domingo, 19 de agosto de 2012

Missa de encerramento da Semana da Familia 2012

Paróquia de Nossa Senhora de Fátima
Missa de encerramento da Semana da Família 2012


Logo após que foi rezado um Pai Nosso e 03 Ave- Maria, com Aerinylson em comemoração a Assunção de Nossa Senhora. Teve inicio a Missa.

Confira as Fotos desta Santa Missa e a Acolhida feita pelo casal "Milton e Bernadete".
        
          Irmãos e irmãs sejam todos bem-vindos a esta grande festa da família!
Estamos felizes porque vocês vieram e gostaríamos de acolhê-los com alegria, registrando a presença de cada Comunidade.
Comunidade Samanau
Comunidade Nova Caicó
Comunidade Salviano Santos
Comunidade Alto da Boa Vista
Comunidade Boa Passagem
Comunidade Recreio
Comunidade Darci Fonseca
Comunidade Laginhas
Comunidade Vila do Príncipe
- Que a família de Nazaré abençoe a todos nós.

Comentário Inicial
          Com muita alegria nos reunimos pra celebrar a Assunção de Nossa Senhora e fazermos a culminância da Semana da Família.
         Sintam-se todos acolhidos pelo abraço materno de Nossa Senhora de Fátima, mãe e rainha dos nossos lares, das nossas famílias.
          Rezemos para que todas as famílias e a vida humana sejam reconhecidas e respeitadas na Sociedade como o que realmente são: imagem e semelhança de Deus amor.
          Rezemos também, de modo especial por todos aqueles que celebraram a Semana da Família em nossa Paróquia; as famílias que nos acolheram para celebração em seus lares, pelas equipes que se dispuseram a realizar essa missão evangelizadora das famílias, enfim, rezemos pela grande família da Zona Norte.
          Convidamos a todos a ficar de pé, para acolhermos o cortejo que vem pela nave central da Igreja







Casal Milton e Bernadete
Procissão de entrada

1º) Salviano  - Círio – nos lembra Cristo, que é a luz, caminho, verdade e vida. É Ele que abençoa as nossas famílias .

2º) Samanaú – A Sagrada Família – Jesus, Maria e José – modelo de família, nela devemos nos espelhar para vivermos o amor e a solidariedade em nossos lares.

3º) Nova Caicó  - Bíblia –Livro que contém a mensagem de Deus dirigida a todos nós. Que possamos alicerçar as relações e os valores familiares segundo a bíblia

4º) Alto da Boa Vista  - Livrinho “ A Hora da família”– simboliza a unidade da Igreja nas Celebrações feitas em todo o Brasil, durante a Semana da Família

5º) Laginhas – O Cartaz, com o tema geral da Semana da Família 2012 – A família, o trabalho e a festa que são acontecimentos muito presentes na vida de todas as famílias – ricas ou pobres todas as famílias necessitam de trabalho e têm os seus momentos celebrativos.

6º)  Vila do Príncipe – Computador – Símbolo de trabalho – na sociedade moderna o computador é indispensável em quase todas as profissões

7º) Darcy Fonseca - Bolo – Símbolo de festa – sempre presente nos momentos celebrativos e festivos da família.

8º)  Boa Passagem - Terço –– nos lembra a importância da Oração em Família. Família que reza unida permanece unida.

9º) Recreio - Cruz –  Nos lembra os desafios que a família enfrenta hoje. Porém, se Cristo venceu a morte, com Ele as famílias também vencerão.

Acolhemos agora, carinhosamente, os coroinhas, ministros extraordinários da Eucaristia, os diáconos e o nosso pároco, Pe. Alexandre, presidente desta celebração.
          Entoemos alegremente o Canto de Entrada      


























Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Graças vos dou, Criador e Redentor dos homens que, para dar a todo o mundo uma prova do vosso amor, preparastes uma grande ceia, onde oferecestes em comida, não já o cordeiro figurativo, senão vosso santíssimo corpo e sangue, enchendo de alegria todos os fiéis com este sagrado banquete, e inebriando-os com o cálice da salvação, onde se encerram todas as delícias do paraíso e juntamente convosco se banqueteiam os santos e anjos, mas com mais suaves delícias. ( Que o corpo de Cristo e a Escritura Sagrada são sumamente necessários à alma fiel)

Minha alma glorifica o Senhor (Lc 1,46-56)

       
Uma maravilhosa oração de louvor e reconhecimento por parte de Maria do poder divino.  Minha alma glorifica ao Senhor.
        Maria está feliz por ser a escolhida do Senhor. O meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,  porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações. Ela reconhece o grande milagre que Deus operou através da sua pessoa. Porque disse realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
Maria que não esperava tamanha graça, pois não se julgava tão merecedora, entende que tudo aquilo aconteceu pela graça, poder e bondade de Deus. Por isso ela disse sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
        Maria proclama em sua oração de louvor e agradecimento a Deus, a sua imensa justiça, Esse Deus que dá a cada pessoa o que cada pessoa merece.
Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
        Essas doces palavras só poderiam ter saído de uma mente pura e cheia de graça como é a mente de Maria. E ela é assim, porque O Espírito Santo a preparou com sua graça. Era indispensável que ela fosse "cheia de graça" a mãe daquele em quem "habita corporalmente a Plenitude da Divindade", não poderia ser uma mulher qualquer. Pela pureza da graça, ela foi concebida pelo poder do Espírito Santo sem pecado como a mais humilde das criaturas; ELA É A MULHER MAIS IMPORTANTE DA FACE DA TERRA, por ter merecido acolher o Dom inefável do Todo-Poderoso. É com razão que o anjo Gabriel a saúda como a "filha de Sião": "Alegra-te". É a ação de graças de todo o Povo de Deus, e, portanto da Igreja, que ela faz subir ao Pai no Espírito Santo em seu cântico, enquanto traz em si o Filho Eterno.
        E foi exatamente a saudação do anjo mais a saudação de Isabel que deram origem a oração a Maria, que é a  Ave-Maria, que nós rezamos todo dia.
        "Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus." Depois da saudação do anjo, tornamos nossa a palavra de Isabel. "Repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41), Isabel é a primeira na longa série das gerações que declaram Maria bem-aventurada': "Feliz aquela que creu..." (Lc 1,45): Maria é "bendita entre as mulheres" porque acreditou na realização da palavra do Senhor. Maria se tornou a mãe dos que crêem, porque, graças a ela, todas as nações da terra recebem Aquele que é a própria bênção de Deus: "Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.

"Ave, Maria (alegra-te, Maria)." A saudação do anjo Gabriel abre a oração da Ave-Maria. E o próprio Deus que, por intermédio de seu anjo, saúda Maria. Nossa oração ousa retomar a saudação de Maria com o olhar que Deus lançou sobre sua humilde serva, alegrando-nos com a mesma alegria que Deus encontra nela.
"Cheia de graça, o Senhor é convosco." As duas palavras de saudação do anjo se esclarecem mutuamente. Maria é cheia de graça porque o Senhor está com ela. A graça com que ela é cumulada é a presença daquele que é a fonte de toda graça.

Sal.


SANTO DO DIA - 19/08/12

19/08
Santo Ezequiel Moreno y Diaz
Ezequiel Moreno y Diaz nasceu no dia 09 de abril de 1848, em Alfaro Terazona, Espanha. Seus pais, honrados e piedosos, deram aos cinco filhos uma educação cristã. Ezequiel percebeu desde criança a chamada de Deus à vida religiosa e missionária. Seguindo o exemplo do seu irmão mais velho Eustáquio, em 1864 vestiu o hábito religioso no Convento dos agostinianos recoletos de Monteagudo, em Navarra. Tomou o nome de frei Ezequiel de Nossa Senhora do Rosário quando emitiu os votos solenes em 1866. Três anos depois ele foi enviado para as Ilhas Filipinas, onde permaneceu por quinze anos, ganhando notoriedade pela integridade do seu apostolado missionário.

Em 1885, Ezequiel Moreno foi nomeado superior do Convento de Monteagudo, retornando para a Espanha. Após três anos, quando terminou o seu mandato, os irmãos da Colômbia pediram ajuda à Espanha e ele se ofereceu como voluntário. Nomeado superior da expedição de sete missionários, em 1888, partiu da Espanha em direção à Colômbia.

Antes de tudo restabeleceu a observância das regras religiosa nas comunidades da ordem. Depois, trabalhou para a reativação das missões de Los Llanos de Casanare, exercida anteriormente pelos agostinianos recoletos. Com cartas exaltando a necessidade e o valor das missões despertava o entusiasmo do governo e das autoridades eclesiásticas, além de estimular o ânimo dos religiosos.

Ezequiel Moreno foi consagrado Bispo de Pinara e vigário apostólico de Casanare, em 1894. Pretendia acabar ali os seus dias, porém Deus o tinha destinado para uma tarefa mais árdua e delicada. Um ano depois foi nomeado Bispo de Pasto. Este novo ministério foi seu verdadeiro calvário, sendo submetido à humilhações, menosprezo, calúnias, perseguições. Chegou, em algumas circunstancias, a experimentar momentos de abandono por parte dos seus irmãos do clero. Assim, para por um fim às polêmicas existentes, em 1898 foi para Roma apresentar sua renuncia ao Papa Leão XIII, que este não aceitou. Teve então de retornar à sua sede episcopal, onde além dos novos ataques pessoais, o esperavam as aflições da sangrenta guerra civil que se desencadeara.

Adoeceu em 1905, passando por um rápido e sofrido final. Acometido por um câncer agressivo no nariz, depois de duas operações sem êxito, feitas na Espanha. Morreu no dia 19 de agosto de 1906, na sua cela do Convento de Monteagudo, sendo sepultado na igreja de Nossa Senhora do Caminho, deste convento.

A fama de sua santidade se difundiu entre os cristãos, sobretudo nos da Colômbia. Muitas curas, especialmente de câncer, foram atribuídas à sua intercessão, sendo beatificado em 1975. O anúncio de sua canonização foi feito pelo Papa João Paulo II em 1992, na cidade de São Domingos, quando apresentou Santo Ezequiel Moreno y Diaz ao mundo como exemplo de missionário e pastor, na festa do V Centenário da Evangelização da América.
São João Eudes
João Eudes nasceu, em 14 de novembro de 1601, na pequena vila de Ri, próxima de Argentan, no norte da França. Era o primogênito de Isaac e Marta, que tiveram sete filhos. Cresceu num clima familiar profundamente religioso.

Inicialmente, estudou no Colégio Real de "Dumont", em Caen, dos padres jesuítas. Nos intervalos das aulas, costumava ir à capela rezar, deixando as brincadeiras para o segundo plano. Na adolescência, por sua grande devoção a Maria, secretamente consagrou-se a ela. Depois, sentindo sua vocação religiosa, foi aconselhado a terminar os estudos antes de ordenar-se sacerdote.

Em 1623, com o consentimento dos pais, foi para Paris, onde ingressou na Congregação do Oratório, sendo recebido pelo próprio fundador, o cardeal Pedro de Bérulle. Dois anos depois, recebeu sua ordenação, dedicando-se integralmente à pregação entre o povo. Pleno do carisma dos oratorianos, centrados no amor a Cristo, e de sua especial devoção a Maria, passou ao ministério de pregação entre o povo. Visitou vilas e cidades de Ile de França, Bolonha, Bretanha e da sua própria região de origem, a Normandia.

Nessa última, quando, em 1627, ocorreu a epidemia da peste, João percorreu quase todas, principalmente as vilas mais distantes e esquecidas. Como sensível pregador, levou a Palavra de Cristo, dando assistência aos doentes e suas famílias. Nunca temeu o contágio. Costumava dizer, em tom de brincadeira, que de sua pele até a peste tinha medo. Mas temia pela integridade daqueles que viviam à sua volta, que, ao seu contato, poderiam ser contagiados.

Por isso não entrava em casa e à noite dormia dentro de um velho barril abandonado ao lado do paiol. Inconformado com o contexto social que evoluía perigosamente, no qual as elites dos intelectuais valorizavam a razão e desprezavam a fé, João Eudes, sabendo interpretar esses sinais dos tempos, fundou, em 1643, a Congregação de Jesus e Maria com um grupo de sacerdotes de Caen que se uniram a ele. A missão dos eudianos é a formação espiritual e doutrinal dos padres e seminaristas e a pregação evangélica inserida nas necessidades espirituais e materiais do povo. Além de difundir, por meio dessas missões, a devoção aos sagrados corações de Jesus e Maria.

Seguindo esse pensamento, também fundou a Congregação Nossa Senhora da Caridade do Refúgio, para atender às jovens que de desviavam pelos caminhos da vida e às crianças abandonadas. A Ordem deu origem, no século XIX, à Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, conhecida como as Irmãs do Bom Pastor.

Com os seus missionários, João dedicou-se à pregação de missões populares, num ritmo de trabalho simplesmente espantoso. As regiões atingidas pelo esforço dos seus missionários foram aquelas que mais resistiram ao vendaval anti-religioso da Revolução Francesa.

Coube a João Eudes a glória de ter sido o precursor do culto da devoção dos sagrados corações de Jesus e de Maria. Para isso, ele próprio compôs missas e ofícios, festejando, pela primeira vez, com um culto litúrgico do Coração de Maria em 1648, e do Coração de Jesus em 1672. Hoje, essas venerações fazem parte do calendário da Igreja.

Morreu em Caen, norte da França, no dia 19 de agosto de 1680, deixando uma obra escrita de grande valor teológico pela clareza e profundidade. Foi canonizado pelo papa Pio XII em 1925. A festa de são João Eudes comemora-se no dia de sua morte.

LITURGIA DIÁRIA - 19/08/2012



Dia: 19/08/2012
Primeira Leitura: 1º Crônicas 15, 3-4.15-16; 16, 1-2

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
(branco, glória, creio, prefácio próprio - ofício da solenidade)
Leitura do Livro do Apocalipse de São João:

19aAbriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a Arca da Aliança.
12,1Então apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.
3Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. 4Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher, que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse.
5E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono.
6aA mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar.
10abOuvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 44)

— À vossa direita se encontra a rainha,/ com veste esplendente de ouro de Ofir.
— À vossa direita se encontra a rainha,/ com veste esplendente de ouro de Ofir.

— As filhas de reis vêm ao vosso encontro,/ e à vossa direita se encontra a rainha/ com veste esplendente de ouro de Ofir.
— Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:/ “Esquecei vosso povo e a casa paterna!/ Que o rei se encante com vossa beleza!/ Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
— Entre cantos de festa e com grande alegria,/ ingressam, então, no palácio real.


Segunda leitura (1º Coríntios 15,20-27a)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: 20Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram.
21Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos.
22Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. 23Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião de sua vinda. 24A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força.
25Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. 26O último inimigo a ser destruído é a morte. 27aCom efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Evangelho (Lucas 1,39-56)

Evangelho (Lucas 1,39-56)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia.
40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel.
41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam.
51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.
56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Em comunhão com Maria, seguindo Jesus

Lucas, em seu evangelho, com as narrativas de infância de Jesus, deixa perceber a sua origem simples, em uma casa pobre, na pequena vila de Nazaré, longe de Jerusalém, capital religiosa da Judeia, e de qualquer outra grande cidade onde se concentram as elites privilegiadas.
Os quatro evangelhos apresentam a inauguração do ministério de Jesus a partir do seu encontro com João Batista, do qual recebe o batismo. Lucas antecipa este encontro já no ventre de suas mães, e evidencia a íntima relação entre João Batista e Jesus com os paralelos entre as anunciações de suas concepções e as narrativas de seus nascimentos.
Maria, em seu cântico, manifesta-se solidária com os pequenos e humildes excluídos. Ela exprime que tem consciência de que a ação de Deus nela, que a engrandece, se dá em benefício de todos os povos. Ela sabe que não pode separar uma graça pessoal de um dom em favor da comunidade e do povo.
Os pobres poderão reconhecer que Deus está a favor deles, está entre eles. Que eles têm direito a uma vida mais digna e que têm motivo de lutar por ela. Não tem mais sentido um sistema religioso ou social que favorece os ricos e induz os pobres à humilhação e ao conformismo em vista de uma recompensa futura.
A tradição da Igreja reconhece que Maria, uma vez terminados seus dias aqui na terra, foi assumida no seio de Deus, na unidade de seu ser, corpo e alma, gozando já da vida eterna e da glória divina, participando da vida da Trindade. É uma nova compreensão da ressurreição com maior alcance do que as primeiras concepções de Paulo, apóstolo (segunda leitura).
O livro do Apocalipse, como é próprio deste gênero literário herdado do Primeiro Testamento, apresenta de maneira gloriosa o confronto entre a mulher e o dragão (primeira leitura). Nesta mulher a tradição viu a imagem da Igreja, bem como a de Maria.
Pela fé aspiramos a estar em comunhão com Maria, seguindo o Caminho que é Jesus.


José Raimundo Oliva


Oração
Senhor Jesus, que a contemplação da assunção de tua mãe santíssima me inspire a viver em comunhão com Deus, servindo-o como servo humilde.

Fonte: Paulinsa Online

O Evangelho do dia 19/08/2012 ( Domingo)

Ano B - Dia: 19/08/2012



Assunção - Maria visita Isabel
Leitura Orante


Lc 1,39-56

Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto:
- Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.
A Canção de Maria
Então Maria disse:
- A minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador.
Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva! De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada,
porque o Deus Poderoso fez grandes coisas por mim. O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos os que o temem em todas as gerações. Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os planos deles. Derruba dos seus tronos reis poderosos. Dá fartura aos que têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias. Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo.
Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre.
Maria ficou mais ou menos três meses com Isabel e depois voltou para casa.


Hoje, celebramos a Assunção de Maria ao céu

O dogma da Assunção afirma que a Mãe de Deus, no fim de sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória celestial.
Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII, no dia 1o. de novembro de 1950, na Constituição Munificentissimus Deus:
"Declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu".
Por que é importante que os católicos recordemos e aprofundemos no Dogma da Assução da Santíssima Virgem Maria ao Céu?
O Novo Catecismo da Igreja Católica responde à esta interrogação:
"A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos"(966).

E o Papa João Paulo II, em uma das suas catequeses sobre a Assunção, explicava:
"Maria Santíssima nos mostra o destino final dos que 'escutam a Palavra de Deus e a cumprem'(Lc. 11,28). Nos estimula a elevar nosso olhar às alturas onde se encontra Cristo, sentado à direita do Pai, e onde também está a humilde escrava de Nazaré, já na glória celestial"(JPII, 15/agosto/97).

Leitura Orante



- A todos nós que nos encontramos neste ambiente virtual,
paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

1. Leitura (Verdade)


O que diz o texto?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto Lc 1,39-56.
No episódio da Visitação, Maria e Isabel viveram uma experiência inédita de si mesmas, quando uma se abriu para a experiência da outra, para a habitação de Deus na outra.
No momento, elas conseguiram assumir em si a outra pessoa, ou outro projeto de Deus. Elas se visitaram enquanto mães. Elas se reconheceram enquanto pessoas amadas e chamadas por Deus. Elas vibraram de alegria e se abençoaram enquanto foram capazes de escutar uma outra voz, capazes de agradecer, e de rezar.
Os bispos do Brasil, nas Novas Diretrizes da Igreja (2011-2015) apontam para a gratuidade e missionariedade, sempre a "partir de Cristo". É o que vivem Maria e Isabel.
A solidariedade é uma resposta ao chamado de Deus e, de qualquer maneira que ela seja vivida, constitui sempre uma forma ativa de compromisso, é um serviço recíproco.

2. Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Convida-me a ser uma pessoa solidária. Recordamos as palavras dos bispos na Conferência de Aparecida: "Agora, desde Aparecida, Maria convida-os a lançar as redes ao mundo, para tirar do anonimato aqueles que estão submersos no esquecimento e aproximá-los da luz da fé. Ela, reunindo os filhos, integra nossos povos ao redor de Jesus Cristo." (DAp 265).
No episódio da Visitação é difícil dizer qual das duas mulheres precisava da outra, qual delas auxiliava e servia a outra. Nós estamos acostumados a dizer que Maria foi ao encontro de Isabel para servi-la: isso por força do hábito, e que empreendeu uma viagem para ver a outra. Mas a dinâmica desse episódio não é assim tão simples. A obrigação que motivou a visita de Maria a Isabel, segundo nos informou Lucas, não era uma obrigação de caráter material, de serviços práticos, desses auxílios caseiros que Isabel poderia receber sem problema algum por outras vias. Era uma necessidade que elas tinham de se confrontar na fé.

3.Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus? Faço minha oração pessoal e rezo a Maria:
Odogitria Pan-Haghia
Pe. Zezinho, scj
Odogitria
Mostra-nos, Maria, os caminhos de Jesus
Odogitria
Mostra-nos, Maria, o caminho pra Jesus
Pan haghia, toda santa és Maria
Pan haghia, toda santa és Maria
Sabes conduzir
Sabes conduzir ao teu Jesus
Quem procura uma luz

CD Quando Deus se calou, Pe. Zezinho, scj
http://bit.ly/jfrWG0

4.Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus e o coração de Maria, reconhecendo as graças que Ele nos concede a cada instante.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Sugestão

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Irmã Patrícia Silva, fsp

sábado, 18 de agosto de 2012

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
A alma: Senhor, muita graça ainda me é necessária para chegar a tal ponto, que nenhum homem nem criatura alguma me possa estorvar. Pois, enquanto me detém alguma coisa, não posso voar à vós livremente. Aspirava a esta liberdade o profeta, quando dizia: Quem me dera asas como a pomba, para poder voar e descansar! (Sl 54,7). Que há de mais sereno que o olhar singelo, e quem é mais livre que o homem sem desejo terrestre? Por isso importa elevares-te acima de todas as criaturas, e renunciares totalmente a ti mesmo, e naquele arroubo da alma perseverares e compreenderes que o Autor de todas as coisas não tem semelhança com as criaturas. E quem não estiver desprendido das criaturas, não poderá livremente atender às coisas divinas. Por isso se encontram tão poucos contemplativos, porque raros são os que sabem desapegar-se de todo das coisas perecedoras. 1. Para isso é mister graça poderosa, que levante a alma e a arrebate acima de si mesma. Enquanto o homem não for elevado em espírito, livre de todas as criaturas e todo unido a Deus, pouco vale quanto sabe e quanto possui. Imperfeito permanecerá por muito tempo e preso à terra quem algo estimar que não seja o único, imenso e terno Bem. Porque tudo que não é Deus é nulo, e deve ser tido em conta de nada. Há grande diferença entre a sabedoria de um homem iluminado e devoto e a ciência de um letrado e estudioso. Muito mais nobre é a doutrina que vem do céu, por inspiração divina, do que aquilo que o engenho humano adquire à custa de muito esforço. ( Do desprezo de toda criatura, para que se possa achar o criador)

Como impedimos as crianças de irem até Jesus (Mt 19,13-15)

 

"Então Jesus disse: Deixai as crianças e não as proibais de virem a mim." 
Quando será que nós adultos, pais, irmãos, professores, impedimos as crianças de irem até Jesus? Isso acontece de várias maneiras. Começando da nossa casa, nós, os pais, irmãos e padrinhos das crianças, as impedimos de irem até Jesus, quando não as levamos à, missa, quando não as matriculamos na catequese, quando não lhes damos bons exemplos de cristãos, etc. Ah! Já sei o que você está querendo dizer. Eu mandei meu filho para a missa, sim. Matriculei minha filha na catequese, e até ensinei os dois a rezar antes de dormir. Ótimo! Mas você deu o exemplo indo à missa também, rezando na presença deles, os levou para o catecismo?
É como diz o velho ditado. Palavras sem exemplos, são tiros sem balas. Para a criança, um bom exemplo dos pais vale por mil palavras. Se seu filho nunca viu você rezando, a fé dele está condenada. Seu filho, sua filha, são seus imitadores. Eles querem, exigem que as vossas palavras sejam seguidas de exemplos. Se você diz  para seu filho que ele tem de ser honesto e logo em seguida pega o telefone e fica combinando com o seu amigo como dar um desfalque na empresa, ou como fazer uma pirataria, você acha que o seu filho vai escolher ser honesto?
E o professor? Quando ele impede as crianças, seus alunos, de irem até Jesus?  Quando na sua indiferença a qualquer religião, ele afirma para a classe. Deus? Ah! Deus está na mente das pessoas! Ou por outro lado, quando o mestre nunca semeia uma palavra de fé para seus alunos, ou mesmo quando fala mal da Igreja ou dos padres.
A sociedade em geral, por sua vez, impede todo dia que as crianças cheguem até Jesus. Através dos desenhos que ensinam violência, vingança (como o desenho de Tom e Jerry) e pornografia (nos filmes). Assim, desde pequeno, o menino entende que toda aquela loucura feita pelos adultos e mostrada na tela, é a coisa mais natural desse mundo!
Jesus. Ajude-nos a não amarrar uma corda nos pescoços das crianças e jogá-las no rio, com os nossos maus exemplos.      

Sal


Oração do Dia

Oração deste dia 18/08/112
Mt 19,13-15

Senhor, que nada em minha vida me impeça de ser criança, e de pertencer ao teu Reino. Na tua santa vontade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!

SANTO DO DIA - 18/08/12

18/08
Santa Helena
Santa Helena nasceu na Bitínia e pertencia a uma familia plebéia. Por ordem do imperador Diocleciano Helena foi repudiada pelo marido, o tribuno militar Constâncio Cloro, pois pela lei romana não era reconhecido o matrimônio celebrado entre um patrício e uma plebéia; sendo assim, Helena era considerada simplemente concubina e tendo Constâncio Cloro recebido o título de Augusto, com o colega Galério, foi obrigado a abandonar Helena, embora conservando consigo o filho Constantino nascido da união deles no ano de 285. Quando seu pai faleceu, Constantino foi aclamado Augusto, em 306 em York, pelas legiões Bretanha, Helena pôde voltar ao lado do filho, com o merecido título de Mulher Nobilíssima, tendo logo depois recebido o mais alto título de Augusta, quando o filho, derrotando Maxêncio às portas de Roma, tornou-se Imperador. Foi aí o início de pacífica obra de reconstrução, incluindo a paz com o cristianismo.

Por suas relações com o cristianismo, ele deu de fato à sua monarquia conteúdo espiritual, tendo atribuído a sua vitória à proteção de Cristo. Que parte tivesse a mãe Helena nesta conversão de consequências tão grandes não nos é dado saber. Ele mostrou fervor religioso que traduziu em grandes obras de beneficiência e na construção de célebres basílicas nos lugares santos.

Mesmo com idade avançada, foi a Palestina para seguie as escavações iniciadas em Jerusalém pelo Bispo São Macário, que reencontrou o túmulo de Cristo escavado na rocha e pouco distante a cruz do Senhor e as duas cruzes dos ladrões. O reencontro da cruz que se deu em 326, sob os olhos da piedosíssima mãe do imperador, produziu grande emoção em toda cristandade. Levada pelo entusiasmo desse primeiro sucesso, continuou a procura, encontrando a gruta do nascimento de Jesus em Belém e o lugar no monte das Oliveiras, onde Jesus esteve com os discípulos antes de subir ao céu. Com estas descobertas, seguiu-se a construção de outras basílicas. Uma delas, no monte das Oliveiras, teve o nome de Helena.

Santa Helena, rogai por nós. Amém.

LITURGIA DIÁRIA - 18/08/2012



Dia: 18/08/2012
Primeira Leitura: Ezequiel 18, 1-10.12.30-32

XIX  SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)
Leitura da Profecia de Ezequiel.

1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Que provérbio é esse que andais repetindo em Israel: ‘Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos ficaram embotados?’ 3Juro por minha vida — oráculo do Senhor Deus —, já não haverá quem repita esse provérbio em Israel. 4Todas as vidas me pertencem. Tanto a vida do pai como a vida do filho são minhas. Aquele que pecar é que deve morrer.
5Se um homem é justo e pratica o direito e a justiça, 6não participa de refeições rituais sobre os montes, não levanta os olhos para os ídolos da casa de Israel, não desonra a mulher do próximo, nem se aproxima da mulher menstruada; 7se não oprime ninguém, devolve o penhor devido, não pratica roubos, dá alimento ao faminto e cobre de vestes o que está nu; 8se não empresta com usura, nem cobra juros, afasta sua mão da injustiça, e julga imparcialmente entre homem e mulher; 9se vive conforme as minhas leis e guarda os meus preceitos, praticando-os fielmente, tal homem é justo e, com certeza, viverá — oráculo do Senhor Deus.
10Mas, se tiver um filho violento e assassino, que pratica uma dessas ações, 11embora o pai não as tenha praticado, e participa de refeições rituais sobre os montes, desonra a mulher do próximo, 12oprime o pobre e o necessitado, pratica a rapina, não devolve o penhor, levanta os olhos para os ídolos, faz coisas abomináveis, 13btal filho de modo algum viverá. Porque fez todas essas coisas abomináveis, com certeza, morrerá; ele é responsável pela sua própria morte.
30Pois bem, vou julgar cada um de vós, ó casa de Israel, segundo a sua conduta — oráculo do Senhor Deus. Arrependei-vos, convertei-vos de todas as vossas transgressões, a fim de não terdes ocasião de cair em pecado. 31Afastai-vos de todos os pecados que praticais. Criai para vós um coração novo e um espírito novo. Por que haveis de morrer, ó casa de Israel? 32Pois eu não sinto prazer na morte de ninguém — oráculo do Senhor Deus. Convertei-vos e vivereis!”

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 50)

— Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!
— Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!

— Criai em mim, um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!
— Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.
— Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!



Evangelho (Mateus 19,13-15)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. 15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


Comentário do Evangelho

O Reino dos Céus pertence aos que se parecem com as crianças

Associado ao tema da família, anteriormente apresentado, Mateus introduz o tema da criança. Nas crianças encontramos uma das formas de exclusão. Elas integram o universo social dos fracos e excluídos, formado pelos impuros, pecadores, pobres e gentios. Os discípulos repreendem as crianças e aqueles que as levam a Jesus. Da mesma maneira eram repreendidos os dois cegos que clamavam a Jesus, na saída de Jericó (cf. Mt 20,31). O tema da criança também esteve em evidência como contraste às aspirações de poder dos discípulos (cf. 14 ago.).
Os discípulos, ainda sem perceberem a novidade de Jesus, demonstram uma atitude gregária excludente. Esta atitude definha as pessoas por seu isolamento em relação à vida que germina no mundo em uma imensa diversidade de circunstâncias.
A pessoas assim como as crianças é que pertence o Reino dos Céus. A observação de Jesus tem um duplo aspecto, o da inversão da ordem social e o da conversão interior de seus discípulos. A nova ordem social a ser instaurada com o Reino não é a dos adultos conformados ou satisfeitos, empenhados na busca de sucesso, status e riqueza. Na nova ordem estão integradas as pessoas simples, confiantes no Pai, comunicativas, em busca do novo, de um futuro promissor, de um mundo melhor para todos, sem exclusões.



Oração
Pai, seja a simplicidade e a pureza de coração das crianças um exemplo no qual devo inspirar-me para ser fiel a ti.

O Evangelho do dia 18/08/2012 ( Sabado)

Ano B - Dia: 18/08/2012



Jesus e as crianças
Leitura Orante


Mt 19,13-15

Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças para Jesus pôr as mãos sobre elas e orar, mas os discípulos repreenderam as pessoas que fizeram isso. Aí ele disse:
- Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças.
Então Jesus pôs as mãos sobre elas e foi embora.

Leitura Orante


Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando, com todos os internautas:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente
e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 19,13-15, e observo as atitudes e recomendações de Jesus.
O relato da apresentação das crianças a Jesus, inicialmente repreendidas pelos discípulos, fazem refletir no sentido de que as crianças também fazem parte da família, assim como os idosos, os doentes. Jesus lhes responde com a frase: "Deixem que as crianças venham a mim". As crianças também fazem parte da comunidade. E mais. Elas são modelo de transparência, pureza,de abandono nas mãos do Pai. E Jesus pôs as mãos sobre elas, ou seja, as abençoou.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Fala-me de ensinamentos e gestos de Jesus que devem ser assumidos por mim e por toda pessoa cristã. Disseram os bispos, em Aparecida: "A resposta a seu chamado (de Jesus) exige entrar na dinâmica do Bom samaritano (cf. Lc 10,29-37), que nos dá o imperativo de nos fazer próximos, especialmente com o que sofre, e gerar uma sociedade sem excluídos, seguindo a prática de Jesus que come com publicanos e pecadores (cf. Lc 5,29-32), que acolhe os pequenos e as crianças (cf. Mc 10,13-16), que cura os leprosos (cf. Mc 1,40-45), que perdoa e liberta a mulher pecadora (cf. Lc 7,36-49; Jo 8,1-11), que fala com a Samaritana (cf. Jo 4,1-26). ( DAp 135)

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, a canção Amar como Jesus amou, Pe. Zezinho, scj
Um dia uma criança me parou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir
Caneta e papel na sua mão
Tarefa escolar para cumprir
E perguntou no meio de um sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz
Ouvindo o que eu falei ela me olhou
E disse que era lindo o que eu falei
Pediu que eu repetisse, por favor
Mas não dissesse tudo de uma vez
E perguntou de novo num sorriso
O que é preciso para ser feliz?
Depois que eu terminei de repetir
Seus olhos não saíram do papel
Toquei no seu rostinho e a sorrir
Pedi que ao transmitir fosse fiel
E ela deu-me um beijo demorado
E ao meu lado foi dizendo assim:
Amar como Jesus amou...
CD 12 Sucessos - Padre Zezinho,scj

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Meu novo olhar é orientado pelo que disseram os bispos na Conferência de Aparecida: "Jesus nos diz: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14,6). Ele é o verdadeiro caminho para o Pai., quem tanto amou ao mundo que deu a seu Filho único, para que todo aquele que nele creia tenha a vida eterna" (cf. Jo 3,16)".(DAp 101)

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Sugestão

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Irmã Patrícia Silva, fsp

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Celebração da Semana da Família na casa de meus pais


Participei da ultima Celebração da Semana da Família na casa de meus pais (Nezinho e Tatá) no Bairro de Boa Passagem, como também amigos, vizinhos e alguns membros do Terço dos Homens. Peço desculpa as demais comunidades e as outras famílias que realizaram estas celebrações durante toda esta semana, por não tem comparecido em nenhuma delas, pelo fato de está realizando um curso no mesmo horário, mas deixo o meu agradecimento a todos por ter acolhido e promovido em suas residências este momento de encontro, e reuniões entre famílias nestas Celebrações. E gostaria de lembra a todos que neste Domingo haverá na Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima a Celebrada da Missa de encerramento da Semana da família. Confira algumas fotos desta noite na residência de meus pais.









A família e a festa

Leitura: Ex 20, 8-11

Irmãos e irmãs em Cristo,
Após termos refletido sobre a família e o trabalho vamos agora valorizar a festa, que é o momento privilegiado e desejado por Deus para o encontro com Ele e com o outro.
O sétimo dia é, para os cristãos, o “dia do Senhor”, conservando o tempo de cada ser humano, o seu espaço de gratuidade e de relação. É o momento do descanso, não apenas interrompendo a atividade humana, mas conferindo a fecundidade ligada ao descanso de Deus. O intercâmbio entre trabalho e festa nos revela a dimensão “produtiva” e a dimensão “gratuita” da vida. Em casa e na comunidade cristã, a família experimente a alegria de transformar a vida de todos os dias numa liturgia viva.

O DOMINGO
O ser humano moderno criou o tempo livre e perdeu o sentido da festa. É necessário recuperar este sentido, de modo particular no domingo, como “um tempo para ser humano”, aliás, “um tempo para a família”.
Por tradição apostólica, a Igreja celebra o mistério pascal de oito em oito dias, no que se denomina o “dia do Senhor” ou o domingo, porque, segundo o testemunho evangélico, Cristo ressuscitou no “primeiro dia da semana” (Mc 16, 2. 9; Mt 28, 1; Lc 24, 1; Jo 20, 1). Neste dia cumpriram-se todos os acontecimentos sobre os quais se fundamenta a fé cristã: a ressurreição de Jesus, as aparições pascais e a vinda do Espírito Santo.

A FESTA – TEMPO PARA A FAMÍLIA
Atualmente, a festa como “tempo livre” é vivida no contexto do “fim-se-semana”. Em vez do descanso e da santificação privilegia-se a diversão, a fuga das cidades, e isto influi sobre a família, principalmente se tem filhos adolescentes e jovens. Os membros da família tem dificuldade de encontrar um momento de relacionamento familiar. O domingo perde a sua dimensão de tempo de encontro e é vivido mais como um tempo “individual” do que como um espaço “comum”. É mais oportuno do que nunca que as famílias voltem a descobrir a festa como lugar de encontro com Deus e da proximidade recíproca, criando a atmosfera familiar também junto dos filhos. A mesa dominical, em casa e na comunidade, é diferente daquela de todos os dias: a de cada dia serve para sobreviver, mas a do domingo serve para viver a alegria do encontro.

A FESTA – TEMPO PARA O SENHOR
No centro da festa está o Senhor, e a Missa é o momento central desse encontro festivo. Participando da missa a família dedica espaço e tempo, oferece energias e recursos, aprende que a vida não é feita unicamente de necessidades a atender, mas de relações a construir.
A memória do Crucificado Ressuscitado marca a diferença do domingo em relação ao dia livre: se não nos encontrarmos com Ele a festa não se realiza, a comunhão é apenas um sentimento, e a caridade se reduz a um gesto de solidariedade que não constrói a comunidade cristã e não educa para a missão.

A FESTA – TEMPO DE HUMANIZAR-SE JUNTOS
A consolidação da vida cristã primitiva e o seu crescimento, bem como a missão da Igreja alicerçou-se na força do Espírito Santo (cf. At 13, 1-5). Mas o Espírito foi acolhido em ambiente de comunidade. As pessoas entendiam (sentiam) a presença de Jesus estando juntas. Dessa forma cresciam em humanidade e se fortaleciam pela espiritualidade – o que só podia terminar em missão. Famílias inteiras se convertiam ao cristianismo e abraçavam a missão de ser fermento sal e luz no mundo (conduzir as pessoas para Cristo).
Também hoje, a vida quotidiana da família e da Igreja é convidada a evangelizar a partir da verdade da grande festa celebrada e vivida no domingo.

PARA REFLETIR:
1 – Na sociedade contemporânea, o que é que impede de viver o domingo como o Dia do Senhor? Como
resgatar esta dimensão?
2 – Como o Dia do Senhor é vivenciado na sua família? Há encontro da família?
3 – De que forma as nossas células de evangelização podem nos ajudar a integrar as nossas famílias numa visão de fé, festa e serviço?
Por Pe. Juarez Dalan – Paróquia São Benedito

Fonte: http://www.comunidadefanuel.com/catolicos/a-familia-e-a-festa/

Celebração nas Residências da Semana da Família 2012


Paróquia de Nossa Senhora de Fátima

Semana de Família 2012

Celebração nas Residências

Dia 17/08/20112(sexta-feira)

- Bairro Alto da Boa Vista
   Residencia de Odair e Luzineide
   Rua José Lourenço da Silva, 760

- Bairro Samanaú
   Residência de Ivanaldo e Gorete cabeleireira                               
   Av. Sulivan Medeiros Nº 141 - próximo a torre da Rádio Caicó.


- Bairro Salviano Santos
  Residência de Creuza e Bento
  Rua  Luiz Eugênio, 19

- Bairro Nova Caicó
  Residência de Sabonete e Marilúcia
  Rua: Juarez Garcia de Medeiros, Quadra 08.



- Bairro Boa Passagem
  Residência de Manoel Medeiros (Nezin) e Maria de Fátima (Tatá)
  Rua Tancredo Neves, 145 - Próximo a capela de São Joaquim 

- Bairro Recreio
  Residência de Gorete da Escola
  Rua Sebastião Clemente, 12

- Bairro Darcy Fonseca
  Residência de Advaldo e Paula
  Rua Alzira de Abreu, 145

- Bairro Vila do Príncipe
   Residência de Rita Maria Dantas (Ritinha)
   Rua Inês Medeiros, 337

- Distrito Laginhas
   Residência de Diego e Carla

Domingo, dia 19/08, às 19h, acontecerá a grande Celebração de Encerramento, da Semana da Família, na Matriz de Nossa Senhora de Fátima, com a participação de todas as comunidades da Zona Norte.


Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Muitas vezes existe, dentro ou fora de nós, alguma coisa que nos atrai e em nós influi. Muitos buscam secretamente a si mesmos em suas ações, e não o percebem. Parecem até gozar de boa paz, enquanto as coisas correm à medida de seus desejos; mas, se de outra sorte sucede, logo se inquietam e entristecem. Da discrepância de pareceres e opiniões freqüentemente nascem discórdias entre, marido e mulher, entre amigos e vizinhos, entre religiosos e pessoas piedosas.( Como se deve evitar o juízo temerário)
 
Fonte; Imitação de Cristo

Divórcio, por quê? (Mt 19,3-12)

 

Para melhor compreender esta passagem, em que os fariseus interrogam Jesus sobre casamento e divórcio, utilizando a expressão "por qualquer motivo" (v. 3), e preciso conhecer um pouco do Antigo Testamento. O código do Deuteronômio estabelece que ao divorciar-se de sua mulher, o homem deve declará-lo por escrito (24,1), com a seguinte fórmula: "ela não é a minha esposa e eu não sou seu marido" (Os 2,4). No período pós exílio, Malaquias  censura os que abandonam sua mulher na juventude (2,14-15) e o Eclesiástico aconselha o divórcio apenas no caso de mulher má (25,26). Isto fica muito vago e o Deuteronômio não esclarece, pois fala apenas de um comportamento inconveniente da mulher (24,1), para justificar o divórcio. Mas nada deve ser interpretado como adultério, que era considerado na época, como ofensa capital. Provavelmente referem-se a causas legais de uso corrente ou até mesmo prescrições  jurídicas que não chegaram até nós.
Jesus sempre se posiciona contra o divórcio. Mas nessa época, duas escolas rabínicas disputavam a questão não resolvida no Antigo Testamento. Uma escola permitia o divorcio, por qualquer razão que o marido encontrasse na mulher e a outra só permitia o divórcio em caso de adultério. E neste contexto que surge a pergunta dos fariseus, que põe Jesus a prova: "É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer?" (v. 3) Tentam fazer com que Jesus se posicione por uma das escolas, mas Ele recorre ao Gênesis 1,27; 2,24 como base bíblica  para sua resposta e afirma que no plano da criação original de Deus, o casamento e indissolúvel e nada pode terminar essa união. Quanto a pergunta sobre a lei de Moisés (v.7),  Jesus diz que no Antigo Testamento o repúdio era permitido apenas como concessão a fraqueza humana, e reafirma que não é a intenção original de Deus.
A seguir, Jesus interpreta a lei, proibindo, de forma absoluta, o repúdio e o novo casamento, exceto no caso de união ilegal, que provavelmente seria um casamento entre pessoas dentro dos graus de parentesco proibidos no Levítico 18,6-18. A natureza radical do ensinamento de Jesus leva os discípulos a questionar, se convém ou não se casar. Jesus afirma que celibato é dom de Deus e não é para todos. O celibato cristão é a resposta à experiência do Reino dos Céus ensinada e vivida por Jesus. Esse celibato não se baseia num conceito marxista contra as mulheres, nem na pureza cultual, nem nas exigências da vida comunitária. É resposta a Deus! "Quem puder compreender, compreenda"

Maria Cecília  


SANTO DO DIA - 17/08/12

17/08
São Jacinto
Batizado com o nome de Jacko, ele nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Alguns biógrafos dizem que pertencia à piedosa família Odrovaz, da pequena nobreza local. Desde cedo, aprendeu a bondade e a caridade, despertando, assim, sua vocação religiosa. Antes de ingressar na Ordem dos Predicadores de São Domingos, ele era cônego na sua cidade natal.

Foi em Roma que conheceu Domingos de Gusmão, fundador de uma nova Ordem, a dos padres predicadores. Pediu seu ingresso e foi aceito na nova congregação. Depois de um breve noviciado, concluído em Bolonha, provavelmente em 1221, vestiu o hábito dominicano e tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião, foi o próprio são Domingos que o enviou de volta à sua pátria com um companheiro, frei Henrique da Morávia.

Assim iniciou sua missão de grande pregador. O trabalho que ele teria de desenvolver na Polônia fora claramente fixado pelo fundador. Jacinto fundou, em Cracóvia, um mosteiro da Ordem de São Domingos. Depois de pregar por toda a diocese, mandou alguns dominicanos missionários para a Prússia, Suécia e Dinamarca, pois esses países pagãos careciam de evangelização.

O grande afluxo de religiosos à nova Ordem permitiu, em 1225, por ocasião do capítulo provincial, que se decidisse a fundação de cinco novos mosteiros na Polônia e na Boêmia.

Passados três anos, após ter participado do capítulo geral da Ordem em Paris, foi para Kiev, na Rússia, onde desenvolveu mais uma eficiente missão evangelizadora, levando a Ordem dos dominicanos para aquela região.

Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da nova Ordem naquelas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.

No ano dia 15 de agosto 1257, morreu no Mosteiro de Cracóvia, Polônia, consumido pelas fadigas, aos setenta e dois anos de idade. Considerado pelos biógrafos uma das glórias da Ordem Dominicana, foi canonizado em 1524 pelo papa Clemente VII.

A festa de são Jacinto, o "apóstolo da Polônia", era tradicionalmente celebrada um dia depois da sua morte, mas, em razão da veneração da Assunção de Maria, foi transferida para o dia 17 de agosto.