domingo, 15 de abril de 2012

SANTO DO DIA - 15/04/12

15/04
São Tibúrcio, Valeriano e Máximo
Os Santos que lembramos hoje foram todos mártires, ou seja, pessoas que regaram com o próprio sangue as sementes do Evangelho. Os três Santos deram o fiel testemunho no ano de 225. A história de São Valeriano se entrelaça com a de Santa Cecília, já que esta foi dada em casamento a este jovem e nobre pagão. Valeriano. Conta-se que no dia das núpcias Santa Cecília revelou ao esposo que tinha feito um compromisso de consagrar a virgindade ao Cristo; desta forma Valeriano não só respeitou, mas converteu-se e chegou a santidade. Fiel ao Senhor Valeriano que no dia do seu Batismo contemplou ao lado de Cecília um anjo com duas coroas, pôde com seu irmão Tibúrcio, meses antes de sua santa esposa aceitar o martírio. Martírio de Valeriano e Tibúrcio coincidem com o de Máximo que de Roma, Cidade Eterna, entraram na Vida Eterna.

LITURGIA DIÁRIA - 15/04/2012


Dia: 15/04/2012
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 4, 32-35



II DOMINGO DA PÁSCOA
(branco, glória, creio, prefácio I - III semana do saltério)

Leitura dos Atos dos Apóstolos:

32A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava como próprias as coisas que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum.
33Com grandes sinais de poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus. E os fiéis eram estimados por todos.
34Entre eles ninguém passava necessidade, pois aqueles que possuíam terras ou casas, vendiam-nas, levavam o dinheiro, 35e o colocavam aos pés dos apóstolos. Depois, era distribuído conforme a necessidade de cada um.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 117)


— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom;/ “eterna é a sua misericórdia!”
— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom;/ “eterna é a sua misericórdia!”

— A casa de Israel agora o diga:/ “Eterna é a sua misericórdia!”/ A casa de Aarão agora o diga:/ “Eterna é a sua misericórdia!”/ Os que temem o Senhor agora o digam:/ “Eterna é a sua misericórdia!”
— A mão direita do Senhor fez maravilhas,/ a mão direita do Senhor me levantou,/ a mão direita do Senhor fez maravilhas!
— Não morrerei, mas, ao contrário, viverei/ para cantar as grandes obras do Senhor!/ O Senhor severamente me provou,/ mas não me abandonou às mãos da morte.
— A pedra que os pedreiros rejeitaram/ tornou-se agora a pedra angular./ Pelo Senhor é que foi feito tudo isso;/ que maravilhas ele fez a nossos olhos!/ Este é o dia que o Senhor fez para nós,/ alegremo-nos e nele exultemos!


Segunda leitura (1João 5,1-6)


Leitura da Primeira Carta de São João:

Caríssimos: 1Todo o que crê que Jesus é o Cristo nasceu de Deus, e quem ama aquele que gerou alguém, amará também aquele que dele nasceu.
2Podemos saber que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. 3Pois isto é amar a Deus: observar os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados, 4pois todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé.
5Quem é o vencedor do mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? 6Este é o que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo. (Não veio somente com a água, mas com a água e o sangue.) E o Espírito é que dá testemunho, porque o Espírito é a Verdade.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (João 20,19-31)


— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

19Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”.
20Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor.
21Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. 22E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem os não perdoardes, eles lhes serão retidos”.
24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.
26Oiito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”.
27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mais fiel”.
28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!”
29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
30Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos neste livro. 31Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e, para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

A paz de Jesus

Nesta aparição aos discípulos reunidos, por três vezes Jesus dá a paz aos discípulos. Durante a última ceia Jesus já lhes concedera, de maneira expressiva, a paz (Jo 14,27); e agora, na condição de Ressuscitado, a renova. A paz do mundo se perde na ilusão das disputas de poder e riqueza, e os discípulos, de sua parte, vivem a perturbação de momentos de perseguição. A paz de Jesus, que se faz presente entre seus discípulos, fortalece os corações firmando-os no amor e na vida eterna de Deus.
Jesus também, na última ceia, anunciara o envio do Espírito que procede do Pai, o Consolador na ausência sensível de Jesus (Jo 15,26). Espírito Santo, ou Consolador, é a expressão da personalização do Amor de Deus. É o amor que move os discípulos à missão libertadora e promotora da vida. O pecado consiste na colaboração com a ordem injusta que impera na sociedade ou em qualquer outro atentado contra a vida. Gerados por Deus, os discípulos com sua fé vencem o mundo (segunda leitura). Com seu testemunho da partilha (primeira leitura), da justiça e do amor removem o pecado do mundo.
A narrativa da experiência de Tomé com o ressuscitado é bem expressiva quanto à questão da necessidade das aparições, e até do toque, para confirmar a fé. Ele é o tipo do "ver para crer", ao qual Jesus contrapõe a bem-aventurança dos que creram sem ver.
Entre as primeiras comunidades vinculadas à comunidade de Jerusalém surgiu a tradição do ver o ressuscitado como condição para ser incluído entre as lideranças. A partir daí, surge a tradição da fé no testemunho destas lideranças, sem ver. Este episódio do evangelho de hoje relativiza as narrativas de visões do ressuscitado. Assim acontece, também, com o episódio em que o discípulo que Jesus amava, diante do túmulo vazio, creu sem ver o ressuscitado (Jo 20,8; cf. 12 abr.). Para crer não é necessário ver. A fé brota da experiência de amor que os discípulos tiveram no convívio com Jesus, e da mesma experiência de amor que se pode ter, hoje, nas relações fraternas de acolhimento, de doação e serviço, de misericórdia e compaixão, na fidelidade às palavras de Jesus.
A bem-aventurança conferida àqueles que creem sem ver é bem convincente no sentido da desnecessidade de aparições para que se possa perceber, na fé, a presença do Jesus eterno em nossas vidas, nas nossas comunidades e no mundo.


José Raimundo Oliva

Oração
Pai, abre todas as portas que me mantém fechado no medo e na insegurança, para que eu vá ao encontro do mundo a ser evangelizado.

O Evangelho do dia 15/04/2012 ( Domingo)

Ano B - Dia: 15/04/2012



Tomé creu porque viu
Leitura Orante


Jo 20,19-31


Naquele mesmo domingo, à tarde, os discípulos de Jesus estavam reunidos de portas trancadas, com medo dos líderes judeus. Então Jesus chegou, ficou no meio deles e disse:
- Que a paz esteja com vocês!
Em seguida lhes mostrou as suas mãos e o seu lado. E eles ficaram muito alegres ao verem o Senhor. Então Jesus disse de novo: - Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.
Depois soprou sobre eles e disse: - Recebam o Espírito Santo. Se vocês perdoarem os pecados de alguém, esses pecados são perdoados; mas, se não perdoarem, eles não são perdoados.
Acontece que Tomé, um dos discípulos, que era chamado de "o Gêmeo", não estava com eles quando Jesus chegou. Então os outros discípulos disseram a Tomé: - Nós vimos o Senhor! Ele respondeu: - Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, e não tocar ali com o meu dedo, e também se não puser a minha mão no lado dele, não vou crer! Uma semana depois, os discípulos de Jesus estavam outra vez reunidos ali com as portas trancadas, e Tomé estava com eles. Jesus chegou, ficou no meio deles e disse: - Que a paz esteja com vocês! Em seguida disse a Tomé: - Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas. Estenda a mão e ponha no meu lado. Pare de duvidar e creia! Então Tomé exclamou: - Meu Senhor e meu Deus!
- Você creu porque me viu? - disse Jesus. - Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!
Jesus fez diante dos discípulos muitos outros milagres que não estão escritos neste livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Messias, o Filho de Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele.

Leitura Orante

Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas.
Estenda a mão e ponha no meu lado. Pare de duvidar e creia!
- Preparo-me para rezar a Palavra, com a prece de São Tomás de Aquino:
Espírito Santo, Deus de amor,
concede-me:uma inteligência que te conheça,
uma inquietação que te procure,
uma sabedoria que te encontre,
uma vida que te agrade,
uma perseverança que,
enfim, te possua. Amém.

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na minha Bíblia, o texto: Jo 20,19-31, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
A comunidade reunida e unida com a presença do Senhor Ressuscitado se fortalece e cresce. Recebe o Espírito Santo e a missão. Tomé não está presente. Por isso tem dificuldade para crer. Não acredita no primeiro anúncio que os apóstolos fazem depois de estarem com o Senhor. Tomé diz, em outras palavras, que precisa ver para crer. Uma semana depois, todos estão reunidos e, desta vez, Tomé está também. O Ressuscitado o convida para tocar as chagas. É quando ele faz aquela bela oração: "Meu Senhor e meu Deus!" E Jesus diz: " Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!" O Evangelho conclui com dizendo sua finalidade: "para que crendo, tenham vida por meio de Jesus".

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Sou uma pessoa que marco presença na comunidade? Por acaso, sou como Tomé? Preciso ver para crer?
Ou posso tomar para mim, a afirmação de Jesus: " Felizes são os que não viram, mas assim mesmo creram!" Os bispos na V Conferência falaram muitas vezes da fé: "O "irmão" de Jesus (cf. Jo 20,17) participa da vida do Ressuscitado, Filho do Pai celestial, porque Jesus e seu discípulo compartilham a mesma vida que procede do Pai: Jesus, por natureza (cf. Jo 5,26; 10,30) e o discípulo, por participação (cf. Jo 10,10). A conseqüência imediata deste tipo de vínculo é a condição de irmãos que os membros de sua comunidade adquirem." (DAp 132).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo:
Jesus Mestre,
que eu pense com a tua inteligência
e com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu Coração...
Que eu veja sempre com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça somente com teus ouvidos.
Que eu saboreie aquilo que tu gostas.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés sigam os teus passos.
Que eu reze com as tuas orações.
Que meu tratamento seja o teu.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim,
de modo que eu desapareça.
(Bem-aventurado Tiago Alberione)

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou estar presente na minha comunidade - família, grupo, Igreja, amigos - e descobrir junto a presença de Jesus Ressuscitado em nosso meio, com a sua mensagem de paz!
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Sugestão
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Ir. Patrícia Silva, fsp

sábado, 14 de abril de 2012

Oração do Dia 14/04/12

Oração deste dia 14 de abril de 2012
Marcos 16,9-15
Senhor, ajuda-me a compreender o mistério da morte e da ressurreição de teu Filho, superando adureza de coração que me impede de acolhê-lo na fé e seguir seu exemplo de fidelidade. Por Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém

A Igreja e os portadores de deficiência

Bento XVI, na exortação apostólica de 2007 Sacramentum Caritatis apaga qualquer dúvida sobre a comunhão dos deficientes.

O santo papa Pio X havia fixado uma idade limite para a primeira comunhão: pode receber a Eucaristia quem é capaz de distinguir o Pão de Deus do pão material. E, por isso, é melhor esperar os 9-10 anos para administrar o sacramento, mesmo que a Igreja Católica jamais condenou a prática consolidada nas comunidades orientais de conceder a comunhão logo depois do batismo, ou seja, a bebês recém-nascidos.
Bento XVI, na exortação apostólica de 2007 Sacramentum Caritatis, apaga todas as dúvidas. "Seja garantida também a comunhão eucarística, na medida do possível, aos deficientes mentais, batizados e crismados: eles recebem a Eucaristia na fé também da família ou da comunidade que os acompanha", esclarece Joseph Ratzinger, pontífice teólogo e pastor.
E o "na medida do possível" se refere a uma possibilidade física, não mental (por exemplo, se os deficientes conseguem engolir e ingerir a hóstia ou não).
Blog Oltretevere, 12-04-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Giacomo Galeazzi

Cremos no Deus de Jesus


Cremos no Deus de Jesus,
o que ele nos revela concretamente em sua carne, em suas obras e também em sua Palavra, em sua história viva.

Cremos no Deus do Reino,
o Deus de Jesus, que nos revelou seu projeto sobre a história e nos encomenda
a tarefa de acolhê-lo e construí-lo: o Reino!

Cremos no Deus encarnado,
universal mas concreto, que tomou carne, cultura, sexo, dialeto, regionalismo...

Cremos no Deus da história,
que se manifesta na história, se faz história e a acompanha e no-la entrega como
responsabilidade aos humanos.

Cremos no Deus da vida,
que gera a vida e se gloria da vida, que quer que todos os homens se salvem,
que tenham vida e a tenham em abundância (cf. Jo 10,10).

Cremos no Deus dos pobres, universal, mas parcial.

Cremos no Deus libertador,
que se manifesta com poder libertando o povo, levantando do pó os humildes e destronando os poderosos.

Cremos no Deus de todos os nomes,
que age e está presente em todos os povos e religiões, que escuta a todos os que o invocam sinceramente mesmo sob qualquer outro nome, que não exige deixar a própria cultura para ser reconhecido.

Cremos no Deus pai e mãe,
que criou o homem e a mulher à sua imagem, iguais em dignidade,
complementares em sua realização.

Cremos no Deus Trindade,
comunhão original, comunidade finalizante.

Cremos no Deus em luta com os ídolos,
que se debate com os principados e potestades deste século,
contra os deuses da morte.


Pedro Casaldáliga e José María Vigil

Com arte e com ternura - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj

Há coisas que eu nunca entendi e nunca vou entender na natureza, como há coisas dentro de mim que nunca entendi e jamais entenderei. O que eu sei é que o Deus que nos criou cuida de nós, como cuida daquela folha que balança perto da minha janela, colocando nela o orvalho que a alimenta e mata a sua sede. Deus tem classe, tem arte e tem ternura. Os detalhes são impressionantes; microscópicos e macroscópicos. Há detalhes no mar, no girar do planeta, nas estações e no tempo de cada vida. Há detalhes de cor e de leveza. A flor que fotografei, cheia de mil pontinhos coloridos, vicejou apenas quatro dias. Duvido que alguém conseguiria fazer uma obra de arte como aquela.
Não sou botânico, não sei explicar o ciclo das plantas, mas sei que elas têm o seu tempo de vida. Um pequeníssimo detalhe determina se alguém pode se alimentar com elas. Sei que elas nascem para dar vida e morrem para ajudar a gerar novas vidas. Não entendo o mistério da semente, que esconde dentro do seu ser pequenino as grandes árvores, mas sei que há um projeto. Aquele que criou o DNA de tudo, tinha certamente, uma razão para fazer o que fez e do jeito que fez. Todas as manhãs, quando tenho chance e vejo as aranhas construindo suas teias, os pássaros cantando e a buscar o seu alimento, as folhas balançando e todo o processo da Criação a seguir o seu curso, olho para mim mesmo, para o lado, para o céu e para a terra. Imagino como será o Céu de Deus e penso nele. Então pergunto:
-Por que será que Ele fez? O que será que Ele quer?
Não me passa nunca pela cabeça a idéia do acaso. Não pode ser acaso que a terra gire com precisão de segundos, que mude cinco a seis vezes de posição para receber a luz do Sol em cima, em baixo, nos lados, frente e verso. Alguém queria que ela recebesse a luz do Sol de maneira a não torrar... Alguém queria a vida neste planeta do jeito que a vida é. A seguir vem a outra pergunta:
- O que será que Ele quer de mim? Por que me pôs aqui, agora, neste tempo, nesta Era e nesta hora?
Às vezes não tenho as respostas, mas não é por isso que deixarei de perguntar...

http://www.padrezezinhoscj.com/
Comentários para: online@paulinas.com.br

Na mão e nos ouvidos - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj


Não faz muito tempo, os fiéis católicos iam "celebrar a eucaristia" ato que a maioria ainda classifica como "ir à missa" e lá, encontravam-se, ouviam e alimentavam-se. Eram acolhidos para "estarem juntos em memória de Jesus", o sacerdote lhes punha a palavra nos ouvidos e o corpo de Cristo na boca.

Veio a renovação e a maioria dos fiéis passou a receber a palavra pelos ouvidos e o corpo de Cristo pelas mãos, embora alguns ainda insistam em recebê-lo na boca. Mas a eucaristia é, hoje, mais ouvidos e mãos do que boca e joelhos. O fiel fala, ora, responde, participa em palavras e gestos, o presidente da assembléia provoca os fiéis a responder, a se penitenciarem, a acolher, a dar a paz, a sair do seu lugar a ir buscar o corpo de Cristo. O verbos eucaristia são penitenciar-se, ouvir, proclamar, acolher, sair do lugar, ir ao encontro, ir com a palavra, ir com as ofertas e ir de volta para casa e para outros encontros, alimentados pela Palavra e pelo pão do Céu.

Nas nossas mãos e nos nossos ouvidos é colocado um conteúdo que enleva e nos torna mais pessoas, mas que também nos provoca. Ao colocar a palavra da fé nos nossos ouvidos e o corpo de quem cremos ser Deus ontem encarnado e agora transubstanciado em nossas mãos, o presidente da assembléia e seus ministros implícita ou explicitamente nos desafiam em norma de Igreja a dizer coisas profundas e a fazer coisas profundas que façam a diferença ao nosso redor.

Não é sem sentido que se fala de "ir à missa" ou "celebrar o maior dos dons". Missa vem de mittere, missio que em latim significam o ato de enviar e o envio. Daí as palavras missão e missionário. Vamos à missa para receber o envio. Católico que não se sente missionário ainda não entendeu a sua igreja nem o ato principal da sua igreja. Sem o verbo ir ela não existiria.

Jesus que disse "vinde e vede", e depois, de várias maneiras disse "ide", essencializava o Reino de Deus ao definir o ato de amar com ir ao outro levar a paz, a mensagem e a certeza de que alguém o ama. Ficar sentado a um sofá comendo pipoca e vendo o mundo passar à sua frente, tecer alguns comentários sobre a ultima onda tsunami, sobre enchentes, deslizamentos, seca e fome e ficar ali opinando esgtá longe de ser catolicismo.

Se há uma gôndola no supermercado para recolher roupas e alimento, se há uma conta da sua igreja para aquela região, se pedem sangue e você esbanja saúde, mas prefere assistir tudo de camarote e de sofá sem dar sequer um passo na direção de quem sofre, falta-lhe o senso de eucaristia e de catolicidade. Católico não esquenta banco.

À medida que diminuem nossas procissões e que mesmo com saúde, ficamos mais tempo vendo a missa pela televisão, à medida que não nos mexemos perdemos uma das medidas mais claras de nossa catolicidade. Os verbos são abraçar acolher, abranger, i lá, participar. Tudo isso está expresso no rito da eucaristia que simbolicamente tem cinco procissões: de Entrada e Acolhida: mãos que acenam; pés que marcham e mãos que elevam ou aplaudem o Livro com a Palavra, pés que marcham e mãos que levam a Oferta, da Comunhão; pés que vão e mãos que recebem o Senhor e, finalmente, da Despedida: pés que vão levar a boa notícia da partilha. Todas elas supõem pernas, mas também mãos e ouvidos.

Dizia uma senhora idosa, alegre e simples:-"Explicada desse jeito, dá vontade de ir à missa três vezes por dia! Meu médico nem precisaria pedir que eu me mexesse."... Outros sacerdotes a explicam ainda melhor do que eu, mas gosto de fazê-lo. Sei de um sem número de irmãos e irmãs que nunca mais trocaram a missa de domingo pelo supermercado ou pelo restaurante. Alimentaram-se no templo e, depois, lá fora. Sem fé, não dá. Pelo menos para eles não dá!

SANTO DO DIA - 14/04/12

14/04
 


Beata Helena Guerra
Nasceu em Lucca (Itália) em 23-6-1835. Depois de uma longa doença (1857 - 1864), durante a qual amadureceu nela o sentido apostólico com a leitura e o estudo da Bíblia e da literatura patrística, dedicou-se ao apostolado feminino entre as jovens, para as quais criou a Pia União das Amizades Espirituais. Mais tarde tomou a direção do primenro núcleo citadino das Filhas de Maria.

Duas datas são determinantes para a sua orientação espiritual: abril de 1870, quando fez uma peregrinação pascal a Roma a assistiu à 3ª sessão pública do Concílio Vaticano I, e junho do mesmo ano, quando se ofereceu vítima por Pio IX.

Em 1872, com um grupo de poucas companheiras, dá início a uma escola feminina privada em Luccas, semente da qual se desdobrará em seguida (1882) uma nova congregação, inicialmente denominada Filhas de Sta. Zita, que depois do encontro de Helena com Leão XIII (18-10-1897) se chamará "Oblatas do Espírito Santo", dedicadas á educação da juventude feminina, mas sobretudo à propagação da devoção ao Espírito Santo. Em 1886, Helena tem a primeira intuição da sua vocação na igreja: solicitar a Leão XIII que se faça promotor de "retorno ao Espírito Santo", em vista de uma renovação da igreja e da unificação de todos os cristãos (ecumenismo espiritual).

Assistida por Mons. Vólpi, consegue fazer chegar a Leão XIII 10 cartas. Fruto dessas cartas são tres documentos de Leão XIII entre os quais a conhecida encíclica Divinum illud munus (9-5-1897), sobre a vida segundo o Espírito. Helena também foi escritora fecundade ascese. São cerca de 70 os seus opúsculos devocionais, especialmente dedicados à devoção ao Espírito Santo. Essa grande lutadora enfim descansou no Senhor em 14-4-1914. A sua congregação lhe sobreviveu, contando, em 1983, com 230 membros. Foi beatificada por João XXIII em 1959.






Santa Ludovina
Santa Ludovina Schiedam, nasceu na Holanda no ano 1380, filha de uma família muito pobre. Quando tinha apenas 15 anos de idade, sofreu um grave acidente quando andava de patins no gelo, escorregou e, perdendo o equilíbrio, caiu e não mais conseguiu andar.

A partir deste acontecimento sua vida tornou-se um sofrimento demasiado grande para uma garota de apenas 15 anos, pois gerou muitas feridas internas e externas em seu corpo que não cicatrizavam nunca, chegando até mesmo muitas vezes a expor-lhe os ossos. Sua família ficava irritada com a situação e muitos diziam que ela mentia e que tudo o que lhe acontecia era castigo do céu.

Todos ficaram espantados quando descobriram que Santa Ludovina não comia nenhuma migalha de pão há mais de sete anos e também não bebia água.

Morreu no ano de 1433, confirmando que conversava com os anjos da guarda, Nossa Senhora e até mesmo Jesus e que fora totalmente feliz.

LITURGIA DIÁRIA - 14/04/2012


Dia: 14/04/2012
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 4, 13-21


OITAVA DA PÁSCOA
(branco, glória, prefácio da Páscoa I - ofício próprio)

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, os chefes dos sacerdotes, os anciãos e os escribas 13ficaram admirados ao ver a segurança com que Pedro e João falavam, pois eram pessoas simples e sem instrução. Reconheciam que eles tinham estado com Jesus. 14No entanto viam, de pé, junto a eles, o homem que tinha sido curado. E não podiam dizer nada em contrário.
15Mandaram que saíssem para fora do Sinédrio, e começaram a discutir entre si: 16“Que vamos fazer com esses homens? Eles realizaram um milagre claríssimo, e o fato tornou-se de tal modo conhecido por todos os habitantes de Jerusalém, que não podemos negá-lo. 17Contudo, a fim de que a coisa não se espalhe ainda mais entre o povo, vamos ameaçá-los, para que não falem mais a ninguém a respeito do nome de Jesus”. 18Chamaram de novo Pedro e João e ordenaram-lhes que, de modo algum, falassem ou ensinassem em nome de Jesus. 19Pedro e João responderam: “Julgai vós mesmos, se é justo diante de Deus que obedeçamos a vós e não a Deus! 20Quanto a nós, não nos podemos calar sobre o que vimos e ouvimos”.
21Então, insistindo em suas ameaças, deixaram Pedro e João em liberdade, já que não tinham meio de castigá-los, por causa do povo. Pois todos glorificavam a Deus pelo que havia acontecido.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 117,1-21)


— Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.
— Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes.

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!” O Senhor é minha força e o meu canto, e tornou-se para mim o Salvador. “Clamores de alegria e de vitória ressoem pelas tendas dos fiéis.
— A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou, a mão direita do Senhor fez maravilhas! O Senhor severamente me provou, mas não me abandonou às mãos da morte.
— Abri-me vós, abri-me as portas da justiça: quero entrar para dar graças ao Senhor! “Sim, esta é a porta do Senhor, por ela só os justos entrarão!” Dou-vos graças, ó Senhor, porque me ouvistes e vos tornastes para mim o Salvador!

Evangelho (Marcos 16,9-15)


— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

9Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar.
12Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado. 15E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

O envio missionário

Após a crucifixão de Jesus, surgiram duas tradições. Uma narrava que após sua sepultura, o túmulo de Jesus foi encontrado vazio por Maria Madalena e outras mulheres. O evangelho de Marcos terminava com esta narrativa, com o destaque de que a missão deveria ser retomada na Galileia. Outra tradição narrava aparições de Jesus ressuscitado à Maria Madalena e aos discípulos. Esta narrativa foi, tardiamente, acrescentada ao evangelho original de Marcos, a partir do capítulo 16, versículo 9. É um resumo das aparições narradas nos outros evangelhos.
A conclusão é a advertência sobre "falta de fé e dureza de coração" dos discípulos, por não entenderem a ressurreição de Jesus, seguindo-se . A advertência é feita aos discípulos e aos leitores de todos os tempos. Reconhecemos a presença de Jesus de Nazaré, vivo em nossas comunidades e no mundo? Este reconhecimento é a essência do anúncio missionário.


José Raimundo Oliva

Oração
Pai, livra-me da incredulidade que me impede de ser proclamador da ressurreição de teu Filho Jesus, por quem nos é oferecida a tua salvação.

O Evangelho do dia 14/04/2012 ( Sabado)

Ano B - Dia: 14/04/2012


As várias aparições do Ressuscitado
Leitura Orante

Mc 16,9-15

Jesus ressuscitou no domingo bem cedo e apareceu primeiro a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios. Ela foi contar isso aos companheiros de Jesus, pois eles estavam tristes e chorando. Quando a ouviram dizer que Jesus estava vivo e que tinha aparecido a ela, eles não acreditaram. Depois disso Jesus se apresentou com outra aparência a dois discípulos que iam caminhando para o campo. Eles voltaram e foram contar isso aos outros discípulos, e estes não acreditaram no que os dois disseram.
Por último Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto eles estavam à mesa, comendo. Ele os repreendeu por não terem fé e por teimarem em não acreditar no que haviam contado os que o tinham visto ressuscitado. Então ele disse:
- Vão pelo mundo inteiro e anunciem o evangelho a todas as pessoas.


Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Vem Santo Espírito, amor do Pai e do Filho.
Vem à minha mente, à minha vontade, ao meu coração.
Abre-me à coragem da verdade.
Dá-me a força para deixar-me tocar
e renovar profundamente por Jesus, Palavra do Pai. Amém.

1. Leitura (Verdade)

- O que a Palavra diz?
Leio atentamente, na Bíblia, o Evangelho do Dia: Mc 16,9-15.
Como foi difícil para os discípulos o amadurecimento na fé! Maria Madalena deu testemunho da Ressurreição aos discípulos. Mas, o preconceito ao testemunho de uma mulher não os convenceu. Permaneceram na incredulidade. Preferiram permanecer na decepção, na tristeza, na dor da ausência do Mestre. Depois, Jesus apareceu aos dois discípulos que caminhavam para Emaús. Eles voltaram a Jerusalém, com o coração "aquecido" e testemunharam a ressurreição do Mestre. Nem assim o grupo dos discípulos acreditou. Parecia que a comunidade estava fechada, impermeável à verdade. Finalmente, Jesus apareceu aos onze, durante uma refeição. Ali também Tomé duvidou. Primeiro, Jesus os repreendeu por não terem fé. Após esta chamada de atenção, seguiu-se o mandato para levar adiante a missão de proclamar ao mundo inteiro que Jesus está vivo e caminha ao nosso lado.

2. Meditação (Caminho)

- O que a Palavra diz para mim? Sou também resistente às verdades da fé? Como vivo o mandato de testemunhar minha fé? Neste testemunho, os bispos lembram o papel do discípulo: "Ao chamar aos seus para que o sigam, Jesus lhes dá uma missão muito precisa: anunciar o evangelho do Reino a todas as nações (cf. Mt 28,19; Lc 24,46-48). Por isto, todo discípulo é missionário, pois Jesus o faz partícipe de sua missão ao mesmo tempo que o vincula a Ele como amigo e irmão. Desta maneira, como Ele é testemunha do mistério do Pai, assim os discípulos são testemunhas da morte e ressurreição do Senhor até que Ele retorne. Cumprir esta missão não é uma tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã, porque é a difusão testemunhal da própria vocação." (DAp 144).

3. Oração (Vida)

- O que a Palavra me leva a dizer a Deus? Rezo com Maria, a Mãe de Jesus, as alegrias da Ressurreição.
- Rainha do céu, alegrai-vos, aleluia!
- Porque quem merecestes trazer em vosso puríssimo seio, aleluia!
- Ressuscitou como disse, aleluia!
- Rogai a Deus por nós, aleluia!
- Exultai e alegrai-vos, ó Virgem Maria, aleluia!
- Porque o Senhor ressuscitou verdadeiramente, aleluia!
Ave, Maria...
- Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
- Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos
Ó Deus, que alegrastes o mundo com a ressurreição de vosso Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso, concedei-nos, vo-lo suplicamos, que por sua Mãe, a Virgem Maria, alcancemos as alegrias da vida eterna. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.

4. Contemplação(Vida/ Missão)

- Qual o meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje quero testemunhar a fé e vivê-la com a convicção de que Jesus está vivo e convive comigo, conosco, em meu quotidiano.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.Sugestão

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Ir. Patrícia Silva, fsp

Bebê "acordou" em necrotério após 12h

Buenos Aires, 13 abr (SIR/ACI/EWTN Noticias) - Amalia Bouguet é a mãe da bebê argentina que "acordou" depois de permanecer 12 horas em um necrotério por ter sido declarada morta.
Para ela, o fato que a sua pequena esteja viva "é um milagre sobrenatural, que só Deus pode explicar". Segundo informa a agência AICA, a bebê prematura que nasceu com 26 semanas (6 meses aproximadamente) de gestação havia sido declarada morta e "voltou à vida" depois de resistir 12 horas exposta às temperaturas gélidas do necrotério sem comida e nenhum agasalho. Este episódio confuso aconteceu no hospital "Perrando" da cidade de Resistencia na província de Chaco, Argentina. Os profissionais ligados ao caso já foram afastados do seu cargo. "Minha filha (Luz Milagros) esteve 12 horas no necrotério e até o momento em vez de certidão de nascimento só tem uma ata de falecimento", contou a mulher.
Bouguet disse ainda que sua filha "nasceu às 10:24h e às 11:05h estava em um caixão. Passou 12 horas com um frio intenso no necrotério. Eu mesma vi seu corpinho com gelo". Depois foi ao necrotério para se despedir e tirar uma foto da sua filha, que segundo a pediatra que a atendeu "não tinha sinais vitais" no momento de nascer. "Uma senhora se aproximou do meu marido que estava esperando para ir ao necrotério e lhe disse: ´ela está chorando´. Meu marido pensou que se referia a mim, mas não: era a minha filha a que estava chorando", relatou Amalia que tem outros quatro filhos.
"Tenho fé. Tudo isto foi um milagre de Deus", sustentou a mulher, que vive com sua família em Fontana, uma localidade de Chaco. O subsecretário de saúde de Chaco, Rafael Sabatinelli, disse que a negligência dos médicos que enviaram a pequena Luz Milagros ao necrotério, constitui um fato "lamentável", e que iniciará um processo judicial

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Oração do Dia 13/04/12

Oração deste dia 13 de abril de 2012
João 21,1-14
Senhor, que em todas as circunstâncias de minha vida eu saiba experimentar a ressurreição acontecendo em minha vida, como descoberta de sentido para viver o amor e a compaixão. Por Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém

Comissão Bíblico-catequética: formação através de blog


O mundo da comunicação consegue globalizar e aproximar, unificar e encurtar distâncias.
No seio da mídia moderna encontramos um espaço enorme de possibilidades “de linguagens e símbolos, métodos dinâmicos para a comunicação de todo tipo de mensagem” (DNC 168). A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética da CNBB tem consciência de que não pode prescindir dos recursos tecnológicos para a sua evangelização, para o anúncio da mensagem de Jesus. Segundo o integrante da Comissão, dom Paulo Mendes Peixoto “não podemos deixar de marcar presença junto aos meios de comunicação, especialmente os mais massivos e mais utilizados pelo povo para expressar a fé em linguagem capaz de realmente comunicar”.
Pensando nas palavras de dom Paulo, foi criado em setembro de 2010 o blog Catequese e Bíblia, que tem como objetivo divulgar as ações e os trabalhos da Comissão, dos Regionais e dos catequistas pelo Brasil e pelo mundo, com notícias, artigos de formação, reflexões, depoimentos, material e partilha. Com o intuito de incrementar o blog, nasceu no último dia 1º de abril, a primeira equipe do blogger Catequese e Bíblia, que tem como coordenadores o presidente da Comissão Bíblico-catequética, dom Jacinto Bergmann; o arcebispo de Uberaba (MG), dom Paulo Mendes Peixoto; e os assessores da Comissão, Maria Cecília Rover e padre Décio Walker. O blog é administrado por Joseilton Luz, leigo e que trabalha na Comunicação Social do Exército Brasileiro e faz parte da Comissão Arquidiocesana de Catequese de Maceió (AL).

Escritores do Blog
O blog terá vários especialistas em diversos assuntos ligados a Bíblia e a Catequese. Com o tema “A Fé no Evangelho de Marcos”, o escritor será dom José Antônio Peruzzo, bispo de Palmas/Francisco Beltrão (PR). Professor de Sagrada Escritura e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética. Sobre “Reflexão da Homilia Dominical”, será dom Paulo Mendes Peixoto.
“A Animação Bíblico-Catequética nos Novos Tempos” será Imaculada Cintra, de Franca (SP), leiga e que estará representando os catequistas blogueiros. “Encontros que despertam a Fé”, terá como articulista a irmã Maria Aparecida Barboza, da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria e doutoranda em Sagrada Escritura. O tema do “Concilio Vaticano II e Catequese” ficará a cargo do irmão Israel José N ery, membro do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs (Fundado por São João Batista de La Salle). “Planejamento Bíblico-Catequético” será debatido por Luiz Carlos Ramos da Silva. Já a assessora da CNBB, Marica Cecília Rover ficará com a temática “Leitura Orante da Bíblia”. Outro assessor da CNBB, da Comissão para a Doutrina da Fé, padre Antônio Luiz Catelan abordará as questões referente ao “Comentário às catequeses do Papa”.
Com o tema “Animação Bíblico-Catequética e as Novas Mídias”, o padre Clóvis Andrade de Melo, assessor de Comunicação da Rede de Informática da Igreja no Brasil (RIIBRA), também estará presente com textos no blog da Comissão Bíblico-catequética. O outro assessor da Comissão Bíblico-catequética, padre Décio Walker destacará assuntos ligados a “Espiritualidade do Catequista”. O tema “Psicopedagogia Catequética” ficará com os padres Eduardo Calandro e Jordélio Siles Ledo, e “Formação de Catequistas” com o padre Jânison de Sá Santos, que foi assessor da Comissão para Animação Bíblico-Catequética no quadriênio de 2004 a 2007. “Iniciação à Vida Cristã” será com o padre Luís Gonzaga Bolinelli.
“Compreendendo Melhor a Fé à luz do Catecismo”, está a cargo do padre Luiz Alves de Lima, professor universitário há 35 anos. “Homilia Dominical” com o padre Roberto Nentwig, mestre em Teologia; “Experiências de Iniciação à Vida Cristã dos Regionais”, com Regina Mantovani, coordenadora do Regional Sul 2 e “Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso”, com Therezinha Cruz.

O endereço do blog aqui: http://catequeseebiblia.blogspot.com.br/

Ser jovem


Ser jovem é ser construtor de ideais,
desvelando gestos concretos com coragem e ousadia,
que se engrandecem quando o aplauso
da ribalta se esvazia.

Ser jovem é ser alvorada,
desbravando surpresas no meio das labutas
de cada dia,
e iluminando-se de serenidade
quando o crepúsculo se anuncia.

Ser jovem é ser militante de um mundo melhor,
pensando suas ações como aventuras que
mudam a história,
para projetar nos anos de seus porvir
sinais de sua vitória.

Ser jovem é ser trovador
cantando as lutas da liberdade
e celebrando as conquistas de uma nova humanidade.

Ser jovem é ser sonhador,
incitando a embriaguez da utopia
na construção de um novo que propicia.


A. S. Bogaz e Márcio Couto

Deus não fabrica lixo - Pe. Zezinho, scj

Um dos cartazes mais encantadores que já vi
foi o de um menino de 8 anos debruçado sobre um muro
e a dizer, com cara suja e olhos brilhantes:
"Eu sei que sou alguém, porque Deus não fabrica lixo."
Há mais teologia num menino que se sente alguém,
do que nos religiosos que,
pretendendo ser humildes, se proclamam um nada.
A frase: "Sou um nada e um ninguém" parece humilde,
mas nega uma obra prima de Deus.
É que Deus não perde tempo criando o nada ou ninguém.
Ele cria algo e alguém.
Deus faz a matéria prima. O lixo fica por nossa conta.
Valorizemo-nos!
Deus não quer que nos proclamemos um zero à esquerda.
Somos obra Sua!
Mas tomemos cuidado com essa valorização.
Não pode ser super-valorização.
Não é porque não somos lixo que vamos exigir um nicho!
Evitemos os dois extremos:
Sentir-nos um grande nada
e nos sentirmos um tudo elevado ao cubo!
A humildade pode nos ensinar o equilíbrio.

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Mídia que deseduca - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj


Os comerciais de rádio e de televisão são criados para influenciar. Informam e motivam. Em geral, de maneira positiva como é o caso do aviso para aquele que bebe: não dirija. Vale dizer que o produto pode causar danos quando ingerido acima do limite.

Todos eles poderiam e deveriam educar, porque há crianças ou pessoas de pouco discernimento do outro lado, a ver e a ouvir. Há que se pensar nelas. Um simples comercial pode fazer a diferença quando quem o faz atenta para os detalhes. Num comercial, bonito até, que mostrava a sensibilidade do anunciante, uma criança sai rodando um pneu de uma garagem e percorre as ruas, absorto no pneu. Em nenhum momento a criança olha para a rua ou para os lados. Faltou a preocupação com as crianças do lado de lá. Um pai chamou-me a atenção para o fato. Seu menino fez o mesmo e, ao chamar-lhe a atenção por não ter pedido licença de brincar na rua e por não ter olhado para o lado, o pequeno de seis anos lembrou-lhe que o menino da televisão também não olhou...

Imaginemos o quadro. Se quem idealizou o comercial tivesse incluído estas cenas, teria lembrado às crianças que, se brincarem na rua, deverão olhar ao redor e tomar os devidos cuidados. Não tendo levado em conta esta possibilidade, haverá certamente outros meninos a repetirem a cena, para o susto de outros pais e mães.

Nós que escrevemos, fazemos reportagem ou publicidade não somos perfeitos, nem jamais o seremos. Em alguma linha, palavra ou imagem correremos o risco de dar sugestões erradas a um dos milhões de olhos que nos verão. Se pensarmos apenas no objetivo que nos propusemos e não e entendermos que haverá outros olhos e ouvidos no caminho podemos ser causadores de dor e de consternação. Crianças imitam. Todo mundo sabe disso!

Anunciar tem os seus riscos. Anúncio de cigarro, bebida, comida, esportes, religião precisa ser bem pensado. Alguns publicitários tomam o cuidado de pedir às famílias que não imitem seu comercial, ou que digam às crianças para não agirem daquela forma. Outros, nem tanto!

Um simples pneu rodado por um pequeno ator que não olhou para os lados, a seu modo pôs em risco alguns meninos em muitas cidades deste país. Se o publicitário tivesse mostrado que o menino do comercial olhou, parou e respeitou os veículos, teria feito um favor aos pais. Agora, pais e mães precisarão dizer aos seus pequenos: Não imitem aquele menino do pneu. Ele não olhou para os lados.

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SANTO DO DIA - 13/04/12

13/04
Santa Ida
Ida nasceu em 1040, descendente do grande conquistador francês Carlos Magno, filha de Godofredo, duque de Lorraine, e de Doda, também oriunda da nobreza católica reinante. Assim sendo, recebeu educação cristã, mas também teve de cumprir obrigações sociais da corte, e só por esse motivo não seguiu a vida inteiramente dedicada à Deus, vestindo o hábito de religiosa.

Por vontade dos pais, teve de casar-se aos dezessete anos com Eustáquio II, conde de Bolonha, também católico praticante. Juntos, tiveram muitos filhos: Eustáquio III, herdeiro do condado de Bolonha; Godofredo de Bulhão, que conquistou e foi rei de Jerusalém; e Balduíno, que sucedeu o irmão no trono da Terra Santa. Tiveram também filhas, uma das quais tornou-se imperatriz ao casar-se com o imperador Henrique IV.

Entretanto, além da formação nas atividades políticas e sociais, Ida e seu marido educaram todos os filhos dentro dos rigorosos preceitos cristãos. O que surtiu um bom efeito, pois, tornaram-se bons exemplos, promoveram dezenas de obras de caridade, à altura das posses que tinham, socorrendo doentes, pobres abandonados, estrangeiros, viúvas e órfãos.

O grande passatempo de Ida era fazer, com as próprias mãos, as toalhas e enfeites dos altares e ornamentos sacros para os sacerdotes. Enquanto Eustáquio era vivo, o casal restaurou quase todas as igrejas de seus estados e domínios, inclusive o célebre santuário de Nossa Senhora de Bolonha. Seu diretor espiritual era o sacerdote Alberto, naquela época chamado, ainda, de monge de Bec, região da Normandia, porque, mais tarde, também foi elevado aos altares da Igreja.

Ao se tornar viúva, Ida diminuiu sua participação nas atividades sociais, porém na vida da Igreja só fez aumentá-la. Ela vendeu parte de seus bens e fundou vários mosteiros com o dinheiro arrecadado, como o de Santo Wulner de Bolonha; o de Wast, a duas milhas da cidade; o de Nossa Senhora da Capela, perto de Calais; e o mosteiro de Samer, que se encontrava praticamente destruído e arruinado, mas foi totalmente recuperado, voltando à franca atividade nas mãos dos beneditinos.

Há relatos de muitas graças realizadas por ela ainda em vida. Sentindo aproximar-se o fim, santa Ida previu a data exata de sua morte: 13 de abril de 1113. Os milagres e graças por intercessão de seu nome continuaram a acontecer com as crescentes romarias ao seu túmulo. Seu culto foi autorizado para o dia do seu trânsito, em 1808, quando suas relíquias foram transferidas da catedral de Arras para a de Bayeux.
São Martinho I
O papa Martinho I sabia que as conseqüências das atitudes que tomou contra o imperador Constante II, no século VII, não seriam nada boas. Nessa época, os detentores do poder achavam que podiam interferir na Igreja, como se sua doutrina devesse submissão ao Estado. Martinho defendeu os dogmas cristãos, por isso foi submetido a grandes humilhações e também a degradantes torturas.

Martinho nasceu em Todi, na Toscana, e era padre em Roma quando morreu o papa Teodoro, em 649. Eleito para sucedê-lo, Martinho I passou a dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina que o período exigia. Para deixar isso bem claro ao chefe do poder secular de então, assumiu mesmo antes de ter sua eleição referendada pelo imperador.

Um ano antes, Constante II tinha publicado o documento "Tipo", que apoiava as teses hereges do cisma dos monotelistas, os quais negavam a condição humana de Cristo, o que se opõe às principais raízes do cristianismo. Para reafirmar essa posição, o papa convocou, ainda, um grande Concílio, um dos maiores da história da Igreja, na basílica de São João de Latrão, para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente. Ali foram condenadas, definitivamente, todas as teses monotelistas, o que provocou a ira mortal do imperador Constante II.

Ele ordenou a seu representante em Ravena, Olímpio, que prendesse o papa Marinho I. Querendo agradar ao poderoso imperador, Olímpio resolveu ir além das ordens: planejou matar Martinho. Armou um plano com seu escudeiro, que entrou no local de uma missa em que o próprio papa daria a santa comunhão aos fiéis. Na hora de receber a hóstia, o assassino sacou de seu punhal, mas ficou cego no mesmo instante e fugiu apavorado. Impressionado, Olímpio aliou-se a Martinho e projetou uma luta armada contra Constantinopla. Mas o papa perdeu sua defesa militar porque Olímpio morreu em seguida, vitimado pela peste que se alastrava naquela época.

Com o caminho livre, o imperador Constante II ordenou a prisão do papa Martinho I pedindo a sua transferência para que o julgamento se desse em Bósforo, estreito que separa a Europa da Ásia, próximo a Istambul, na Turquia. A viagem tornou-se um verdadeiro suplício, que durou quinze meses e acabou com a saúde do papa. Mesmo assim, ao chegar à cidade, ficou exposto, desnudo, sobre um leito no meio da rua, para ser execrado pela população. Depois, foi mantido incomunicável num fétido e podre calabouço, sem as mínimas condições de higiene e alimentação.

Ao fim do julgamento, o papa Martinho I foi condenado ao exílio na Criméia, sul da Rússia, e levado para lá em março de 655, em outra angustiante e sofrida viagem que durou dois meses. Ele acabou morrendo de fome quatro meses depois, em 16 de setembro daquele ano. Foi o último papa a ser martirizado e sua comemoração foi determinada pelo novo calendário litúrgico da Igreja para o dia 13 de abril.
São Vítor de Braga
Hoje comemoramos São Vítor de Braga, que nasceu em Paços perto de Braga. A vida desse santo foi escrita pelo arcebispo de Braga, Dom Rodrigo da Cunha, que afirma que um dia o santo encontrou com um grupo de idólatras que celebrava a "Ambaruelia" ou "Suilia", a grande festa em honra à deusa Ceres. Consiste esta festa em dar várias voltas pelos campos e sacrificar em determinados lugares porcos em honra da deusa. São Vítor recusou-se a tomar parte na festa. Tampouco deixou-se enfeitar com coroas de flores. Foi denunciado ao governador Sérgio, preso, confessou perante o tribunal que era cristão.

Foi amarrado ao tronco de uma árvore e açoitado cruelmente. Depois seu corpo foi queimado com lâminas ardentes até que suas entranhas fossem vazadas.

Sofreu martírio por volta do ano 306.

LITURGIA DIÁRIA - 13/04/2012


Dia: 13/04/2012
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 4, 1-12



OITAVA DA PÁSCOA
(branco, glória, prefácio da Páscoa I - ofício próprio

Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, depois que o paralítico fora curado, 1Pedro e João ainda estavam falando ao povo, quando chegaram os sacerdotes, o chefe da guarda do Templo e os saduceus. 2Estavam irritados porque os apóstolos ensinavam o povo e anunciavam a ressurreição dos mortos na pessoa de Jesus.
3Eles prenderam Pedro e João e os colocaram na prisão até o dia seguinte, porque já estava anoitecendo. 4Todavia, muitos daqueles que tinham ouvido a pregação acreditaram. E o número dos homens chegou a uns cinco mil.
5No dia seguinte, reuniram-se em Jerusalém os chefes, os anciãos e os mestres da Lei. 6Estavam presentes o Sumo Sacerdote Anás, e também Caifás, João, Alexandre, e todos os que pertenciam às famílias dos sumos sacerdotes. 7Fizeram Pedro e João comparecer diante deles e os interrogavam: “Com que poder ou em nome de quem vós fizestes isso?”
8Então, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: “Chefes do povo e anciãos: 9hoje estamos sendo interrogados por termos feito o bem a um enfermo e pelo modo como foi curado. 10Ficai, pois, sabendo todos vós e todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, aquele que vós crucificastes e que Deus ressuscitou dos mortos — que este homem está curado, diante de vós. 11Jesus é a pedra, que vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular.
12Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 117,1-27a)

— A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se agora a pedra angular.
— A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se agora a pedra angular.

— Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! “Eterna é a sua misericórdia!” A casa de Israel agora o diga: “Eterna é a sua misericórdia!” Os que temem o Senhor agora o digam: “Eterna é a sua misericórdia!”
— “A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: Que maravilhas ele fez a nossos olhos! Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos!
— Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação, ó Senhor, dai-nos também prosperidade!” Bendito seja, em nome do Senhor, aquele que em seus átrios vai entrando! Desta casa do Senhor vos bendizemos. Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine!

 

Evangelho (João 21,1-14)


— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus.
3Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Também vamos contigo”. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. 4Já tinha amanhecido, e Jesus estava de pé na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5Então Jesus disse: “Moços, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”.
6Jesus disse-lhes: “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”. Lançaram pois a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu uma roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar.
8Os outros discípulos vieram com a barca, arrastando a rede com os peixes. Na verdade, não estavam longe da terra, mas somente a cerca de cem metros. 9Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas, com peixe em cima, e pão. 10Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”.
11Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes; e, apesar de tantos peixes, a rede não se rompeu. 12Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor.
13Jesus aproximou-se, tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

Jesus é o alimento para a missão

Este apêndice do evangelho de João ilustra a retomada da missão na Galileia, conforme o anúncio do anjo e do próprio Jesus (Mc 16,7; Mt 28,7.10).
Os discípulos voltam a pescar. Jesus ressuscitado se faz presente entre eles, como lhes dissera na última ceia (Jo 14,18; 16,16). Esta presença de Jesus é o alimento e o arrebatamento para a perseverança e o sucesso da missão. O próprio ressuscitado se põe a servir os irmãos. Também a comunidade que serve, fiel à palavra e ao exemplo de Jesus e em comunhão eucarística com ele, se torna fonte de amor e vida para o mundo.


José Raimundo Oliva

Oração
Pai, que a presença do Ressuscitado reforce a comunhão com meus irmãos e minhas irmãs de fé, a fim de podermos atrair para ele muitas outras pessoas de boa vontade

O Evangelho do dia 12/04/2012 ( sexta-feira)

Ano B - Dia: 13/04/2012


Jesus aparece aos discípulos na praia
Leitura Orante

Jo 21,1-14


Depois disso, Jesus apareceu outra vez aos seus discípulos, na beira do lago da Galiléia. Foi assim que aconteceu:
Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado "o Gêmeo"; Natanael, que era de Caná da Galiléia; os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos. Simão Pedro disse aos outros: - Eu vou pescar.
- Nós também vamos pescar com você! - disseram eles. Então foram todos e subiram no barco, mas naquela noite não pescaram nada. De manhã, quando começava a clarear, Jesus estava na praia. Porém eles não sabiam que era ele. Então Jesus perguntou:
- Moços, vocês pescaram alguma coisa?
- Nada! - responderam eles.
- Joguem a rede do lado direito do barco, que vocês acharão peixe! - disse Jesus. Eles jogaram a rede e logo depois já não conseguiam puxá-la para dentro do barco, por causa da grande quantidade de peixes que havia nela. Aí o discípulo que Jesus amava disse a Pedro:- É o Senhor Jesus! Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a capa, pois havia tirado a roupa, e se jogou na água. Os outros discípulos foram no barco, puxando a rede com os peixes, pois estavam somente a uns cem metros da praia. Quando saíram do barco, viram ali uma pequena fogueira, com alguns peixes em cima das brasas. E também havia pão. Então Jesus disse: - Tragam alguns desses peixes que vocês acabaram de pescar.
Aí Simão Pedro subiu no barco e arrastou a rede para a terra. Ela estava cheia, com cento e cinqüenta e três peixes grandes, e mesmo assim não se rebentou. Jesus disse: - Venham comer! Nenhum deles tinha coragem de perguntar quem ele era, pois sabiam que era o Senhor. Então Jesus veio, pegou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com os peixes. Foi esta a terceira vez que Jesus, depois de ter sido ressuscitado, apareceu aos seus discípulos.


Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

1. Leitura(Verdade)

O que a Palavra diz?
Fixo o meu olhar em Deus, através da Palavra.
Faço a leitura lenta e atenta do texto da Palavra do dia, na Bíblia: Jo 21,1-14.
É a terceira vez que Jesus ressuscitado aparece aos discípulos. O Mestre diz aos seis discípulos que estavam juntos, que jogassem a rede do lado direito do barco. Eles haviam passado a noite toda sem nada pescar. Eles tentaram e fizeram como Jesus lhes disse. Foi grande a quantidade de peixes que pescaram. Quem percebeu que era Jesus que lhes dera a ordem foi João: "É o Senhor!" disse ele a Pedro. Chegando à margem, os discípulos encontraram uma pequena fogueira e alguns peixes em cima da brasa. E Jesus lhes faz o convite para virem comer. Deu-lhes peixes e pão. Ele está vivo! Ele aparece na praia, entrando no quotidiano dos apóstolos: estavam trabalhando. Começava a clarear. À noite não pescaram nada. Quando Jesus chega, "começa a clarear". Quer dizer, as coisas melhoram e melhoram muito: a pesca foi grande - 153 peixes grandes! Sem Jesus não podemos muito ou nada. Com ele, tudo! Inclusive, Jesus os convida para comer. Ele quer ser alimento, providência na vida deles.

2. Meditação (Caminho)

O que a Palavra diz para mim?
Sob a luz da verdade - Jesus está vivo! - e participa do nosso quotidiano, de nossas dificuldades e conquistas, medito a Palavra, ligando-a à minha vida. Jesus também alimenta e multiplica infinitamente o nosso nada, nossa "pescaria" às vezes sem resultados. E nós, como vivemos tudo isto? Temos fé? Percebemos logo a ação de Deus? Vejamos o que nos dizem os bispos, em Aparecida: "O Espírito Santo, com o qual o Pai nos presenteia, identifica-nos com Jesus-Caminho, abrindo-nos a seu mistério de salvação para que sejamos seus filhos e irmãos uns dos outros; identifica-nos com Jesus-Verdade, ensinando-nos a renunciar a nossas mentiras e ambições pessoais, e nos identifica com Jesus-Vida, permitindo-nos abraçar seu plano de amor e nos entregar para que outros "tenham vida n'Ele" (DAp 137).

3. Oração (Vida)

O que a Palavra me leva a dizer a Deus?
Meu coração já está em sintonia com o coração de Jesus.
Vivo este momento em silêncio, agradecendo a Jesus Vida que sempre me alimenta e multiplica minha "pescaria". E rezo: Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé

4. Contemplação (Vida/Missão)

Vou passar o dia a olhar com mais fé cada acontecimento. Perceberei a ação de Jesus Ressuscitado em cada momento simples de meu dia.

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Ir. Patrícia Silva, fsp

quinta-feira, 12 de abril de 2012

São Paulo sediará Encontro Mundial de Universidades Católicas


O Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana (FEI), dos jesuítas, sediará a 24ª Assembleia Geral da Federação Internacional das Universidades Católicas (FIUC). O encontro será realizado de 23 a 27 de julho de 2012, no campus São Bernardo (SP), e reunirá reitores de mais de 200 universidades dos cinco continentes, que discutirão “O Ensino e o Aprendizado nas Universidades Católicas do Século 21”. Reconhecida pela Unesco, Organização das Nações Unidas, no âmbito da educação, ciência e cultura, e pelo papa Pio XII, a FIUC é a mais antiga e importante associação de universidades católicas do mundo.
Realizada a cada três anos em diferentes partes do mundo (a última edição ocorreu em novembro de 2009, em Roma, Itália), a FIUC acontecerá pela terceira vez no Brasil (em 1960, na PUC-RJ, e em 1978, na PUC-RS). Para ser sede do encontro, a FEI concorreu com países como Líbano, Austrália e Chile. A infraestrutura da cidade de São Paulo e a boa relação diplomática do Brasil com todas as nações contribuíram na escolha do país. Outro item que ajudou foi o fato de o Brasil ter origem católica.
Para a FEI, organizar a reunião mundial de reitores é muito importante. “Vamos tratar do aprendizado neste século e como o foco da universidade católica é a pesquisa, a busca será pela autonomia da razão humana para que desenvolva o bem-estar das pessoas plenamente articulado com sua fé” afirma o padre Theodoro Paulo Severino Peters, presidente do Centro Universitário da FEI.
De acordo com padre Theodoro Peters, a Assembleia tratará de temas universitários de interesse de todos os continentes.
Caberá a cada país concretizar ou não as condições argumentadas. “A universidade transcende os interesses locais, porque tem abertura para tudo que é humano e envolve a sociedade, como diplomacia universitária e paz”, destaca o presidente da FEI

CNBB prepara-se para a 50ª Assembleia Geral


Aparecida, SP, 12 abr (SIR/Gaudium Press) - A 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ocorrerá em Aparecida do Norte, SP, na próxima semana entre os dias 18 a 26 de abril. Representantes das Arquidioceses, Dioceses, Eparquias e Prelazias do país se reunirão para tratar de assuntos pastorais de ordem espiritual e de ordem temporal, além de problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, na perspectiva da evangelização.
Este ano o encontro terá por tema central será a aplicação, para a realidade dos bispos, da Exortação Apostólica Verbum Domini sobre "A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja". A assembleia terá por título "Ministros e Servidores da Palavra de Deus e a Missão da Igreja hoje". Dom Murilo Krieger, Arcebispo Primaz do Brasil destacou que o episcopado brasileiro é constituído, sobretudo, "por pastores que nas mais diversas situações e enfrentando imensos problemas procuram colocar em prática aquela que é a missão fundamental da Igreja e, por isso mesmo, o objetivo da ação evangelizadora da Igreja no Brasil: evangelizar”. Segundo ele na Assembleia “será discutida a situação dos preparativos da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013 e as necessidades de diversas dioceses".
Também será abordado o documento sobre as Diretrizes do Diaconato Permanente, elaborado na assembleia do ano passado. Várias Comissões Episcopais apresentarão os resultados de seus trabalhos pautados e inspirados nos 50 anos do início do Concílio Vaticano II. O Arcebispo Primaz do Brasil sublinhou que "não se pode negar que os momentos mais importantes de cada Assembleia são os de oração, culminando com a celebração diária da Eucaristia". Com 456 bispos, sendo 297 em atividade e 159 eméritos, o Episcopado Brasileiro é considerado o maior do mundo.

Aconteça o que acontecer - mensagem do dia



Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:16

Reflitam!!

Aconteça o que acontecer, esteja em paz com você mesmo.
Aconteça o que acontecer, medite sobre a sua postura perante a vida, diante do seu próximo. Aconteça o que acontecer, esteja alerta aos seus sentimentos em relação a si e aos outros. Aconteça o que acontecer, esteja em paz com Deus, que o criou e que quer-lhe bem.
Aconteça o que acontecer, esteja feliz, porque a vida é a melhor escola para que você cresça. Aconteça o que acontecer, esteja em todos os corações com sua bondade, sua generosidade e sua doação.
Aconteça o que acontecer, esteja ativa na vida, pois passiva e trancada, nada lucrarás, a não ser, a estagnação.
Aconteça o que acontecer, ame, apóie, agasalhe, ajude ao próximo.
Aconteça o que acontecer, esteja em paz.

Queridos Amigos!!

Que nesta páscoa, você limpe toda a poeira que por ventura estiver lhe impedindo de enxergar que viver é um ato de amor! Renove tudo que for contrário a isso e renasça! Vale à pena tentar, proponha-se a conseguir! Agradeça sempre a Deus por tudo que lhes concedeu...

Um forte abraço!!
Velho Sábio!!

Oração do Dia 12/04/12

Orações deste dia 12 de abril de 2012
Lucas 24,35-48
Senhor, ajuda-me a compreender a ressurreição de teu Filho à luz do mistério da cruz, onde provou, até o extremo, a fidelidade e a obediência a ti e se tornou exemplo para mim. Por Jesus Cristo, teu Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém

Igreja no Rio Grande do Norte e Governo assinam convênio para construção de 2.800 cisternas

A Igreja Católica no Rio Grande do Norte, através do Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários – SEAPAC, assinará convênio com a Secretaria Estadual de Trabalho e Assistência Social – SETHAS, na próxima quinta-feira, 12, às 10 horas, no Centro Pastoral Dom Wagner, em Caicó. Da solenidade participarão a Governadora do Estado, Rosalba Ciarlini; o secretário da SETHAS, Luiz Eduardo Carneiro; o Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha; e o bispo de Caicó, Dom Manoel Delson Pedreira da Cruz.
O SEAPAC foi o vencedor da chamada pública para participar do convênio, que resultará na construção de 2.800 cisternas, em 55 municípios do RN. Os recursos serão provenientes do Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Social e do Governo do Estado.
A construção das cisternas, contempladas no convênio, faz parte do Programa Um Milhão de Cisternas – P1MC, desenvolvido pelo Governo Federal há quase dez anos, favorecendo famílias residentes no semiárido nordestino. O SEAPAC participa do programa desde o início.
CNBB, 10-04-2012

Páscoa, dom de Deus


Páscoa, dom de Deus feito pessoa dado como herança a um povo em tempo novo e nascer de novo.

Ah, muito sacrifício, muita luta e as mudanças são lentas!
Há muitos discursos e discussões e poucas são as decisões e realizações, mas caminhar é preciso para alcançarmos a tão sonhada paz.

Vamos viver o novo, vivendo este ensinamento na alegria de repartir e compartilhar nesta passagem de tempo em tempo em que damos novo sentido à Páscoa.

Páscoa, partilha sem medida e sem mágoa do povo alegre e cheio de esperança; o Reino de Deus é de quem tem virtude de criança.

Venham todos à mesa da boa vontade, saiam das trincheiras escuras da inimizade, a passagem está aberta rumo à libertação e demos a vida no meio de tantas mortes, pois somos partes integrais desta criação.


Agane Fibra Tello

Cantiga de Paz


Vento de Deus te traz, bem-vinda sejas, pomba da Paz!

Todas as línguas cantem teu santo nome.
Todos os povos vivam por ti concordes.
Todas as religiões te dêem abrigo.
Todos os corações sejam teu ninho.

Seja o nosso tempo de Jubileu.
Fica, por fim, conosco, pomba de Deus!
Planta tua oliveira em nossa terra,
unge tantas feridas de tantas guerras,
sela as nossas vidas no teu amor,
ave-pascal nascida do peito aberto do Redentor!


Pedro Casaldáliga