27/05 |
Santo Agostinho de
Cantuária
Hoje comemora-se Santo Agostinho de Cantuária que viveu no
século VI, cujo início foi na Grã-Bretanha. Foi junto com 40 monges, que no ano
597, São Gregório Magno enviou-os como missionários à Inglaterra, porém ao
chegar a Lerins, soube que a situação era bastante complicada e teve medo de
avançar e pediram ao papa que mudassem os planos. Para incentivar Santo
Agostinho, São Gregório nomeou-o abade e logo depois quando chegou a gália, foi
sagrado bispo.
Diferente ao que imaginava, a viagem aconteceu sem problemas e quando os missionários chegaram foram bem recebidos pelo rei Etelberto que para surpresa de todos solicitou o batismo arrastando também muitos súditos para a religião cristã. Receberam como residência a cidade de Cantuária ou Canterbury de onde surgiria a célebre abadia de São Pedro e São Paulo, que mais tarde será de Santo Agostinho. Foi nomeado arcebispo primaz da Inglaterra. Santo Agostinho de Cantuária morreu no dia 26 de maio de 1605, e seu corpo esta sepultado em uma igreja que carrega o seu nome em Canterbury. |
segunda-feira, 27 de maio de 2013
SANTO DO DIA - 27/05/2013
LITURGIA DIÁRIA - 27/05/2013
Dia: 27/05/2013
Primeira Leitura: Eclesiástico 17, 20-28
VIII SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia da IV semana do saltério)
(verde - ofício do dia da IV semana do saltério)
Leitura do Livro do Eclesiástico.
20Aos arrependidos Deus concede o caminho de regresso, e conforta aqueles que perderam a esperança, e lhes dá a alegria da verdade. 21Volta ao Senhor e deixa os teus pecados, 22suplica em sua presença e diminui as tuas ofensas. 23Volta ao Altíssimo, desvia-te da injustiça e detesta firmemente a iniquidade.
24Conhece a justiça e os juízos de Deus e permanece constante no estado em que ele te colocou, e na oração ao Deus altíssimo. 25Anda na companhia do povo santo, com aqueles que vivem e proclamam a glória de Deus. 26Não te demores no erro dos ímpios, louva a Deus antes da morte; o morto, como quem não existe, já não louva. 27Louva a Deus enquanto vives; glorifica-o enquanto tens vida e saúde, louva a Deus e glorifica-o nas suas misericórdias. 28Quão grande é a misericórdia do Senhor, e o seu perdão para com todos aqueles que a ele se convertem!
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos (Salmo 31)
— Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
— Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
— Feliz o homem que foi perdoado e cuja falta já foi encoberta! Feliz o homem a quem o Senhor não olha mais como sendo culpado, e em cuja alma não há falsidade!
— Eu confessei, afinal, meu pecado, e minha falta vos fiz conhecer. Disse: “Eu irei confessar meu pecado!” E perdoastes, Senhor, minha falta.
— Todo fiel pode, assim, invocar-vos, durante o tempo da angústia e aflição, porque, ainda que irrompam as águas, não poderão atingi-lo jamais.
— Sois para mim proteção e refúgio; na minha angústia me haveis de salvar, e envolvereis a minha alma no gozo da salvação que me vem só de vós.
Evangelho (Mc 10,17-27)
— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 17quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
18Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. 19Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!”
20Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. 21Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!”
22Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. 23Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!”
24Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!”
26Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” 27Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
O Evangelho do Dia - 27/05/2013
Ano C - DIA 27/05
Só te falta uma coisa... - Mc 10,17-27
Jesus saiu caminhando, quando
veio alguém correndo, caiu de joelhos diante dele e perguntou: “Bom Mestre, que
devo fazer para ganhar a vida eterna?” Disse Jesus: “Por que me chamas de bom?
Só Deus é bom, e mais ninguém. Conheces os mandamentos: não cometerás homicídio,
não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, não
prejudicarás ninguém, honra teu pai e tua mãe!” Ele respondeu: “Mestre, tudo
isso eu tenho observado desde a minha juventude”. Jesus, fitando-o, com amor,
lhe disse: “Só te falta uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos
pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. Ao ouvir isso, ele
ficou pesaroso por causa desta palavra e foi embora cheio de tristeza, pois
possuía muitos bens. Jesus disse aos discípulos: “Como é difícil, para os que
possuem riquezas, entrar no Reino de Deus”. Os discípulos ficaram espantados com
estas palavras. E Jesus tornou a falar: “Filhos, como é difícil entrar no Reino
de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico
entrar no Reino de Deus!” Eles ficaram mais admirados e diziam uns aos outros:
“Quem então poderá salvar-se?” Olhando para eles, Jesus lhes disse: “Para os
homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível!”
Leitura Orante
Oração Inicial
Preparo-me para a Leitura, rezando ao
Espírito, com todos os que navegam na internet:
Em nome do Pai, e do Filho e
do Espírito Santo. Amém
Espírito Santo
que procede do Pai e do
Filho,
tu estás em nós, falas em nós,
rezas em nós, ages em nós.
Te
pedimos: ajuda-nos a fazer espaço às tuas palavras,
à tua oração, para que
possamos conhecer
o mistério da vontade de Deus na história.
Acende em nós
aquele mesmo fogo
que ardia no coração de Jesus,
quando ele falava do
reino de Deus.
Somente tu, Espírito Santo, podes acendê-lo
e a ti,
portanto, apresentamos a nossa fragilidade,
a nossa pobreza, o nosso coração
apagado,
para que tu o reacendas com o calor da santidade da vida,
do amor
fraterno e da potência do Reino.
Amém.
1- Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio
atentamente, na Bíblia, o texto: Mc 10,17-30, que narra a conversa de Jesus com
um homem rico.Quando Jesus estava saindo de viagem, um homem veio correndo,
ajoelhou-se na frente dele e perguntou:
- Bom Mestre, o que devo fazer para
conseguir a vida eterna?
Jesus respondeu:
- Por que você me chama de bom?
Só Deus é bom, e mais ninguém. Você conhece os mandamentos: "Não mate, não
cometa adultério, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém, não tire
nada dos outros, respeite o seu pai e a sua mãe."
- Mestre, desde criança eu
tenho obedecido a todos esses mandamentos! - respondeu o homem.
Jesus olhou
para ele com amor e disse:
- Falta mais uma coisa para você fazer: vá, venda
tudo o que tem e dê o dinheiro aos pobres e assim você terá riquezas no céu.
Depois venha e me siga.
Quando o homem ouviu isso, fechou a cara; e, porque
era muito rico, foi embora triste. Jesus então olhou para os seus discípulos,
que estavam em volta dele, e disse:
- Como é difícil os ricos entrarem no
Reino de Deus!
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram espantados, mas
Jesus continuou:
- Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É
mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo
de uma agulha.
Quando ouviram isso, os discípulos ficaram espantadíssimos e
perguntavam uns aos outros:
- Então, quem é que pode se salvar?
Jesus
olhou para eles e disse:
- Para os seres humanos isso não é possível; mas,
para Deus, é. Pois, para Deus, tudo é possível.
Marcos apresenta no seu
relato, um homem entusiasta e decidido que veio correndo e ajoelha-se diante
dele. E saúda Jesus com o belo título de Mestre. De início, Jesus o corrige,
dizendo-lhe que só Deus é bom. Depois, é carinhoso: “Jesus olhou para ele com
amor”. E diz que lhe falta, além de cumprir os mandamentos, renunciar à riqueza
para seguir Jesus. Se não renunciar à riqueza, o coração fica dividido. O moço
cumpriu todos os mandamentos, menos o primeiro: amar a Deus sobre todas as
coisas. Ouvindo a proposta de Jesus, o rapaz “fechou a cara; e, porque era muito
rico, foi embora triste”.
2- Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim?
Os
que decidem por seguir Jesus Cristo encontram-se diante desta opção.
Quero
seguir Jesus Cristo e para isto necessito optar, me comprometer por segui-lo,
sabendo que nele está toda minha riqueza. Os bispos, em Aparecida,
disseram:
“No exercício de nossa liberdade, às vezes recusamos essa vida nova
(cf. Jo 5,40) ou não perseveramos no caminho (cf. Hb 3,12-14). Por isso, o
anúncio de Jesus sempre convoca à conversão, que nos faz participar do triunfo
do Ressuscitado e inicia um caminho de transformação.” (DAp
351)
3- Oração (Vida)
O que o texto diz para mim?
O que o
texto me leva a dizer a Deus?
Rezo a Oração do Amor:
Senhor,
Fazei-me
um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde
houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a
união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve
a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver
tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó
Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser
consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado,
Pois
é dando que recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se
vive para a vida eterna.
4- Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a
partir da Palavra?
Hoje, vou olhar as pessoas com olhar de fraternidade e
renovar meu compromisso de vida com o Senhor.
Bênção
O Senhor o abençoe e guarde!
O Senhor lhe mostre
seu rosto brilhante e tenha piedade de você!
O Senhor lhe mostre seu rosto e
lhe conceda a paz!’ (Nm 6,24-27).
Ir. Patrícia Silva,
fsp
domingo, 26 de maio de 2013
Visita a coordenação do Terço dos Homens da Arquidiocese de Natal para definição do coordenador Zonal do Terço dos Homens de Caicó
Esteve visitando hoje a tarde a cidade de Caicó uma comissão da coordenação
do Terço dos Homens da Arquidiocese de Natal, esta reunião foi realizada no
salão paroquial de Santana com os coordenadores e representantes dos Terços de
Caicó, no qual foi definida uma coordenação Zonal provisória até serem definidos definitivamente
os coordenadores.
Solenidade da Santíssima Trindade - Ano C
João
16,12-15
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
12 Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos,
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
12 Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos,
mas não sois capazes de as compreender
agora.
13 Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade.
Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido;
e até as coisas futuras vos anunciará.
14 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará.
15 Tudo o que o Pai possui é meu.
Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu.
Reflexão13 Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade.
Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido;
e até as coisas futuras vos anunciará.
14 Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará.
15 Tudo o que o Pai possui é meu.
Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu.
Mais uma vez, nos unimos no mesmo espírito de
fé, para com muita alegria, celebrar a festa da Santíssima Trindade! É a festa
do amor, quando a Igreja nos convida a contemplar o mistério inefável e
insondável da Trindade Santa! Mergulhar na profundidade deste mistério, é fazer
a experiência da imensidão do amor de Deus, que para relacionar-se conosco, quis
se fazer família: como Pai, Ele nos criou, como Filho nos redimiu e, como
Espírito Santo nos santifica.
Ao Colocar esta festa no domingo seguinte à solenidade de Pentecostes, a Igreja vem nos lembrar que cada domingo é uma festa da Santíssima trindade, pois o domingo é o dia do Senhor, dia em que Jesus ressuscitou e que o Espírito Santo nos santificou, descendo sobre a igreja nascente. Por tanto, todo domingo, devemos contemplar este mistério Trinitário!
Ao Colocar esta festa no domingo seguinte à solenidade de Pentecostes, a Igreja vem nos lembrar que cada domingo é uma festa da Santíssima trindade, pois o domingo é o dia do Senhor, dia em que Jesus ressuscitou e que o Espírito Santo nos santificou, descendo sobre a igreja nascente. Por tanto, todo domingo, devemos contemplar este mistério Trinitário!
No antigo testamento, não se fala da
Família Trinitária, é Jesus quem a revelou a nós, entreabrindo o véu que
encobria de nossos olhos a grande alegria de poder fazer parte da família de
Deus: do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
O
Evangelho deste Domingo nos coloca no contexto da última ceia e do discurso de
despedida que antecede a “hora” de Jesus. Depois
de constituir a comunidade do amor e do serviço (cf. Jo 13,1-17) e de apresentar
o mandamento fundamental que deve dar corpo à vida dessa comunidade (cf. Jo
15,9-17), Jesus vai definir a missão da comunidade no mundo: testemunhar acerca
de Jesus, com a ajuda do Espírito (cf. Jo 15,26-27). Jesus
avisa, no entanto, que o caminho do testemunho deparará com a oposição decidida
da religião estabelecida e dos poderes de morte que dominam o mundo (cf. Jo
16,1-4a); mas os discípulos contarão com o Espírito: Ele ajudá-los-á e
dar-lhes-á segurança no meio da perseguição (cf. Jo 16,8-11). De resto, a
comunidade em marcha pela história encontrar-se-á muitas vezes diante de
circunstâncias históricas novas, diante das quais terá de tomar decisões
práticas: também aí se verá a presença do Espírito, que ajudará a responder aos
novos desafios e a interpretar as circunstâncias à luz da mensagem de Jesus (cf.
Jo 16,12-15).
O
tema fundamental desta leitura tem, portanto, a ver com a ajuda do Espírito aos
discípulos em caminhada pelo mundo. Jesus
começa por dizer aos discípulos que há muitas outras coisas que eles não podem
compreender de momento (v. 12). Será o “Espírito da verdade” que guiará os
discípulos para a verdade, que comunicará tudo o que ouvir a Jesus e que
interpretará o que está para vir (v. 13). Isto significa que Jesus não revelou
tudo o que havia para revelar ou que a sua proposta de salvação/libertação ficou
incompleta?
De
forma nenhuma. As palavras de Jesus acerca da ação do Espírito referem-se ao
tempo da existência cristã no mundo, ao tempo que vai desde a morte de Jesus até
à “parusia”. Como será possível aos discípulos, no tempo da Igreja, continuar a
captar, na fé, a Palavra de Jesus e a guiar a vida por ela? A resposta de Jesus
é: “pelo Espírito da verdade, que fará com que a minha proposta continue a ecoar
todos os dias na vida da comunidade e no coração de cada crente; além disso, o
Espírito ensinar-vos-á a entender a nova ordem que se segue à cruz e à
ressurreição e a discernir, a partir das circunstâncias concretas diante das
quais a vida vos vai colocar, como proceder para continuar fiel às minhas
propostas”. O Espírito não apresentará uma doutrina nova, mas fará com que a
Palavra de Jesus seja sempre a referência da comunidade em caminhada pelo mundo
e que essa comunidade saiba aplicar a cada circunstância nova que a vida
apresentar, a proposta de Jesus.
Aonde
irá o Espírito buscar essa verdade que vai transmitir continuamente aos
discípulos? A resposta é: ao próprio Jesus (“receberá do que é meu e vo-lo
anunciará” v.14). Assim, Jesus continuará em comunhão, em sintonia com os
discípulos, comunicando-lhes a sua vida e o seu amor. Tal é a função do
Espírito: realizar a comunhão entre Jesus e os discípulos em marcha pela
história.
A
última expressão deste texto (v.15) sublinha a comunhão existente entre o Pai e
o Filho. Essa comunhão atesta a unidade entre o plano salvador do Pai, proposto
nas palavras de Jesus e tornado realidade na vida da Igreja, por ação do
Espírito.
♦
O Espírito aparece, aqui, como presença divina na caminhada da comunidade
cristã, como essa realidade que potencia a fidelidade dinâmica dos crentes às
propostas que o Pai, através de Jesus, fez aos homens. A Igreja de que fazemos
parte tem sabido estar atenta, na sua caminhada histórica, às interpelações do
Espírito? Ela tem procurado, com a ajuda do Espírito, captar a Palavra eterna de
Jesus e deixar-se guiar por ela? Tem sabido, com a ajuda do Espírito, continuar
em comunhão com Jesus? Tem-se esforçado, com a ajuda do Espírito, por responder
às interpelações da história e por atualizar, face aos novos desafios que o
mundo lhe coloca, a proposta de Jesus?
♦ Sobretudo, somos convidados a contemplar o mistério de um Deus que é amor e que, através do plano de salvação/libertação do Pai, tornado realidade viva e humana em Jesus, e continuado pelo Espírito presente na caminhada dos crentes, nos conduz para a vida plena do amor e da felicidade total – a vida do Homem Novo, a vida da comunhão e do amor em plenitude.
♦ A celebração da Solenidade da Trindade não pode ser a tentativa de compreender e decifrar essa estranha charada de “um em três”. Mas deve ser, sobretudo, a contemplação de um Deus que é amor e que é, portanto, comunidade. Dizer que há três pessoas em Deus, como há três pessoas numa família – pai, mãe e filho – é afirmar três deuses e é negar a fé; inversamente, dizer que o Pai, o Filho e o Espírito são três formas de apresentar o mesmo Deus, como três fotografias do mesmo rosto, é negar a distinção das três pessoas e é, também, negar a fé. A natureza divina de um Deus amor, de um Deus família, de um Deus comunidade, expressa-se na nossa linguagem imperfeita das três pessoas. O Deus família torna-se trindade de pessoas distintas, porém unidas. Chegados aqui, temos de parar, porque a nossa linguagem finita e humana não consegue “dizer” o mistério de Deus.
♦ As nossas comunidades cristãs são, realmente, a expressão desse Deus que é amor e que é comunidade – onde a unidade significa amor verdadeiro, que respeita a identidade e a especificidade do outro, numa experiência verdadeira de amor, de partilha, de família, de comunidade?
♦ Sobretudo, somos convidados a contemplar o mistério de um Deus que é amor e que, através do plano de salvação/libertação do Pai, tornado realidade viva e humana em Jesus, e continuado pelo Espírito presente na caminhada dos crentes, nos conduz para a vida plena do amor e da felicidade total – a vida do Homem Novo, a vida da comunhão e do amor em plenitude.
♦ A celebração da Solenidade da Trindade não pode ser a tentativa de compreender e decifrar essa estranha charada de “um em três”. Mas deve ser, sobretudo, a contemplação de um Deus que é amor e que é, portanto, comunidade. Dizer que há três pessoas em Deus, como há três pessoas numa família – pai, mãe e filho – é afirmar três deuses e é negar a fé; inversamente, dizer que o Pai, o Filho e o Espírito são três formas de apresentar o mesmo Deus, como três fotografias do mesmo rosto, é negar a distinção das três pessoas e é, também, negar a fé. A natureza divina de um Deus amor, de um Deus família, de um Deus comunidade, expressa-se na nossa linguagem imperfeita das três pessoas. O Deus família torna-se trindade de pessoas distintas, porém unidas. Chegados aqui, temos de parar, porque a nossa linguagem finita e humana não consegue “dizer” o mistério de Deus.
♦ As nossas comunidades cristãs são, realmente, a expressão desse Deus que é amor e que é comunidade – onde a unidade significa amor verdadeiro, que respeita a identidade e a especificidade do outro, numa experiência verdadeira de amor, de partilha, de família, de comunidade?
Professar a nossa fé na Santíssima
Trindade, não significa somente reconhecê-la, mas tomá-la como modelo para nossa
vida pessoal e comunitária. Quando traçamos sobre nós, o sinal da cruz,
invocando a Santíssima Trindade, podemos ter certeza, que novos horizontes se
abrirão para nós e tudo que nos parecer obscuro, tornará claro!
Viver a vida
trinitária é fazer a mesma trajetória de Jesus, é viver comunitariamente,
priorizando sempre os valores do Reino!
A melhor forma de celebrar a festa da Santíssima
Trindade, é nos convencer de que se trata de um mistério da nossa fé, que nos
foi deixado por aquele que pode tudo, aquele que para Ele nada é impossível.
Assim, se vivermos no amor fraterno, um amor aberto, grande, generoso, sem
medida e sem condições, aberto ao perdão e à reconciliação, um amor que cria a
vida e que vence a violência e a morte. Assim, e somente dessa forma, entraremos
em comunhão com o Deus que é amor e comunhão em si mesmo, que é Pai, Filho e
Espírito Santo. Assim e só assim conheceremos para valer a Deus, e estamos
certamente dentro deste Plano de amor trinitário projetado pelo Pai em união com
o Filho e com o Espírito Santo.
Reflexão
2:
Hoje a Igreja comemora
uma grande festa, que nos enche de alegria. Comemoramos hoje a unidade.
Celebramos a Festa da Santíssima Trindade: Deus, que é Pai, que é Filho, e que é
Espírito Santo.
O dia de hoje nos
recorda aquele primeiro catecismo, de perguntas e respostas, do tempo de
catequese. Lembra-nos daquela pergunta que a catequista nos fazia: “O Pai é
Deus? O Filho é Deus? O Espírito Santo é Deus?” A resposta era dada de
forma cantada. Mal acabava de perguntar e respondíamos com toda força -Siiim! -e
novamente a catequista perguntava - então são três deuses? -Nãão! - gritávamos -
são três pessoas distintas, mas um só Deus.
As três pessoas da
Santíssima Trindade são um só Deus, porque todas três têm uma só e a mesma
natureza divina. Não é fácil entender essa verdade que está muito acima da nossa
inteligência. Porém, muito mais importante do que tentar entender, é aceitar e
amar a Trindade Divina.
Para tentar explicar o
mistério da Santíssima Trindade, alguns catequistas a comparam a um bolo. Os
três ingredientes básicos; a farinha, o ovo e o fermento têm características
diferentes, porém juntos, formam uma mistura homogênea.
É impossível separá-los
e um complementa o outro. Talvez esse exemplo ajude, mas crer na Santíssima
Trindade não é uma questão de culinária, de matemática e nem de lógica, é uma
questão de fé.
Jesus, o Filho, fala que
tem ainda muitas coisas para dizer aos discípulos, e que eles não seriam capazes
de entender, pois ainda não haviam recebido o Espírito Santo. Diz também que,
tudo que Deus Pai possui é seu, e que o Espírito da Verdade os ensinará a
entenderem tudo isso.
Temos aqui a presença da
Santíssima Trindade. Um só Deus em três pessoas. Deus que é Pai, que é Filho e
que é Espírito Santo. Um mistério profundo, inexplicável. A razão não consegue
entendê-lo, mas a fé, esta sim, pode aceitá-lo; porque a fé é um dom de
Deus.
Ao Pai, se atribui de
modo especial a obra da criação; ao Filho é atribuída a redenção da humanidade;
e ao Espírito Santo, a renovação da vida. O Espírito Santo é o amor que une o
Pai ao Filho. As três Pessoas divinas estão presentes em tudo. É consolador
sabermos que Deus não é egoísta, nem solitário. É um Deus comunidade de amor, é
família, são três pessoas unidas no amor.
Assim também somos nós.
Quando vivemos a união e o amor fraterno, a partilha e a solidariedade. Quando
realmente vivemos tudo isso na família, no ambiente de trabalho, na comunidade,
seja onde for, estamos dando testemunho da presença do Deus
Trindade.
Portanto, tudo o que
fizermos na vida, vamos fazê-lo em nome da Ssma Trindade. Sempre que fazemos o
sinal da cruz, é o nosso Deus, uno e trino que estamos invocando. Vamos sempre
fazer o sinal do cristão com muita convicção. Fazer o sinal da cruz em público,
ao passar em frente a uma igreja na rua ou no ônibus, é uma forma de
evangelizar, é uma demonstração de fé e coragem.
Vamos nos aproximar do
Deus Trino e como Maria santíssima, viver em nós a plenitude da presença das
três pessoas. Maria, humildemente, deixou o coração se sobrepor à razão.
Acreditou e aceitou o pedido do seu Pai, desposou o Espírito Santo e tornou-se a
mãe do Filho. Veja que boa notícia: O batismo fez de nós Templos de Deus e
morada da Santíssima Trindade.
Com muita alegria vamos
encerrar este nosso momento de fé, dando glórias ao Pai, ao Filho e ao Espírito
Santo. Como era no princípio, agora e sempre,
amém!!!
Reflexão
3:
Na festa de Pentecostes, recebemos o
Espírito Santo que nos iluminou e aqueceu o nosso coração de cristãos. E é
graças à luz deste Espírito que nos faz recordar todas as coisas que hoje
podemos refletir sobre o mistério de Deus.
Quem é esse Deus no qual acreditamos? Esta é uma pergunta que
continuamente devemos fazer a nós mesmos, já que um grande número de pessoas
apresentam uma concepção errada de Deus, de um Deus diferente daquele que Jesus
veio nos revelar, um Deus que muitas vezes decepciona essas pessoas, pois são
criação delas mesmas devido a mal interpretações da Bíblia ou de alguém que
assim ensinou.
É realmente inquietante ver como a dois mil anos de
cristianismo, conceitos errados de Deus estão cada vez mais difundidos: pessoas
supersticiosas que acreditam num Deus que responde através de práticas sem
fundamento como as simpatias, cristais e toda espécie de coisas exotéricas;
pessoas materialistas que combinam Deus com o dinheiro e enxergam um Deus
materialista, o da teologia da prosperidade, onde praticamente Deus é sinônimo
de dinheiro, sucesso e poder, pessoas vingativas que veem um Deus vingativo
(Deus tarda mas não falha!) etc.
É preciso purificar a nossa ideia de Deus. E, se acreditamos
que Jesus é realmente Deus, por que deixamos de dar ouvido ao que ele nos diz
através dos evangelhos para seguir outros pensamentos vindos de fora do
cristianismo? Resposta: porque o ser humano sempre procura aquilo que lhe
convém, aquilo que que é mais cômodo, mais fácil, mais imediato, mais proveitoso
a curto prazo.
Mas, a realidade não é bem assim. Jesus não fala por
abstração, por dedução, mas por experiência de amor. Ele sabe como Deus é porque
ele e Deus são uma coisa só. Depois de toda a revelação de Deus no Antigo
Testamento, ele chega com uma novidade inimaginável, inesperada: Deus é um, e ao
mesmo tempo é Pai, é Filho e é Espírito Santo. Ou seja, Deus não é o solitário
perfeito, o todo-poderoso egoísta, mas é festa, é família, é relação, é
comunhão, é amor.
Deus são três pessoas que se amam tanto que, humanamente
falando, nós o vemos como único, como um casal de esposos que de tão unidos
parecem ser uma só pessoa. Que bonito! Ver em Deus aquilo que sempre desejamos:
o amor, a comunhão. Três pessoas que não se confundem nem se anulam, que se amam
tanto, e que podemos delinear a obra de cada uma delas: o Pai na criação, o
Filho na salvação e o sopro do Espírito Santo na nossa santificação. É
impossível entender esse mistério. Claro! Se fosse compreensível deixaria de ser
um mistério. Mas, como seres humanos, nós estamos sempre buscando algo que
facilite a nossa compreensão de Deus.
No evangelho de hoje, nestes quatro versículos, que vemos
como o círculo trinitário das Pessoas divinas é simplesmente perfeito. As três
Pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são verdadeiramente um único Deus. Ao
cristão batizado é prometido o “Espírito da verdade” que nos conduzirá à plena
verdade de Deus. É o Espírito Santo doado no Pentecostes quem introduz pouco a
pouco o cristão e a Igreja na sua reflexão teológica e pastoral, na sempre mais
profunda compreensão da revelação divina. Conhecimento que devemos ter sempre o
cuidado para que não seja somente intelectual, mas, sobretudo experimental, no
qual o amor tem um papel absolutamente essencial.
O famoso e belíssimo ícone da Trindade de Andrej Rublev
sugere este convite divino. De fato, retrata a visita dos três anjos a Abraão
(Gn 18,1-4), imagem da unidade da Trindade. Estes anjos estão sentados em
círculo em torno da mesa da Eucaristia. É a Eucaristia que atualiza o Mistério
Pascal: síntese de toda a história da salvação. O anjo no centro é Jesus Cristo
que indica com o dedo o cálice eucarístico para o qual está voltado o doce olhar
dos três, o do Pai à direita e o do Espírito à esquerda. O círculo não está
fechado, adiante há um espaço, oferecido a quem contempla o ícone, no convite
silencioso do anjo central que indica a Eucaristia, através da qual, entramos na
mais perfeita comunhão com a Trindade.
A festa da Santíssima Trindade é o espelho da nossa atitude
profunda, é o segredo da nossa felicidade. O egoísmo é a nossa infelicidade.
Somos convidados a olhar para a Trindade no projeto de construção da nossa
comunidade: contemplando o amor da Trindade, a Igreja se dá conta de ser capaz
de comunhão. Unidos na diversidade, no respeito do outro, no amor simples,
concreto, benévolo, tornaremos o nosso ser Igreja esplendor deste inesperado
Deus comunhão.
Reflexão 4:
(Dom Henrique Soares da Costa)
É estranho celebrar com uma
festa litúrgica a Santíssima Trindade, pois a Trindade Santa é celebrada em toda
a vida cristã e, particularmente, em toda e cada Eucaristia. Recordemos que a
Missa é glorificação da Trindade Santíssima, na qual o Filho se oferece e é por
nós oferecido ao Pai no Espírito Santo, para a salvação nossa e do mundo
inteiro. Mas, aproveitando a festa hodierna, façamos algumas considerações que
nos ajudem na contemplação e adoração desse Mistério tão santo, que nos desvela
a vida íntima do próprio Deus.
Poderíamos começar com uma
pergunta provocadora: como a Igreja descobriu a Trindade? Descobriu, como duas
pessoas se descobrem: revelando-se! Duas pessoas somente se conhecem de verdade
se conviverem, se forem se revelando no dia-a-dia, se se amarem. Só há
verdadeiro conhecimento onde há verdadeiro amor. É costume dizer-se que ninguém
ama o que não conhece; pois, que seja dito também: ninguém conhece o que não
ama. O amor é a forma mais profunda e completa de conhecimento! Foi, portanto,
por puro amor a nós, à nossa pobre humanidade, que Deus quis dirigir-se a nós,
revelar-se, convivendo conosco, abrindo-nos seu coração, dando-nos a conhecer e
a experimentar seu amor... E fez isso trinitariamente! Então, desde o início, a
Igreja experimentou Deus na sua vida concreta, e o experimentou trinitariamente,
como Pai, como Filho e como Espírito Santo. Antes de falar sobre a Trindade, a
Igreja experimentou a Trindade!
Primeiramente, o Senhor Deus
incutiu no coração do povo de Israel e da própria Igreja que ele é um só: “Ouve,
ó Israel, o Senhor nosso Deus, o Senhor é um só!” Um porque não pode haver outro
ao seu lado, Um porque não pode ser multiplicado, Um porque não pode ser
dividido e Um porque deve ser o único horizonte, o único apoio, a única rocha de
nossa existência: ele, o Senhor Deus, é o único absoluto, o único que é, sem
princípio e sem fim, sem mudança e sem limite! Jamais poderemos imaginar tal
grandeza, tal plenitude, tal suficiência de si mesmo! Deus É – e basta! Tudo o
mais apenas existe porque vem dele, daquele que É! Mas, ele não é um Deus frio:
sempre apresentou-se ao povo de Israel como um Deus amante, um Deus de
misericórdia e compaixão, um Deus que não sossega enquanto não levar à plenitude
da vida as suas criaturas. Por isso, com paciência e bondade, conduziu o seu
povo de Israel, formando-o, educando-o, orientando-o e prometendo um futuro de
bênção e plenitude, de eternidade e abundância de dons, que se concretizaria com
um personagem que ele enviaria: o Messias, seu Ungido.
Esse Messias prometido, nós,
cristãos, o reconhecemos em Jesus, nosso Senhor. Ele é o enviado de Deus, do
Deus único, Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó, Deus do povo de Israel. A esse
Deus tão grande e tão santo, Jesus chamava de Abbá –Papai: o meu Papai! A si
mesmo, Jesus se chamava “o Filho” – Filho único, unigênito de Deus, Filho Amado!
Mais ainda: o próprio Jesus, que veio para nós e por amor de nós, agiu neste
mundo, em nosso favor, com uma autoridade que ultrapassava de longe a autoridade
de um simples ser humano: ele agia como o próprio Deus. Não só interpretava a
Lei de Moisés, como também a modificou e a ultrapassou; perdoava os pecados,
exigia um amor e uma obediência absolutos à sua pessoa... amor que somente Deus
pode exigir. Jesus se revelava igual ao Pai, absolutamente unido a ele: “Eu e o
Pai somos uma coisa só! Quem me vê, vê o Pai. Eu estou no Pai e o Pai está em
mim”. Após a ressurreição, a Igreja compreendeu, impressionada, maravilhada:
Jesus não somente é o enviado daquele Deus a quem chamava de “Pai”, mas ele é
igual ao Pai: ele é Deus como o Pai, é eterno como o Pai, é o Filho amado pelo
Pai desde toda a eternidade. Então, o Deus de Israel é Pai, Pai eterno, Pai
eternamente, que eternamente gera no amor o Filho amado. Por amor, ele nos
enviou este Filho: “Verdadeiro homem, concebido do Espírito Santo e nascido da
Virgem Maria, viveu em tudo a condição humana, menos o pecado. Anunciou aos
pobres a salvação, aos oprimidos, a liberdade, aos tristes, a alegria”. E para
realizar o plano de amor do Pai,“entregou-se à morte e, ressuscitando dos
mortos, venceu a morte e renovou a vida”.
Mas, há ainda mais: o Filho,
ressuscitado e glorificado, derramou sobre seus discípulos o Espírito Santo, que
é o próprio Amor que o liga ao Pai. Este Espírito de Amor não é uma coisa, não é
simplesmente uma força, não é algo: é Alguém, é o Amor que une o Pai e o Filho,
e agora é, na Igreja de Cristo, o Paráclito-Consolador, Aquele que dá testemunho
de Jesus morto e ressuscitado, Aquele que vivifica e orienta a Igreja, Aquele
que renova em Cristo todas as coisas. Ele é o Dom que o Filho ressuscitado
recebeu do Pai e derramou sobre a Igreja, para santificar todas as coisas. Este
Espírito permanece no nosso meio na Palavra e nos sacramentos; este Espírito
conserva a Igreja unida na mesma fé e na mesma caridade fraterna, este Espírito
é a Força divina, a Energia criadora que nos ressuscitará, como ressuscitou o
Filho Jesus para a glória do Pai.
É assim que a Igreja confessa um
só Deus, imutável, indivisível, perfeito, eterno, absolutamente um só. Mas
confessa e experimenta igualmente que este Deus único é real e verdadeiramente
Pai, Filho e Espírito Santo, numa Trindade de amor perfeito e perfeitíssima
Unidade. A oração inicial da Missa de hoje, exprime este Mistério: “Ó Deus,
nosso Pai, enviando ao mundo a Palavra da verdade, que é o Filho, e o Espírito
santificador, revelastes o vosso inefável mistério. Fazei que, professando a
verdadeira fé, reconheçamos a glória da Trindade e adoremos a Unidade
onipotente”.
Continuemos, então, a nossa
Eucaristia, na qual torna-se presente sobre o Altar a oferta do Filho que, por
nós, entregou-se ao Pai num Espírito eterno. Ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito, Trindade
santa a consubstancial, a glória e o louvor pelos séculos dos
séculos.
SANTO DO DIA - 26/05/2013
26/05 | |
Santa Maria Ana de
Paredes
Comemoramos hoje Santa Maria de Paredes, que nasceu no dia 31
de outubro do ano de 1618, em Quito, Equador. Ficou órfão de pai aos quatro anos
de idade e de mãe aos seis anos, ficando apenas com uma tia mais velha que a
educou.
Tentou várias vezes a vida religiosa, pois desde muito cedo foi iniciada nos Exercícios de Santo Inácio de Loyola, desejando ser missionária em meio aos índios, ou como reclusa em algum convento. Seus tios resolveram então apoiá-la dando-lhe alguns cômodos da casa, os quais foram transformados em clausula por Santa Mariana, que passou ali a vida inteira recolhida nas suas penitências e orações, saindo apenas para participar das missas e ajudar os pobres, consolar os infelizes e os necessitados. No ano de 1645, quando a epidemia assolava a cidade de Quito, ofereceu sua vida para ajudar as vítimas, ficando gravemente doente e morrendo neste mesmo ano. Santa Mariana de Paredes é a primeira santa do Equador, tendo sido proclamada heroína nacional. Foi canonizada no ano de 1950 por Pio XII. | |
São Filipe
Néri
Neste dia nós recordamos a santidade de vida do Santo da
Alegria, que encantou a Igreja com seu jeito criativo e excêntrico de viver o
Evangelho. Nascido em 1515, São Filipi Néri, foi morar com um tio negociante,
que colocou diante de seus olhos a proposta de assumir os empreendimentos, mas
acolheu as proposta do Senhor que eram bem outras.
Ao ir para Roma estudou Filosofia e Teologia, sem pensar no
sacerdócio. Homem de caridade vendeu sua biblioteca e deu tudo aos pobres;
visitava as catacumbas tinha devoção aos mártires e tudo fazia para ganhar os
jovens para Deus, já que era afável, modesto e alegre, por isso fundou ainda
como leigo, a irmandade da Santíssima Trindade.
São Filipe Néri que muito acolhia em Roma peregrinos, foi dócil
em acolher o chamado ao sacerdócio que despertou-o para as missões nas Índias,
porém seu Bispo lhe esclareceu que sua Índia era Roma. Como Santo da
Jovialidade, simplicidade infantil e confiança na Divina Providência, Filipi
fundou a Congregação do Oratório; foi vítima de calúnias; esquivou-se de ser
cardeal, mas não da Salvação das Almas e do seu lema: Pecados e melancolia
estejam longe de minha casa.
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LITURGIA DIÁRIA - 26/05/2013
Dia: 26/05/2013
Primeira Leitura: Provérbios 8, 22-31
(branco, glória, creio, prefácio próprio)
Leitura do Livro dos Provérbios:
Assim fala a Sabedoria de Deus: 22“O Senhor me possuiu como primícia de seus caminhos, antes de suas obras mais antigas; 23desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes das origens da terra. 24Fui gerada quando não existiam os abismos, quando não havia os mananciais das águas, 25antes que fossem estabelecidas as montanhas, antes das colinas fui gerada.
26Ele ainda não havia feito as terras e os campos, nem os primeiros vestígios de terra do mundo.
27Quando preparava os céus, ali estava eu, quando traçava a abóbada sobre o abismo, 28quando firmava as nuvens lá no alto e reprimia as fontes do abismo, 29quando fixava ao mar os seus limites — de modo que as águas não ultrapassassem suas bordas — e lançava os fundamentos da terra, 30eu estava ao seu lado como mestre-de-obras; eu era seu encanto, dia após dia, brincando, todo o tempo, em sua presença, 31brincando na superfície da terra, e alegrando-me em estar com os filhos dos homens”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Salmos (Salmo 8)
— Ó Senhor, nosso Deus, / como é grande vosso nome /por todo o universo!
— Ó Senhor, nosso Deus, /como é grande vosso nome /por todo o universo!
— Contemplando estes céus que plasmastes/ e formastes com dedos de artista;/ vendo a lua e estrelas brilhantes, perguntamos: /”Senhor, que é o homem,/ para dele assim vos lembrardes/ e o tratardes com tanto carinho?”
— Pouco abaixo de Deus o fizestes,/ coroando-o de glória e esplendor;/ vós lhe destes poder sobre tudo,/ vossas obras aos pés lhe pusestes:
— as ovelhas, os bois, os rebanhos,/ todo o gado e as feras da mata;/ passarinhos e peixes dos mares,/ todo ser que se move nas águas.
Segunda Leitura (Rm 5,1-5)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos:
Irmãos: 1Justificados pela fé, estamos em paz com Deus, pela mediação do Senhor nosso, Jesus Cristo. 2Por ele tivemos acesso, pela fé, a esta graça, na qual estamos firmes e nos gloriamos, na esperança da glória de Deus.
3E não só isso, pois nos gloriamos também de nossas tribulações, sabendo que a tribulação gera a constância, 4a constância leva a uma virtude provada, a virtude provada desabrocha em esperança; 5e a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Evangelho (Jo 16,12-15)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus:
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
12“Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora.
13Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará.
14Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
O Evangelho do Dia - 26/05/2013
Ano C - DIA 26/05
Santíssima Trindade - Jo 16,12-15
“Tenho ainda muitas coisas a vos
dizer, mas não sois capazes de compreender agora. Quando ele vier, o Espírito da
Verdade, vos guiará em toda a verdade. Ele não falará por si mesmo, mas dirá
tudo quanto tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir. Ele me glorificará,
porque receberá do que é meu para vos anunciar. Tudo que o Pai tem é meu. Por
isso, eu vos disse que ele receberá do que é meu para vos
anunciar.”
Leitura Orante
Oração Inicial
Em honra à Santíssima Trindade, cuja festa
hoje celebramos, rezo:
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
Como disseram os bispos na Conferência de Aparecida, “ Conhecer a Jesus
Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro
aos demais é uma tarefa que o Senhor, ao nos chamar e nos eleger, nos confiou.”
(CA, 18).
Assim, invocamos o Espírito de Verdade para rezar a
Palavra:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos:
ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu
Evangelho.
1- Leitura (Verdade)
O que diz o texto?
Leio atentamente
as palavras de Jesus em Jo 16,12-15:
Jesus fala da missão do Espírito:
ensinar toda a verdade. A verdade consiste em transmitir o que Jesus quer que
ele transmita a nós.
2- Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim,
hoje?
É preciso que eu esteja atento/a ao Espírito Santo, que me coloque na
condição de discípulo e discípula que escuta e acolhe na vida a verdade que é
Jesus. Assim conheço também o Pai: “Tudo o que o Pai tem é meu”.
“Conhecer a
Jesus é o melhor presente que qualquer pessoa pode receber; tê-lo encontrado foi
o melhor que ocorreu em nossas vidas, e fazê-lo conhecido com nossa palavra e
obras é nossa alegria.” (DAp, 32).
3- Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a
Deus?
Rezo, com toda a Igreja, em louvor da Santíssima Trindade:
Trindade
Santíssima
Pai, Filho e Espírito Santo
Presente e atuante na Igreja
E
na profundidade do meu ser!
Eu vos adoro, amo e agradeço.
E pelas mãos de
minha Mãe Santíssima
Ofereço-me, entrego-me e consagro-me
Inteiramente a
vós
Nesta vida e na eternidade.
Pai Celeste
A vós me ofereço, entrego e
consagro
Como "templo vivo", para ser santificado.
Maria, mãe da Igreja e
minha Mãe
Vós que estais em íntima união
Com a Santíssima
Trindade
Ensinai-me a viver em comunhão
Com as três Pessoas Divinas
A
fim de que a minha vida inteira
Seja um hino de glória
Ao Pai, ao Filho e
ao Espírito Santo. Amém
(Pe. Tiago Alberione)
4- Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a
partir da Palavra?
“Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo
ressuscitado podemos e queremos contemplar o mundo, a história, os nossos
povos.” (DAp,18).
Bênção
- Deus Pai, fonte de toda ciência e de todo bem, nos
acompanhe sempre com sua graça.
- Amém.
- Jesus Cristo, nosso irmão, que
nos amou até o fim, seja para nós modelo de amor e serviço.
- Amém.
- O
Espírito Santo, alma da Igreja, nos mantenha unidos como irmãos para
construirmos um mundo novo.
- Amém.
- A bênção de Deus cheio de
misericórdia, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre nós e permaneça para
sempre.
- Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
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