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Inácio Maloyan
(Bem-aventurado)
Choukrallah Maloyan nasceu em Mardin, atualmente, Turquia, no
dia 19 de abril de 1869, filho de pais cristãos piedosos. Desde criança,
dedicava-se a oração, a caridade e a penitência. Recebeu boa formação acadêmica
e religiosa, sendo fluente nas línguas: árabe e turca. Descobrindo a sua
inegável vocação para o sacerdócio, em 1883 o Arcebispo da Comunidade
armênio-católica enviou-o para estudar a religião no Líbano.
Estudos estes interrompidos por cinco anos, quando voltou para cuidar da saúde na sua cidade natal. No ano de 1901 já curado retomou os estudos de filosofia e teologia no Líbano. Tornou-se membro do Instituto do Clero Patriarcal de Bzommar e, em 1896, recebeu a ordenação sacerdotal, tomando o nome de Inácio, a exemplo do seu Santo de devoção. Logo foi nomeado pregador dos sacerdotes e seminaristas do convento de Bzommar e depois foi enviado para o apostolado no Egito. Em seguida, em Istambul, Turquia foi eleito secretário-geral do Patriarca, e agraciado com o título de arciprete. Depois de alguns anos no Egito, regressou a Mardin, onde continuou o seu abnegado trabalho e, por isso, foi nomeado administrador dos assuntos temporais e espirituais dessa Eparquia, uma vez que o Bispo tinha renunciado ao posto. Em 1911 viajou para Roma como secretário-geral do Sínodo dos Bispos armênio-católicos. No mesmo ano, foi nomeado Bispo de Mardin, uma das Eparquias armênio-católicas mais importantes. Nesta Sede desempenhou um ministério exemplar, melhorando o nível educativo, cultural e religioso das escolas da comunidade armênia e difundiu um espírito de grande piedade. Propagou em todas as paróquias de sua diocese o amor e devoção ao Santíssimo Sacramento, ao Sagrado Coração e à Santíssima Virgem Maria. O seu patriotismo não passou despercebido ao sultão do Império otomano, que o condecorou com a Legião de Honra. Durante a guerra, os soldados turcos invadiram as igrejas, semearam o terror, aprisionaram e torturam pessoas inocentes, provocando o vigoroso protesto do bispo Maloyan, que exortava os seus sacerdotes à rezar pedindo a proteção de Deus. Preso de maneira arbitrária quando o governo decidiu acabar com os cristãos na Turquia, foi induzido a professar a fé no Islã, mas respondeu energicamente: "Nunca renegarei Cristo, nem os ensinamentos da Igreja católica, à sombra da qual cresci e da qual, sem ser digno, fui um dos seus ardorosos discípulos", provocando a fúria dos presentes. Torturado cruelmente na prisão, foi morto no dia 13 de junho de 1915. Porém, antes de partir para a casa do Pai, tomou algumas migalhas de pão, consagrou-as e deu-as aos seus companheiros como Corpo de Cristo. O Papa João Paulo II beatificou Inácio Maloyan em 2001, e indicou o dia de sua morte para a sua veneração litúrgica. | |
Santo Antônio de
Pádua
Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, com o nome de Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo em 15 de agosto de 1195. Foi batizado na Sé de Lisboa, uma semana após o seu nascimento. Era de família nobre e rica. O pai, senhor Martinho, ocupava o cargo de Prefeito de Lisboa. A mãe Dona Teresa, pertencia a alta nobreza. O menino cresceu cercado de todos os cuidados: boa instrução moral, científica, religiosa e muito conforto. Aos poucos percebeu que a vida de riqueza não lhe agradava e sentiu o chamado de Deus. Estudou na Catedral (onde seria também menino do coro), os rudimentos - trivium, cômputo, saltério e música. Reza a lenda que fez lá o seu primeiro milagre, insculpindo na parede uma cruz, afastando assim o demônio que tentava atormentá-lo. Aos quinze anos entrou, em S. Vicente de Fora, no Mosteiro de Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, onde fez o noviciado, mudou o nome para Antônio e de onde transitou - apesar do voto de stabilitas loci- para Coimbra, aos vinte anos. Em Santa Cruz ultimou sua formação e foi ordenado, sendo-lhe destinado o cargo de Porteiro, pelo que tem a oportunidade de conhecer os recém-chegados Frades menores de S. Francisco que habitavam o eremitério de Santo Antão, nos Olivais. É também em Santa Cruz que aprofunda os seus estudos teológico-filosóficos de raíz platônico-agostiniana e aí adquire a preparação necessária à escrita dos seus Sermões. Após a passagem por Coimbra das relíquias dos cinco mártires franciscanos mortos em Marrocos em tarefa missionária, transita dos Cônegos Crúzios para os Olivais, onde ingressou na Ordem Franciscana e obteve permissão para pregar em Marrocos. Após uma breve experiência contemplativa em Montepaolo reconhecem-lhe, quando da ordenação conjunta de Frades Menores e de Pregadores de S. Domingos, em Forli, grandes capacidades oratórias e vasto conhecimento exegético. O quarto onde dormia era simples, teciam a própria roupa, faziam os serviços mais humildes. Foi um período de aproximadamente um ano. Foi nomeado então pregador na região da Romanha e encarregado por S. Francisco de ensinar teologia aos frades. Enviado ao sul da França, numa tentativa de missionação dos cátarosalbigenses, por lá permaneceu dois anos pregrando e ensinando em Toulouse e Montpellier e desempenhando vários cargos na Ordem, como o de Custódio de Limoges e de Guardião em Le Puy. Regressou à Itália como Provincial da Emília Romanha. O navio em que volta para Lisboa se perdeu em uma tempestade e foi parar em Messina, na Sicília, onde foi enviado ao Capítulo Geral dos Frades Menores (Capítulo das Esteiras), aí conhecendo S. Francisco de Assis. . Lá então, onde Deus o esperava, começou sua vida de pregação. Multidões queriam ouvir o santo falar. Sua fala simples comovia a todos. Já em Pádua, onde ensina Teologia, retoma o trabalho da escrita e reestrutura os seus Sermões material auxiliar a pregadores da Ordem. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade. A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias. Antônio estava muito doente. Tinha hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Após as pregações da Quaresma de 1231 sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de repouso. Os frades fizeram para ele um quarto em cima de uma árvore, mas mesmo assim o povo o procurava. Decidiram então leva-lo a Pádua. Agasalharam o frei e colocaram em uma carro puxado por bois. A viagem era longa. Antônio foi piorando. Pararam em um povoado que havia um convento franciscano. Antônio piorava, precisava ficar sentado pois sofria de falta de ar. Recebeu os sacramentos e se despediu de todos e ainda cantou o bendito: "Ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas..." Depois ergueu os olhos para o céu e disse. "Estou vendo o Senhor". Pouco depois morreu. Era dia 13 de junho de 1231. Frei Antônio tinha apenas 36 anos de idade. Após um brevíssimo processo de canonização-o mais rápido da história da Igreja-é elevado aos altares em 13 de maio de 1232 pelo papa Gregório IX. Em 1946 é oficialmente proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII, sendo-lhe atribuído o epíteto de Evangélico pelo vasto conhecimento das Sagradas Escrituras patente nos seus Sermões. Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus. Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção a Maria. Em sua pregação, em sua vida a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida. O seu culto, que tem sido ao longo dos séculos objeto de grande devoção popular é difundido por todo o mundo através da missionação e miscigenado com outras culturas (nomeadamente Afro-Brasileiras e Indo-Portuguesas). Santo Antônio torna-se um dos santos de maior devoção de todos os povos e sem dúvida o primeiro português com projeção universal. De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro", "casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada. OS MILAGRES: Santo Antônio será sem dúvida o "Santo dos Milagres" e, de todos, aquele que mais merece esse epíteto no mundo cristão. A sua taumaturgia iniciada em vida com uma pluralidade de milagres que lhe valeram a canonização em menos de um ano, é, na história da Igreja, a mais vasta e variada. De Santo "casadoiro" a "restituidor do desaparecido", passando por "livrador" das tentações demoníacas, a Santo Antônio tudo se pede não como intercessor mas como autoridade celestial. No entanto, cingir-nos-emos a milagres operados em vida como paradigmáticos dessa taumaturgia: Santo António a pregar aos peixes, livrando o pai da forca e a aparição do Menino Jesus em casa do conde Tiso. Quanto ao primeiro milagre -Santo Antônio prega aos peixes- reza a lenda que estando a pregar aos hereges em Rimini, estes não o quiseram escutar e viraram-lhe as costas. Sem desanimar, Santo António vai até à beira da água, onde o rio conflui com o mar, e insta os peixes a escutá-lo, já que os homens não o querem ouvir. Dá-se então o milagre: multidões de peixes aproximam-se com a cabeça fora de água em atitude de escuta. Os hereges terão ficado tão impressionados que logo se converteram. Este milagre encontra-se citado por diveros autores, tendo sido mesmo objeto de um sermão do Padre Antônio Veira que considerado uma das obras-primas da literatura portuguesa. No segundo milagre, Santo António livra o pai da forca. Conta a lenda que estando o Santo a pregar em Pádua, sentiu que a sua presença era necessária em Lisboa e recolheu-se, cobrindo a cabeça em silêncio reflexão. Simultaneamente (e mercê do dom de bilocação) encontra-se em Lisboa, onde seu pai tinha sido injustamente condenado pelo homicídio de um jovem. Este, ressuscitado e questionado pelo Santo, afirma a inocência do pai de Santo António e volta a descansar. Liberta-se assim o inocente que por falso testemunho tinha sido acusado. Santo António põe-se então "a caminho" e, subitamente, "acorda" no púlpito em Pádua recomeçando a sua pregação. Representam-se assim aqui dois fatos miraculosos num só: a bilocação e poder de reanimar os mortos.O terceiro milagre, também reportado na crônica do Santo, ocorre já no fim da sua vida e foi contado pelo conde Tiso aos confrades de Santo António após sua morte. Estando o Santo em casa do conde Tiso, em Camposampiero, recolhido num quarto em oração, o conde, curioso, espreita pelas frinchas de uma porta a atitude de Frei Antônio; depara-se-lhe então uma cena miraculosa: a Virgem Maria entrega o Menino Jesus nos braços de Santo Antônio. O menino tendo os bracinhos enlaçados ao redor do pescoço do frade conversava com ele amigavelmente, arrebatando-o em doce contemplação. Sentindo-se observado, descobre o "espião", fazendo-lhe jurar que só contaria o visto após a sua morte. São estes os três mais famosos milagres de Santo Antônio, embora muitos mais pudessem ser referidos. Nas "Florinhas de Santo Antônio" ou no "Tratado dos Milagres" é relatado um milagre praticamente para cada dia do ano, o que reafirma o seu carácter taumaturgo. | |
Santo Ávito
(Aventino)
O eremita Ávito, ou Aventino como também é conhecido, chegou a
ser chamado de "o idiota" pelos seus detratores, por causa de sua humildade e
simplicidade. Tinha o espírito tão serviçal e ingênuo que suas atitudes eram,
muitas vezes, consideradas tolas. Ávito nasceu no final do século V. Era filho
de lavradores da região de Órleans, na França. Cresceu cristão e tornou-se monge
eremita do mosteiro localizado nos montes Pirineus, na região do vale de
Larboust, que mais tarde recebeu o seu nome.
Ao contrário do que julgavam seus colegas, companheiros e parentes, foi considerado modelo de religioso e nomeado "Ecônomo da Comunidade". Mas, Ávito desejava a solidão para meditar e rezar. E por isso, certo dia, fugiu para o interior misterioso e desconhecido de uma floresta, para viver na mais íntima união com Deus. Quando o abade Maximino morreu, Ávito foi eleito seu sucessor. Os outros monges, entretanto, tiveram dificuldade e demoraram algum tempo para encontrá-lo. Ávito, a princípio, recusou o posto, por não se achar suficientemente capacitado. Só aceitou porque recebeu ordem direta do Bispo e por exclusivo senso de disciplina. Governou o mosteiro por muitos anos e, mesmo assim, a cada oportunidade surgida refugiava-se em sua floresta, ficando ali por dias e noites seguidos, no mais rigoroso retiro. Nesta oportunidade aproveitava para ensinar o evangelho aos montanheses que ainda eram pagãos. Ávito morreu assassinado pelos bárbaros pagãos, em 530, os quais esconderam o seu corpo. Porém, alguns séculos depois suas relíquias foram milagrosamente recuperadas e colocadas numa igreja construída especialmente para acolhe-las. O mais antigo documento que testemunha o culto litúrgico dedicado à São Ávito, no dia 13 de junho, foi encontrado no Breviário de Comminges. Ele é invocado especialmente pelas gestantes na hora do parto, porque segundo a tradição seu nascimento ocorreu durante um parto repleto de dificuldades. A Igreja autorizou a sua celebração e manteve a data da festa. | |
quinta-feira, 13 de junho de 2013
SANTO DO DIA - 13/06/2013
LITURGIA DIÁRIA - 13/06/2013

Dia: 13/06/2013
Primeira Leitura: 2º Coríntios 3, 15-18; 4, 1-6
PRESBÍTERO E DOUTOR
(branco, pref. comum ou dos pastores - ofício da memória)
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, 3,15 até o dia de hoje, quando os israelitas leem os escritos de Moisés, um véu cobre o coração deles. 16 Mas, todas as vezes que o coração se converte ao Senhor, o véu é tirado. 17 Pois o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade.
18 Todos nós, porém, com o rosto descoberto, contemplamos e refletimos a glória do Senhor e assim somos transformados à sua imagem, pelo seu Espírito, com uma glória cada vez maior. 4,1 Não desanimamos no exercício deste ministério que recebemos da misericórdia divina. 3 E se o nosso evangelho está velado, é só para aqueles que perecem que ele está velado.
4 O deus deste mundo cegou a inteligência desses incrédulos, para que eles não vejam a luz esplendorosa do evangelho da glória de Cristo que é a imagem de Deus. 5 De fato, não nos pregamos a nós mesmos, pregamos a Jesus Cristo, o Senhor.
Quanto a nós, apresentamo-nos como servos vossos, por causa de Jesus. 6 Com efeito, Deus que disse: “Do meio das trevas brilhe a luz”, é o mesmo que fez brilhar a sua luz em nossos corações, para tornar claro o conhecimento da sua glória na face de Cristo.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 84)
— A glória do Senhor habitará em nossa terra.
— A glória do Senhor habitará em nossa terra.
— Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar; a paz para o seu povo e seus amigos. Está perto a salvação dos que o temem e a glória habitará em nossa terra.
— A verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão; da terra brotará a fidelidade e a justiça olhará dos altos céus.
— O Senhor nos dará tudo o que é bom e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus.
Evangelho (Mt 5,20-26).
— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20 “Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus.21 Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. 22 Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.
23 Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.
25 Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. 26 Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
O Evangelho do Dia - 13/06/2013
Ano C - DIA 13/06
Só permanece o amor - Mt 5,20-26
“Eu vos digo: Se vossa justiça não for
maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus.
Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não cometerás homicídio! Quem cometer
homicídio deverá responder no tribunal’. Ora, eu vos digo: todo aquele que
tratar seu irmão com raiva deverá responder no tribunal; quem disser ao seu
irmão ‘imbecil’ deverá responder perante o sinédrio; quem chamar seu irmão de
‘louco’ poderá ser condenado ao fogo do inferno. Portanto, quando estiveres
levando a tua oferenda ao altar e ali te lembrares que teu irmão tem algo contra
ti, deixa a tua oferenda diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu
irmão. Só então, vai apresentar a tua oferenda. Procura reconciliar-te com teu
adversário, enquanto ele caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te
entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado
na prisão. Em verdade, te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último
centavo.”
Leitura Orante
Oração Inicial
Preparo-me, com todos os que se
encontram
nesta rede virtual,
para a leitura orante da Palavra.
Em nome do Pai, e do
Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor, deste-me teu Espírito Santo.
Ele
está em mim, como uma fonte.
Mas, muitas vezes, não o sinto.
Concede-me
entrar em contato com esta fonte interior
que nunca seca, para que a vida
possa fluir, e eu seja
uma fonte de bênçãos para os
outros.
1- Leitura (Verdade)
- O que a Palavra diz?
Leio com
calma, na Bíblia, o texto Mt 5,20-26.
Pois eu afirmo a vocês que só entrarão
no Reino do Céu se forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres
da Lei e os fariseus.
- Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados:
"Não mate. Quem matar será julgado." Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar
com raiva do seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: "Você não vale
nada" será julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de idiota estará em
perigo de ir para o fogo do inferno. Portanto, se você estiver oferecendo no
altar a sua oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra
você, deixe a sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o
seu irmão. Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.
- Se alguém fizer uma
acusação contra você e levá-lo ao tribunal, entre em acordo com essa pessoa
enquanto ainda é tempo, antes de chegarem lá. Porque, depois de chegarem ao
tribunal, você será entregue ao juiz, o juiz o entregará ao carcereiro, e você
será jogado na cadeia. Eu afirmo a você que isto é verdade: você não sairá dali
enquanto não pagar a multa toda. Faço um momento de silêncio. Releio o
texto.
A proposta de amor de Jesus é exigente.Vai mais longe do que a
proposta dos fariseus. Eles, fiéis à Lei, ensinavam não matar, não chamar o
irmão de idiota. Para evitar o pecado e não ir para o fogo do inferno. É preciso
muito mais que isto para um cristão. Jesus diz claro que sentir raiva do irmão é
motivo de julgamento. Diz que é preciso buscar reconciliação. Numa palavra: é
preciso AMAR.
2- Meditação (Caminho)
- O que a Palavra diz para
mim?
Graças a Deus não matamos ninguém, tirando-lhe a vida. Posso no entanto,
ter julgado, ter diminuído alguém na sua fama, na sua honra, na sua dignidade.
E, talvez, nem me dei conta que ofendendo alguém, ofendia a mim, e ofendia ao
próprio Cristo que disse: "O que fazes ao menor dos meus irmãos é a mim que o
fazes". (Mt 25,46). Lembram-nos os bispos, em Aparecida: “Para ficar parecido
verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento
do amor, que Ele quis chamar seu e novo: “Amem-se uns aos outros, como eu os
amei” (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de
ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de ser a característica de
sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna
será o primeiro e principal anúncio, “todos reconhecerão que sois meus
discípulos” (Jo 13,35).” (DAp 138).
3- Oração (Vida)
- O que a Palavra me leva a dizer a
Deus?
Faço o Hino ao amor
(1Cor 13,1-13)
Se eu falasse a língua dos
homens e as dos anjos,
mas não tivesse amor, eu seria como um bronze que soa
ou um címbalo que retine.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse
todos os mistérios e toda a ciência,
se tivesse toda a fé, a ponto de
remover montanhas, mas não tivesse amor, eu nada seria.
Se eu gastasse todos
os meus bens no sustento dos pobres
e até me entregasse como escravo, para
me gloriar,
mas não tivesse o amor, de nada me aproveitaria.
O amor é
paciente, é benfazejo; não é invejoso,
não é presunçoso, nem se incha de
orgulho;
não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro,
não se
encoleriza, não leva em conta o mal sofrido;
não se alegra com a injustiça,
mas fica alegre com a verdade.
Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo,
suporta tudo.
O amor jamais se acabará.
As profecias desaparecerão,
as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso
conhecimento é limitado,
como também é limitado o nosso profetizar.
Mas
quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
Quando eu era
criança, falava como criança,
pensava como criança, raciocinava como criança.
Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança.
Agora
nós vemos num espelho, confusamente;
mas, então, veremos face a face.
Agora conheço apenas em parte, mas, então,
conhecerei completamente,
como soou conhecido.
Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o
amor.
Mas a maior delas é o amor.
4- Contemplação (Vida e Missão)
- Qual o meu novo olhar a
partir da Palavra?
Hoje, quero viver a espiritualidade da visão. Ou seja,
terei diante dos meus olhos as lentes de Deus, um olhar de amor para todas as
pessoas.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos
mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar
e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e
Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva,
fsp
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação
de Cristo nos dá para hoje:
Teme os juízos de Deus, treme da ira do Onipotente.
Não queiras discutir as obras do Altíssimo; examina antes as tuas iniqüidades,
quanto mal cometestes e quanto bem deixastes de fazer por negligência. Alguns
põem toda a sua devoção nos livros, outros nas imagens, outros em sinais e
exercícios exteriores. Alguns me trazem na boca, mas muito pouco no coração.
Outros há, porém, que, alumiados no entendimento e purificados no afeto, sempre
suspiram pelos bens eternos; não gostam de ouvir das coisas da terra e com
repugnância satisfazem as exigências da natureza; estes percebem o que lhe diz o
Espírito da Verdade. Pois lhes ensina a desprezar as coisas terrenas e amar as
celestiais, a esquecer o mundo e almejar o céu dia e noite. ( Que devemos andar
perante Deus em verdade e humildade)
Fonte: Imitação de Cristo
4ª-feira da 10ª Semana Tempo Comum
Sentido completo da Lei: o
amor
Aprender - Praticar -
Ensinar.
Mateus
5,17-19Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:17 "Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas.Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento.18 Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir,nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra.l9 Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja,e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus.Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus".
Reflexão
O Evangelho de hoje (Mt 5,17-19)
ensina como observar a lei de Deus de tal maneira que a sua prática mostre em
que consiste o pleno cumprimento da lei (Mt 5,17-19). Mateus escreve para ajudar
as comunidades de judeus convertidos a superar as críticas dos irmãos de raça
que as acusavam dizendo: “Vocês são infiéis à Lei de Moisés”. O próprio Jesus
tinha sido acusado de infidelidade à lei de Deus. Mateus traz a resposta
esclarecedora de Jesus aos que o acusavam. Assim ele traz uma luz para ajudar as
comunidades a resolver seu problema.
Usando imagens do quotidiano, com
palavras simples e diretas, Jesus tinha dito que a missão da comunidade, a sua
razão de ser, é ser sal e ser luz! A respeito de cada uma das duas imagens ele
tinha dado alguns conselhos. Em seguida, vem os três breves versículos do
Evangelho de hoje:
Mateus 5,17-18: Nenhuma vírgula da lei
vai cair. Havia várias tendências nas comunidades dos primeiros cristãos.
Uns achavam que já não era necessário observar as leis do Antigo Testamento,
pois é pela fé em Jesus que somos salvos e não pela observância da Lei (Rm
3,21-26). Outros aceitavam Jesus como Messias, mas não aceitavam a liberdade de
Espírito com que algumas comunidades viviam a presença de Jesus ressuscitado.
Achavam que eles, sendo judeus, deviam continuar observando as leis do AT (At
15,1.5). Havia ainda cristãos que viviam tão plenamente na liberdade do
Espírito, que já não olhavam mais nem para a vida de Jesus de Nazaré nem para o
AT e chegavam a dizer: “Anátema Jesus!” (1Cor 12,3). Diante destas tensões,
Mateus procura um equilíbrio para além dos extremos. A comunidade deve ser o
espaço, onde este equilíbrio possa ser alcançado e vivido. A resposta dada por
Jesus aos que o criticavam continuava bem atual para as comunidades: “Não vim
abolir a lei, mas dar-lhe pleno cumprimento!”. As comunidades não podiam ser
contra a Lei, nem podiam fechar-se dentro da observância da lei. Como Jesus,
deviam dar um passo e mostrar, na prática, qual o objetivo que a lei quer
alcançar na vida das pessoas, a saber, a prática perfeita do
amor.
Mateus 5,17-18: Nenhuma vírgula da lei
vai cair. E aos que queriam desfazer-se de toda a lei, Mateus lembra a outra
palavra de Jesus: “Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por
menor que seja, e ensinar os outros a fazer o mesmo, será considerado o menor no
Reino do Céu. Por outro lado, quem os praticar e ensinar, será considerado
grande no Reino do Céu”. A grande preocupação do Evangelho de Mateus é mostrar
que o AT, Jesus de Nazaré e a vida no Espírito não podem ser separados. Os três
fazem parte do mesmo e único projeto de Deus e nos comunicam a certeza central
da fé: o Deus de Abraão e Sara está presente no meio das comunidades pela fé em
Jesus de Nazaré que nos manda o seu Espírito.
Para um confronto
pessoal
1) Tento enfatizar o lado positivo de cada pessoa, o lado positivo do ser humano?
2) Como discípulo tento praticar com a minha vida as "exigências do amor"?
1) Tento enfatizar o lado positivo de cada pessoa, o lado positivo do ser humano?
2) Como discípulo tento praticar com a minha vida as "exigências do amor"?
Reflexão 2:
No Evangelho de
hoje, Jesus dar continuidade ao seu primeiro discurso dos cinco em Mateus.
Inicia fazendo uma referência à antiga lei mosaica. Sabemos que a Lei, a qual se
refere são os escritos dos livros do Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. A
chamada “Tora” (acrescida do livro do Gênesis), pelos judeus. A Lei revela ao
homem os caminhos, regras do bom proceder, que levam o homem à bem-aventurança
prometida. A lei teve seu importante papel “para mostrar as transgressões até a
chegada do descendente...” (Gl 3,19). “ A lei é para nós como um pedagogo que
nos conduz a Cristo...” (Gl 3,24). Previne para que não se percam e não se
afaste do Deus criador. O pleno cumprimento da lei e dos profetas, aponta o
caminho para o pleno cumprimento da vontade de Deus. Jesus veio trazê-la ao seu
pleno cumprimento.
Jesus veio para
cumprir, Não revogar. A lei de Moisés preparou o povo para a vinda de Jesus.
Além da lei, existia o que os profetas haviam falado sobre o Messias. Nada do
que foi dito pelos profetas ou promulgado por lei, seria desprezado, seriam
jogado fora. E ai irmãos, o grande segredo nas palavras de Jesus: “ Eu não vim
abolir a Lei, mas dar-lhe pleno cumprimento” Jesus a veio cumprir, primeiro
porque ninguém conseguiu cumpri-la. Nem mesmo aquele que a promulgou. Nem um
homem conseguiu cumprir e nem um homem conseguiria cumprir, ninguém conseguiria
a justificação pela lei. (Gl 3,21) Paulo diz que a lei serve para a santificação
e não para a justificação. A lei não pode salvar ninguém, porque ninguém jamais
conseguiria cumpri-la. Assim compreenderá porque que ninguém poderá ser
justificado se não por Jesus, o único que cumpriu integralmente toda a lei.
“chegada a fé, já não estamos mais sob os cuidados de um pedagogo” (Gl 3,25).
Quisera eu poder debater mais sobre isso, é muito rico e muito
importante.
Então assim, Jesus
não estava contradizendo a lei, e nem fazendo com que ela fosse rejeitada por
outros. Ele mesmo guardou os mandamentos. A diferença é que Ele chamou seus
discípulos a viver e praticar uma justiça maior que a dos Escribas. Pois o
essencial da lei, é a pratica da justiça e da misericóridia. É essa prática que
seus seguidores farão, assim irão superar a dos Fariseus e Doutores da
Lei.
Resumindo: A questão
da obediência aos mandamentos divinos, ou tudo quanto Deus ordena, não visa à
salvação, pois entra no campo da santificação, e não da justificação. Entender o
papel da lei como meio de salvação seria um uso “ilegítimo” da mesma (1 Timóteo
1,8). Ela veio para denunciar o pecado, como o próprio Paulo ensina: “Eu não
teria conhecido o pecado se não existisse a lei” (Rm 7,7).
O fracasso
espiritual de Israel, que motivou sua rejeição como propriedade de Deus, não
estava na lei, que é “perfeita”, “santa, justa, boa, espiritual, prazerosa”
(Salmo 19:7; Romanos 7:12, 14, 22). Mas sim na atitude de autoconfiança do povo
quanto às suas possibilidades de obedecê-la plenamente, daí os exageros
farisaicos.
Agora só pra
entender em definitivo o sentido: “vim dar pleno cumprimento”, veja algumas
citações:
* A justiça dos Fariseus dizia: Não pode matar, mas pode odiar. A de Jesus, cumprindo esse preceito plenamente, diz: Não pode odiar, precisa resolver as diferenças. Ou seja, a mesma lei que proíbe matar, proíbe esse mal desde a raiz, desde odiar. É preciso eliminar tudo que gera a morte.
* Justiça do fariseus: Não pode cometer adultério. Justiça de Jesus: Além de não poder cometer o adultério, também precisa evitar outras formas de pecado: pensamentos que fomentam o desejo para a consumação do ato.
* Justiça dos fariseus: Se usar o nome de Deus, tem que cumprir com o juramento. A de Jesus: Fale a verdade sempre, pois a convivência baseada na verdade, dispensa juramentos.
* Fariseus: Ame o próximo e odeie seus inimigos. Jesus: Ame a todos, até seus inimigos. (amar aos inimigos, é um apelo a superar os conflitos em vista da convivência fraterna. Filhos do mesmo Pai que faz nasce o sol sobre os bons e maus.
* A justiça dos Fariseus dizia: Não pode matar, mas pode odiar. A de Jesus, cumprindo esse preceito plenamente, diz: Não pode odiar, precisa resolver as diferenças. Ou seja, a mesma lei que proíbe matar, proíbe esse mal desde a raiz, desde odiar. É preciso eliminar tudo que gera a morte.
* Justiça do fariseus: Não pode cometer adultério. Justiça de Jesus: Além de não poder cometer o adultério, também precisa evitar outras formas de pecado: pensamentos que fomentam o desejo para a consumação do ato.
* Justiça dos fariseus: Se usar o nome de Deus, tem que cumprir com o juramento. A de Jesus: Fale a verdade sempre, pois a convivência baseada na verdade, dispensa juramentos.
* Fariseus: Ame o próximo e odeie seus inimigos. Jesus: Ame a todos, até seus inimigos. (amar aos inimigos, é um apelo a superar os conflitos em vista da convivência fraterna. Filhos do mesmo Pai que faz nasce o sol sobre os bons e maus.
Enfim, é contemplando e tentando imitar os gestos de Jesus
que nós iremos compreender e viver a dinâmica do amor de Deus, que não vem
rejeitar a Lei nem os profetas, mas dá-los pleno sentido em nossas vidas pelo
impulso do amor. Eis o grande gesto de obediência: deixar-se amar por Deus e
assim colher os frutos de uma vida nova por conta desse amor que nos
transforma.
Reflexão 3:
No Evangelho de hoje, Jesus ensina que o Antigo Testamento é parte da Revelação divina: Deus no início deu-se a conhecer aos homens através dos profetas. O Povo escolhido reunia-se nos sábados na sinagoga para escutar a Palavra de Deus. Assim como um bom israelita conhecia as Escritura e as punha em prática, aos cristãos convém a meditação freqüente diária, se fosse possível, das Escrituras.
Em Jesus temos a plenitude da Revelação. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez homem (cf. Jo 1,14), que vem a nós para dar-nos a conhecer quem é Deus e quanto nos ama. Deus espera do homem uma resposta de amor, manifestada no cumprimento dos seus ensinos: «Se me amais, observareis os meus mandamentos» (Jo 14,15).
No texto do Evangelho de hoje encontramos uma boa explicação na Primeira Carta de São João: «Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados» (1Jo 5,3). Observar os mandamentos de Deus garante que lhe amamos com obras e de verdade. O amor não é só um sentimento, senão que também pede obras, obras de amor, viver o duplo preceito da caridade.
Jesus nos ensina a malicia do escândalo: «Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus» (Mt 5,19). ‘Eu conheço a Deus’, mas não observa os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele» (1Jo2,4).
Também ensina a importância do bom exemplo: «Quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus» (Mt 5,19). O bom exemplo é o primeiro elemento do apostolado cristão. O próprio Cristo cumpria a lei, não para anulá-la, nem para destruí-la, mas para viver em obediência. Jesus instruiu Seus seguidores a observar os mandamentos.
Certa vez um jovem, príncipe e rico, aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe: "Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E respondeu-lhe: Se queres entrar na vida guarda os mandamentos". São Mateus 19, 16-17.
Jesus advertiu seus seguidores contra o perigo de menosprezar a obediência a Seus mandamentos. Disse ele: "Nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus". São Mateus 7,21. Não basta, para entrar no Reino do Céu, a confissão verbal. É necessário que se cumpra, que se faça a vontade de Deus revelada. E Jesus deixou isso bem claro.
A verdadeira obediência é fruto do amor. Paulo escrevendo aos Romanos 13,10, assim afirmou: "de sorte que o cumprimento da lei é o amor". Jesus relacionou de forma muito clara a ligação do amor e da obediência. Em suas orientações finais aos discípulos, pouco antes de Sua morte, Ele disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos". São João 14,15 "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço". São João 15,10 . Com estas colocações, Jesus não deixa dúvida alguma com respeito a esse assunto. A obediência genuina, tem como fonte geradora o amor. O amor verdadeiro se manifesta através de atos de amor, através da obediência.
São João o apóstolo do amor, em I João 5,2 e 3 escreveu: "Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são pesados". Jesus foi vitorioso na Sua luta contra o pecado, porque estava ligado ao Pai, de Quem buscava poder para vencer como humano. Da mesma forma, a vitória de Cristo nos é oferecida! Para que ela seja a nossa vitória, necessitamos estar tão ligados a Jesus, como o ramo está ligado ao tronco. Ligados dessa maneira a Cristo, produziremos, pelo Seu poder, o fruto da obediência. Somente se permanecermos em Cristo nos será possível prestar obediência de coração, fruto do amor.
Voltando ao Sermão da Montanha no capítulo 5 de São Mateus, encontramos Jesus apresentando uma dimensão profundamente espiritual dos mandamentos, da lei de Deus. O povo de Israel, estivera tão apegado à forma e a letra da lei, que perdera completamente o discernimento espiritual que sustentava e sustenta cada ordenança.
Uma religião legal é insuficiente para pôr a alma em harmonia com Deus. Puramente o fundamento destituído de contrição, ternura ou amor, é apenas uma pedra de tropeço. Os que agiram assim nos dias de Jesus eram como o sal que se tornara insípido. Sua influência não tinha poder algum para preservar o mundo da corrupção.
O povo de Israel perdera completamente a percepção da natureza espritual da lei. Sua obediência não passava de uma mera observância de formas e cerimônias em vez de ser uma entrega do coração à soberania do amor.
As palavras de Cristo proferidas no sermão da Montanha, conquanto fossem serenas, eram ditas com sinceridade e poder tais que moviam o coração do povo. De pronto se admiravam e percebiam que "ensinava como tendo autoridade".
O Salvador com Seu divino amor e Sua ternura, exaltava a majestade e beleza da verdade. Com branda, mas profunda influência, os homens eram atraídos para ouvir e aceitar Seus ensinos.
De igual maneira hoje, se olharmos para a lei como um fim em si mesma, nos tornaremos formais, praticantes de uma religião cerimonial destituída de alegria. Mas quando olhamos para a lei e vemos nela, algo que aponta nossa necessidade de Jesus, e encontramos nEle, o Salvador que nos perdoa, e nos capacita a viver de acordo com Sua vontade, nos tornamos cristãos felizes na mais completa acepção da palavra.
Reflita:
No Evangelho de hoje, Jesus ensina que o Antigo Testamento é parte da Revelação divina: Deus no início deu-se a conhecer aos homens através dos profetas. O Povo escolhido reunia-se nos sábados na sinagoga para escutar a Palavra de Deus. Assim como um bom israelita conhecia as Escritura e as punha em prática, aos cristãos convém a meditação freqüente diária, se fosse possível, das Escrituras.
Em Jesus temos a plenitude da Revelação. Ele é o Verbo, a Palavra de Deus, que se fez homem (cf. Jo 1,14), que vem a nós para dar-nos a conhecer quem é Deus e quanto nos ama. Deus espera do homem uma resposta de amor, manifestada no cumprimento dos seus ensinos: «Se me amais, observareis os meus mandamentos» (Jo 14,15).
No texto do Evangelho de hoje encontramos uma boa explicação na Primeira Carta de São João: «Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados» (1Jo 5,3). Observar os mandamentos de Deus garante que lhe amamos com obras e de verdade. O amor não é só um sentimento, senão que também pede obras, obras de amor, viver o duplo preceito da caridade.
Jesus nos ensina a malicia do escândalo: «Quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus» (Mt 5,19). ‘Eu conheço a Deus’, mas não observa os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele» (1Jo2,4).
Também ensina a importância do bom exemplo: «Quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus» (Mt 5,19). O bom exemplo é o primeiro elemento do apostolado cristão. O próprio Cristo cumpria a lei, não para anulá-la, nem para destruí-la, mas para viver em obediência. Jesus instruiu Seus seguidores a observar os mandamentos.
Certa vez um jovem, príncipe e rico, aproximou-se de Jesus e perguntou-lhe: "Mestre, que farei para herdar a vida eterna? E respondeu-lhe: Se queres entrar na vida guarda os mandamentos". São Mateus 19, 16-17.
Jesus advertiu seus seguidores contra o perigo de menosprezar a obediência a Seus mandamentos. Disse ele: "Nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus". São Mateus 7,21. Não basta, para entrar no Reino do Céu, a confissão verbal. É necessário que se cumpra, que se faça a vontade de Deus revelada. E Jesus deixou isso bem claro.
A verdadeira obediência é fruto do amor. Paulo escrevendo aos Romanos 13,10, assim afirmou: "de sorte que o cumprimento da lei é o amor". Jesus relacionou de forma muito clara a ligação do amor e da obediência. Em suas orientações finais aos discípulos, pouco antes de Sua morte, Ele disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos". São João 14,15 "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço". São João 15,10 . Com estas colocações, Jesus não deixa dúvida alguma com respeito a esse assunto. A obediência genuina, tem como fonte geradora o amor. O amor verdadeiro se manifesta através de atos de amor, através da obediência.
São João o apóstolo do amor, em I João 5,2 e 3 escreveu: "Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e praticamos os seus mandamentos. Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são pesados". Jesus foi vitorioso na Sua luta contra o pecado, porque estava ligado ao Pai, de Quem buscava poder para vencer como humano. Da mesma forma, a vitória de Cristo nos é oferecida! Para que ela seja a nossa vitória, necessitamos estar tão ligados a Jesus, como o ramo está ligado ao tronco. Ligados dessa maneira a Cristo, produziremos, pelo Seu poder, o fruto da obediência. Somente se permanecermos em Cristo nos será possível prestar obediência de coração, fruto do amor.
Voltando ao Sermão da Montanha no capítulo 5 de São Mateus, encontramos Jesus apresentando uma dimensão profundamente espiritual dos mandamentos, da lei de Deus. O povo de Israel, estivera tão apegado à forma e a letra da lei, que perdera completamente o discernimento espiritual que sustentava e sustenta cada ordenança.
Uma religião legal é insuficiente para pôr a alma em harmonia com Deus. Puramente o fundamento destituído de contrição, ternura ou amor, é apenas uma pedra de tropeço. Os que agiram assim nos dias de Jesus eram como o sal que se tornara insípido. Sua influência não tinha poder algum para preservar o mundo da corrupção.
O povo de Israel perdera completamente a percepção da natureza espritual da lei. Sua obediência não passava de uma mera observância de formas e cerimônias em vez de ser uma entrega do coração à soberania do amor.
As palavras de Cristo proferidas no sermão da Montanha, conquanto fossem serenas, eram ditas com sinceridade e poder tais que moviam o coração do povo. De pronto se admiravam e percebiam que "ensinava como tendo autoridade".
O Salvador com Seu divino amor e Sua ternura, exaltava a majestade e beleza da verdade. Com branda, mas profunda influência, os homens eram atraídos para ouvir e aceitar Seus ensinos.
De igual maneira hoje, se olharmos para a lei como um fim em si mesma, nos tornaremos formais, praticantes de uma religião cerimonial destituída de alegria. Mas quando olhamos para a lei e vemos nela, algo que aponta nossa necessidade de Jesus, e encontramos nEle, o Salvador que nos perdoa, e nos capacita a viver de acordo com Sua vontade, nos tornamos cristãos felizes na mais completa acepção da palavra.
Reflita:
–
Qual é o conceito que você tem da Lei de Deus?
– Como você acha que Deus o (a)
considera: menor ou maior no reino dos céus?
– Você tem sido fiel à prática dos
dez mandamentos?
– Quais são os dez mandamentos da Lei
de Deus?
– O que você acha que mudou no
coração do homem?
– Você é daqueles (as) que acham que
certos valores já eram?
- Como vivo a Lei de Deus?
- Como vivo o mandamento do
amor?
Recordamos
ainda, os Bispos que, na Conferência de Aparecida, disseram sobre o discípulo:
"Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a
centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis chamar seu e novo: "Amem-se uns
aos outros, como eu os amei" (Jo 15,12). Este amor, com a medida de Jesus, com
total dom de si, além de ser o diferencial de cada cristão, não pode deixar de
ser a característica de sua Igreja, comunidade discípula de Cristo, cujo
testemunho de caridade fraterna será o primeiro e principal anúncio, "todos
reconhecerão que sois meus discípulos" (Jo 13,35)." (DAp
138)
HINO AO AMOR - Pe. Zezinho, scj
Se
eu desvendasse os mistérios do universo, mas não tivesse
amor;
se o
dom das línguas eu tivesse em prosa e verso, mas não tivesse
amor,
seria um sino barulhento e falador!
Se
eu conhecesse umas quinhentas profecias, mas não tivesse
amor;
se
eu conhecesse todas as teologias, mas não tivesse amor;
teria tudo, menos Deus a meu favor!
Amor
é graça, amor é força amor é luz,
não
é vaidoso, não derruba não seduz,
não
sente inveja, nem orgulho nem rancor,
sabe
perder mas não se sente perdedor.
Amor
aplaude mas educa o vencedor
Amor
perdoa mas educa o pecador,
não
atrapalha não bloqueia: faz andar,
espera e crê, porque o amor sabe
esperar.
Vem
do passado, mas não é ultrapassado.
Tem
seus limites o saber e a religião,
mas
o amor aí não acaba nunca não (2x).
Agora vemos por imagens ou sinais,
mas
o amor, aí, o amor é muito mais (2x).
mas
o amor, ah, o amor é bom demais!
Há
mil verdades do outro lado da janela,
mas
o amor é a maior de todas elas!...
SANTO DO DIA - 12/06/2013
12/08 | |
João Leão Gustavo
Dehon
João Leão Gustavo Dehon nasceu no dia 14 de março de 1843, no
pequeno povoado de La Capelle, em Soissons, na França. A sua mãe, Estefânia
Adele Vandelet era um exemplo de fé; mas o seu pai, Júlio Alexandre Dehon era
indiferente e até mesmo anticlerical.
Ainda criança manifestou grande sensibilidade espiritual. Aos treze anos, durante um retiro, sentiu o chamado para o sacerdócio e iniciou uma longa luta com o seu pai, que não pretendia ter um filho padre. Em 1859, foi para a Universidade de Sorbone em Paris, onde recebeu o diploma de advogado. Em 1865, aceitou a longa viagem que seu pai lhe proporcionou, com a clara intenção de que não seguisse a carreira sacerdotal. Foi um roteiro fascinante, começando pela Suíça, Itália, Grécia, Egito e finalizando na Palestina. No regresso passou pela Síria, Constantinopla, Budapeste e Viena. Mas ao invés de ir para casa, foi para Roma, onde conseguiu uma audiência com o Papa Pio IX que o aconselhou a fazer os estudos eclesiásticos ali mesmo, na cidade eterna. Assim, entrou para o Seminário de Santa Clara, mesmo contra a vontade paterna, uma vez que era Deus que o queria padre. O dia 19 de dezembro de 1868 foi o mais desejado e feliz da vida de Dehon. Mais desejado, porque recebeu sua ordenação sacerdotal. Feliz, porque seu pai, convertido sinceramente, recebeu a Santa Eucaristia das suas mãos, quando celebrava a sua primeira Missa. Apesar de ter concluído muitos cursos e doutorados, padre Dehon foi designado para ser um simples vigário da pobre e problemática paróquia de São Quintino, da diocese de Soissons. Ele assumiu a missão com todo ardor e entusiasmo. Mas o sacerdote tinha algo que o inquietava. Sentia um forte desejo de ingressar numa congregação religiosa. Como não encontrou uma que atendesse seus anseios por justiça social associada às missões, decidiu e fundou a Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus em 1878. Entretanto, surgiu a grande provação. O governo maçônico da França decretou a expulsão das congregações religiosas. Padre Dehon então para proteger seus sacerdotes, no caso de expulsão, adquiriu uma casa na Holanda, pois, assim teriam onde se refugiar. Mas a situação ficou tão complicada e confusa, que foi o próprio Vaticano que suprimiu a congregação. Quem o socorreu foi seu Bispo, que o conhecia muito bem. Em 1884, o Papa decretou a reabertura da congregação. Desde então, ele trabalhou para consolida-la fundando novas casas por toda a Europa. Depois, a congregação também se estabeleceu nas Américas, na África e na Ásia. E padre Dehon, sempre movido pelo objetivo de difundir o pensamento de justiça social da Igreja, proferiu muitas conferências, escreveu artigos em jornais e revistas e publicou vários livros. No dia 12 de agosto de 1925 morreu em Bruxelas, na Bélgica deixando uma obra notável e duradoura como apóstolo social e principalmente como apóstolo do Coração de Jesus. Ele experimentou o amor de Deus ao contemplar o Coração de Jesus transpassado na cruz, o testemunhou durante a sua vida terrena e o imprimiu como carisma de sua congregação. No momento extremo Padre Leon Dehon ainda afirmou, apontando para a imagem do Sagrado Coração: "Para Ele vivi, para Ele morro". Atualmente, os religiosos "dehonianos" fazem o mesmo, evangelizando e trabalhando pela justiça social em paróquias, colégios, faculdades, orfanatos, creches, comunidades de recuperação de drogados, missões, shows musicais e meios de comunicação social, nos quatro cantos do mundo. O corpo do venerável fundador está sepultado na Igreja de São Martinho, em São Quintino, na França. | |
Santo Inocêncio
XI
Beato Odescalchi nasceu em Como (norte da Itália) em 16-5-1611,
de família nobre. Fez os estudos primários ou elementares em Como com Jesuítas,
passando depois a Gênova, Roma e Nápoles. Era formado em direito civil e
econômico. Pouco depois entrou na carreira eclesiática, recebendo apenas a
tonsura. Inocêncio X, que muito o estimava pelas suas virtudes, o fez cardeal
legado apostólico em Ferrara (administrador civel da região). Em 1650 foi
nomeado bispo de Novara, quando recebeu a ordenação sacerdotal e a sagração
epsicopal.
Como bispo foi muito zeloso, procurando imitar em todos S.Carlos Borromeu, cujas constituições sinodais seguir à risca. Depois foi chamado e retido em Roma pelos papas, por isso pediu renúncia da sua diocese, que não foi aceita. No conclave de 1676 não pôde se eximir de aceitar o peso do sumo pontificado, assumindo o nome de Inocêncio XI, em homenagem ao seu benfeitor Inocêncio X. Foi papa de 21-9-1676 até a data da sua morte em 12-8-1686. Está sepultado no Vaticano, na de S. Pedro. O operoso pontificado de Inocêncio XI decorreu num período convulso. Expreendeu uma poderosa atividade diplomáica e de reforma postal. Piedosíssimo, detestou toda forma de negativismo. Vivia com seus bens próprios, e não à custa da Igreja. Era chamado de pai dos pobres, fama que já tinha desde dos tempos de sua administração civil em Ferrara. Mas foi muito firme em relação ao rei da França. Luís XIV, a quem se pôs tenazmente na questão das regalias das embaixadas. Exatamente por isso, por política, para não desagradar aos reis absolutos e não humilhar a França, o seu processo de beatificação esteve paralisado por quase dois séculos. Apenas em 1956, passandas os razões "políticas", pode ser canonizado por Pio XII. |
LITURGIA DIÁRIA - 12/06/2013

Dia: 12/06/2013
Primeira Leitura: 2º Coríntios 3, 4-11
(verde - ofício do dia)
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, 4 é por Cristo que temos tal confiança perante Deus, 5 não porque sejamos capazes por nós mesmos, de ter algum pensamento, como de nós mesmos, mas essa nossa capacidade vem de Deus. 6 Ele é que nos tornou capazes de exercer o ministério de uma aliança nova. Esta não é uma aliança da letra, mas do Espírito. Pois a letra mata, mas o Espírito comunica a vida. 7 Se o ministério da morte, gravado em pedras com letras, foi cercado de tanta glória, que os israelitas não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa do seu fulgor, ainda que passageiro, 8 quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito? 9 Pois, se o ministério, da condenação foi glorioso, muito mais glorioso há de ser o ministério ao serviço da justificação. 10 Realmente em comparação com uma glória, tão eminente, já não se pode chamar glória o que então tinha sido glorioso. 11Pois se o que era passageiro foi marcado de glória, muito mais glorioso será o que permanece.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Responsório (Sl 98)
— Santo é o Senhor nosso Deus!
— Santo é o Senhor nosso Deus!
— Exaltai o Senhor nosso Deus, e prostrai-vos perante seus pés, pois é santo o Senhor nosso Deus!
— Eis Moisés e Aarão entre os seus sacerdotes. E também Samuel invocava seu nome, e ele mesmo, o Senhor, os ouvia.
— Da coluna de nuvem falava com eles. E guardavam a lei e os preceitos divinos, que o Senhor nosso Deus tinha dado.
— Respondíeis a eles, Senhor nosso Deus, porque éreis um Deus paciente com eles, mas sabíeis punir seu pecado.
— Exaltai o Senhor nosso Deus, e prostrai-vos perante seu monte, pois é santo o Senhor nosso Deus!
Evangelho (Mt 5,17-19)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor
.
Naquele tempo; disse Jesus aos seus discípulos: 17 ”Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18 Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra. 19 Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
O Evangelho do Dia - 12/06/2013
Ano C - DIA 12/06
A Lei de Moisés - Mt 5,17-19
“Não penseis que vim abolir a Lei e os
Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir. Em verdade, eu vos digo: antes
que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas
da Lei, sem que tudo aconteça. Portanto, quem desobedecer a um só destes
mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o
menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado
grande no Reino dos Céus.”
Leitura Orante
Oração Inicial
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando
com todos os que navegam pela web:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo.
Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,
tu estás em
mim, falas em mim,
rezas em mim, ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à
tua palavra,
à tua oração,
à tua ação em mim
para que eu possa
conhecer
o mistério da vontade do Pai.
Amém.
1- Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio
atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 5,17-19 - A Lei de Moisés
- Não pensem
que eu vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos dos Profetas.
Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo. Eu afirmo a
vocês que isto é verdade: enquanto o céu e a terra durarem, nada será tirado da
Lei - nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até o fim de todas as
coisas. Portanto, qualquer um que desobedecer ao menor mandamento e ensinar os
outros a fazerem o mesmo será considerado o menor no Reino do Céu. Por outro
lado, quem obedecer à Lei e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado
grande no Reino do Céu. Pois eu afirmo a vocês que só entrarão no Reino do Céu
se forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei e os
fariseus.
- Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: "Não mate.
Quem matar será julgado." Mas eu lhes digo que qualquer um que ficar com raiva
do seu irmão será julgado. Quem disser ao seu irmão: "Você não vale nada" será
julgado pelo tribunal. E quem chamar o seu irmão de idiota estará em perigo de
ir para o fogo do inferno. Portanto, se você estiver oferecendo no altar a sua
oferta a Deus e lembrar que o seu irmão tem alguma queixa contra você, deixe a
sua oferta ali, na frente do altar, e vá logo fazer as pazes com o seu irmão.
Depois volte e ofereça a sua oferta a Deus.
- Se alguém fizer uma acusação
contra você e levá-lo ao tribunal, entre em acordo com essa pessoa enquanto
ainda é tempo, antes de chegarem lá. Porque, depois de chegarem ao tribunal,
você será entregue ao juiz, o juiz o entregará ao carcereiro, e você será jogado
na cadeia. Eu afirmo a você que isto é verdade: você não sairá dali enquanto não
pagar a multa toda.
- Vocês ouviram o que foi dito: "Não cometa adultério."
Mas eu lhes digo: quem olhar para uma mulher e desejar possuí-la já cometeu
adultério no seu coração. Portanto, se o seu olho direito faz com que você
peque, arranque-o e jogue-o fora. Pois é melhor perder uma parte do seu corpo do
que o corpo inteiro ser atirado no inferno. Se a sua mão direita faz com que
você peque, corte-a e jogue-a fora. Pois é melhor perder uma parte do seu corpo
do que o corpo inteiro ir para o inferno.
- Foi dito também: "Quem mandar a
sua esposa embora deverá dar a ela um documento de divórcio." Mas eu lhes digo:
todo homem que mandar a sua esposa embora, a não ser em caso de adultério, será
culpado de fazer com que ela se torne adúltera, se ela casar de novo. E o homem
que casar com ela também cometerá adultério.
- Vocês ouviram o que foi dito
aos seus antepassados: "Não quebre a sua promessa, mas cumpra o que você jurou
ao Senhor que ia fazer." Mas eu lhes digo: não jurem de jeito nenhum. Não jurem
pelo céu, pois é o trono de Deus; nem pela terra, pois é o estrado onde ele
descansa os seus pés; nem por Jerusalém, pois é a cidade do grande Rei. Não
jurem nem mesmo pela sua cabeça, pois vocês não podem fazer com que um só fio
dos seus cabelos fique branco ou preto. Que o "sim" de vocês seja sim, e o
"não", não, pois qualquer coisa a mais que disserem vem do
Maligno.
2- Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim,
hoje?
Como vivo a Lei de Deus? Você se recorda dos 10 Mandamentos? Vale
recordá-los:
1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2. Não tomar seu santo
nome em vão.
3. Guardar domingos e festas.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não
matar.
6. Não pecar contra a castidade (fidelidade).
7. Não furtar.
8.
Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não
cobiçar as coisas alheias.
Todos estes mandamentos têm sua centralidade no
mandamento do amor.
Recordamos ainda, os Bispos que, na Conferência de
Aparecida, disseram sobre o discípulo: "Para ficar parecido verdadeiramente com
o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor, que Ele quis
chamar seu e novo: "Amem-se uns aos outros, como eu os amei" (Jo 15,12). Este
amor, com a medida de Jesus, com total dom de si, além de ser o diferencial de
cada cristão, não pode deixar de ser a característica de sua Igreja, comunidade
discípula de Cristo, cujo testemunho de caridade fraterna será o primeiro e
principal anúncio, "todos reconhecerão que sois meus discípulos" (Jo 13,35)."
(DAp 138)
Como vivo o mandamento do amor?
3- Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a
Deus?
Rezo, com todos os cristãos, o Hino do amor
HINO AO AMOR
Pe.
Zezinho, scj
Se eu desvendasse os mistérios do universo,
mas não tivesse
amor;
se o dom das línguas eu tivesse em prosa e verso,
mas não tivesse
amor,
seria um sino barulhento e falador!
Se eu conhecesse umas quinhentas
profecias,
mas não tivesse amor;
se eu conhecesse todas as teologias,
mas não tivesse amor;
teria tudo, menos Deus a meu favor!
Amor é
graça, amor é força amor é luz,
não é vaidoso, não derruba não seduz,
não
sente inveja, nem orgulho nem rancor,
sabe perder mas não se sente
perdedor.
Amor aplaude mas educa o vencedor
Amor perdoa mas educa o
pecador,
não atrapalha não bloqueia: faz andar,
espera e crê, porque o
amor sabe esperar.
Vem do passado, mas não é ultrapassado.
Tem seus
limites o saber e a religião,
mas o amor aí não acaba nunca não (2x).
Agora vemos por imagens ou sinais,
mas o amor, aí, o amor é muito mais
(2x).
mas o amor, aí, o amor é bom demais!
Há mil verdades do outro lado
da janela,
mas o amor é a maior de todas elas!...
(CD Canções que a fé
escreveu, COMEP)
4- Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a
partir da Palavra?
Sou uma pessoa convocada pela Palavra do Evangelho a viver
integralmente a Lei que Jesus Cristo resumiu no amor. Assim posso viver o dia de
hoje e todos os outros.
Bênção
O Senhor nos abençoe e nos guarde!
O Senhor nos
mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de nós!
O Senhor nos mostre seu
rosto e nos conceda a paz!' (Nm 6,24-27)
Abençoe-nos Deus misericordioso,
Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
segunda-feira, 10 de junho de 2013
SANTO DO DIA - 10/06/2013
10/06 | |
Columba
(fund.)
Columbia é o nome latino que em português significa pomba. Mas
o santo de hoje é do sexo masculino, e o seu nome irlandês (Columcille) foi
adaptado para a forma latina. Nasceu em 521 em Gartan (Donegal, Irlanda) na
estirpe dos soberanos irlandeses. Desde cedo dedicou-se a vida monástica. Em
563, era abade quando o rei Diarmaid prendeu e matou um príncipe que Columba
tinha hospedado dentro dos muros da abadia, não respeitando o direito de asilo.
A pomba mostrou as garras de águia e moveu guerra ao rei, mobilizando monges e
povo e vencendo o rei.
A sua sublevação custou a vida de 3.000 pessoas. Foi por isso
excomungado, e para expiar o seu pecado resolveu exilar-se. Mas parece que sua
responsabilidade na batalha de Cuil-Dremne é lendária. Seu biógrafo atribuiu o
seu exílio ao desejo comum dos monges irlandeses de se tornarem peregrinos de
Cristo. O certo é que Columba, com 12 companheiros, foi para a ilha de Iona,
diante da costa ocidental centro monástico, de onde partiram inúmeras falanges
de missionários irlandeses. Ali permaneceu até a data de sua morte.
A figura de Columba é importante também nas lendas irlandesas.
Muitos poemas da ilha lhe foram atribuídos, e essas atribuições não são mais do
que um artifício literário, mas servem de testemunho do afeto e da devoção dos
poetas de língua irlandesa que o veneram como seu patrono. O mosteiro por ele
fundado teve grande influência na Irlanda.Morreu a meia-noite do dia 3 de junho
de 597. Trabalhou enquanto pôde copiando códices antigos. Quando não mais
conseguiu fazê-lo pediu aos seus monges que o levassem para a Igreja, e lá o
encontraram moribundo quando chegaram para cantar as
matinas.
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Eduardo Poppe
(Bem-aventurado)
Eduardo João Maria Poppe, nasceu na cidade de Temsche, na
Bélgica, no dia 18 de dezembro de 1890. Era o terceiro dos onze filhos de uma
modesta família de trabalhadores. Sua educação religiosa começou no seio da
própria família, muito cristã. Depois foi estudar no colégio dos Irmãos da
Caridade, onde completou o ensino básico.
Aos quinze anos entrou no seminário de São Nicolau, na diocese de Gand, destacando-se como exemplo de caridade e piedade. Foi durante o serviço militar, prestado em 1910, que Eduardo percebeu sua vocação religiosa. Aos vinte e dois anos ele ingressou no Seminário filosófico Leão XIII de Lovanio. Durante a Primeira Guerra Mundial foi convocado à servir as armas, servindo junto à Cruz Vermelha como enfermeiro, atendendo as ambulâncias que chegavam com os feridos. Em 1915 foi transferido para Gand e no ano seguinte era ordenado sacerdote. Logo foi nomeado vigário da paróquia de Santa Colete, nesta diocese, iniciando seu ministério entre a população mais pobre, difundindo a devoção à Eucaristia e à Virgem Maria. Preocupado em preparar as crianças para a Primeira Comunhão, formou um grupo de jovens catequistas para dar ênfase à devoção Eucarística. Logo este trabalho tornou-se conhecido e instituído em outras paróquias da diocese. Assim, padre Eduardo elaborou e escreveu "O manual do catequista eucarístico", em 1917, idealizado segundo os decretos de Papa São Pio X. Mas não criou apenas o "manual", ele instituiu a "Liga da Comunhão freqüente", estendida aos operários também. O seu apostolado foi interrompido em 1918, quando foi nomeado diretor do convento das Irmãs de São Vicente de Paulo em Moerzeke-lez-Termonde. Alí continuou com sua preocupação em manter acesa a chama da fé cristã nos jovens catequistas, todos filhos de famílias socialistas e anticlericais. Por isto, publicou um semanário intitulado "Zonneland", que significa "País do Sol", direcionado à "Cruzada eucarística Pio X" de toda a Bélgica. Mais tarde os problemas de sua saúde se agravaram. Padre Eduardo convivia desde a infância com uma doença congênita no coração. Por este motivo foi obrigado a viver numa poltrona. E foi neste período que ele escreveu sua extensa e notável bibliografia catequética com ênfase na Eucaristia. Dela se destacaram as obras: "Direção espiritual dos jovens" de 1920; "Salvemos os operários" de 1923, "Apostolado eucarístico paroquial" de 1923, "O amigo dos jovens" e "O método educativo eucarístico", ambos de 1924. Inclusive outras publicadas depois de sua morte. Em 1921 o Cardeal o nomeou diretor espiritual do CIBI de Leopoldsburgo, reservado aos noviços que se destinavam ao serviço do altar, alí também seu ministério floresceu. Porém, aos trinta e quatro anos de idade, padre Eduardo Poppe morreu repentinamente, no dia 10 de junho de 1924, no convento de Moerzeke-lez-Termonde, durante o período das férias. A sua morte causou forte comoção popular e no meio do clero, sendo imediatamente venerado por sua santidade. Ele foi beatificado em 1999, pelo Papa João Paulo II, que o nomeou de o "Pedagogo da Eucaristia". | |
João Dominici
(Bem-aventurado)
João Dominici nasceu no ano 1355, em Florença, na Itália. De
origem muito humilde ele teve sérias dificuldades para estudar, além disso
gaguejava. Com forte vocação religiosa, tentou ingressar no convento dos
dominicanos, mas foi recusado pela falta de qualificação intelectual e o fato de
ser gago também pesou.
Apesar destas desvantagens, João não desistiu, na segunda tentativa, aos dezessete anos, ingressou na Ordem Dominicana no convento de Santa Maria Novella. Surpreendeu a todos pelo caráter afável e generoso, pela inteligência e dedicação nos estudos, pelo destacado zêlo às regras, às orações e pela austeridade de vida e duras penitências. A única coisa que o entristecia era a dificuldade encontrada na pregação dos vigorosos sermões que escrevia, mas que ao serem pronunciados pareciam ridículos. Em 1381 sua cura aconteceu, quando prostrado e chorando orou à Santa Catarina de Siena, para que intercedesse por ele. E a Santa de sua devoção o atendeu. Foi completar os estudos em Pisa e Paris tornando-se um excelente teólogo e um eloqüente pregador. Ao destacado ministério da Palavra uniu sua talentosa eficácia de escritor, cujas obras alcançaram um alto valor catequético e pedagógico. Tornou-se estreito colaborador de Raimundo da Cápua, agora Beato, Provincial daquela região, que à época se dedicava a restaurar as regras da estrita observância, tanto assim que foi considerado um segundo fundador da Ordem Dominicana. Este Provincial enviou João à Veneza, em 1394, para promover a Reforma em todos os conventos e mosteiros. Alí foi eleito prior do convento de Santa Maria Novella e em seguida começou a obra da restauração da estrita observância, pelo Convento de São Domingos de Veneza. Depois foi de convento em convento preparando o grande reflorescimento da santidade e do apostolado, como o fundador da Ordem dos pregadores, São Domingos, havia projetado. Fundou um convento feminino chamado de Corpus Christi e o Convento masculino de São Domingos de Fiesole, que foi celeiro de Santos e de apóstolos, entre os quais se destacaram Antonino e Frà Angélico, ambos discípulos de João Dominici. Em 1406 ele foi nomeado pelo Papa Gregório XII, seu Embaixador em Florença. E dois anos depois, animado pelas virtudes de João, o consagrou Arcebispo de Ragusa e Cardeal do título de São Xisto. Participou entre 1414 e 1418, do Concílio de Constança conseguindo com sua influência e autoridade de confessor particular e conselheiro pessoal do Papa Gregório XII, que este renunciasse, colocando um fim no cisma que iniciara na Igreja do Ocidente. O novo Papa, Martinho V, em 1418, o nomeou Delegado do seu governo, para a Boêmia, Polônia e Hungria, onde novas heresias começavam a proliferar. Porém seu zeloso trabalho apostólico foi interrompido, quando uma febre fulminante lhe tolheu a vida, em 10 de junho de 1419, na cidade de Budapeste, na Hungria. O Papa Gregório XVI beatificou João Dominici em 1832, confirmando para o dia de sua morte o culto litúrgico. | |
Santa Alice
A Santa que hoje comemoramos, além de Adelaide e Alice, é
também chamada Aleida ou Alida, e é talvez a mais comovente das três fdiguras
femininas que trazem este nome. A sua santidade foi de fato, paga a preço de
longa e terrível doença e uma das mais temidas e temíveis da Idade Média, que
condenava todos os que eram atacados por ela a verdadeira morte civil, além da
lenta morte física: a lepra.
Nasceu perto de Bruxelas. no início do século XIII e demonstrou desde pequena que era dotada de inteligência e espírito precoces. Com 7 anos de idade foi acolhida na abadia beneditina feminina de Cambre, na Bélgica, onde encantou as religiosas por sua memória excepicional e por sua ardente piedade. Ainda muito jovem contraiu a inexorável lepra. Estando já segregada num mosteiro, Alice foi rigorosamente isolada do resto da comunidade, enclausurada para sempre num sotão. Esse foi o purgatório terreno da monja leprosa, cujas dores foram consoladas por companhias celestes e aliviadas por sua profunda devoção ao Sagrado Coração de Jesus, que ela amou ternamente muito antes da devoção ser aprovada e adotada pela Igreja. Os seus membros se escamavam sob a ação da lepra, perdendo a visão. Foi dada a unção dos enfermos em 1249 por suas condições extremas. Mesmo assim ela agonizou por um ano inteiro, completando seu purgatório na terra. O nome Alice, segundo alguns linguistas, é de origem grega e significa "marinha"; assim chamados também certos peixinhos. Mas na hagiografia cristã, Alice é conhecida com o nome germânico de Adelaide. Santa Alice morreu em 11 de Junho de 1250. |
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