segunda-feira, 27 de maio de 2013

SANTO DO DIA - 27/05/2013

27/05
Santo Agostinho de Cantuária
Hoje comemora-se Santo Agostinho de Cantuária que viveu no século VI, cujo início foi na Grã-Bretanha. Foi junto com 40 monges, que no ano 597, São Gregório Magno enviou-os como missionários à Inglaterra, porém ao chegar a Lerins, soube que a situação era bastante complicada e teve medo de avançar e pediram ao papa que mudassem os planos. Para incentivar Santo Agostinho, São Gregório nomeou-o abade e logo depois quando chegou a gália, foi sagrado bispo.

Diferente ao que imaginava, a viagem aconteceu sem problemas e quando os missionários chegaram foram bem recebidos pelo rei Etelberto que para surpresa de todos solicitou o batismo arrastando também muitos súditos para a religião cristã. Receberam como residência a cidade de Cantuária ou Canterbury de onde surgiria a célebre abadia de São Pedro e São Paulo, que mais tarde será de Santo Agostinho. Foi nomeado arcebispo primaz da Inglaterra.

Santo Agostinho de Cantuária morreu no dia 26 de maio de 1605, e seu corpo esta sepultado em uma igreja que carrega o seu nome em Canterbury. 

LITURGIA DIÁRIA - 27/05/2013


Dia: 27/05/2013
Primeira Leitura: Eclesiástico 17, 20-28

VIII SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia da IV semana do saltério)


Leitura do Livro do Eclesiástico.
20Aos arrependidos Deus concede o caminho de regresso, e conforta aqueles que perderam a esperança, e lhes dá a alegria da verdade. 21Volta ao Senhor e deixa os teus pecados, 22suplica em sua presença e diminui as tuas ofensas. 23Volta ao Altíssimo, desvia-te da injustiça e detesta firmemente a iniquidade.
24Conhece a justiça e os juízos de Deus e permanece constante no estado em que ele te colocou, e na oração ao Deus altíssimo. 25Anda na companhia do povo santo, com aqueles que vivem e proclamam a glória de Deus. 26Não te demores no erro dos ímpios, louva a Deus antes da morte; o morto, como quem não existe, já não louva. 27Louva a Deus enquanto vives; glorifica-o enquanto tens vida e saúde, louva a Deus e glorifica-o nas suas misericórdias. 28Quão grande é a misericórdia do Senhor, e o seu perdão para com todos aqueles que a ele se convertem!

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmos (Salmo 31)

— Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
— Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
— Feliz o homem que foi perdoado e cuja falta já foi encoberta! Feliz o homem a quem o Senhor não olha mais como sendo culpado, e em cuja alma não há falsidade!
— Eu confessei, afinal, meu pecado, e minha falta vos fiz conhecer. Disse: “Eu irei confessar meu pecado!” E perdoastes, Senhor, minha falta.
— Todo fiel pode, assim, invocar-vos, durante o tempo da angústia e aflição, porque, ainda que irrompam as águas, não poderão atingi-lo jamais.
— Sois para mim proteção e refúgio; na minha angústia me haveis de salvar, e envolvereis a minha alma no gozo da salvação que me vem só de vós.


Evangelho (Mc 10,17-27)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 17quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
18Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. 19Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!”
20Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. 21Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!”
22Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. 23Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!”
24Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!”
26Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” 27Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 27/05/2013

Ano C - DIA 27/05

Só te falta uma coisa... - Mc 10,17-27

Jesus saiu caminhando, quando veio alguém correndo, caiu de joelhos diante dele e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?” Disse Jesus: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Conheces os mandamentos: não cometerás homicídio, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, não prejudicarás ninguém, honra teu pai e tua mãe!” Ele respondeu: “Mestre, tudo isso eu tenho observado desde a minha juventude”. Jesus, fitando-o, com amor, lhe disse: “Só te falta uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. Ao ouvir isso, ele ficou pesaroso por causa desta palavra e foi embora cheio de tristeza, pois possuía muitos bens. Jesus disse aos discípulos: “Como é difícil, para os que possuem riquezas, entrar no Reino de Deus”. Os discípulos ficaram espantados com estas palavras. E Jesus tornou a falar: “Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!” Eles ficaram mais admirados e diziam uns aos outros: “Quem então poderá salvar-se?” Olhando para eles, Jesus lhes disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível!”


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura, rezando ao Espírito, com todos os que navegam na internet:
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém
Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,
tu estás em nós, falas em nós,
rezas em nós, ages em nós.
Te pedimos: ajuda-nos a fazer espaço às tuas palavras,
à tua oração, para que possamos conhecer
o mistério da vontade de Deus na história.
Acende em nós aquele mesmo fogo
que ardia no coração de Jesus,
quando ele falava do reino de Deus.
Somente tu, Espírito Santo, podes acendê-lo
e a ti, portanto, apresentamos a nossa fragilidade,
a nossa pobreza, o nosso coração apagado,
para que tu o reacendas com o calor da santidade da vida,
do amor fraterno e da potência do Reino.
Amém.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mc 10,17-30, que narra a conversa de Jesus com um homem rico.Quando Jesus estava saindo de viagem, um homem veio correndo, ajoelhou-se na frente dele e perguntou:
- Bom Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna?
Jesus respondeu:
- Por que você me chama de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Você conhece os mandamentos: "Não mate, não cometa adultério, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém, não tire nada dos outros, respeite o seu pai e a sua mãe."
- Mestre, desde criança eu tenho obedecido a todos esses mandamentos! - respondeu o homem.
Jesus olhou para ele com amor e disse:
- Falta mais uma coisa para você fazer: vá, venda tudo o que tem e dê o dinheiro aos pobres e assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga.
Quando o homem ouviu isso, fechou a cara; e, porque era muito rico, foi embora triste. Jesus então olhou para os seus discípulos, que estavam em volta dele, e disse:
- Como é difícil os ricos entrarem no Reino de Deus!
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram espantados, mas Jesus continuou:
- Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo de uma agulha.
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram espantadíssimos e perguntavam uns aos outros:
- Então, quem é que pode se salvar?
Jesus olhou para eles e disse:
- Para os seres humanos isso não é possível; mas, para Deus, é. Pois, para Deus, tudo é possível.
Marcos apresenta no seu relato, um homem entusiasta e decidido que veio correndo e ajoelha-se diante dele. E saúda Jesus com o belo título de Mestre. De início, Jesus o corrige, dizendo-lhe que só Deus é bom. Depois, é carinhoso: “Jesus olhou para ele com amor”. E diz que lhe falta, além de cumprir os mandamentos, renunciar à riqueza para seguir Jesus. Se não renunciar à riqueza, o coração fica dividido. O moço cumpriu todos os mandamentos, menos o primeiro: amar a Deus sobre todas as coisas. Ouvindo a proposta de Jesus, o rapaz “fechou a cara; e, porque era muito rico, foi embora triste”.


2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim?
Os que decidem por seguir Jesus Cristo encontram-se diante desta opção.
Quero seguir Jesus Cristo e para isto necessito optar, me comprometer por segui-lo, sabendo que nele está toda minha riqueza. Os bispos, em Aparecida, disseram:
“No exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova (cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Por isso, o anúncio de Jesus sempre convoca à conversão, que nos faz participar do triunfo do Ressuscitado e inicia um caminho de transformação.” (DAp 351)


3- Oração (Vida)


O que o texto diz para mim?
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo a Oração do Amor:
Senhor,
Fazei-me um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado,
Pois é dando que recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.


4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje, vou olhar as pessoas com olhar de fraternidade e renovar meu compromisso de vida com o Senhor.


Bênção


O Senhor o abençoe e guarde! 
O Senhor lhe mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e lhe conceda a paz!’ (Nm 6,24-27).


Ir. Patrícia Silva, fsp

domingo, 26 de maio de 2013

Visita a coordenação do Terço dos Homens da Arquidiocese de Natal para definição do coordenador Zonal do Terço dos Homens de Caicó

Esteve visitando hoje a tarde a cidade de Caicó uma comissão da coordenação do Terço dos Homens da Arquidiocese de Natal, esta reunião foi realizada no salão paroquial de Santana com os coordenadores e representantes dos Terços de Caicó, no qual foi definida uma coordenação Zonal provisória até serem definidos definitivamente os coordenadores. 




















Solenidade da Santíssima Trindade - Ano C



João 16,12-15

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
12 Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos,
mas não sois capazes de as compreender agora.
13 Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade.
Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido;
e até as coisas futuras vos anunciará.
14 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará.
15 Tudo o que o Pai possui é meu.
Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu. 
Reflexão

Mais uma vez, nos unimos no mesmo espírito de fé, para com muita alegria, celebrar a festa da Santíssima Trindade! É a festa do amor, quando a Igreja nos convida a contemplar o mistério inefável e insondável da Trindade Santa! Mergulhar na profundidade deste mistério, é fazer a experiência da imensidão do amor de Deus, que para relacionar-se conosco, quis se fazer família: como Pai, Ele nos criou, como Filho nos redimiu e, como Espírito Santo nos santifica.

Ao Colocar esta festa no domingo seguinte à solenidade de Pentecostes, a Igreja vem nos lembrar que cada domingo é uma festa da Santíssima trindade, pois o domingo é o dia do Senhor, dia em que Jesus ressuscitou e que o Espírito Santo nos santificou, descendo sobre a igreja nascente. Por tanto, todo domingo, devemos contemplar este mistério Trinitário!
No antigo testamento, não se fala da Família Trinitária, é Jesus quem a revelou a nós, entreabrindo o véu que encobria de nossos olhos a grande alegria de poder fazer parte da família de Deus: do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
 
O Evangelho deste Domingo nos coloca no contexto da última ceia e do discurso de despedida que antecede a “hora” de Jesus. Depois de constituir a comunidade do amor e do serviço (cf. Jo 13,1-17) e de apresentar o mandamento fundamental que deve dar corpo à vida dessa comunidade (cf. Jo 15,9-17), Jesus vai definir a missão da comunidade no mundo: testemunhar acerca de Jesus, com a ajuda do Espírito (cf. Jo 15,26-27). Jesus avisa, no entanto, que o caminho do testemunho deparará com a oposição decidida da religião estabelecida e dos poderes de morte que dominam o mundo (cf. Jo 16,1-4a); mas os discípulos contarão com o Espírito: Ele ajudá-los-á e dar-lhes-á segurança no meio da perseguição (cf. Jo 16,8-11). De resto, a comunidade em marcha pela história encontrar-se-á muitas vezes diante de circunstâncias históricas novas, diante das quais terá de tomar decisões práticas: também aí se verá a presença do Espírito, que ajudará a responder aos novos desafios e a interpretar as circunstâncias à luz da mensagem de Jesus (cf. Jo 16,12-15).
 
O tema fundamental desta leitura tem, portanto, a ver com a ajuda do Espírito aos discípulos em caminhada pelo mundo. Jesus começa por dizer aos discípulos que há muitas outras coisas que eles não podem compreender de momento (v. 12). Será o “Espírito da verdade” que guiará os discípulos para a verdade, que comunicará tudo o que ouvir a Jesus e que interpretará o que está para vir (v. 13). Isto significa que Jesus não revelou tudo o que havia para revelar ou que a sua proposta de salvação/libertação ficou incompleta?
 
De forma nenhuma. As palavras de Jesus acerca da ação do Espírito referem-se ao tempo da existência cristã no mundo, ao tempo que vai desde a morte de Jesus até à “parusia”. Como será possível aos discípulos, no tempo da Igreja, continuar a captar, na fé, a Palavra de Jesus e a guiar a vida por ela? A resposta de Jesus é: “pelo Espírito da verdade, que fará com que a minha proposta continue a ecoar todos os dias na vida da comunidade e no coração de cada crente; além disso, o Espírito ensinar-vos-á a entender a nova ordem que se segue à cruz e à ressurreição e a discernir, a partir das circunstâncias concretas diante das quais a vida vos vai colocar, como proceder para continuar fiel às minhas propostas”. O Espírito não apresentará uma doutrina nova, mas fará com que a Palavra de Jesus seja sempre a referência da comunidade em caminhada pelo mundo e que essa comunidade saiba aplicar a cada circunstância nova que a vida apresentar, a proposta de Jesus.
 
Aonde irá o Espírito buscar essa verdade que vai transmitir continuamente aos discípulos? A resposta é: ao próprio Jesus (“receberá do que é meu e vo-lo anunciará” v.14). Assim, Jesus continuará em comunhão, em sintonia com os discípulos, comunicando-lhes a sua vida e o seu amor. Tal é a função do Espírito: realizar a comunhão entre Jesus e os discípulos em marcha pela história.
 
A última expressão deste texto (v.15) sublinha a comunhão existente entre o Pai e o Filho. Essa comunhão atesta a unidade entre o plano salvador do Pai, proposto nas palavras de Jesus e tornado realidade na vida da Igreja, por ação do Espírito.
 
♦ O Espírito aparece, aqui, como presença divina na caminhada da comunidade cristã, como essa realidade que potencia a fidelidade dinâmica dos crentes às propostas que o Pai, através de Jesus, fez aos homens. A Igreja de que fazemos parte tem sabido estar atenta, na sua caminhada histórica, às interpelações do Espírito? Ela tem procurado, com a ajuda do Espírito, captar a Palavra eterna de Jesus e deixar-se guiar por ela? Tem sabido, com a ajuda do Espírito, continuar em comunhão com Jesus? Tem-se esforçado, com a ajuda do Espírito, por responder às interpelações da história e por atualizar, face aos novos desafios que o mundo lhe coloca, a proposta de Jesus?

♦ Sobretudo, somos convidados a contemplar o mistério de um Deus que é amor e que, através do plano de salvação/libertação do Pai, tornado realidade viva e humana em Jesus, e continuado pelo Espírito presente na caminhada dos crentes, nos conduz para a vida plena do amor e da felicidade total – a vida do Homem Novo, a vida da comunhão e do amor em plenitude.

♦ A celebração da Solenidade da Trindade não pode ser a tentativa de compreender e decifrar essa estranha charada de “um em três”. Mas deve ser, sobretudo, a contemplação de um Deus que é amor e que é, portanto, comunidade. Dizer que há três pessoas em Deus, como há três pessoas numa família – pai, mãe e filho – é afirmar três deuses e é negar a fé; inversamente, dizer que o Pai, o Filho e o Espírito são três formas de apresentar o mesmo Deus, como três fotografias do mesmo rosto, é negar a distinção das três pessoas e é, também, negar a fé. A natureza divina de um Deus amor, de um Deus família, de um Deus comunidade, expressa-se na nossa linguagem imperfeita das três pessoas. O Deus família torna-se trindade de pessoas distintas, porém unidas. Chegados aqui, temos de parar, porque a nossa linguagem finita e humana não consegue “dizer” o mistério de Deus.

♦ As nossas comunidades cristãs são, realmente, a expressão desse Deus que é amor e que é comunidade – onde a unidade significa amor verdadeiro, que respeita a identidade e a especificidade do outro, numa experiência verdadeira de amor, de partilha, de família, de comunidade?

 
Professar a nossa fé na Santíssima Trindade, não significa somente reconhecê-la, mas tomá-la como modelo para nossa vida pessoal e comunitária. Quando traçamos sobre nós, o sinal da cruz, invocando a Santíssima Trindade, podemos ter certeza, que novos horizontes se abrirão para nós e tudo que nos parecer obscuro, tornará claro!
Viver a vida trinitária é fazer a mesma trajetória de Jesus, é viver comunitariamente, priorizando sempre os valores do Reino!
 
 A melhor forma de celebrar a festa da Santíssima Trindade, é nos convencer de que se trata de um mistério da nossa fé, que nos foi deixado por aquele que pode tudo, aquele que para Ele nada é impossível. Assim, se vivermos no amor fraterno, um amor aberto, grande, generoso, sem medida e sem condições, aberto ao perdão e à reconciliação, um amor que cria a vida e que vence a violência e a morte. Assim, e somente dessa forma, entraremos em comunhão com o Deus que é amor e comunhão em si mesmo, que é Pai, Filho e Espírito Santo. Assim e só assim conheceremos para valer a Deus, e estamos certamente dentro deste Plano de amor trinitário projetado pelo Pai em união com o Filho e com o Espírito Santo.  
Reflexão 2:
 
Hoje a Igreja comemora uma grande festa, que nos enche de alegria. Comemoramos hoje a unidade. Celebramos a Festa da Santíssima Trindade: Deus, que é Pai, que é Filho, e que é Espírito Santo.
 
O dia de hoje nos recorda aquele primeiro catecismo, de perguntas e respostas, do tempo de catequese. Lembra-nos daquela pergunta que a catequista nos fazia: “O Pai é Deus? O Filho é Deus? O Espírito Santo é Deus?” A resposta era dada de forma cantada. Mal acabava de perguntar e respondíamos com toda força -Siiim! -e novamente a catequista perguntava - então são três deuses? -Nãão! - gritávamos - são três pessoas distintas, mas um só Deus.
 
As três pessoas da Santíssima Trindade são um só Deus, porque todas três têm uma só e a mesma natureza divina. Não é fácil entender essa verdade que está muito acima da nossa inteligência. Porém, muito mais importante do que tentar entender, é aceitar e amar a Trindade Divina.
 
Para tentar explicar o mistério da Santíssima Trindade, alguns catequistas a comparam a um bolo. Os três ingredientes básicos; a farinha, o ovo e o fermento têm características diferentes, porém juntos, formam uma mistura homogênea.
 
É impossível separá-los e um complementa o outro. Talvez esse exemplo ajude, mas crer na Santíssima Trindade não é uma questão de culinária, de matemática e nem de lógica, é uma questão de fé.
 
Jesus, o Filho, fala que tem ainda muitas coisas para dizer aos discípulos, e que eles não seriam capazes de entender, pois ainda não haviam recebido o Espírito Santo. Diz também que, tudo que Deus Pai possui é seu, e que o Espírito da Verdade os ensinará a entenderem tudo isso.
 
Temos aqui a presença da Santíssima Trindade. Um só Deus em três pessoas. Deus que é Pai, que é Filho e que é Espírito Santo. Um mistério profundo, inexplicável. A razão não consegue entendê-lo, mas a fé, esta sim, pode aceitá-lo; porque a fé é um dom de Deus.
 
Ao Pai, se atribui de modo especial a obra da criação; ao Filho é atribuída a redenção da humanidade; e ao Espírito Santo, a renovação da vida. O Espírito Santo é o amor que une o Pai ao Filho. As três Pessoas divinas estão presentes em tudo. É consolador sabermos que Deus não é egoísta, nem solitário. É um Deus comunidade de amor, é família, são três pessoas unidas no amor.
 
Assim também somos nós. Quando vivemos a união e o amor fraterno, a partilha e a solidariedade. Quando realmente vivemos tudo isso na família, no ambiente de trabalho, na comunidade, seja onde for, estamos dando testemunho da presença do Deus Trindade.
 
Portanto, tudo o que fizermos na vida, vamos fazê-lo em nome da Ssma Trindade. Sempre que fazemos o sinal da cruz, é o nosso Deus, uno e trino que estamos invocando. Vamos sempre fazer o sinal do cristão com muita convicção. Fazer o sinal da cruz em público, ao passar em frente a uma igreja na rua ou no ônibus, é uma forma de evangelizar, é uma demonstração de fé e coragem.
 
Vamos nos aproximar do Deus Trino e como Maria santíssima, viver em nós a plenitude da presença das três pessoas. Maria, humildemente, deixou o coração se sobrepor à razão. Acreditou e aceitou o pedido do seu Pai, desposou o Espírito Santo e tornou-se a mãe do Filho. Veja que boa notícia: O batismo fez de nós Templos de Deus e morada da Santíssima Trindade.
 
Com muita alegria vamos encerrar este nosso momento de fé, dando glórias ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre, amém!!! 
Reflexão 3:
 
Na festa de Pentecostes, recebemos o Espírito Santo que nos iluminou e aqueceu o nosso coração de cristãos. E é graças à luz deste Espírito que nos faz recordar todas as coisas que hoje podemos refletir sobre o mistério de Deus.
 
Quem é esse Deus no qual acreditamos? Esta é uma pergunta que continuamente devemos fazer a nós mesmos, já que um grande número de pessoas apresentam uma concepção errada de Deus, de um Deus diferente daquele que Jesus veio nos revelar, um Deus que muitas vezes decepciona essas pessoas, pois são criação delas mesmas devido a mal interpretações da Bíblia ou de alguém que assim ensinou.
 
É realmente inquietante ver como a dois mil anos de cristianismo, conceitos errados de Deus estão cada vez mais difundidos: pessoas supersticiosas que acreditam num Deus que responde através de práticas sem fundamento como as simpatias, cristais e toda espécie de coisas exotéricas; pessoas materialistas que combinam Deus com o dinheiro e enxergam um Deus materialista, o da teologia da prosperidade, onde praticamente Deus é sinônimo de dinheiro, sucesso e poder, pessoas vingativas que veem um Deus vingativo (Deus tarda mas não falha!) etc.
 
É preciso purificar a nossa ideia de Deus. E, se acreditamos que Jesus é realmente Deus, por que deixamos de dar ouvido ao que ele nos diz através dos evangelhos para seguir outros pensamentos vindos de fora do cristianismo? Resposta: porque o ser humano sempre procura aquilo que lhe convém, aquilo que que é mais cômodo, mais fácil, mais imediato, mais proveitoso a curto prazo.
 
Mas, a realidade não é bem assim. Jesus não fala por abstração, por dedução, mas por experiência de amor. Ele sabe como Deus é porque ele e Deus são uma coisa só. Depois de toda a revelação de Deus no Antigo Testamento, ele chega com uma novidade inimaginável, inesperada: Deus é um, e ao mesmo tempo é Pai, é Filho e é Espírito Santo. Ou seja, Deus não é o solitário perfeito, o todo-poderoso egoísta, mas é festa, é família, é relação, é comunhão, é amor.
 
Deus são três pessoas que se amam tanto que, humanamente falando, nós o vemos como único, como um casal de esposos que de tão unidos parecem ser uma só pessoa. Que bonito! Ver em Deus aquilo que sempre desejamos: o amor, a comunhão. Três pessoas que não se confundem nem se anulam, que se amam tanto, e que podemos delinear a obra de cada uma delas: o Pai na criação, o Filho na salvação e o sopro do Espírito Santo na nossa santificação. É impossível entender esse mistério. Claro! Se fosse compreensível deixaria de ser um mistério. Mas, como seres humanos, nós estamos sempre buscando algo que facilite a nossa compreensão de Deus.
 
No evangelho de hoje, nestes quatro versículos, que vemos como o círculo trinitário das Pessoas divinas é simplesmente perfeito. As três Pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são verdadeiramente um único Deus. Ao cristão batizado é prometido o “Espírito da verdade” que nos conduzirá à plena verdade de Deus. É o Espírito Santo doado no Pentecostes quem introduz pouco a pouco o cristão e a Igreja na sua reflexão teológica e pastoral, na sempre mais profunda compreensão da revelação divina. Conhecimento que devemos ter sempre o cuidado para que não seja somente intelectual, mas, sobretudo experimental, no qual o amor tem um papel absolutamente essencial.
 
O famoso e belíssimo ícone da Trindade de Andrej Rublev sugere este convite divino. De fato, retrata a visita dos três anjos a Abraão (Gn 18,1-4), imagem da unidade da Trindade. Estes anjos estão sentados em círculo em torno da mesa da Eucaristia. É a Eucaristia que atualiza o Mistério Pascal: síntese de toda a história da salvação. O anjo no centro é Jesus Cristo que indica com o dedo o cálice eucarístico para o qual está voltado o doce olhar dos três, o do Pai à direita e o do Espírito à esquerda. O círculo não está fechado, adiante há um espaço, oferecido a quem contempla o ícone, no convite silencioso do anjo central que indica a Eucaristia, através da qual, entramos na mais perfeita comunhão com a Trindade.
 
A festa da Santíssima Trindade é o espelho da nossa atitude profunda, é o segredo da nossa felicidade. O egoísmo é a nossa infelicidade. Somos convidados a olhar para a Trindade no projeto de construção da nossa comunidade: contemplando o amor da Trindade, a Igreja se dá conta de ser capaz de comunhão. Unidos na diversidade, no respeito do outro, no amor simples, concreto, benévolo, tornaremos o nosso ser Igreja esplendor deste inesperado Deus comunhão. 
Reflexão 4: (Dom Henrique Soares da Costa)
 
É estranho celebrar com uma festa litúrgica a Santíssima Trindade, pois a Trindade Santa é celebrada em toda a vida cristã e, particularmente, em toda e cada Eucaristia. Recordemos que a Missa é glorificação da Trindade Santíssima, na qual o Filho se oferece e é por nós oferecido ao Pai no Espírito Santo, para a salvação nossa e do mundo inteiro. Mas, aproveitando a festa hodierna, façamos algumas considerações que nos ajudem na contemplação e adoração desse Mistério tão santo, que nos desvela a vida íntima do próprio Deus.
 
Poderíamos começar com uma pergunta provocadora: como a Igreja descobriu a Trindade? Descobriu, como duas pessoas se descobrem: revelando-se! Duas pessoas somente se conhecem de verdade se conviverem, se forem se revelando no dia-a-dia, se se amarem. Só há verdadeiro conhecimento onde há verdadeiro amor. É costume dizer-se que ninguém ama o que não conhece; pois, que seja dito também: ninguém conhece o que não ama. O amor é a forma mais profunda e completa de conhecimento! Foi, portanto, por puro amor a nós, à nossa pobre humanidade, que Deus quis dirigir-se a nós, revelar-se, convivendo conosco, abrindo-nos seu coração, dando-nos a conhecer e a experimentar seu amor... E fez isso trinitariamente! Então, desde o início, a Igreja experimentou Deus na sua vida concreta, e o experimentou trinitariamente, como Pai, como Filho e como Espírito Santo. Antes de falar sobre a Trindade, a Igreja experimentou a Trindade!
 
Primeiramente, o Senhor Deus incutiu no coração do povo de Israel e da própria Igreja que ele é um só: “Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus, o Senhor é um só!” Um porque não pode haver outro ao seu lado, Um porque não pode ser multiplicado, Um porque não pode ser dividido e Um porque deve ser o único horizonte, o único apoio, a única rocha de nossa existência: ele, o Senhor Deus, é o único absoluto, o único que é, sem princípio e sem fim, sem mudança e sem limite! Jamais poderemos imaginar tal grandeza, tal plenitude, tal suficiência de si mesmo! Deus É – e basta! Tudo o mais apenas existe porque vem dele, daquele que É! Mas, ele não é um Deus frio: sempre apresentou-se ao povo de Israel como um Deus amante, um Deus de misericórdia e compaixão, um Deus que não sossega enquanto não levar à plenitude da vida as suas criaturas. Por isso, com paciência e bondade, conduziu o seu povo de Israel, formando-o, educando-o, orientando-o e prometendo um futuro de bênção e plenitude, de eternidade e abundância de dons, que se concretizaria com um personagem que ele enviaria: o Messias, seu Ungido.
 
Esse Messias prometido, nós, cristãos, o reconhecemos em Jesus, nosso Senhor. Ele é o enviado de Deus, do Deus único, Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, Deus do povo de Israel. A esse Deus tão grande e tão santo, Jesus chamava de Abbá –Papai: o meu Papai! A si mesmo, Jesus se chamava “o Filho” – Filho único, unigênito de Deus, Filho Amado! Mais ainda: o próprio Jesus, que veio para nós e por amor de nós, agiu neste mundo, em nosso favor, com uma autoridade que ultrapassava de longe a autoridade de um simples ser humano: ele agia como o próprio Deus. Não só interpretava a Lei de Moisés, como também a modificou e a ultrapassou; perdoava os pecados, exigia um amor e uma obediência absolutos à sua pessoa... amor que somente Deus pode exigir. Jesus se revelava igual ao Pai, absolutamente unido a ele: “Eu e o Pai somos uma coisa só! Quem me vê, vê o Pai. Eu estou no Pai e o Pai está em mim”. Após a ressurreição, a Igreja compreendeu, impressionada, maravilhada: Jesus não somente é o enviado daquele Deus a quem chamava de “Pai”, mas ele é igual ao Pai: ele é Deus como o Pai, é eterno como o Pai, é o Filho amado pelo Pai desde toda a eternidade. Então, o Deus de Israel é Pai, Pai eterno, Pai eternamente, que eternamente gera no amor o Filho amado. Por amor, ele nos enviou este Filho: “Verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da Virgem Maria, viveu em tudo a condição humana, menos o pecado. Anunciou aos pobres a salvação, aos oprimidos, a liberdade, aos tristes, a alegria”. E para realizar o plano de amor do Pai,“entregou-se à morte e, ressuscitando dos mortos, venceu a morte e renovou a vida”.
 
Mas, há ainda mais: o Filho, ressuscitado e glorificado, derramou sobre seus discípulos o Espírito Santo, que é o próprio Amor que o liga ao Pai. Este Espírito de Amor não é uma coisa, não é simplesmente uma força, não é algo: é Alguém, é o Amor que une o Pai e o Filho, e agora é, na Igreja de Cristo, o Paráclito-Consolador, Aquele que dá testemunho de Jesus morto e ressuscitado, Aquele que vivifica e orienta a Igreja, Aquele que renova em Cristo todas as coisas. Ele é o Dom que o Filho ressuscitado recebeu do Pai e derramou sobre a Igreja, para santificar todas as coisas. Este Espírito permanece no nosso meio na Palavra e nos sacramentos; este Espírito conserva a Igreja unida na mesma fé e na mesma caridade fraterna, este Espírito é a Força divina, a Energia criadora que nos ressuscitará, como ressuscitou o Filho Jesus para a glória do Pai.
 
É assim que a Igreja confessa um só Deus, imutável, indivisível, perfeito, eterno, absolutamente um só. Mas confessa e experimenta igualmente que este Deus único é real e verdadeiramente Pai, Filho e Espírito Santo, numa Trindade de amor perfeito e perfeitíssima Unidade. A oração inicial da Missa de hoje, exprime este Mistério: “Ó Deus, nosso Pai, enviando ao mundo a Palavra da verdade, que é o Filho, e o Espírito santificador, revelastes o vosso inefável mistério. Fazei que, professando a verdadeira fé, reconheçamos a glória da Trindade e adoremos a Unidade onipotente”.
 
Continuemos, então, a nossa Eucaristia, na qual torna-se presente sobre o Altar a oferta do Filho que, por nós, entregou-se ao Pai num Espírito eterno. Ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito, Trindade santa a consubstancial, a glória e o louvor pelos séculos dos séculos. 

SANTO DO DIA - 26/05/2013

26/05
Santa Maria Ana de Paredes
Comemoramos hoje Santa Maria de Paredes, que nasceu no dia 31 de outubro do ano de 1618, em Quito, Equador. Ficou órfão de pai aos quatro anos de idade e de mãe aos seis anos, ficando apenas com uma tia mais velha que a educou.

Tentou várias vezes a vida religiosa, pois desde muito cedo foi iniciada nos Exercícios de Santo Inácio de Loyola, desejando ser missionária em meio aos índios, ou como reclusa em algum convento. Seus tios resolveram então apoiá-la dando-lhe alguns cômodos da casa, os quais foram transformados em clausula por Santa Mariana, que passou ali a vida inteira recolhida nas suas penitências e orações, saindo apenas para participar das missas e ajudar os pobres, consolar os infelizes e os necessitados.

No ano de 1645, quando a epidemia assolava a cidade de Quito, ofereceu sua vida para ajudar as vítimas, ficando gravemente doente e morrendo neste mesmo ano.

Santa Mariana de Paredes é a primeira santa do Equador, tendo sido proclamada heroína nacional. Foi canonizada no ano de 1950 por Pio XII.
São Filipe Néri
Neste dia nós recordamos a santidade de vida do Santo da Alegria, que encantou a Igreja com seu jeito criativo e excêntrico de viver o Evangelho. Nascido em 1515, São Filipi Néri, foi morar com um tio negociante, que colocou diante de seus olhos a proposta de assumir os empreendimentos, mas acolheu as proposta do Senhor que eram bem outras.
Ao ir para Roma estudou Filosofia e Teologia, sem pensar no sacerdócio. Homem de caridade vendeu sua biblioteca e deu tudo aos pobres; visitava as catacumbas tinha devoção aos mártires e tudo fazia para ganhar os jovens para Deus, já que era afável, modesto e alegre, por isso fundou ainda como leigo, a irmandade da Santíssima Trindade.
São Filipe Néri que muito acolhia em Roma peregrinos, foi dócil em acolher o chamado ao sacerdócio que despertou-o para as missões nas Índias, porém seu Bispo lhe esclareceu que sua Índia era Roma. Como Santo da Jovialidade, simplicidade infantil e confiança na Divina Providência, Filipi fundou a Congregação do Oratório; foi vítima de calúnias; esquivou-se de ser cardeal, mas não da Salvação das Almas e do seu lema: Pecados e melancolia estejam longe de minha casa.

LITURGIA DIÁRIA - 26/05/2013



Dia: 26/05/2013
Primeira Leitura: Provérbios 8, 22-31

SANTÍSSIMA TRINDADE
(branco, glória, creio, prefácio próprio)



Leitura do Livro dos Provérbios:
Assim fala a Sabedoria de Deus: 22“O Senhor me possuiu como primícia de seus caminhos, antes de suas obras mais antigas; 23desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes das origens da terra. 24Fui gerada quando não existiam os abismos, quando não havia os mananciais das águas, 25antes que fossem estabelecidas as montanhas, antes das colinas fui gerada.
26Ele ainda não havia feito as terras e os campos, nem os primeiros vestígios de terra do mundo.
27Quando preparava os céus, ali estava eu, quando traçava a abóbada sobre o abismo, 28quando firmava as nuvens lá no alto e reprimia as fontes do abismo, 29quando fixava ao mar os seus limites — de modo que as águas não ultrapassassem suas bordas — e lançava os fundamentos da terra, 30eu estava ao seu lado como mestre-de-obras; eu era seu encanto, dia após dia, brincando, todo o tempo, em sua presença, 31brincando na superfície da terra, e alegrando-me em estar com os filhos dos homens”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmos (Salmo 8)


— Ó Senhor, nosso Deus, / como é grande vosso nome /por todo o universo!
— Ó Senhor, nosso Deus, /como é grande vosso nome /por todo o universo!
— Contemplando estes céus que plasmastes/ e formastes com dedos de artista;/ vendo a lua e estrelas brilhantes, perguntamos: /”Senhor, que é o homem,/ para dele assim vos lembrardes/ e o tratardes com tanto carinho?”
— Pouco abaixo de Deus o fizestes,/ coroando-o de glória e esplendor;/ vós lhe destes poder sobre tudo,/ vossas obras aos pés lhe pusestes:
— as ovelhas, os bois, os rebanhos,/ todo o gado e as feras da mata;/ passarinhos e peixes dos mares,/ todo ser que se move nas águas.


Segunda Leitura (Rm 5,1-5)


Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos: 1Justificados pela fé, estamos em paz com Deus, pela mediação do Senhor nosso, Jesus Cristo. 2Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça, na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus.
3E não só isso, pois nos gloriamos também de nossas tribulações, sabendo que a tribulação gera a constância, 4a constância leva a uma virtude provada, a virtude provada desabrocha em esperança; 5e a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Jo 16,12-15)


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, disse Jesus:
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
12“Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora.
13Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará.
14Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.





O Evangelho do Dia - 26/05/2013


Ano C - DIA 26/05

Santíssima Trindade - Jo 16,12-15

“Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas não sois capazes de compreender agora. Quando ele vier, o Espírito da Verdade, vos guiará em toda a verdade. Ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo quanto tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu para vos anunciar. Tudo que o Pai tem é meu. Por isso, eu vos disse que ele receberá do que é meu para vos anunciar.”


Leitura Orante

Oração Inicial


Em honra à Santíssima Trindade, cuja festa hoje celebramos, rezo:
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Como disseram os bispos na Conferência de Aparecida, “ Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor, ao nos chamar e nos eleger, nos confiou.” (CA, 18).
Assim, invocamos o Espírito de Verdade para rezar a Palavra:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.


1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto?
Leio atentamente as palavras de Jesus em Jo 16,12-15:
Jesus fala da missão do Espírito: ensinar toda a verdade. A verdade consiste em transmitir o que Jesus quer que ele transmita a nós.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
É preciso que eu esteja atento/a ao Espírito Santo, que me coloque na condição de discípulo e discípula que escuta e acolhe na vida a verdade que é Jesus. Assim conheço também o Pai: “Tudo o que o Pai tem é meu”.
“Conhecer a Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e obras é nossa alegria.” (DAp, 32).


3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com toda a Igreja, em louvor da Santíssima Trindade:
Trindade Santíssima
Pai, Filho e Espírito Santo
Presente e atuante na Igreja
E na profundidade do meu ser!
Eu vos adoro, amo e agradeço.
E pelas mãos de minha Mãe Santíssima
Ofereço-me, entrego-me e consagro-me
Inteiramente a vós
Nesta vida e na eternidade.
Pai Celeste
A vós me ofereço, entrego e consagro
Como "templo vivo", para ser santificado.
Maria, mãe da Igreja e minha Mãe
Vós que estais em íntima união
Com a Santíssima Trindade
Ensinai-me a viver em comunhão
Com as três Pessoas Divinas
A fim de que a minha vida inteira
Seja um hino de glória
Ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Amém
(Pe. Tiago Alberione)


4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
“Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo ressuscitado podemos e queremos contemplar o mundo, a história, os nossos povos.” (DAp,18).

Bênção


- Deus Pai, fonte de toda ciência e de todo bem, nos acompanhe sempre com sua graça.
- Amém.
- Jesus Cristo, nosso irmão, que nos amou até o fim, seja para nós modelo de amor e serviço.
- Amém.
- O Espírito Santo, alma da Igreja, nos mantenha unidos como irmãos para construirmos um mundo novo.
- Amém.
- A bênção de Deus cheio de misericórdia, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre nós e permaneça para sempre.
- Amém.


Irmã Patrícia Silva, fsp