terça-feira, 16 de outubro de 2012

Comentário do Evangelho

A liberdade de Jesus

Em um contexto de advertências de Jesus aos chefes do judaísmo, Lucas narra este episódio durante uma refeição em casa de um fariseu. Lucas apresenta mais dois outros episódios em tal situação (Lc 7,36-50; 14,1-5), o que é uma exclusividade sua.
Com este texto Lucas inicia uma série de sete admoestações de Jesus contra os fariseus e os doutores da Lei. Elas também são encontradas no capítulo 25 do evangelho de Mateus, de maneira ainda mais contundente.
O convite do fariseu a Jesus parece estranho. Pode-se perceber que há uma intenção de incriminá-lo em alguma falta contra a Lei, o que se manifesta pela admiração do fariseu porque Jesus não faz as abluções rituais antes da refeição. A partir deste fato, Jesus afirma sua liberdade de ação com uma ampla crítica à prática religiosa daqueles fariseus e doutores da Lei, com suas observâncias legais e sua imposição ao povo submisso. A primeira crítica é feita sobre o preceito legal das abluções e purificação exterior. Aqueles líderes cumpridores de atos religiosos exteriores estavam com seu interior corrompido. A sentença final exprime que, se os fariseus abrissem mão da cobiça que tinham em seu interior, tudo ficaria puro para eles.

José Raimundo Oliva


Oração
Pai, purifica de todo pecado e egoísmo o mais íntimo de meu ser, pois eles me torna incapaz de viver em comunhão contigo e com o meu semelhante.

Fonte: Paulinas Online

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