domingo, 5 de agosto de 2012

Missa do Apostolado da Oração de nossa Paróquia

Na manhã deste Domingo, dia 05 de agosto de 2012, na Igreja São Joaquim, houve o rito de admissão de novos membros do Apostolado da Oração - entre sócios e zeladores. Os novos  sócios e zeladores do Apostolado acompanhados com suas madrinhas receberam as fitas deste Apostolado, como o  novo sócio Isac, que recebeu  a fita de associado, e as novas fitas de zeladores foram para Antonio, Marinalva e Geralda. A Missa foi presidida pelo nosso Paroco, Pe. José Alexandre Lopes Pereira. Confira um resumo do Apostolado e as fotos da Missa logo em seguida.
“Coração Santo, Tu reinas; O nosso encanto, sempre serás.”
sagrcoracaojesusO Apostolado da Oração é uma associação de fiéis que, por meio do oferecimento cotidiano de si mesmos, se unem ao Sacrifício Eucarístico, no qual se exerce continuamente a obra de nossa redenção; e assim, pela união vital com Cristo, da qual depende a fecundidade apostólica, colaboram na salvação do mundo.
Para ser membro do Apostolado da Oração, a condição fundamental é o amor. Amor que é o próprio Espírito de Cristo atuando através de nós. Amor que leva a ser manso e humilde de coração e ter um coração simples e pequenino, como o das crianças. O amor não tem idade, a oração não tem idade.
História do Apostolado da Oração:
O Apostolado da Oração está intimamente ligado à Ordem dos Jesuítas. Começou em 1884 em um Colégio desta Ordem na França, onde estudantes de filosofia e teologia estavam ansiosos para fazer algum apostolado. Seu orientador lhes fez ver, que enquanto eram estudantes, não tinham condições para fazer pregação e outros trabalhos de apostolado direto. O que poderiam fazer era oferecer seus estudos, os sacrifícios voluntários e outros atos de piedade. Dois anos depois, este mesmo Padre orientador espiritual publicou um livro chamado O Apostolado da Oração. O livro e a devoção obtiveram a aprovação do Superior Geral da Ordem dos Jesuítas, e o próprio Papa Pio IX o aprovou em 1849. Um bom teólogo, Pe. Gautrelet, SJ, deu o embasamento teológico à devoção ao Sagrado Coração, bem como ao Apostolado da Oração e daí por diante a devoção se propagou rapidamente.
Em 1861 começou a circular o Mensageiro do Coração de Jesus, como órgão oficial do Apostolado. Passou a ser publicado em várias línguas e a Associação recebeu estatutos próprios e aprovação oficial do Papa. A sede da Associação está em Roma e o Superior Geral dos Jesuítas é também o Superior Geral do Apostolado da Oração. Ele os dirige através de um Delegado e Secretário Geral. A idéia central, da qual nasceu o Apostolado é esta: Todos os batizados são chamados a cooperar na edificação do corpo da Igreja e da Comunidade de Fé. Nem todos o fazem da mesma maneira (Ef 4,16). Nem todos podem trabalhar diretamente como apóstolos e missionários. Mas todos podem e devem fazê-lo por meio da oração e sacrifício. São Paulo diz (Col 1,24) que o Cristão deve completar em sua pessoa o que falta à paixão de Cristo, em favor do corpo de Cristo, a Igreja. Assim, nossa vida torna-se um sacrifício, uma oblação, oferecida com Cristo em Cristo, para a Glória de Deus e salvação do próximo.
O Apostolado da Oração no Brasil:
O Apostolado da Oração começou no Brasil em Itu, São Paulo, em 1871, pelo Pe.Bartolomeu Tassei, SJ, considerado o fundador e propagador do AO no Brasil. Antes disto houve um pequeno centro isolado em Pernambuco, em 1867, mas que não teve projeção nacional.
Em 1888 havia cerca de 300 Centros de AO pelo Brasil inteiro, com mais de 400.000 membros. Com a difusão do AO houve um despertar intenso para a Sagrada Eucaristia e a vida de fé. Atualmente, o Apostolado da Oração continua a crescer em fervor espiritual e apostólico, em todo o território nacional.
Estrutura do Apostolado da Oração:
Para maior eficácia no cumprimento de sua missão pastoral, o Apostolado da Oração tem uma estrutura própria e bem definida. Toda a espiritualidade dos membros do AO ficaria destituída de sentido caso seja individualizada, isto é, transformada em fé particular. A organização deve ser observada criteriosamente, caso contrário transformamo-nos num grupo orante sem objetivos, sem atuação nem participação na comunidade.
Estrutura Geral
DIRETOR GERAL MUNDIAL: é o Padre Geral da Companhia de Jesus.
SECRETÁRIO NACIONAL: Nomeado pelo Diretor Geral Mundial, coordena e orienta o AO no território nacional.
DIRETOR DIOCESANO: Nomeado pelo Bispo Diocesano - deve ser um sacerdote.
DIRETORES LOCAIS: Na comunidade paroquial é o Pároco.
CENTRO PAROQUIAL DO APOSTOLADO DA ORAÇÃO:
Formado de: Diretoria
Corpo de Zeladores
Famílias Zeladas
Estrutura de um Centro Paroquial:
As atribuições da Diretoria de um Centro do AO são as mesmas de Diretorias de qualquer outra organização:
DIRETOR: Acompanha o grupo promovendo sua formação espiritual e apostólica bem como sua participação e entrosamento nas necessidades pastorais da Comunidade. Dirige as reuniões e celebrações.
PRESIDENTE: Toma todas as providências para o grupo funcionar bem. Distribui as lideranças ou trabalhos, sempre atento às atividades próprias do grupo. Em união com o Pároco, e demais membros da Diretoria, planeja e organiza as Reuniões mensais, Retiros, Celebrações, etc. Geralmente a Presidente é uma Senhora eleita entre as Zeladoras.
VICE-PRESIDENTE: Substitui o (a) Presidente em sua ausência procurando atuar sempre junto a ele(a)
SECRETÁRIO (A) (1ª e 2ª): Responsável pelas anotações das principais idéias e avisos nas reuniões, que serão registradas em livro de atas. Responsável pelo registro de nomes e endereços dos Associados - Zeladores e Famílias Zeladas. Deverá também cuidar da correspondência do Centro.





























Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Então se verá que foi sábio, neste mundo, quem aprendeu a ser louco e desprezado, por amor de Cristo. Então dará prazer toda tribulação, sofrida com paciência, e a iniqüidade não abrirá a sua boca (Sl 106,42). Então se alegrarão todos os piedosos e se entristecerão todos os ímpios. Então mais exultará a carne mortificada, que se fora sempre nutrida em delícias. Então brilhará o hábito grosseiro e desbotarão as vestimentas preciosas. Então terá mais apreço o pobre tugúrio que o dourado palácio. Mais valerá a paciente constância que todo o poderio do mundo. Mais será engrandecida a singela obediência que toda a sagacidade do século. ( Do juízo e das penas dos pecadores)
 
Fonte: Imitação de Cristo

Jesus, o Pão da Vida (Jo 6,24-35)

 

"Não trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna."
Jesus sabia que o povo estava atrás dele por causa do milagre dos pães. Sabia também que queriam fazê-lo rei, mais o seu reino não é deste mundo, e o que ele lhes propõe é que trabalhem pelo alimento que permanece para a vida eterna. Este trabalho é a obra de Deus, a evangelização que Jesus realiza e que nós devemos continuar, Este trabalho consiste em fazer a vontade do Pai, Consiste em, dar vida,  para salvar este mundo do pecado para que todos, de preferência, mereçam um dia a vida eterna. Aqueles homens ainda incrédulos e apegados às suas tradições, pedem, exigindo que Jesus que faça milagres, sinais espetaculares, como os milagres de Moisés com o maná no deserto. Contudo, esta tradição do maná ("pão") caído do céu está superada. O maná, assim como o nosso feijão com arroz de hoje, é alimento para um só dia, e não salva ninguém da morte. Todos os que  comeram o maná, vieram a morrer mais tarde. O que nós precisamos fazer, segundo a explicação de Jesus hoje, é buscar o verdadeiro pão caído do céu que é Jesus, aquele que se fez alimento para a nossa salvação e  que nos foi  dado pelo Pai, porque esse é o alimento que permanece para a vida eterna, esse é o alimento que nos guarda para a vida eterna. "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue terá a vida eterna" "Quem come a minha carne viverá em mim e eu nele"
É esse o alimento que devemos procurar como todas as nossas forças e com todo o nosso empenho, pois é ele que vai nos fazer merecedores da  vida no paraíso preparado para nós por Deus Pai.
Contudo, caros irmãos e prezadas irmãs: É importante que estejamos preparados para receber este alimento da nossa alma, procurando praticar os ensinamentos de Cristo, e evitando o pecado. Na verdade, nunca estamos merecendo receber o corpo e o sangue de Cristo. O máximo que conseguimos é ficar  menos indignos para comungar. Por isso é sempre indispensável um exame de nossa consciência antes de nos levantar do banco e entrar na fila da comunhão. Pois para receber o Pão da vida é preciso estar em estado de graça, e se não estiver, será preciso fazer uma confissão.  Caso contrário, receber a hóstia consagrada indignamente é comer a nossa própria condenação. Por isso é preferível não comungar naquela missa, e depois procurar um sacerdote, para que na próxima missa estejamos na fila da comunhão com a consciência tranqüila.  
Na carta de Paulo aos efésios, nós vimos que aquele que crê  em Jesus é transformado num homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade. Pois é o próprio Jesus que nos garante: " Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede."

Sal


Oração do Dia

Oração deste dia 5 de agosto de 2012
Senhor, que eu seja sempre alimentado por ti, que me oferece, por meio de teu Filho, o verdadeiro pão da vida e, assim, seja saciado de amor e de misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!

SANTO DO DIA - 05/08/12

05/08
Dedicação da basilica de Santa Maria Maior
Ao frade Bartolomeu de Trento, que viveu na metade do século XIII, devemos a versão sobre a origem da basílica de Santa Maria Maior. Segundo a tradição, no ano 352, vivia em Roma, o representante do imperador que tinha se transferido para Constantinopla, um certo João, fidalgo riquíssimo que não sabia como gastar toda sua fortuna. Não tinha filhos e queria construir obras pias para a Igreja, mas não sabia quais escolher.

Na noite de 5 de agosto, lhe apareceu em sonho a Virgem Maria, que lhe ordenou construir uma igreja no lugar onde estivesse com neve pela manhã. O rico senhor acordou e se pôs a pensar que a neve em Roma era uma coisa estranha, pois agosto era a estação de verão. Porém o mais interessante foi que a Virgem, na mesma noite apareceu ao papa Libério e lhe disse que, logo ao raiar do dia, subisse a colina do monte Esquilino, que encontraria o local cheio de neve e lá deveria erguer uma igreja. Pela manhã aquele fato inédito, foi constatado e enquanto a notícia se espalhava por toda Roma, o papa e João, caminhando por estradas diferentes, seguidos por uma multidão se encontraram: lá em cima do monte Esquilino comprovaram que havia neve. Com um bastão o papa traçou a área para erguer a igreja que o patrício construiu apenas com o seu dinheiro. Nascia a basílica de Santa Maria da Neve.

Alguns pesquisadores dizem que João procurou o papa Libério para lhe contar seu sonho e que teve uma surpresa ao saber que também o pontífice havia tido a mesma visão. Depois, juntos com a população foram ao alto ao monte Esquilino, e demarcaram sobre a neve o terreno onde a igreja foi construída. Desta maneira, notou-se que as tradições se mesclaram por obra da alma popular que sempre uniu poesia à história.

Aquelas colinas do monte Esquilino, durante a Antiguidade, tinham sido um lugar de despejo de lixo, cheio de imundices; posteriormente se tornou o lugar onde os escravos eram sepultados. Na época do Império, ao contrário, as colinas eram ocupadas por imensas vilas de nobres. Entretanto continuava sendo um lugar de estranhas lembranças e que a comunidade evitava freqüentar. Com a construção da igreja da Santa Maria da Neve, o local reconquistou a visitação popular.

Tanto é verdade que cerca de um século depois, para celebrar os resultados do Concílio de Efeso, que proclamou a "maternidade divina da Virgem Maria", o Papa Xisto III em 440, mandou construir uma igreja. Mas queria que fosse grande, muito grande, daí o nome "Maior", e escolheu o mesmo local onde fora construída a igreja indicada pela Virgem em sonho ao papa Libério. No dia 5 de agosto de 431, a nova igreja, que substituiu a anterior, foi consagrada, com o nome de basílica de "Santa Maria Maior".

Nela foi realizado o primeiro presépio que se tem notícia na Igreja, por isto também ficou conhecida como basílica de "Santa Maria do Presépio". Na basílica se encontram os primeiros e mais ricos mosaicos alusivos a Nossa Senhora e é, de fato, um dos maiores e mais belo santuário mariano de toda a cristandade. A festa litúrgica da "Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior" que acontece em 5 de agosto entrou no calendário romano em 1568.
Santo Osvaldo de Northumbria
Osvaldo nasceu em 604. Era filho do rei pagão Etelfrit, de Northumbria, futura Inglaterra, e da princesa Acha. O reino foi invadido em 616, quando seu pai morreu na batalha contra o rei Edin, que assumiu o trono e depois fundou a cidade de Edimburgo.

Acha e seus onze filhos fugiram para a corte do rei da Escócia, onde todos se converteram. As crianças foram entregues aos cuidados dos beneditinos do mosteiro de Iona, fundado em 563 por Santo Columbano, famoso centro de formação e estudos. Alí receberam sólida formação acadêmica e religiosa, adequada aos fidalgos e no seguimento de Cristo.

Osvaldo se destacava pelo belo porte físico, pela inteligência e pela caridade cristã. Tinha um sorriso franco era bom e generoso, não distinguindo ricos e pobres. Era um hábil e capacitado estrategista militar, treinado pelo pequeno, mas potente exército do rei da Escócia, que muito o apreciava. Curioso mesmo era o seu animal de estimação: um falcão que o obedecia e pousava sobre sua mão.

Quando o rei Edin morreu em 633, ele formou seu exército, pequeno e eficaz, e venceu a famosa batalha de Havenfield em 634, com o usurpador tombando morto. Osvaldo assumiu o trono como legítimo rei de Northumbria. Contam os registros históricos, que antes desse combate ele teve uma visão de Santo Columbano, que o orientou a rezar junto com seus soldados antes de partir para o combate. Ele obedeceu. Mandou erguer uma grande cruz no centro do campo onde estavam, ajoelhou-se diante dela, pedindo aos soldados, quase todos pagãos, que fizessem o mesmo. Assim postado com fé e humildade, o futuro rei pediu à Deus proteção e liberdade para seu povo oprimido pelos inimigos.

O rei Osvaldo sempre atribuiu essa vitória à intercessão de Santo Columbano e a proteção de Cristo. Depois de coroado todo o exército se converteu. Mandou chamar os monges escoceses do mosteiro de Iona, para pregarem o Evangelho no seu reino. Ele mesmo traduzia para o povo os sermões, conseguindo muitas conversões. Construiu igrejas, mosteiros, cemitérios, hospitais, asilos e creches, distribuiu riquezas e promoveu prosperidade e caridade ao povo.

Casou-se com a princesa Cineburga, filha do rei pagão de Wessex, hoje também Inglaterra. Em seguida convenceu o sogro à permitir uma missão evangelizadora de monges escoceses no seu reino, que acabaram convertendo esse rei. A Igreja deve a fé do rei Osvaldo o grande impulso para a evangelização do povo inglês e o estabelecimento da vida monástica na Ilha. O rei de Northumbria morreu em combate em 642, defendendo o seu povo de invasores pagãos.

Amado e venerado como Santo em vida, a fama de sua santidade ganhou destaque junto aos povos de língua inglesa, graças a divulgação dos monges beneditinos. Depois o Venerável Beda, monge famoso pela santidade e sabedoria na doutrina, reivindicou o título de mártir à Santo Osvaldo de Northumbria, por ter morrido em combate contra os pagãos. Sua festa é uma tradição antiga, que a Igreja manteve a celebração no dia 05 de agosto.

LITURGIA DIÁRIA - 05/08/2012



Dia: 05/08/2012
Primeira Leitura: Êxodo 16, 2-4.12-15

XVIII DO TEMPO COMUM
(verde, glória, creio - II semana do saltério)
Leitura do Livro do Êxodo:

Naqueles dias, 2a comunidade dos filhos de Israel pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão, no deserto, dizendo: 3“Quem dera que tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito, quando nos sentávamos junto às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos trouxestes a este deserto para matar de fome a toda esta gente?”
4O Senhor disse a Moisés: “Eis que farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e só recolherá a porção de cada dia, a fim de que eu o ponha à prova, para ver se anda ou não na minha lei.
12Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes, pois: ‘Ao anoitecer, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus’”.
13Com efeito, à tarde, veio um bando de codornizes e cobriu o acampamento; e, pela manhã, formou-se uma camada de orvalho ao redor do acampamento.
14Quando se evaporou o orvalho que caíra, apareceu na superfície do deserto uma coisa miúda, em forma de grãos, fina como a geada sobre a terra.
15Vendo aquilo, os filhos de Israel disseram entre si: “Que é isto?” porque não sabiam o que era. Moisés respondeu-lhes: “Isto é o pão que o Senhor vos deu como alimento”.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 77)

— O Senhor deu a comer o pão do céu.
— O Senhor deu a comer o pão do céu.

— Tudo aquilo que ouvimos e aprendemos,/ e transmitiram para nós os nossos pais,/ não haveremos de ocultar a nossos filhos,/ mas à nova geração nós contaremos:/ as grandezas do Senhor e seu poder.
— Ordenou, então, às nuvens lá dos céus,/ e as comportas das alturas fez abrir;/ fez chover-lhes o maná e alimentou-os,/ e lhes deu para comer o pão do céu.
— O homem se nutriu do pão dos anjos,/ e mandou-lhes alimento em abundância;/ conduziu-os para a Terra Prometida, para o Monte que seu braço conquistou.

Segunda leitura (Efésios 4,17.20-24)

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:

Irmãos: 17Eis, pois, o que eu digo e atesto no Senhor: não continueis a viver como vivem os pagãos, cuja inteligência os leva para o nada.
20Quanto a vós, não é assim que aprendestes de Cristo, 21se ao menos foi bem ele que ouvistes falar, e se é ele que vos foi ensinado, em conformidade com a verdade que está em Jesus.
22Renunciando à vossa existência passada, despojai-vos do homem velho, que se corrompe sob o efeito das paixões enganadoras, 23e renovai o vosso espírito e a vossa mentalidade.
24Revesti o homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (João 6,24-35)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 24quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?”26Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. 28Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?”29Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. 30Eles perguntaram: “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obra fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”32Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. 34Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Comentário do Evangelho

O tema do pão

João desenvolve o capítulo 6 de seu evangelho com a centralidade no tema do pão. Começando com a partilha feita com os discípulos e com a multidão que a ele acorria, no alto da montanha, dá continuidade ao tema com um longo discurso de Jesus que se inicia com a proclamação: "Eu sou o pão da vida...". Jesus, o enviado de Deus, é o pão do céu, é o pão da vida eterna.
Na montanha, na outra margem do mar da Galileia, a multidão ficou satisfeita e tomada de entusiasmo com a ação de graças de Jesus, concretizada na partilha do pão. Tendo Jesus se esquivado da multidão, esta vai a sua procura em Cafarnaum. Jesus é direto: "estais me procurando... porque comestes o pão e ficastes saciados... trabalhai não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna...". Diante da pergunta que lhe fizeram sobre o que fazer para trabalhar nas obras de Deus, Jesus responde que a obra de Deus está em acreditar nele, enviado do Pai, pois nele se realiza esta obra que consiste em fazer a vontade do Pai, que é dar vida, e vida eterna, ao mundo. O crer em Jesus é transformar-se no homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade.
Ainda incrédulos e apegados a suas tradições, sem a abertura à novidade de Jesus, pedem sinais espantosos, como os de Moisés com o maná no deserto Querem um messias poderoso, mesmo que seja opressor e explorador. Não entenderam o sinal da partilha antes ocorrido. Contudo, esta tradição do maná ("pão") caído do céu está superada. O maná é alimento para um só dia, não salva da morte. O verdadeiro pão do céu é Jesus, que é dado pelo Pai ao mundo e que permanece para a vida eterna. A multidão se sensibiliza e pede a Jesus: "Senhor, dá-nos sempre desse pão!". De modo semelhante, a samaritana pediu: "Dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede", quando Jesus ofereceu a fonte de água que jorra para a vida eterna (Jo 4,14-15). Ir a Jesus, pão da vida, e crer, é encontrar em Deus a vida e a paz.
O sinal de Jesus é o dom de si mesmo, no resgate e no cultivo da vida. É a transformação das pessoas, que, acolhendo o seu amor, passam a ser também fonte de vida para outros. Jesus foi todo ele doação, serviço e amor a todos. Ir a Jesus é segui-lo neste seu projeto de vida. Crer nele é fazer a vontade do Pai e entrar na eternidade. Não mais ter fome, nunca mais ter sede.

José Raimundo Oliva

Oração
Senhor Jesus, sacia-me com o pão da vida que és tu, para que eu possa fazer sempre o que agrada a Deus.

Fonte: Paulinas Online

O Evangelho do dia 05/08/2012 ( Domingo)

Ano B - Dia: 05/08/2012



Jesus, o pão da vida
Leitura Orante


Jo 6,24-35

Quando viram que Jesus e os seus discípulos não estavam ali, subiram nos barcos e saíram para Cafarnaum a fim de procurá-lo.
A multidão encontrou Jesus no lado oeste do lago, e perguntaram a ele:
- Mestre, quando foi que o senhor chegou aqui?
Jesus respondeu:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam os meus milagres. Não trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a comida que dura para a vida eterna. O Filho do Homem dará essa comida a vocês porque Deus, o Pai, deu provas de que ele tem autoridade.
- O que é que Deus quer que a gente faça? - perguntaram eles.
- Ele quer que vocês creiam naquele que ele enviou! - respondeu Jesus.
Eles disseram:
- Que milagre o senhor vai fazer para a gente ver e crer no senhor? O que é que o senhor pode fazer? Os nossos antepassados comeram o maná no deserto, como dizem as Escrituras Sagradas: "Do céu ele deu pão para eles comerem."
Jesus disse:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: não foi Moisés quem deu a vocês o pão do céu, pois quem dá o verdadeiro pão do céu é o meu Pai. Porque o pão que Deus dá é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
- Queremos que o senhor nos dê sempre desse pão! - pediram eles.
Jesus respondeu:
- Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede.


Leitura Orante

Jo 6,24-35 - O pão da vida
Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos que circulam pela web:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Creio, meu Deus, que estou diante de Ti.
Que me vês e escutas as minhas orações.
Tu és tão grande e tão santo: eu te adoro.
Tu me deste tudo: eu te agradeço.
Foste tão ofendido por mim:eu te peço perdão de todo o coração.
Tu és tão misericordioso: eu te peço todas as graças
que sabes serem necessárias para mim.


1. Leitura (Verdade)

O que a Palavra me diz?
Fixo meu olhar em Deus, através da Palavra.
Olho para Jesus . Escuto. Ele me diz: "Creia naquele que Deus enviou".
Faço a leitura lenta e atenta do texto da Palavra do dia: Jo 6,24-35.
Em um momento de silêncio interior, recordo o que li.
O Mestre diz que a multidão o procurava porque comeu o pão e as pessoas ficaram satisfeitas e não porque entenderam quem realizava o milagre. E diz-lhes que o que Deus quer é que vocês creiam naquele que ele enviou! O povo quer milagres para crer. Jesus lembra que não foi Moisés que lhes deu o maná, mas o verdadeiro pão do céu é o Pai que lhes dá.

2. Meditação (Caminho)

O que a Palavra diz para mim?
Atualizo e medito a Palavra, ligando-a à minha vida. Posso me perguntar: busco a Deus para satisfazer minhas necessidades ou pelo que Ele é?
Acredito que Deus sabe, antes que eu manifeste, aquilo de que necessito? Acredito que as graças de Deus para minha vida são infinitamente maiores do que aquelas que conheço?
Os bispos, em Aparecida, disseram: "Igual às primeiras comunidades de cristãos, hoje nos reunimos assiduamente para "escutar o ensinamento dos apóstolos, viver unidos e tomar parte no partir do pão e nas orações" (At 2,42). A comunhão da Igreja se nutre com o Pão da Palavra de Deus e com o Pão do Corpo de Cristo. A Eucaristia, participação de todos no mesmo Pão de Vida e no mesmo Cálice de Salvação, nos faz membros do mesmo Corpo (cf. 1 Cor 10,17). Ela é a fonte e o ponto mais alto da vida cristã, sua expressão mais perfeita e o alimento da vida em comunhão. Na Eucaristia, nutrem-se as novas relações evangélicas que surgem do fato de sermos filhos e filhas do Pai e irmãos e irmãs em Cristo. A Igreja que a celebra é "casa e escola de comunhão" , onde os discípulos compartilham a mesma fé, esperança e amor a serviço da missão evangelizadora" (DAp 158).

3. Oração (Vida)

O que a Palavra me leva a dizer?
Vivo este momento em silêncio. E rezo como Jesus, entendo "o pão nosso de cada dia" como todas as graças de que necessito para viver no seu amor. Pai Nosso....

4. Contemplação (Vida)
Qual o novo olhar que a Palavra despertou em mim?
Passarei o dia a viver cada momento como graça de Deus.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Eu vos adoro, amo e agradeço. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Sugestão

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Ir. Patrícia Silva, fsp

sábado, 4 de agosto de 2012

Novena da festa do Sagrado Coração de Jesus


Hoje foi celebrada a 3º e ultima Novena da festa do Sagrado Coração de Jesus realizado pelo Apostolado da Oração na Igreja de São Joaquim e Celebrada pelo Leitor Acolito Aerinylson. E amanhã haverá a Missa de encerramento as 06h30minh da manhã com passagem de faixas para os novos membros. Confira algumas fotos de hoje.














Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
 
Pensas tu escapar dàquilo de que nenhum mortal pôde eximir-se? Que santo houve no mundo sem tribulação? Nem Jesus Cristo, Senhor Nosso, esteve uma hora, em toda a sua vida, sem dor e sofrimento. Convinha, disse ele, que Cristo sofresse e ressurgisse dos mortos, e assim entrasse na sua glória (Lc 24,26). Como, pois, buscas tu outro caminho que não seja o caminho real da santa cruz? ( Da estrada real da santa cruz)
 
Fonte: Imitação de Cristo

João Batista morre bravamente (Mt 14,1-12)

       
João Batista estava incomodando muito por denunciar os pecados daqueles que viviam segundo a carne e o seu egoísmo. Por isso sua cabeça foi servida num prato porque palavra de Rei não volta atrás.
Hoje vivemos num mundo em que são muitos aqueles que vivem segundo os prazeres da carne, não respeitando a esposa dos outros, não respeitando o marido das outras, tudo para satisfazer o seu egoísmo e seus caprichos igual a Herodes. Não dá mais para assistir um filme na nossa casa na presença da família ou mesmo de alguma visita. Porque parece que os produtores não têm mais outra coisa para mostrar na tela senão a pura safadeza. Quando não estão executando, estão falando as mais  baixas e vis palavras que acabam degradando o ser humano, desqualificando e desvalorizando principalmente a imagem da mulher, que já não é mais vista como companheira, como mãe, como genitora, como a rainha do lar, mais simplesmente como um objeto de prazer descartável que o homem apenas usa sem mais nenhum compromisso, pois é tão grande a banalidade da pessoa humana, no mundo da sétima arte a qual já não é mais arte, mais sim pura pornografia. E nós o que fazemos?  Não vamos fazer absolutamente nada? Pelo menos vamos denunciar  enquanto podemos. Vamos lutar pelo resgate da imagem da mulher, que sob a desculpa de libertação feminina, foi vulgarizada desde os anos 60. A outra coisa que podemos e devemos fazer por essa nova Sodomia, é pedir ao Pai para que Ele proteja os nossos jovens de serem usados por aqueles que querem ver o circo pegar fogo. 

Sal


Oração do Dia

Oração deste dia 04 de agosto de 2012
Senhor, que eu tenha coragem e ousadia para testemunhar teu Reino, seguindo o exemplo de João Batista, o profeta precursor de teu Filho Jesus. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém!

SANTO DO DIA - 04/08/12

04/08
São João Maria Vianney
João Maria Batista Vianney sem dúvida alguma, se tornou o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes". Ele nasceu em 8 de maio de 1786, no povoado de Dardilly, ao norte de Lyon, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto. Gostava de freqüentar a igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote.

Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que freqüentou por dois anos apenas, porque tinha de trabalhar no campo. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler e falar francês, pois em sua casa se falava um dialeto regional.

Para seguir a vida religiosa, teve de enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade ele foi para o Seminário de Écully, onde os obstáculos existiam por causa de sua falta de instrução.

Foram poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio. Para os professores e superiores, era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos, especialmente de filosofia e teologia. Entretanto era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.

Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém para Deus ele era um homem extraordinário e foi por meio desse apostolado que o dom do Espírito Santo manifestou-se sobre ele. Transformou-se num dos mais famosos e competentes confessores que a Igreja já teve.

Durante o seu aprendizado em Écully, o abade Malley havia percebido que ele era um homem especial e dotado de carismas de santidade. Assim, três anos depois, conseguiu a liberação para que pudesse exercer o apostolado plenamente. Foi então designado vigário geral na cidade de Ars-sur-Formans. Isso porque nenhum sacerdote aceitava aquela paróquia do norte de Lyon, que possuía apenas duzentos e trinta habitantes, todos não-praticantes e afamados pela violência. Por isso a igreja ficava vazia e as tabernas lotadas.

Ele chegou em fevereiro de 1818, numa carroça, transportando alguns pertences e o que mais precisava, seus livros. Conta a tradição que na estrada ele se dirigiu a um menino pastor dizendo: "Tu me mostraste o caminho de Ars: eu te mostrarei o caminho do céu". Hoje, um monumento na entrada da cidade lembra esse encontro.

Treze anos depois, com seu exemplo e postura caridosa, mas também severa, conseguiu mudar aquela triste realidade, invertendo a situação. O povo não ia mais para as tabernas, em vez disso lotava a igreja. Todos agora queriam confessar-se, para obter a reconciliação e os conselhos daquele homem que eles consideravam um santo.

Na paróquia, fazia de tudo, inclusive os serviços da casa e suas refeições. Sempre em oração, comia muito pouco e dormia no máximo três horas por dia, fazendo tudo o que podia para os seus pobres. O dinheiro herdado com a morte do pai gastou com eles.

A fama de seus dons e de sua santidade correu entre os fiéis de todas as partes da Europa. Muitos acorriam para paróquia de Ars com um só objetivo: ver o cura e, acima de tudo, confessar-se com ele. Mesmo que para isto tivessem de esperavam horas ou dias inteiros. Assim, o local tornou-se um centro de peregrinações.

O Cura de Ars, como era chamado, nunca pôde parar para descansar. Morreu serenamente, consumido pela fadiga, na noite de 4 de agosto de 1859, aos setenta e três anos de idade. Muito antes de ser canonizado pelo papa Pio XI, em 1925, já era venerado como santo. O seu corpo, incorrupto, encontra-se na igreja da paróquia de Ars, que se tornou um grande santuário de peregrinação. São João Maria Batista Vianney foi proclamado pela Igreja Padroeiro dos Sacerdotes e o dia de sua festa, 4 de agosto, escolhido para celebrar o Dia do Padre.