 1-2; 2, 1-2.11

BEATOS ANDRÉ E AMBRÓSIO
PRESBÍTERO E MÁRTIRES
(vermelho, prefácio comum ou dos mártires - ofício da memória)

Leitura da profecia de Jonas - 1A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, filho de Amitai, nestes termos: 2Levanta-te, vai a Nínive, a grande cidade, e profere contra ela os teus oráculos, porque sua iniqüidade chegou até a minha presença. 1O Senhor fez que ali se encontrasse um grande peixe para engolir Jonas, e este esteve três dias e três noites no ventre do peixe. 2Do fundo das entranhas do peixe, Jonas fez esta prece ao Senhor, seu Deus: 11Então o Senhor ordenou ao peixe, e este vomitou Jonas na praia. - Palavra do senhor.


Salmo Responsorial(JN 2)

REFRÃO: Retirastes minha vida do sepulcro, ó Senhor!
1. Do fundo das entranhas do peixe, Jonas fez esta prece ao Senhor, seu Deus: - R.
2. Em minha aflição, invoquei o Senhor, e ele ouviu-me. Do meio da morada dos mortos, clamei a vós, e ouvistes minha voz. - R.
3. Lançastes-me no abismo, no meio das águas e as ondas me envolviam. Todas as vossas vagas e todas as vossas ondas passavam sobre mim. - R.
4. E eu já dizia: fui rejeitado de diante de vossos olhos. Acaso me será dado ainda rever vosso santo templo?! - R.
5. Quando desfalecia a minha vida, pensei no Senhor; minha oração chegou a vós, no vosso santo templo. - R.




Evangelho: Lucas 10, 25-37



Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 25Levantou-se um doutor da lei e, para pô-lo à prova, perguntou: Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna? 26Disse-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como é que lês? 27Respondeu ele: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu pensamento (Dt 6,5); e a teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). 28Falou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isto e viverás. 29Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo? 30Jesus então contou: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de ladrões, que o despojaram; e depois de o terem maltratado com muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o meio morto. 31Por acaso desceu pelo mesmo caminho um sacerdote, viu-o e passou adiante. 32Igualmente um levita, chegando àquele lugar, viu-o e passou também adiante. 33Mas um samaritano que viajava, chegando àquele lugar, viu-o e moveu-se de compaixão. 34Aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; colocou-o sobre a sua própria montaria e levou-o a uma hospedaria e tratou dele. 35No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo-lhe: Trata dele e, quanto gastares a mais, na volta to pagarei. 36Qual destes três parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões? 37Respondeu o doutor: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Então Jesus lhe disse: Vai, e faze tu o mesmo. - Palavra da salvação.

Comentário do Evangelho

Como o amor deve ser concretizado

Lucas aborda aqui o tema da "vida eterna", que será novamente abordado no episódio do homem rico que interroga Jesus (Lc 18,18-23). Respondendo ao doutor da Lei, Jesus afirma que se tem a vida eterna no amor a Deus e ao próximo. E o meu próximo é aquele do qual me aproximo para socorrê-lo em suas necessidades. Não foi um sacerdote nem um levita vinculados ao Templo de Jerusalém, mas sim um samaritano, um excluído do mundo judaico, que se fez próximo do sofredor, resgatando-lhe a vida. Jesus diz: "Vai e faze tu a mesma coisa". Jesus mostra como o amor deve ser concretizado na solidariedade e ajuda aos mais carentes e necessitados. É com este amor que se tem a vida eterna.

José Raimundo Oliva

Oração

Pai, dá-me um coração cheio de misericórdia, como o de teu Filho Jesus, pois só assim terei certeza de estar em comunhão contigo, a caminho da vida eterna.

O Evangelho do Dia (Segunda-feira)

Ano A - Dia: 03/10/2011


Quem é meu próximo?
Leitura Orante

Lc 10,25-37

Um mestre da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova contra Jesus, perguntou:
- Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna?
Jesus respondeu:
- O que é que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que elas dizem?
O homem respondeu:
- "Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente. E ame o seu próximo como você ama a você mesmo."
- A sua resposta está certa! - disse Jesus. - Faça isso e você viverá.
Porém o mestre da Lei, querendo se desculpar, perguntou:
- Mas quem é o meu próximo?
Jesus respondeu assim:
- Um homem estava descendo de Jerusalém para Jericó. No caminho alguns ladrões o assaltaram, tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto. Acontece que um sacerdote estava descendo por aquele mesmo caminho. Quando viu o homem, tratou de passar pelo outro lado da estrada. Também um levita passou por ali. Olhou e também foi embora pelo outro lado da estrada. Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou com muita pena dele. Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, entregou duas moedas de prata ao dono da pensão, dizendo:
- Tome conta dele. Quando eu passar por aqui na volta, pagarei o que você gastar a mais com ele.
Então Jesus perguntou ao mestre da Lei:
- Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?
- Aquele que o socorreu! - respondeu o mestre da Lei.
E Jesus disse:
- Pois vá e faça a mesma coisa.

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas:
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:
eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso:
eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto Lc 10,25-37
Na parábola de Jesus, nem o sacerdote, nem o levita deram atenção e cuidados ao homem quase morto. Quem parou, teve compaixão, chegou perto, limpou-lhe os ferimentos e cuidou dele levando-o consigo para a pensão, foi o samaritano. O samaritano era discriminado pelos judeus e até detestado por eles. Na parábola de Jesus é justamente um samaritano que vive o verdadeiro amor ao próximo.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto me diz? Sinto-me também convocado a repetir o gesto do samaritano? Onde? Com que pessoas? Recordo muitas outras pessoas que repetiram este gesto, recomendado por Jesus: madre Teresa de Calcutá, Dom Luciano Mendes de Almeida, Irmã Dorothy, Francisco de Assis, ...
Os bispos em Aparecida disseram: "A Igreja, como "comunidade de amor" é chamada a refletir a glória do amor de Deus que, é comunhão, e assim atrair as pessoas e os povos para Cristo. No exercício da unidade desejada por Jesus, os homens e mulheres de nosso tempo se sentem convocados e recorrem à formosa aventura da fé. "Que também eles vivam unidos a nós para que o mundo creia" (Jo 17,21). A Igreja cresce, não por proselitismo mas "por 'atração': como Cristo 'atrai tudo a si' com a força de seu amor" (Bento VXI, em Aparecida).A Igreja "atrai" quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou (cf. Rm 12,4-13; Jo 13,34). (DAp 159).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo o Hino ao Amor,
na canção do Padre Zezinho.
Se eu desvendasse os mistérios do universo,
mas não tivesse amor;
se o dom das línguas eu tivesse em prosa e verso,
mas não tivesse amor,
seria um sino barulhento e falador!
Se eu conhecesse umas quinhentas profecias,
mas não tivesse amor;
se eu conhecesse todas as teologias,
mas não tivesse amor;
teria tudo, menos Deus a meu favor!
Amor é graça, amor é força amor é luz,
não é vaidoso, não derruba não seduz,
não sente inveja, nem orgulho nem rancor,
sabe perder mas não se sente perdedor.
Amor aplaude mas educa o vencedor
Amor perdoa mas educa o pecador,
não atrapalha não bloqueia:
faz andar, espera e crê, porque o amor sabe esperar.
Vem do passado, mas não é ultrapassado.
Tem seus limites o saber e a religião,
mas o amor aí não acaba nunca não (2x).
Agora vemos por imagens ou sinais,
mas o amor, aí, o amor é muito mais (2x).
mas o amor, aí, o amor é bom demais!
Há mil verdades do outro lado da janela,
mas o amor é a maior de todas elas!...
CD Canções que o amor escreveu - Paulinas COMEP

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é iluminado pelo testemunho do Samaritano e pelas palavras dos Bispos em Aparecida:
"Bento XVI nos recorda que: "o discípulo, fundamentado assim na rocha da Palavra de Deus, sente-se motivado a levar a Boa Nova da salvação a seus irmãos. Discipulado e missão são como os dois lados de uma mesma moeda: quando o discípulo está enamorado de Cristo, não pode deixar de anunciar ao mundo que só Ele salva (cf. At 4,12). Na realidade, o discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro". Esta é a tarefa essencial da evangelização, que inclui a opção preferencial pelos pobres, a promoção humana integral e a autêntica libertação cristã." (DAp, 146).

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp

Sugestões
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Mês das Missões - 2011.
Tema: "Missões na Ecologia"
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