sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O Evangelho do Dia ( Sexta-Feira )

Ano A - Dia: 11/11/2011


Como será a vinda do Filho de Deus
 Leitura Orante

Lc 17,26-37

Como foi no tempo de Noé, assim também será nos dias de antes da vinda do Filho do Homem. Todos comiam e bebiam, e os homens e as mulheres casavam, até o dia em que Noé entrou na barca. Depois veio o dilúvio e matou todos. A mesma coisa aconteceu no tempo de Ló. Todos comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. No dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e matou todos. Assim será o dia em que o Filho do Homem aparecer. Aí quem estiver em cima da sua casa, no terraço, desça, e fuja logo, e não perca tempo entrando na casa para pegar as suas coisas. E quem estiver no campo não volte para casa. Lembrem da mulher de Ló. A pessoa que procura os seus próprios interesses nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo terá a vida verdadeira. Naquela noite duas pessoas estarão dormindo numa mesma cama. Eu afirmo a vocês que uma será levada, e a outra, deixada. Duas mulheres estarão moendo trigo juntas: uma será levada, e a outra, deixada. [Naquele dia, dois homens estarão trabalhando na fazenda: um será levado, e o outro, deixado.]
Então os discípulos perguntaram:
- Senhor, onde vai ser isso?
Ele respondeu:
- Onde estiver o corpo de um morto, aí se ajuntarão os urubus.

Leitura Orante

Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, na web, em torno da Palavra.
Juntos, rezamos ou cantamos o Salmo 94:
(Se, em grupo, pode ser rezado em dois coros ou um solista e os demais repetem)
- Venham, ó nações, ao Senhor cantar (bis)
- Ao Deus do universo, venham festejar (bis)
- Seu amor por nós, firme para sempre (bis)
- Sua fidelidade dura eternamente (bis)
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor (bis)
- Sirva com alegria, venha com fervor (bis)
- Nossas mãos orantes para o céu subindo (bis)
- Cheguem como oferenda ao som deste hino (bis)
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito (bis)
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito (bis)

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na minha Bíblia: Lc 17,26-37
Neste discurso, Jesus diz que "Será como no tempo de Noé, no tempo que veio o dilúvio, como nos tempos de Ló, quando veio enxofre e fogo do céu e matou a todos". O povo estava preocupado com o dia-a-dia, os assuntos imediatos e, despreocupado com o que viria, o transcendente, as coisas de Deus. Preocupava-se com o comer e beber, o plantar, construir, negociar... Numa palavra, o povo estava preocupado com a economia, a agricultura, a vida urbana. Jesus disse que assim acontecerá com a vinda do Filho do homem. Neste dia, diz o Mestre, não se deverá confiar em falsas referências, que acontecerá como um relâmpago ou um "apagão". O que era preocupação não o será mais. O "onde" ou o local será ali onde cada um estiver. Não haverá tempo, nem lugar. Enquanto no tempo de Noé e de Ló o povo tinha sua vida centrada nos prazeres da vida, os discípulos de Jesus devem estar preparados para a chegada de Deus, a cada instante, lugar, em todas as suas atividades e projetos. Tudo o que fazemos e vivemos tem marcas de eternidade

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "No entanto, no exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Com o pecado, optamos por um caminho de morte. Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão, que nos faz participar do triunfo do Ressuscitado e inicia um caminho de transformação!"(DAp 351).
E eu me interrogo: no exercício da minha liberdade acolho a vida nova? Tenho consciência de que tudo que vivo tem reflexos na aternidade?

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
O bem-aventurado Alberione propõe um caminho para este encontro com o Filho do Homem: "A pessoa é criada para o céu; unicamente para o céu. Todo o trabalho da pessoa consiste em não deixar que o seu coração seja conquistado pelos bens presentes, mas em servir-se dos bens presentes como meios para o céu. Todo o mal está em trocar o fim pelos meios. Se se fez isso, é necessário converter-se e orientar definitivamente o coração, as fadigas, o trabalho para o céu. (... ). 2. Jesus Cristo é o caminho para o céu, caminho único, caminho seguro; é a verdade, porque guia a mente de modo que esta não erre, de modo que se sobrenaturalize, se divinize; é a vida, pela qual a mente aderirá sempre a Jesus Cristo e, pela qual, o coração e a vida se manterão sempre no caminho por ele traçado." (DF 98).
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração do bem-aventurado Alberione, cuja festa celebramos no dia 26 de novembro.
"Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim.
Amém".

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Mestre Verdade-Caminho-Vida. Terei no coração a certeza de que tudo que faço tem marca de eternidade.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. Irmã Patrícia Silva, fsp
Uma sugestão para gesto concreto:
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Prestação de contas do Encontro do Terço dos Homens


Gilvani Campelo uns dos responsáveis pela organização do Encontro do Terço dos Homens ontem nos passou o balanço de todas as despesas deste encontro que aconteceu neste último Domingo dia 06 de Novembro no Dom Wagner com a quantia arrecadada, quantidade de participantes e contribuintes, e que  para poder cobrir todas as despesas ainda falta uma quantia, como vamos ver nas tabelas a baixo. E a quantidade de participantes deste encontro foi de 125 homens que assinaram o livro de Atas

Tabela - 1

Numero de contribuintes por paróquia
Pagantes
Não pagantes
Total por Paroquia




Paróquia de N. S. de Fátima
44

                   220,00
Paróquia de São José
38
1
                   190,00
Paróquia Sant'Ana
26

                   130,00
Paróquia de Santo Estevam
15

                     75,00
Capela de São João Batista
14
6
                     70,00
Capela de Nossa Senhora Aparecida
8

                     40,00
Capela de Nossa Senhora das Graças
5

                     25,00




Total de todas as Paroquias
150
7
                   750,00



Tabela - 2

Caixa do Terço de São Jose


                   140,00


Tabela - 3

Total arrecadado juntando com o caixa do Terço de São José
                   890,00


Estes valores foram à quantia do total arrecada das 150 inscrições (Tabela - 1) realizadas, e que o Terço da Paróquia de São José incorporou o restante do seu caixa (Tabela-2) para poder ajudar a pagar as despesas, como vamos ver agora.

Tabela – 4


Qtd
Valor unitário
Total
Banner
2
45
                     90,00
Livro de atas
1
6
                       6,00
Cartazes
10
4
                     40,00
Cartazes
4
5
                     20,00
Flores


                   240,00
Dom Wagner


                   690,00
Total das despesas


                1.086,00






  

Estes foram a despesa do nosso encontro (Tabela – 4), que será passado na reunião, apresentando as notas fiscais de cada item desta despesa e que nesta reunião vamos decidir com todos os coordenadores como fazer para poder levantar o restante do dinheiro que falta. E que cada coordenador de sua paróquia irá repassar para os seu membro este balanço de contribuição e despesas.

Tabela - 5
Falta para cobrir as despesas


    196,00


Nesta reunião também será criado um Coordenador Geral do Terço dos Homens de Caicó e será feito uma votação entre todos os coordenadores e participante para definir o nosso 1º coordenador.

Mensagens do dia ( O espelho)


Mire-se nesse espelho e veja-se nele.
Faça com que essa seja sua imagem a partir de agora. Gosto de mim. Sorrio. Amo. Aprecio a vida.

Digo aos entes queridos que os amo.
Curto minhas emoções.
Perdôo sinceramente.
Cresço a cada dia.
Dou "toques" positivos às pessoas.
Sei dar e receber.
Dissipo as preocupações indevidas.
Confio nas pessoas.
Aprecio as coisas maravilhosas.
Trato todos com justiça, dignidade, respeito, amor, vida.
Trabalho com entusiasmo.
Contribuo com idéias e ações.
Procuro ouvir os outros.
Estar disponível para eles é certo.
Ajudo aos que desejam ser ajudados.
Confio muito na vida. Rio à vontade.
Espalho alegria, Paz.
Sou feliz, sou pródigo. Compartilho meus bens espirituais e materiais.

Compartilhar!
Comunico plenamente meus pensamentos e emoções.
Faço as coisas de que gosto de fazer. Tenho fé. A fé é grátis.
Comemoro as minhas vitórias. Acredito muito em mim.
Conforto os amigos.
Dou um abraço.
O afeto é necessário. Digo a eles que os amo.
O amor é adaptável aos corações.
Cometo erros. Reconheço os meus erros.
Peço perdão por meus erros e perdôo a tantos outros.
Eu me realizo assim, como Deus me fez essência.
Procuro sempre fazer os outros felizes, ajudando-os.
Por tudo isso, posso dizer e garantir que sou feliz.
Feliz porque vivo, porque sonho, porque realizo.
Feliz porque amo e sou amado.
O homem é do tamanho dos seus sonhos.
Não há razão para não sonhar.
Eu me vejo como um reflexo.
Como uma luz que emana vitória.
Que produz verdades.
Que gera valores.
Esse sou eu.


Jayro de Souza

Não é tudo e não fez tudo - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj

A um religioso de outra igreja, que, numa oração em família dissera que Deus é tudo, repeti o que digo agora. A um padre que, num programa de rádio dizia: "Meu Deus e meu Tudo", alertei contra o perigo de induzir as pessoas menos evangelizadas a uma espécie de panteísmo. Os dois aceitaram rever seu discurso. Deus não é tudo, nem fez tudo. Ele é o Criador do bem e não do pecado. O pecado tem outra origem.
Aquele que contém tudo, não é tudo. Às vezes, como eu disse, as pessoas usam a expressão "Meu Deus e meu tudo". Parafraseiam, errado, a frase de São Tomé: "Meu Senhor e meu Deus". Não sei de nenhum lugar na Bíblia onde esteja dito que Deus é tudo. Ela faz uma distinção entre o Deus que criou quase tudo e o tudo que Deus criou. E deixa muito claro que Deus não é autor do pecado. Então, Deus também não é o criador de tudo. O pai da mentira, por exemplo, não é Deus: é o demônio. Jesus mesmo diz isso (Jo 8,44).
Dizer que Deus é nosso tudo é uma expressão muito bonita, mas deve ser entendida dentro de um contexto comparativo, de parábola, de simbolismo. Se "tudo" compreende tudo aquilo que existe, então, precisamos corrigir nossa linguagem. Se eu disser que Deus é tudo e tomar isso ao pé da letra, estarei dizendo que Deus também é pecado, porque o pecado faz parte de tudo que existe. A dor existe e está dentro do tudo. Este pedaço de pedra que eu tenho na mão existe e está dentro do tudo. Se eu disser que Deus é tudo, então, estou dizendo que Deus pode ser esta pedra, pode ser pecado, crime, vingança, inveja, porque estas coisas existem. Se disséssemos que Deus é tudo o que existe, então, estaríamos dizendo que Deus é também o mal... O panteísmo leva a isto. Precisamos tomar cuidado com nossas pregações entusiasmadas.
Na verdade, posso dizer que Deus sabe de tudo, mas não posso dizer que Deus é tudo, nem que Ele concorda com tudo. Deus sabe da existência do pecado, mas não peca nem aceita o pecado. Ele é santo. Ele é Ele. Deus não é a criação: apenas a criou. Toda vez que eu disser que Deus é tudo estarei comparando-o com as coisas que existem. Estou fazendo o que Ele pediu que não fizéssemos com Ele, ao proibir que fizéssemos imagens Dele. Seriam erradas desde o primeiro traço. Acertaríamos melhor, se disséssemos que Deus é mais do que tudo. Aí sim, estamos com filosofia e teologia corretas. Deus não é tudo. Ele é mais do que tudo. Ao dizer que Ele é mais do que tudo, então, estamos dizendo que Ele não é o pecado, não é a pedra, não é a criação. Há coisas na criação que certamente Ele não quis que fossem assim. Mas, como criar também supõe dar liberdade, de repente, aconteceu o pecado. E Deus sabe conviver com os limites humanos, inclusive os limites do pecado. Por isso é que ele perdoa. Ele não poderia perdoar, se não fosse mais forte do que o pecado. Se perdoa, é porque é muito maior e muito mais forte do que o pecado. Por isso, Ele per-dona. Dá muito mais do que a gente merece. Eu volto a falar sobre isso!

www.padrezezinhoscj.com
Comentários para: online@paulinas.com.br

As dores de comunicar - II - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj


Quarenta anos depois acharam o vale prometido.
Moisés não entrou. Foi punido por ter se excedido na liderança e matado demais.
Seu general, Josué teve a honra de levar o povo a terra boa e dadivosa!
Mas Josué também andou exagerando! Depois dele as tribos se dividiram. As brigas internas viraram massacres, estupros e latrocínios.
Como havia acontecido acerca de 700 anos antes no tempo de Jacó e seus filhos.
Agora mandavam os juízes e Israel não tinha um rei.
As tribos atuavam como hordas de sem terra querendo a terra dos outros. A de Dan não hesitou em massacrar o povo de Laís para Ordeiro conseguir terra. E agradeceu a Deus pela graça do massacre seguido de sagros e estupros.
Os guerreiros de Deus tinham se reduzido a isso. A história de Gedeão e Sansão merecem capítulo a parte.
Eram arruaceiros, terroristas, que usavam a fé para seus caprichos.
Havia gente boa em todas as tribos, mas na de Dan e de Benjamin a coisa escapou do controle. Tinham aderido ao banditismo em nome de Javé. Foram punidos pelas outras tribos.
Foi então que pediram ao bom e excelente juiz Samuel que lhes desse um rei. O excelente Samuel cuja história merecia vários livros foi um exemplo de israelita sério, ponderado, justo, desprendido, religioso.
Se vivesse hoje e fosse católico seria declarado santo e venerado como São Samuel, juiz de direito.
Samuel bem que avisou, mas as tribos não o ouviram.
Queriam porque queriam um rei. O rei custaria impostos, desviaria dinheiro para seu grupo e sua família, se não fosse justo mataria, pegaria as melhores mulheres do povo e seria pior dos que os reis invasores...
Bem que Samuel falou! Teimaram. Então, ele sagrou Saul. Não deu outra. Saul era um psicopata e além disso deprimido, um bipolar.
Variava da ternura para o ódio em minutos.
Samuel que ainda tinha autoridade apoiou o guerrilheiro Davi que na verdade não queria matar o rei que era pai de seu bom amigo Jonatas. Teve chance de matá-lo e não o fez.
Mas não teve jeito. Saul endoidou. Morreu doido.
Davi foi _________ como rei e entre um erro e outro numa e outra morte selvagem revelou-se _________ e foi um bom rei.
Santo ele não era, mas assumiu seus pecados. Era músico, poeta e pensador.
Pouco instruído, mas inteligente, chegou a mais de 80% de popularidade. Era o "cara" daqueles dias. Falou bobagens e fez bobagens, mas acertou mais do que errou. O país prosperou com ele.
Mas seus filhos não eram flor que se cheirasse. Teve inúmeros filhos, mas Roboão, Jeroboão, Salomão, os de mais destaque, também pintaram e bordaram. Jeroboão morreu enquanto caçava o pai para matá-lo...
Salomão o sucedeu no trono e as primeiras coisas que fez foi matar o meio irmão ( ) e muitos secretários e generais que tinham servido seu pai.
Tido como sábio e justo, Salomão foi um tremendo marketeiro.
Sabia se vender como "o cara". Abusou das estatísticas. Todos os números eram superlativos.
O "cara" era o máximo dos máximos. Nunca antes Israel tinha tido um rei como ele. Aliás o mundo nunca tinha ninguém mais do que ele.
Ele até falara duas vezes cara a cara com Javé e Javé achava que ele era o cara!
Escrevera mil poemas e canções, tinha mais de três mil pensamentos, tinha mil mulheres, fizera o maior templo, o mais palácio, tinha a maior cavalaria, tinha os maiores navios e os reis desfilavam para tê-lo por perto.
Nunca ninguém tinha tanto quanto ele.
Salomão tinha visto Deus duas vezes e sentia-se um semideus.
Cercado de mulheres, súditos, ouro, poder e marketing, celebrado como culto, justo, sábio, morreu adorando Quemós, Astarte e os deuses de suas mulheres.
O marketing que o levou foi o mesmo que o derrotou. Perdera a noção do limite.
O midiático Salomão perdera a perspectiva.
Por volta do ano 750 um tal Isaias desandou a profetizar sobre Javé e seu povo. Na concepção de Jeremias, Israel traíra Javé. Foi um dos maiores profetas de Israel. Dizem que foi assassinado por ( ) porque suas profecias incomodavam a aliança do rei com os ( ).
Não foi diferente com Jeremias (650 a.C) cem anos depois. Entrava e saía da prisão por condenar as alianças políticas do povo de Israel no já dividido reino de Judá e Israel.
Por volta de 760 a.C, um profeta menor, mas de boca grande desandou a dizer verdades contra um reino com o rei em altíssima operação. O rei era Jeroboão II. A economia ia de vento em polpa. O ouro corria solto. A corrupção, também. As mulheres esbanjavam fortunas. A exportação ia bem. Quem ia ser louco de ir contra um rei com pelo menos 90% de aprovação?
Jeroboão depois do marketeado Salomão era o "cara".
Pois não é que Amós este profeta colono, plantador de sicômoros e criador de ovelhas se pôs a questionar aquele progresso?
Dinheiro demais e violência e banditismo, mortes e latrocínios nas ruas e corrupção por toda a parte. Ele não era profeta nem dizia que filho de profeta, mas não precisa ser para ver que o reino de Israel do Norte estava indo para o buraco. Insegurança, violência e corrupção seriam a causa da ruína.
Proibiram-no de pregar no templo de Betel. Estava atrapalhando inclusive a fé...
Veio Oséias que disse a mesma coisa e foi visto como louco, doido varrido. Ele também não cooperava. Andou comendo excremento, fazendo caretas e dizendo coisas de doido. Mas estava drasticamente representando e mostrando no que seu povo se tornara: um povo que nadava em dinheiro, mas devorava porcaria.
Em 622 - 621 a.C os Assírios, tendo a frente ( ) derrotaram Israel e levaram ( ) pessoas para o exílio. Amós e Oséias estavam certos.

SANTO DO DIA

10/11
São Leão I - Magno
Eleito com o nome de Leão I foi um dos maiores pontífices da história do cristianismo Embora pouco se saiba sobre sua biografia anterior ao período que ocupou a Cátedra de Pedro, é venerado por sua profunda sabedoria, suas extraordinárias virtudes e sua brilhante direção, como relatam os historiadores e teólogo.

Leão nasceu por volta do ano 400, na região Toscana, onde está situada a cidade de Roma. Tornou-se sacerdote muito jovem e fez carreira consolidada num trabalho brilhante. Em 430, já era arcediacono e depois foi conselheiro dos Papas Celestino I e Xisto III. Era tão respeitado e conceituado que, após a morte deste último Papa, foi eleito para substituí-lo Com o título de Leão I, assumiu o governo da Igreja em agosto do ano 440.

Eram tempos difíceis. Por um lado, o Império Romano se esfacelava e já não conseguia conter as hordas de bárbaros que invadiam e saqueavam seus domínios. Por outro lado, a Igreja enfrentava divisões e dissidências doutrinárias em seu interior. Um panorama tão sombrio, que só não levou o Ocidente ao caos por causa da atuação de Leão I nos dois terrenos: o espiritual e o material.

Na esfera espiritual, ele permaneceu firme defendendo as verdades do catolicismo frente às grandes heresias que sacudiram o século V e atuou, participando de discussões, encontros e concílios. Foi nessa época que escreveu um dos documentos mais importantes para a fé: a "Carta dogmática a Flaviano", o patriarca de Constantinopla, defendendo as posições ortodoxas do cristianismo. "Pedro falou pela boca de Leão", diziam os sacerdotes da Igreja que acabavam concordando com os argumentos. Estão guardados mais de cem, dos seus sermões, além de cento e quarenta e três cartas contendo ensinamentos sobre a fé cristã, seguidos e respeitados ainda hoje.

Já no plano material era o único que poderia conseguir, graças ao seu prestígio e eloqüência, que o terrível rei Átila, comandante dos bárbaros hunos, não destruísse Roma e a Itália. A missão poderia ser fatal, pois Átila já invadira, conquistara e destruíra a ferro e fogo o norte do país. Mesmo assim Leão I foi ao seu encontro e saiu vitorioso da situação. Mais tarde foi a vez de conter os vândalos que, liderados pelo chefe bárbaro Genserico, entraram em Roma. Também, só não atearam fogo à cidade eterna e não dizimaram sua população graças à atuação do grande pontífice.

Não existem relatos sobre os seus últimos dias de vida. O Livro dos Papas diz que Leão I governou vinte e um anos, um mês e treze dias. Faleceu no dia 10 de novembro de 461 e foi sepultado na basílica de São Pedro em Roma. O Papa Bento XIV o proclamou doutor da Igreja em 1754. Leão I foi o primeiro Papa que recebeu o título de "o Magno".
São Leão Magno
O santo de hoje mostrou-se digno de receber o título de "Magno", que significa Grande, isto porque é considerado um dos maiores Papas da história da Igreja, grande no trabalho e na santidade. São Leão Magno nasceu em Toscana (Itália) no ano de 395 e depois de entrar jovem no seminário, serviu a diocese num sacerdócio santo e prestativo.

Ao ser eleito Papa, em 440, teve que evangelizar e governar a Igreja numa época brusca do Império Romano, pois já sofria com as heresias e invasões dos povos bárbaros, com suas violentas invasões. São Leão enfrentou e condenou o veneno de várias mentiras doutrinais, porém, combateu com intenso fervor o monofisismo que defendia, mentirosamente, ter Jesus Cristo uma só natureza e não a Divina e a humana em uma só pessoa como é a verdade. O Concílio de Calcedônia foi o triunfo da doutrina e da autoridade do grande Pontífice. Os 500 Bispos que o Imperador convocara, para resolverem sobra a questão do monofisismo, limitaram-se a ler a carta papal, exclamando ao mesmo tempo: "Roma falou por meio de Leão, a causa está decidida; causa finita est".

Quanto à dimensão social, Leão foi crescendo, já que com a vitória dos desordeiros bárbaros sobre as forças do Império Romano, a última esperança era o eloquente e santo Doutor da Igreja, que conseguiu salvar da destruição, a Itália, Roma e muitas pessoas. Átila ultrapassara os Alpes e entrara na Itália. O Imperador fugia e os generais romanos escondiam-se. O Papa era a única força capaz de impedir a ruína universal. São Leão sai ao encontro do conquistador bárbaro, acampado às portas de Mântua. É certo que o bárbaro abrandou-se ao ver diante de si, em atitude de suplicante, o Pontífice dos cristãos e retrocedeu com todo o seu exército.

Dentre tantas riquezas em obras e escritos, São Leão Magno deixou-nos este grito: "Toma consciência, ó cristão da tua dignidade, já que participas da natureza Divina".

Entrou no Céu no ano de 461.


São Leão Magno... rogai por nós!

LITURGIA DIÁRIA -10/11/2011

Dia: 10/11/2011
Primeira Leitura: Sabedoria 7, 22-30; 8, 1


SÃO LEÃO MAGNO
PAPA E DOUTOR
(branco, pref.comum ou dos pastores - ofício da memória)


Leitura do livro da Sabedoria - 22Há nela, com efeito, um espírito inteligente, santo, único, múltiplo, sutil, móvel, penetrante, puro, claro, inofensivo, inclinado ao bem, agudo, 23livre, benéfico, benévolo, estável, seguro, livre de inquietação, que pode tudo, que cuida de tudo, que penetra em todos os espíritos, os inteligentes, os puros, os mais sutis. 24Mais ágil que todo o movimento é a Sabedoria, ela atravessa e penetra tudo, graças à sua pureza. 25Ela é um sopro do poder de Deus, uma irradiação límpida da glória do Todo-poderoso; assim mancha nenhuma pode insinuar-se nela. 26É ela uma efusão da luz eterna, um espelho sem mancha da atividade de Deus, e uma imagem de sua bondade. 27Embora única, tudo pode; imutável em si mesma, renova todas as coisas. Ela se derrama de geração em geração nas almas santas e forma os amigos e os intérpretes de Deus, 28porque Deus somente ama quem vive com a sabedoria! 29É ela, com efeito, mais bela que o sol e ultrapassa o conjunto dos astros. Comparada à luz, ela se sobreleva, 30porque à luz sucede a noite, enquanto que, contra a Sabedoria, o mal não prevalece. 1Ela estende seu vigor de uma extremidade do mundo à outra e governa todas as coisas com felicidade. - Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial(118)

REFRÃO: É eterna, ó Senhor, vossa palavra!
1. É eterna, Senhor, vossa palavra, tão estável como o céu. - R.
2. Vossa verdade dura de geração em geração, tão estável como a terra que criastes. - R.
3. Tudo subsiste perpetuamente pelos vossos decretos, porque o universo vos é sujeito. - R.
4. Vossas palavras são uma verdadeira luz, que dá sabedoria aos simples. - R.
5. Fazei brilhar sobre o vosso servo o esplendor da vossa face, e ensinai-me as vossas leis. - R.



Evangelho: Lucas 17, 20-25


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 20Os fariseus perguntaram um dia a Jesus quando viria o Reino de Deus. Respondeu-lhes: O Reino de Deus não virá de um modo ostensivo. 21Nem se dirá: Ei-lo aqui; ou: Ei-lo ali. Pois o Reino de Deus já está no meio de vós. 22Mais tarde ele explicou aos discípulos: Virão dias em que desejareis ver um só dia o Filho do Homem, e não o vereis. 23Então vos dirão: Ei-lo aqui; e: Ei-lo ali. Não deveis sair nem os seguir. 24Pois como o relâmpago, reluzindo numa extremidade do céu, brilha até a outra, assim será com o Filho do Homem no seu dia. 25É necessário, porém, que primeiro ele sofra muito e seja rejeitado por esta geração. - Palavra da salvação.


Reflexão:


Reflexão - Lc 17, 20-25 O Evangelho de hoje nos mostra que precisamos reconhecer a presença do Reino de Deus no meio dos homens para que possamos reconhecer a presença de Jesus em nosso meio. E vamos encontrar Jesus presente no meio de nós nos que sofrem, que são rejeitados, que são excluídos da sociedade. A sociedade não quer viver os valores do Reino de Deus e vive do egoísmo, do acúmulo de bens, da busca desenfreada de poder e de prazer, da escravidão dos vícios, etc. Os membros dessa sociedade vivem uma fé superficial, materialista, mesquinha e descompromissada, que faz com que queiram ver Jesus, mas não possam vê-lo, pois não o reconhecem nos pobres e necessitados.

Comentário do Evangelho

O Reino de Deus está entre todos

Segundo a doutrina dos escribas e fariseus, o Reino de Deus só chegaria quando a Lei fosse observada em seus mínimos detalhes por todo o povo. E eles próprios se apresentavam como primícias por sua rigorosa observância. Respondendo aos fariseus Jesus afirma a presença já do Reino de Deus entre todos, independentemente das observâncias. Dirigindo-se aos discípulos, Jesus fala no "Filho do Homem", com o qual se identifica na sua condição divina e humana. "Ele está 'ali' ou 'aqui' refere-se ao messias davídico glorioso que era esperado e com o qual foi confundido, porém, atrás do qual não devem correr. O dia do Filho do Homem, isto é, o reconhecimento da divindade presente na humanidade, há de chegar em plenitude. Contudo esta percepção só se dará quando entenderem que o sofrimento e a rejeição de Jesus não são seu fracasso, mas sim a manifestação gloriosa de seu amor sem limites e eterno, que nos é comunicado. Não se trata de um determinismo histórico, mas significa os sofrimentos decorrentes da repressão dos poderosos à sua prática libertadora junto aos oprimidos e empobrecidos.

José Raimundo Oliva

Oração
Pai, abre meus olhos para que eu possa perceber, na pessoa e no ministério de Jesus, a presença de teu Reino na nossa História. E, reconhecendo-o, eu me deixe guiar por ele.

O Evangelho do Dia ( Quinta-Feira )

Ano A - Dia: 10/11/2011


O Reino de Deus está no meio de vós
Leitura Orante

Lc 17,20-25

Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Ele respondeu: "O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: 'Está aqui', ou: 'Está ali', pois o Reino de Deus está no meio de vós". E ele disse aos discípulos: "Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. Dirão: 'Ele está aqui' ou: 'Ele está ali'. Não deveis ir, nem correr atrás. Pois como o relâmpago de repente brilha de um lado do céu até o outro, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração.

Leitura Orante

Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, na web, em torno da Palavra.
Juntos, rezamos ou cantamos o Salmo 94:
(Se, em grupo, pode ser rezado em dois coros ou um solista e os demais repetem)
- Venham, ó nações, ao Senhor cantar (bis)
- Ao Deus do universo, venham festejar (bis)
- Seu amor por nós, firme para sempre (bis)
- Sua fidelidade dura eternamente (bis)
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor (bis)
- Sirva com alegria, venha com fervor (bis)
- Nossas mãos orantes para o céu subindo (bis)
- Cheguem como oferenda ao som deste hino (bis)
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito (bis)
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito (bis)

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto, na minha Bíblia: Lc 17,20-25.
Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Ele respondeu: "O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: 'Está aqui', ou: 'Está ali', pois o Reino de Deus está no meio de vós". E ele disse aos discípulos: "Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. Dirão: 'Ele está aqui' ou: 'Ele está ali'. Não deveis ir, nem correr atrás. Pois como o relâmpago de repente brilha de um lado do céu até o outro, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração. Jesus continua falando aos mestres fariseus, que lhe perguntam a data da vinda do Reino de Deus. Jesus evita falar em termos de época. Fala de forma diferente, dos sinais da presença do Reino. e aprofunda mais, dizendo-lhes que o Reino de Deus está dentro deles. O Reino de Deus está ativo neles e na pessoa de Jesus. Em seguida, aos discípulos, Jesus faz uma exortação à vigilância constante.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para mim, hoje?
Como discípulos e missionários devemos ser e estar atentos aos sinais do Reino de Deus. Como disseram os Bispos em Aparecida: " O fato de ser discípulos e missionários de Jesus Cristo para que nossos povos, n'Ele, tenham vida leva-nos a assumir evangelicamente e a partir da perspectiva do Reino as tarefas prioritárias que contribuem para a dignificação do ser humano e a trabalhar junto com os demais cidadãos e instituições para o bem do ser humano. O amor de misericórdia para com todos os que vêem vulnerada sua vida em qualquer de suas dimensões, como bem nos mostra o Senhor em todos seus gestos de misericórdia, requer que socorramos as necessidades urgentes, ao mesmo tempo que colaboremos com outros organismos ou instituições para organizar estruturas mais justas nos âmbitos nacionais e internacionais. É urgente criar estruturas que consolidem uma ordem social, econômica e política na qual não haja iniquidade e onde haja possibilidade para todos. Igualmente, requerem-se novas estruturas que promovam uma autêntica convivência humana, que impeçam a prepotência de alguns e que facilitem o diálogo construtivo para os necessários consensos sociais. (DAp 384).

3.Oração (Vida)

O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração
"Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será de atenção aos sinais do Reino de Deus.

Bênção

 - Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
Uma sugestão para gesto concreto:
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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Apenas um rio que passa - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj


Minha canção não é importante nem indispensável.
Sou apenas mais um cantor entre os milhões que cantam.
Se eu parasse de cantar, o mundo ainda giraria,
o sol ainda brilharia e a chuva ainda molharia as flores;
meu país continuaria o mesmo
e minha Igreja continuaria louvando e celebrando, sem mim.

Sou apenas um pouco água de riacho que passa.
Se eu me calar, em menos de três anos estarei esquecido.
A Igreja é muito rica de gente nova e de novidades.
Ninguém dura para sempre.
Minhas mensagens sobreviverão se tiverem conteúdo eclesial.

Minha palavra e minha canção não são importantes.
Se eu me calasse, o mundo nem perceberia que me calei
porque, hoje, exceto por uns poucos ,
ele nem sabe que eu existo , escrevo , prego e canto .
Sou apenas um pouco de vento que sopra aqui e agora,
em apenas alguns ouvidos .

Por isso, não darei à minha palavra nem à minha canção
maior importância do que elas têm.
Minha canção não mudou nem mudará o mundo.
Há salmistas melhores do que eu e vozes,
palavras e canções mais bonitas do que as minhas
na Igreja onde eu canto.
Muitos jovens já me suplantaram e me suplantarão

Alguns irmãos me acham famoso,
mas eu me acho apenas um cantor de Igreja
que em alguns momentos fala com Deus cantando.
Nunca pensei ser mais do que isso!

Há porta-vozes da fé que se acham importantes
porque sua palavra foi repetida.
Tomarei cuidado com minha canção.
Ela não pode ser mais importante do que é.
Meu violão não pode substituir nem a Bíblia nem o Cálice,
nem a Palavra do Papa e dos Bispos,
que grafo com letras maiúsculas, para não esquecer o meu lugar na Igreja.

Sou apenas profeta menor que canta, mas profeta menor.
Graças a Deus há profetas melhores e maiores do que eu na nossa Igreja.

Por isso , da próxima vez que me chamarem para cantar,
escutem minha voz e meu violão e cantem comigo,
mas não olhem demais para mim;
eu não tenho o que a Igreja de sua diocese tem a lhes oferecer.
Sou seta que aponta o caminho.
Não parem em mim porque Jesus é mais adiante.
Eu não passo de um rio que passa!

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As dores de comunicar - Pe. Zezinho, scj

 Pe. Zezinho, scj


Um dia "El" se manifestou a ele por sinais como se manifestara seis séculos antes a seu ancestral Abraão ou Avraam.
Moisés quis vê-lo, mas "El" só lhe deu um vislumbre. Submeteu-o a uma luz intensa que ele sentiu enquanto se escondia numa rocha.
Exposto àquela luz ele morreria.
Quis saber o verdadeiro nome de "El" já que ele era "Mosheh". E "El" lhe disse:
- "Eyhe Asher Eyhe".
"Serei quem eu for sendo" para você. Naquela linguagem Iah Weh "aquele que é" soava provocadora.
Era como se "El" dissesse vai ter que me descobrir aos poucos.
Javé lhe deu mais sinais.
Convencido de que El, agora Javé lhe falara, Moisés voltou para o Egito seguro de que Javé lhe daria os instrumentos necessários para libertar seu povo guerreiro de Deus, Ish|ra|el.
Voltou como guerrilheiro.
Ficou difícil para o Faraó, rei do Egito segurar aquela gente que não se misturava e que mesmo escrava reagia com altivez.
A convivência entre patrão e escravo ficou insustentável.
O tal Moisés suscitara a rebelião em cada lote onde havia trabalhadores judeus.
Sentindo-se forte, Moisés foi lá e enfrentou o rei.
Exigiu o direito de sair com seu povo do Egito e de levar toda a riqueza que tinha porque este seria o preço dos séculos de trabalho escravo. Secundou suas palavras com poderes mágicos. O rei que tinha magos na corte não cedeu, mas se arrependeu. Mas os danos foram tantos que cedeu. Na briga de não magos contra magos, venceu Moisés. Assim pensava o Faraó. E deu uma contra ordem para que Moisés fosse preso.
Mas o povo já havia atravessado o Mar Vermelho.
A história por muitos tinha como lenda, diz que o mar voltou a encher-se rápido demais e o exército do Faraó se afogou.
O povo de Is|ra|el agora era livre; mas apenas em parte. A liberdade lhe custaria caro.
Tinha fugido para solo árido e a medida que avançava via mais deserto.
A terra prometida a Moisés não aparecia.
Treinado para não se dobrar e para guerrilhas e para escaramuças não tardava a acontecer a divisão.
Grupos dissidentes tentavam levar o povo de volta ao Egito onde ao menos havia comida.
Moisés descobriu que quem treina guerrilheiros mais cedo ou mais tarde terá que guerrear dentro de casa.
Fidel, Chaves, Franco e outros também descobriram isso.
Começou a repressão.
Os exilados agora matavam e exilavam. Javé, é claro, estava com os libertadores, mesmo que faltasse comida na revolução!
Foi e é a história do Marxismo leninismo do século XX. Um dia preveria fartura. Agora tinha que haver pobreza e disciplina. Quem se rebelasse, morria!
A comida precária, mas suficiente acabou vindo em forma de maná e codornizes. E o sistema era socialista. A ração diária e nada mais que isso.
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