domingo, 21 de abril de 2013

LITURGIA DIÁRIA - 21/04/2013



Dia: 21/04/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 13, 14.43-52

IV DA PÁSCOA
(branco, glória, creio - IV semana do saltério)



Leitura dos Atos dos Apóstolos:

Naqueles dias, Paulo e Barnabé 14partindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia. E, entrando na sinagoga em dia de sábado, sentaram-se.
43Muitos judeus e pessoas piedosas convertidas ao judaísmo seguiram Paulo e Barnabé. Conversando com eles, os dois insistiam para que continuassem fiéis à graça de Deus.
44No sábado seguinte, quase toda a cidade se reuniu para ouvir a palavra de Deus. 45Ao verem aquela multidão, os judeus ficaram cheios de inveja e, com blasfêmias, opunham-se ao que Paulo dizia.
46Então, com muita coragem, Paulo e Barnabé declararam: “Era preciso anunciar a palavra de Deus primeiro a vós. Mas, como a rejeitais e vos considerais indignos da vida eterna, sabei que vamos dirigir-nos aos pagãos. 47Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu te coloquei como luz para as nações, para que leves a salvação até os confins da terra’”.
48Os pagãos ficaram muito contentes, quando ouviram isso, e glorificavam a palavra do Senhor. Todos os que eram destinados à vida eterna, abraçaram a fé. 49Desse modo, a palavra do Senhor espalhava-se por toda a região.
50Mas os judeus instigaram as mulheres ricas e religiosas, assim como os homens influentes da cidade, provocaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território.
51Então os apóstolos sacudiram contra eles a poeira dos pés, e foram para a cidade de Icônio. 52Os discípulos, porém, ficaram cheios de alegria e do Espírito Santo. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.



Salmo (Salmos 99)

— Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, nós somos seu povo e seu rebanho.
— Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, nós somos seu povo e seu rebanho.

— Aclamai o Senhor, ó terra inteira,/ servi ao Senhor com alegria,/ ide a ele cantando jubilosos!
— Sabei que o Senhor, só ele, é Deus,/ ele mesmo nos fez, e somos seus,/ nós somos seu povo e seu rebanho.
— Sim, é bom o Senhor e nosso Deus,/ sua bondade perdura para sempre,/ seu amor é fiel eternamente!



Segunda leitura (Apocalipse 7,9.14b-17)

Leitura do Livro do Apocalipse de São João:

Eu, João, 9vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão.
14bEntão um dos anciãos me disse: “Esses são os que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram as suas roupas no sangue do Cordeiro.
15Por isso, estão diante do trono de Deus e lhe prestam culto, dia e noite, no seu templo. E aquele que está sentado no trono os abrigará na sua tenda.
16Nunca mais terão fome nem sede. Nem os molestará o sol, nem algum calor ardente.17Porque o Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os conduzirá às fontes da água da vida. E Deus enxugará as lágrimas de seus olhos”. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.



Evangelho (João 10,27-30)

— O Senhor esteja conosco. 
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

— Naquele tempo, disse Jesus:
27“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão.
29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 21/04/2013

Ano C - DIA 21/04

Dia Mundial de Orações pelas Vocações - Jesus é o bom pastor - Jo 10,27-30

“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna. Por isso, elas nunca se perderão e ninguém vai arrancá-las da minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior do que todos, e ninguém pode arrancá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um.”


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante, invocando o Espírito Santo:
Espírito Santo,
dai-nos o dom do conselho,
que ilumina a nossa vida e
orienta a nossa ação segundo vossa Divina Providência.

 

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atenta e lentamente o texto do dia: Jo 10,27-30.
As minhas ovelhas escutam a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e por isso elas nunca morrerão. Ninguém poderá arrancá-las da minha mão. O poder que o Pai me deu é maior do que tudo, e ninguém pode arrancá-las da mão dele. Eu e o Pai somos um.
Observo o local, a ocasião, o fato em si, que pessoas participam e que assunto é tratado.
O povo se diz ainda em dúvida. Jesus então deixa claro algumas coisas:
1º O seu poder é o poder do Pai.
2º Ele conhece quem é do seu rebanho, quem escuta sua voz e o segue.
3º Jesus afirma que ele e o Pai são um. Revela a sua verdadeira identidade.

 

2- Meditação (Caminho)


2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
É este Jesus do Evangelho que conheço e sigo? Escuto a sua voz e depois, o sigo? Ou tenho um Deus que eu imagino, inclusive de acordo com as minhas necessidades? Deixo-me conhecer por Deus ou vivo longe, mascarando a minha fé com crendices? Busco o Deus das consolações ou consolações de Deus? (pequena pausa para responder a estar questões).
Leia também a Mensagem para o 50º Dia Mundial de Orações pelas Vocações. Está no blog Paulinas Comunica: http://paulinascomunica.blogspot.com

 

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com salmos ou outras orações e concluo:
Oração da manhã
Senhor, nós te agradecemos por este dia.
Abrimos nossas portas e janelas para que tu possas
Entrar com tua luz.
Queremos que tu Senhor, definas os contornos de
Nossos caminhos,
As cores de nossas palavras e gestos,
A dimensão de nossos projetos,
O calor de nossos relacionamentos e o
Rumo de nossa vida.
Podes entrar, Senhor em nossas famílias.
Precisamos do ar puro de tua verdade.
Precisamos de tua mão libertadora para abrir
Compartimentos fechados.
Precisamos de tua beleza para amenizar
Nossa dureza.
Precisamos de tua paz para nossos conflitos.
Precisamos de teu contato para curar feridas.
Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença
Para aprendermos a partilhar e abençoar!

 

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar revela a minha identidade de filho/a de Deus.
Inspira-se no pensamento de Nolan, no livro “Jesus Hoje”. Diz ele: “Confiar em Deus, como Jesus confiava, não significa viver agarrados a Deus. Significa libertar-nos de tudo, a fim de entregarmos nossas vidas a Deus (...) Não precisamos agarrar-nos a ele, porque seremos agarrados por ele... como uma criança nos braços dos seus pais”.(p. 194)

 

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp

sábado, 20 de abril de 2013

Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Lembra-te sempre do fim, e que o tempo perdido não volta. Sem empenho e diligência, jamais alcançarás as virtudes. Se começares a ser tíbio, logo te inquietarás. Se, porém, procurares afervorar-te, acharás grande paz e sentirás mais leve o trabalho com a graça de Deus e o amor da virtude. O homem fervoroso e diligente está preparado para tudo. Mais penoso é resistir aos vícios e às paixões que afadigar-se em trabalhos corporais. Quem não evita os pequenos defeitos pouco a pouco cai nos grandes. Alegrar-te-ás sempre à noite, se tiveres empregado bem o dia. Vigia sobre ti, anima-te e admoesta-te e, vivam os outros como vivem, não te descuides de ti mesmo. Tanto mais aproveitarás, quanto maior for a violência que te fizeres. Amém. ( Da diligente emenda de toda a nossa vida) 

Fonte: Imitação de Cristo

Sábado da 3ª Semana da Páscoa


Você também quer me abandonar?

João 6,60-69

Naquele tempo:
60 muitos dos discípulos de Jesus que o escutaram, disseram:
'Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?'
61 Sabendo que seus discípulos estavam murmurando
por causa disso mesmo, Jesus perguntou: 'Isto vos escandaliza?
62 E quando virdes o Filho do Homem subindo para onde estava antes?
63 O Espírito é que dá vida, a carne não adianta nada.
As palavras que vos falei são espírito e vida.
64 Mas entre vós há alguns que não crêem'.
Jesus sabia, desde o início,quem eram os que não tinham fé e quem havia de entregá-lo.
65 E acrescentou: 'É por isso que vos disse:
ninguém pode vir a mim a não ser que lhe seja concedido pelo Pai'.
66 A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás
e não andavam mais com ele.
67 Então, Jesus disse aos doze: 'Vós também vos quereis ir embora?'
68 Simão Pedro respondeu: 'A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna.
69 Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus'.

Reflexão

O evangelho de hoje traz a parte final do Discurso do Pão da Vida. Trata-se da discussão dos discípulos entre si e com Jesus (Jo 6,60-66) e da conversa de Jesus com Simão Pedro (Jo 6,67-69). O objetivo é mostrar as exigências da fé e a necessidade de um compromisso firme com Jesus e com a sua proposta. Até aqui tudo se passava na sinagoga de Cafarnaum. Não se indica o lugar para esta parte final.

João 6,60-63: Sem a luz do Espírito não se entendem estas palavras. Muitos discípulos achavam que Jesus estava indo longe demais! Estava acabando com a celebração da Páscoa e estava se colocando a si mesmo no lugar mais central da Páscoa. Por isso, muita gente se desligou da comunidade e não ia mais com Jesus. Jesus reage dizendo: "É o espírito que dá vida, a carne para nada serve. As palavras que vos disse são espírito e vida". Não devem tomar ao pé da letra as coisas que ele diz. Só mesmo com a ajuda da luz do Espírito Santo é possível entender o sentido pleno de tudo que Jesus falou (Jo 14,25-26; 16,12-13). Paulo dirá na carta aos coríntios: “A letra mata, é o Espírito que dá vida à letra!” (2Cor 3,6).

João 6,64-66: Alguns de vocês não acreditam. Em seu discurso Jesus tinha se apresentado como o alimento que sacia a fome e a sede de todos aqueles e aquelas que buscam a Deus. No primeiro Êxodo, aconteceu a prova de Meriba. Diante da fome e da sede no deserto, muitos duvidavam de que Deus estivesse com eles: “Javé está ou não está no meio de nós?” (Ex 17,7) e murmuravam contra Moisés (cf. Ex 17,2-3; 16,7-8). Queriam romper e voltar para o Egito. Nesta mesma tentação caem os discípulos, duvidando da presença de Jesus na partilha do pão. Diante das palavras de Jesus sobre “comer minha carne e beber o meu sangue”, muitos murmuravam igual ao povo no deserto (Jo 6,60) e tomam a decisão de romper com Jesus e com a comunidade. “voltavam atrás e já não andavam mais com ele” (Jo 6,66).

João 6,67-71: Confissão de Pedro. No fim sobram só os doze. Diante da crise provocada por suas palavras e seus gestos, Jesus se volta para seus amigos e amigas mais íntimos, aqui representados pelos Doze, e diz para eles: "Se quiserem, podem ir embora!" Jesus não faz questão de ter muita gente. Nem muda o discurso quando a mensagem não agrada. Ele fala para revelar o Pai e não para agradar a quem quer que seja. Prefere permanecer só, do que estar acompanhado por pessoas que não se comprometem com o projeto do Pai. A resposta de Pedro é bonita: "A quem iremos! Tu tens palavras de vida eterna e nós cremos e reconhecemos que tu és o Santo de Deus!” Mesmo sem entender tudo, Pedro aceita Jesus como Messias e crê nele. Em nome do grupo ele professa sua fé no pão partilhado e na palavra. Jesus é a palavra e o pão que saciam o novo povo de Deus (Dt 8,3). Apesar de todos os seus limites, Pedro não é como Nicodemos que queria ver tudo bem claro de acordo com as suas próprias idéias. Mesmo assim, entre os doze havia quem não aceitava a proposta de Jesus. Neste círculo mais íntimo existia um adversário (diabo) (Jo 6,70-71) “que come do meu pão, mas levanta o calcanhar contra mim” (Sl 41,10; Jo 13,18).

Para um confronto pessoal

1) Coloco-me na posição de Pedro diante de Jesus. Que resposta dou a Jesus que me pergunta: “Você também quer ir embora?”
2) Coloco-me na posição de Jesus. Hoje, muita gente está deixando de andar com Jesus. Culpa de quem?

“A quem iremos, Senhor?”

Nós nos escandalizamos com os mistérios de Deus porque a nossa fé é muito pequena e não compreendemos que as palavras de Jesus são espírito e verdade. Jesus nos dá um ensinamento de como não racionalizar as coisas sobrenaturais e é firme diante dos questionamentos dos judeus e até dos próprios discípulos sobre as “palavras duras de comer o seu corpo e beber o seu sangue.”
A idéia de que eles teriam que comer a carne e beber o sangue de Jesus escandalizava a muitos, justamente, porque eles procuravam entender com a mente aquilo que só o Espírito poderia fazê-lo. Entendendo com a razão e dentro da lógica humana seria impossível acontecer o que Jesus afirmara, porém o “Espírito é que dá vida” e “as palavras de Jesus são espírito e vida!” E o Espírito é dado em abundância a quem reconhece que só Jesus tem as palavras de vida eterna!

Diante da evasão de alguns, Jesus deu um ultimato aos Seus seguidores: “Vós também vos quereis ir embora?” Pedro respondeu em nome dos outros discípulos: “a quem iremos Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o santo de Deus.” Alguns discípulos se afastaram de Jesus, porém ficaram aqueles que creram e reconheceram que “Ele era o santo de Deus”.

Hoje também são muitos os que se afastam porque não querem entender, os que duvidam porque se acham auto-suficientes e até zombam de Cristo! Assumir as palavras de Jesus como espírito e vida é abraçar tudo o que Ele nos propõe sem questionamentos e com o coração convencido.

Reflita
– Você tem convicção quanto a tudo o que Jesus lhe propõe?
– Você tem plena consciência de que quando comunga está comendo o Corpo e bebendo o sangue de Jesus?
– Como você se sente em relação àquelas pessoas que não crêem?
– Como você tem demonstrado diante delas a sua fé em Jesus presente na Eucaristia? Quais serão as palavras de vida eterna que Jesus hoje quer revelar para você?
– Escute-O!



SANTO DO DIA - 20/04/2013

20/04
Santa Inês de Montepulciano
Inês, nasceu em 28 de janeiro de 1268, na aldeia de Graciano, próxima da cidade de Montepulciano, que depois lhe serviu de sobrenome. Era filha de pais riquíssimos, da família dos Segni. Mas sua vocação deve ter se manifestado quando era ainda criança, pois mal aprendeu a falar e já ficava pelos cantos recitando orações, procurando lugares silenciosos para conversar com Deus.

Não tinha ainda seis anos quando manifestou aos pais a vontade de se tornar religiosa e, com nove anos, já estava entregue aos cuidados das religiosas de São Domingos. Entretanto, não foi só isso. Ainda não completara dezesseis anos de idade, quando suas companheiras de convento a elegeram superiora e o Papa Nicolau VI referendou essa decisão incomum.

Contudo sua atuação no cristianismo fica bem demonstrada com uma vitória que ficou histórica e muito contribuiu para sua canonização. Existia em Montepulciano uma casa que várias mulheres utilizavam como prostíbulo. Inês passou a dizer às religiosas que um dia transformaria aquela casa em convento.

Partindo dela: prometer, lutar e conseguir, não era surpresa alguma para ninguém. A surpresa foi ter conseguido ir além do prometido, tanto influenciou as mulheres que as pecadoras se converteram, e a casa se transformou num convento exemplar na ordem e na virtude.

Como não poderia deixar de ser, numa vida tão explosiva quanto um raio, a morte também lhe veio precocemente. Não tinha completado cinqüenta anos de idade quando uma dolorosa doença a acometeu e ela morreu rapidamente, no dia 20 de abril de 1317, assim como tinham acontecido com as outras etapas de sua vida.

O local de sua sepultura se tornou alvo de peregrinações, com muitas graças ocorrendo por intercessão de Santa Inês de Pulciano, como passou a ser chamada. Ali se registrou curas de doentes, a conversão de grandes e famosos pecadores e outros fatos prodigiosos. Inês de Montepulciano foi canonizada pelo papa Bento XIII, em 1726.
São Teodoro
O significado de seu nome, "dom de Deus", tem tudo a ver com os talentos especiais que Teodoro demonstrou durante toda a vida. O religioso, nascido na segunda metade do século VI na  Galácia um território da Asia Menor hoje Turquia. Desde pequeno demonstrou ter realmente vindo ao mundo para a edificação da Igreja, terminando seus dias como instrumento dos prodígios e graças que brotavam à sua volta.

Diz a tradição que, já aos oito anos, procurava lugares escondidos e solitários para rezar. Depois, quando adolescente, chegou a cavar uma gruta na capela de São Jorge, especialmente para ali entregar-se à oração e a contemplação.

É preciso esclarecer que, além de tudo, seus pais pediram para o filho a proteção de são Jorge desde o instante do seu nascimento, pois sua mãe teve um parto muito difícil. Teodoro foi agradecido ao santo, que tinha como padrinho, pelo resto de seus dias.

Todavia seus pais também não esperavam que ele se dedicasse tanto assim à religião e se preocupavam, pois ele era muito diferente dos outros meninos da sua idade, principalmente por ter cavado "sua" caverna na capela.

Dizem os devotos que o próprio são Jorge apareceu num sonho a sua mãe, para que ficasse tranqüila quanto ao futuro de Teodoro. Logo depois alguns prodígios e graças começaram a acontecer na gruta, pois que, em pouco tempo, todos os dias, grande parte dos moradores locais eram atraídos para lá.

Teodoro ainda não tinha idade para isso, mas o bispo da cidade vizinha de Anastasiópolis assumiu a tutela do rapaz e o ordenou sacerdote. E mal voltou para sua cidade natal, o povo o elegeu bispo. No cargo ele permaneceu por dez anos, quando abandonou tudo e voltou à sua vida solitária de penitência e oração contemplativa.

Novamente as graças passaram a fazer parte do cotidiano da gruta de Teodoro, onde grandes multidões o procuravam. Teodoro ali ficou até o dia 20 de abril de 613, quando morreu. Sua festa é muito celebrada pelos católicos do mundo todo, especialmente na França, Alemanha e entre os cristãos de língua eslava.

LITURGIA DIÁRIA - 20/04/2013



Dia: 20/04/2013
Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 9, 31-42

III SEMANA DA PÁSCOA
(branco - ofício do dia)



Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 31a Igreja vivia em paz em toda a Judeia, Galileia e Samaria. Ela consolidava-se e progredia no temor do Senhor e crescia em número com a ajuda do Espírito Santo. 
32Pedro percorria todos os lugares; e visitou também os fiéis que moravam em Lida.33Encontrou aí um homem chamado Eneias, que estava paralítico e, há oito anos, jazia numa cama. 34Pedro disse-lhe: “Eneias, Jesus Cristo te cura! Levanta-te e arruma a tua cama!” Imediatamente Enéias se levantou. 35Todos os habitantes de Lida e da região do Saron viram isso e se converteram ao Senhor. 
36Em Jope, havia uma discípula chamada Tabita, nome que quer dizer Gazela. Eram muitas as obras boas que fazia e as esmolas que dava. 37Naqueles dias, ela ficou doente e morreu. Então levaram seu corpo e o colocaram no andar superior da casa. 38Co­mo Lida ficava perto de Jope, e ouvindo dizer que Pedro estava lá, os discípulos mandaram dois homens com um recado: “Vem depressa até nós!”
39Pedro partiu imediatamente com eles. Assim que chegou, levaram-no ao andar superior, onde todas as viúvas foram ao seu encontro. Chorando, elas mostravam a Pedro as túnicas e mantos que Tabita havia feito, quando vivia com elas. 40Pedro mandou que todos saíssem. Em seguida, pôs-se de joelhos e rezou. Depois, voltou-se para o corpo e disse: “Tabita, levanta-te!” Ela então abriu os olhos, viu Pedro e sentou-se. 41Pedro deu-lhe a mão e ajudou-a a levantar-se. Depois chamou os fiéis e as viúvas e apresentou-lhes Tabita viva. 42O fato ficou conhecido em toda a cidade de Jope e muitos acreditaram no Senhor. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 115,12-17)

— Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que ele fez em meu favor? 
— Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que ele fez em meu favor? 

— Que poderei retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.
— Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos.
— Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me que­brastes os grilhões da escravidão: Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor.


Evangelho (João 6,60-69)


— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor. 

Naquele tempo, 60muitos dos discípulos de Jesus, que o escutaram, disseram: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?” 61Sabendo que seus discípulos estavam murmurando por causa disso mesmo, Jesus perguntou: “Isto vos escandaliza? 62E quando virdes o Filho do Homem subindo para onde estava antes? 63O Espírito é que dá vida, a carne não adianta nada. As palavras que vos falei são espírito e vida. 64Mas entre vós há alguns que não creem”. Jesus sabia, desde o início, quem eram os que não tinham fé e quem havia de en­tregá-lo.
65E acrescentou: “É por isso que vos disse: ninguém pode vir a mim a não ser que lhe seja concedido pelo Pai”. 66A partir daquele momento, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele. 67Então, Jesus disse aos doze: “Vós também vos quereis ir embora?” 68Simão Pedro respondeu: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. 69Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



O Evangelho do Dia - 20/04/2013

Ano C - DIA 20/04

O Espírito é que dá a vida - Jo 6,60-69

Muitos discípulos que o ouviram disseram então: “Esta palavra é dura. Quem consegue escutá-la?” [...] Jesus perguntou: “Isso vos escandaliza? Que será, então, quando virdes o Filho do Homem subir para onde estava antes? O Espírito é que dá a vida. A carne para nada serve. As palavras que vos falei são Espírito e são vida. Mas há alguns entre vós que não creem”. Jesus sabia desde o início quem eram os que acreditavam e quem havia de entregá-lo. E acrescentou: “É por isso que eu vos disse: ‘Ninguém pode vir a mim, a não ser que lhe seja concedido pelo Pai’”. A partir daquele momento, muitos discípulos o abandonaram e não mais andavam com ele. Jesus disse aos Doze: “Vós também quereis ir embora?” Simão Pedro respondeu: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus”.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para rezar a Palavra
com meus irmãos internautas,
com a oração:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente
e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
tem piedade de nós.

1- Leitura (Verdade)


1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 6,60-69, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Jesus desafia seus ouvintes. Sua preocupação está na capacidade que as pessoas têm de ouvir sua mensagem, compreendê-la e se comprometer com ela. E com razão. Muitos o abandonam. Pedro, porém, pelo grupo dos discípulos, dá uma resposta cheia de comprometimento: "Quem é que nós vamos seguir? O senhor tem as palavras que dão vida eterna! E nós cremos e sabemos que o senhor é o Santo que Deus enviou."Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém".
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.


2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Assumo a postura de discípulo/a missionário/a? Qual é a minha missão? Ou, prefiro, afastar-me?
Os bispos, em Aparecida, afirmaram: “Os fiéis leigos são “os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. Realizam, segundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo” São “homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja”. (DAp 209).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo, com Paulo VI:
Jesus, Mestre divino,
que chamastes os Apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias,
pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens.
Dai coragem às pessoas convidadas.
Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos,
como diáconos, padres e bispos,
como religiosos e religiosas,para o bem do Povo de Deus
e de toda a humanidade. Amém.


4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu olhar, hoje, é iluminado pela fé na Palavra de vida eterna do Mestre Jesus Cristo que me impulsiona para a missão de servir.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva, fsp

sexta-feira, 19 de abril de 2013

PROGRAMAÇÃO DO ENCONTROS DE FÉ/2013 DA PARÓQUIA DE FÁTIMA


Diocese de Caicó
Paróquia de Nossa Senhora de Fátima

Encontros de fé / 2013





TEMA: JUVENTUDE PROTAGONISTA DA FÉ!



DIOCESE DE CAICÓ
PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

ENCONTROS DE FÉ/2013

Data/hora: Conforme Programação seguinte.
Público alvo: Toda a juventude da Paróquia e da cidade, movimentos religiosos e fieis em geral.

PROGRAMAÇÃO
Conj. Samanaú

Dia 01 de maio – Quarta – feira
18h – Concentração em frente à Escola Municipal Severina Brito da Silva.
19h – Caminhada para a Capela de São Judas Tadeu. Missa.

            Conj. Salviano Santos

Dia 03 de maio – Sexta – feira
18h30min – Concentração de frente ao Mercadinho Zezinho Loja II.
19h – Caminhada para frente da Escola. Missa.

   Conj. Nova Caicó

Dia 05 de maio – Domingo
18h30min – Concentração na entrada do conjunto.
19h – Caminhada para a Quadra de Esporte do Conjunto. Benção do Santíssimo Sacramento.

Bairro Alto da Boa Vista

Dia 07 de maio – Terça – feira
18h30min – Concentração na Praça em frente à Escola.
19h – Caminhada para a Capela de Santa Luzia. Benção do Santíssimo Sacramento.

Dist. Laginhas

Dia 09 de maio – Quinta – feira
19h – Concentração de frente ao PETI
19h30min – Caminhada para a Capela de São Francisco. Benção do Santíssimo Sacramento.

Bairro Boa Passagem

Dia 11 de maio – Sábado
18h30min – Concentração de frente a Praça do Bairro.
19h – Caminhada para a Capela de São Joaquim. Benção do Santíssimo Sacramento.

Conj. Recreio

Dia 12 de maio – Domingo
18h30min – Concentração em frente à Escola Bernadete Ginane
19h – Caminhada para a Capela de São Sebastião. Benção do Santíssimo Sacramento.

Conj. Vila do Príncipe

Dia 13 de maio – Segunda – feira
18h30min – Concentração de frente a Capela de São Sebastião, caminhada para a matriz de Nossa Senhora de Fátima.
19h – Missa em ação de graças.

Equipes envolvidas
Orientação

Pe. José Alexandre Lopes Pereira
Diác. Manoel Cassiano de Figuerêdo Rocha
Diác. Clésio Ricardo de Brito
Acólito/Leitor Aerinylson Moreira da Nóbrega
Francisca Neuma de Figuerêdo
Ana Raquel
Débora Saldanha
Maria das Dores
Edinete
Fabiana
Hosana
Casais do ECC

Coordenação

Bárbara (Laginhas)
Anielly e Naiara (Nova Caicó)
Viviane (Salviano Santos)
Lucas (Boa Passagem)
Isaac (Recreio)
Jobson (Samanaú)
Gilberlan (Alto da Boa Vista)

Animação – Coordenação

Hunder/Mariana e Manoel Cassiano/Neuma (Casais ECC)

Membros

Aerinylson/Alciene; Lenivaldo/Vitória; Marcelo/Vera Núbia (Casais ECC); Marcos; Isaac; Jardel/Francinilda; Anielly; Naiara e Gilberlan.


Liturgia

Teresinha Denila; Antônio Dantas da Silva; Aerinylson/Alciene; Cassiano Neto/Pâmela.

Obs: Comentários, leituras, salmos e orações dos fieis, a cargo dos jovens.

Comunicação

Anielly; Naiara e Isaac.

Apoio

Legião de Maria; Terço dos homens e das mulheres; ministros extraordinários da Eucaristia; Apostolado da Oração; Casais (ECC); Pastorais e todos os fieis da Paróquia.

Notas:
1. Nas comunidades acontecerão encontros de fé, caminhadas conduzindo a Cruz e Ícone de Nossa Senhora para os locais das Missas ou Bênçãos do Santíssimo Sacramento.
2.  Transporte para locomoção ficará a cargo de cada comunidade.


Caicó – RN, 18 de abril de 2013

Pe. José Alexandre Lopes Pereira
Pároco

                  Diác. Manoel Cassiano de Figuerêdo Rocha
Pelas Equipes.


Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
Guarda-te, pois, filho, de discorrer curiosamente sobre coisas que excedem teu entendimento; cuida antes e trata de seres ainda o ínfimo no reino de Deus. E dado que alguém soubesse quem seja deles o mais santo ou o maior no reino dos céus, que lhe aproveitaria esse conhecimento, se dele não tomasse motivo de humilhar-se diante de mim e louvar mais fervorosamente o meu nome? Muito mais agrada a Deus quem cuida na grandeza dos seus pecados, na escassez das virtudes e na grande distância que o separa da perfeição dos santos, do que aquele que disputa sobre a maior ou menor glória deles. Melhor é implorar os santos com devotas orações e lágrimas, suplicar-lhes com humildade de coração sua gloriosa intercessão, que perscrutar, com vã curiosidade, seus segredos. ( Que não devemos escrutar as coisas mais altas e os ocultos juízos de Deus) 

Fonte: Imitação de Cristo

6ª-feira da 3ª Semana da Páscoa


Como viver em Cristo
João 6,52-59

Naquele tempo:52 Os judeus discutiam entre si, dizendo: 'Como é que ele pode dar a sua carne a comer?'53 Então Jesus disse: 'Em verdade, em verdade vos digo,se não comerdes a carne do Filho do Homem 
e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós.54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna,
e eu o ressuscitarei no último dia.
55 Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida.56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em mim e eu nele.
57 Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai,
assim o que me come viverá por causa de mim.
58 Este é o pão que desceu do céu.Não é como aquele que os vossos pais comeram. Eles morreram.Aquele que come este pão viverá para sempre.'
59 Assim falou Jesus, ensinando na sinagoga em Cafarnaum.
Reflexão

Estamos chegando quase ao fim do Discurso do Pão da Vida. Aqui começa a parte mais polêmica. Os judeus se fecham e começam a questionar as afirmações de Jesus.

João 6,52-55: Carne e sangue: expressão da vida e da doação total. Os judeus reagem: "Como esse homem pode dar-nos 0a sua carne para comer?" Era perto da festa da Páscoa. Dentro de poucos dias, todos iam comer a carne do cordeiro pascal na celebração da noite de páscoa. Eles não entenderam as palavras de Jesus, porque tomaram tudo ao pé da letra. Mas Jesus não diminui as exigências, não retira nada do que disse, e insiste: "Eu garanto a vocês: se vocês não comem a carne do Filho do Homem e não bebem o seu sangue, não terão a vida em vocês. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue vive em mim e eu vivo nele”.
1. Comer a carne de Jesus significa aceitar Jesus como o novo Cordeiro Pascal, cujo sangue nos liberta da escravidão. A lei do Antigo Testamento, por respeito à vida, proibia comer sangue (Dt 12,16.23; At 15.29). Sangue era o sinal da vida.
2. Beber o sangue de Jesus significa assimilar a mesma maneira de viver que marcou a vida de Jesus. O que traz vida não é celebrar o maná do passado, mas sim comer este novo pão que é Jesus, a sua carne e o seu sangue. Participando da Ceia Eucarística, assimilamos a sua vida, a sua doação e entrega. “Se vocês não comem a carne do Filho do Homem e não bebem o seu sangue não terão vida em vocês”. Devem aceitar Jesus como messias crucificado, cujo sangue vai ser derramado.

João 6,56-58: Quem me receber como alimento viverá por mim. As últimas frases do Discurso do Pão da Vida são de grande profundidade e tentam resumir tudo que foi dito. Elas evocam a dimensão mística que envolve a participação na eucaristia. Expressam o que Paulo diz na carta aos Gálatas: “Vivo, mas já não sou eu que vivo. É Cristo que vive em mim” (Gl 2,20). E o que diz o Apocalipse de João: “Se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, ele comigo” (Ap 3,20). E o próprio João no Evangelho: “Se alguém me ama guardará minha palavra e o meu Pai o amará e a ele viremos e nele faremos nossa morada” (Jo 14,23). E termina com a promessa da vida que marca a diferença com o antigo êxodo: “Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os pais de vocês comeram e depois morreram. Quem come deste pão viverá para sempre."

João 6,59: Termina o discurso na sinagoga. Até aqui foi a conversa entre Jesus e o povo e os judeus na sinagoga de Cafarnaum. Como aludimos anteriormente, o Discurso do Pão da Vida nos oferece uma imagem de como era a catequese naquele fim do primeiro séculos nas comunidades cristãs da Ásia Menor. As perguntas do povo e dos judeus refletem as dificuldades dos membros das comunidades. E as resposta de Jesus representam os esclarecimentos para ajuda-los a superar as dificuldades, aprofundar sua fé e viver mais intensamente a eucaristia que era celebrada sobretudo nas noites de sábado para o domingo, o Dia do Senhor.
Para um confronto pessoal
1) A partir do Discurso do Pão da Vida, a celebração da Eucaristia recebe uma luz muito forte e um aprofundamento enorme. Qual a luz eu estou percebendo que me ajuda a dar um passo?
2) Comer a carne e o sangue de Jesus, é o mandamento que ele nos dá. Como vivo a eucaristia na minha vida? Mesmo não podendo ir à missa todos os dias ou todos os domingos, minha vida deve ser eucarística. Como tento realizar este objetivo?

Reflexão 2:

Hoje, Jesus faz três afirmações capitais como são: que se deve comer a carne do Filho do homem e beber o seu sangue, que se não se comunga não se pode ter vida; e que esta vida é a vida eterna e é a condição para a ressurreição (cf. Jo 6,53.58). Não há nada no Evangelho tão claro, tão rotundo e tão definitivo como estas afirmações de Jesus.
Não sempre os católicos estamos à altura do que merece a Eucaristia: às vezes se pretende "viver" sem as condições de vida assinaladas por Jesus e, contudo, como tem escrito João Paulo II, «a Eucaristia é um dom demasiado grande para admitir ambigüidades e reduções».
"Comer para viver": comer a carne do Filho do homem para viver como o Filho do homem. Este comer se chama "comunhão". É um "comer", e dizemos "comer" para que fique clara a necessidade de assimilação, da identificação com Jesus. Comunga-se para manter a união: para pensar como Ele, para falar como Ele, para amar como Ele. Aos cristãos fazia-nos falta a encíclica eucarística de João Paulo II, A Igreja vive da Eucaristia. É uma encíclica apaixonada: é "fogo" porque a Eucaristia é ardente.

«Ardentemente desejei comer convosco esta ceia pascal, antes de padecer» (Lc 22,15), dizia Jesus ao entardecer da Quarta-feira Santa. Temos de recuperar o fervor eucarístico. Nenhuma outra religião tem uma iniciativa semelhante. É Deus que entra no coração do homem para estabelecer aí uma relação misteriosa de amor. E desde aí se constrói a Igreja e se faz parte no dinamismo apostólico e eclesiástico da Eucaristia.

Estamos tocando a entranha mesma do mistério, como Tomás, que apalpava as feridas de Cristo ressuscitado. Os cristãos teremos de revisar a nossa fidelidade ao fato eucarístico, tal como Cristo o tem revelado e a Igreja nos o propõe. E temos de voltar a viver a "ternura" para a Eucaristia: genuflexões pausadas e bem feitas, incremento do número de comunhões espirituais... E, a partir da Eucaristia, os homens nos aparecerão sagrados, tal como são. E lhes serviremos com uma renovada ternura.



Eu quero Comer e Beber Jesus

Esta passagem de hoje esconde uma beleza por trás de sua dureza... De fato, Jesus disse: "porque minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue, verdadeira bebida." Quem vai duvidar das palavras de Jesus? Eu não. No entanto é aqui que se encontra a beleza do nosso Sacramento da Eucaristia: Jesus transforma PÃO E VINHO (alimento) nEle próprio, para que possamos TÊ-LO DENTRO DE NÓS. Essa é uma das grandes diferenças entre o Cristianismo e as outras religiões: o nosso Deus vem até nós, se faz humano, se faz pequeno, se entrega COMPLETAMENTE a nós, para que possamos tê-lo dentro de nós, e assim possamos também SER PARTE DELE.
Quando comungamos na missa, o Pão da Vida é rapidamente digerido pelo nosso sistema digestivo, e rapidamente todas as nossas células passam a ter um pouquinho desse alimento. Assim, podemos dizer que Jesus está dentro de nós, dos pés a cabeça. E se todos os nossos irmãos, que também estão comungando, estão com Jesus dos pés a cabeça, então todos nós estamos fazendo parte de um corpo único: o de Jesus. Isso é que é COMUM UNIÃO. Agora imagine fazer parte de um corpo único com todas as pessoas ao redor do mundo que também estão comungando... Viu como Jesus é grande? E olhe que Ele começou do tamanho de um pequeno pedaço de pão...
Mas ter Jesus dentro de si implica em algo bem sério: se fazer Jesus! Ou seja, agir conforme Jesus agiria em cada situação. E essa é uma grande responsabilidade de quem quer estar em comunhão com Jesus. Ter Jesus dentro de si, portanto, é muito mais do que receber a Hóstia Consagrada na missa... Ter Jesus dentro de si é receber a Comunhão na missa e dar o verdadeiro sentido a ela, através dos seus atos, palavras e pensamentos.

 Milagre Eucarístico de Lanciano

A leste de Roma, bem próximo ao mar Adriático, encontra-se a cidade de Lanciano, pequena cidade italiana. Ali nasceu Longino, o centurião que deu o golpe de lança no lado de Cristo crucificado e que, posteriormente, se converteu ao cristianismo.
 
No Século VIII, havia naquela localidade, num mosteiro, um monge basilicano que passou a duvidar da presença real de Cristo na Eucaristia, ou seja, duvidou que houvesse transubstanciação das frações do pão e do vinho ao Corpo e Sangue de Cristo, no ato da consagração. Durante uma celebração da Missa, foi surpreendido por gotas de sangue caindo sobre o altar, enquanto em suas mãos a Hóstia elevada transformou-se em carne viva, um círculo de carne em torno do pão. O vinho do cálice, transformou-se em sangue visível. A carne permaneceu intacta, enquanto o sangue do cálice dividiu-se em cinco coágulos distintos.

Era uma manhã do ano 700. Diante do milagre, os fiéis permaneceram estáticos por uns segundos, tendo o sacerdote em seguida começado a chorar incontrolavelmente, cheio de alegria e agradecimento. "Venham irmãos", disse ele, "maravilhem-se diante de nosso Deus e contemplem a Carne e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo!". As pessoas se apressaram para ir ao altar para presenciar o milagre e passaram a clamar por perdão e misericórdia. Muitos batiam no peito e confessavam publicamente seus pecados, declarando-se indignos em presenciar tão grande milagre. O fato espalhou-se rapidamente entre a população local e povos circunvizinhos.

Posteriormente, os próprios monges testemunharam mais um sinal extraordinário daquele milagre. Ao pesarem os fragmentos de sangue coagulado (todos de tamanhos diferentes), observou-se que, pesadas uma a uma separadamente ou todas juntas, totalizavam sempre o mesmo peso.

O fato foi uma comprovação sobrenatural da presença real de Jesus na Eucaristia e, desde então, peregrinos do mundo inteiro passaram a visitar o local para venerar a Hóstia, que permaneceu alojada no mosteiro, sob a guarda dos monges e seus sucessores durante mais de 1200 anos, sem qualquer substância conservadora. Tais amostras foram, em 1970 submetidas à intensas avaliações científicas, sob rigorosas condições. 

Sob orientação do Professor Odoardo Linoli, chefe da Unidade de Anatomia e Histologia Patológica e Citogenética do Hospital de Arezzo, durante quatro meses foram feitos criteriosos exames biológicos, microquímicos, cromatográficos, imunológicos e eletroforéticos da carne e do sangue, seguindo criteriosa metodologia científica e com todas as etapas rigorosamente documentadas. Os resultados foram surpreendentes:
1º) O sangue é de espécie humana, do grupo AB.
2º) A carne é de músculo cardíaco humano, sem qualquer ação de produtos químicos preservantes, evidenciando ter sido colhida viva e agora se apresentando mumificada pela ação do tempo, sem contudo decompor-se. Nela são evidenciados o miocárdio, o endocárdio, vasos e nervos cardíacos. O grupo sanguíneo da carne é o mesmo das gotas de sangue.
3º) Macroscopicamente, é uma fatia vertical de um coração humano, com as cavidades direita e esquerda bem individualizadas. Suas características fazem supor uma dissecação anatômica perfeita, atividade somente iniciada no ano 1300. Portanto, impossível de ter sido feita no século VIII, época reconhecida e documentada do surgimento dessa peça. A carne era realmente carne.
4º) Evidenciaram-se estruturas vasculares de tipo arterioso e venoso normais, que não apresentam alterações estruturais, que pertencem a um indivíduo são e jovem.
5º) Quanto às análises direcionadas a precisar revelação de substâncias mumificantes, concluiu-se que a antiga carne de lanciano pertence a um coração. Um coração sadio.
6º) Da análise eletroforética das proteínas dos fragmentos de sangue, constatou-se que a composição percentual das proteínas no líquido, correspondem exatamente às proteínas do sangue humano normal.
Constatou-se ainda que a Hóstia Eucarística que permaneceu no centro da carne desapareceu e que o recipiente, não estava hermeticamente lacrado. Quanto aos coágulos de sangue, relativos ao milagre do peso dos fragmentos (constatados na época pelos monges), nenhuma diferença de peso incomum foi notada.(Para a capacidade científica de cada época, revelou Deus diferentes milagres em tempos distintos).
“Um fragmento de miocárdio e de coágulos hemáticos, deixados em estado natural durante séculos, além de expostos à ação dos agentes físicos atmosféricos, ambientais e parasitosos, chegaram até nós depois de mais de um milênio, para ser submetido as atuais investigações científicas, inexplicavelmente inalterados.”
(Comentário final da monografia de Linolli)