Prezadas irmãs, e prezados irmãos. Através da liturgia de hoje, Jesus nos convida a refletir sobre o divórcio. Sobre a instituição do casamento que Deus uniu e o homem nem a mulher tem o direito de separar. Mas infelizmente, muitos homens e mulheres têm separado muitos casamentos unidos por Deus. E Jesus é categórico ao dizer, que. "O homem que mandar a sua esposa embora e casar com outra mulher estará cometendo adultério contra a sua esposa. E, se a mulher mandar o seu marido embora e casar com outro homem, ela também estará cometendo adultério."
Os fariseus mais uma vez procuraram um motivo para enquadrar criminalmente Jesus em algum artigo da Lei machista que associava o casamento à posse de bens materiais e dava ao homem o direito de repudiar sua mulher, relegando esta a uma posição de submissão. Jesus, porém, mostra o outro lado da moeda, ou seja, Ele recorre ao Projeto criador de Deus, para responder a interrogação maliciosa dos seus oponentes.
Na primeira leitura nós vimos que o homem e a mulher foram trans formados em uma só carne pelo matrimônio, em igualdade de condições e de direitos. E é exatamente isso que Jesus mostra na sua resposta aos fariseus arrogantes e machistas.
Prezados irmãos e prezadas irmãs. É uma grande ilusão a ambição da aquisição dos bens materiais pelo chamado "golpe do baú". Porque a união da carne e da mente entre o casal, só subsiste se houver amor e a bênção de Deus através do sacerdote. Amor que deve ser verdadeiro de ambos os lados. Esse amor é o cimento que vai consolidar aqueles dois corpos e aquelas duas mentes para o resto da vida, até que a morte os separe.
Se você pesquisar o Catecismo da Igreja Católica, ou conversar com o padre, vai saber que, em certos casos, a Igreja reconhece a anulação do casamento, até mesmo de casos em que existam filhos, ou que o casal esteja junto há muitos anos. Mas não é por causa disso, que você agora vai pensar: Ah! Legal! Minha mulher ronca. Eu posso me separar? Não! Meu marido já não é mais aquele, anda bebendo muito... então eu estou livre para... A resposta é, não! Mas por quê? Porque o que Deus uniu, nem o homem nem a mulher podem separar.
Lamentavelmente, nem sempre os dois, maridos e mulher são católicos atuantes. E isso acontece, porque o amor surge indistintamente da convicção religiosa dos dois. E, também, as pessoas não se preocupam na hora de se escolherem, em saber qual a religião do outro. Dessa forma, podemos observar que nas comunidades paroquiais, a maior parte dos cristãos atuantes são do sexo feminino, onde vemos as esposas participando da catequese ou da liturgia, enquanto os maridos não se encontram presentes.
Por outro lado, às vezes temos cristãos atuantes do sexo masculino desacompanhados de suas respectivas esposas.
Sal
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