sexta-feira, 18 de abril de 2014

O Evangelho do Dia - 18/04/2014

Ano A - DIA 18/04


Paixão e morte de Jesus - Jo 18,1–19,42

[...] sabendo Jesus que tudo estava consumado, e para que se cumprisse a Escritura até o fim, disse: “Tenho sede!” Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram num ramo de hissopo uma esponja embebida de vinagre e a levaram à sua boca. Ele tomou o vinagre e disse: “Está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. [...].


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando:
- Nós vos adoramos, ó Cristo, e vos bendizemos.
- Porque pela vossa santa cruz, remistes o mundo.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto? Leio atentamente a Paixão de Jesus em Jo 18, 1-19,42.
Depois de fazer essa oração, Jesus saiu com os discípulos e foi para o outro lado do riacho de Cedrom. Havia ali um jardim, onde Jesus entrou com eles. Judas, o traidor, conhecia aquele lugar porque Jesus tinha se reunido muitas vezes ali com os discípulos. Então Judas foi ao jardim com um grupo de soldados e alguns guardas do Templo mandados pelos chefes dos sacerdotes e pelos fariseus. Eles estavam armados e levavam lanternas e tochas. Jesus sabia de tudo o que lhe ia acontecer. Por isso caminhou na direção deles e perguntou: 
- Quem é que vocês estão procurando? 
- Jesus de Nazaré! - responderam. 
- Sou eu! - disse Jesus. 
Judas, o traidor, estava com eles. Quando Jesus disse: "Sou eu", eles recuaram e caíram no chão. Jesus perguntou outra vez: 
- Quem é que vocês estão procurando? 
- Jesus de Nazaré! - tornaram a responder. 
Jesus disse: 
- Já afirmei que sou eu. Se é a mim que vocês procuram, então deixem que estes outros vão embora! 
Jesus disse isso para que se cumprisse o que ele tinha dito antes: "Pai, de todos aqueles que me deste, nenhum se perdeu." 
Aí Simão Pedro tirou a espada, atacou um empregado do Grande Sacerdote e cortou a orelha direita dele. O nome do empregado era Malco. Mas Jesus disse a Pedro: 
- Guarde a sua espada! Por acaso você pensa que eu não vou beber o cálice de sofrimento que o Pai me deu? 
Jesus diante de Anás 
Em seguida os soldados, o comandante e os guardas do Templo prenderam Jesus e o amarraram. Então o levaram primeiro até a casa de Anás. Anás era o sogro de Caifás, que naquele ano era o Grande Sacerdote. Caifás era quem tinha dito aos líderes judeus que era melhor para eles que morresse apenas um homem pelo povo. 
Pedro nega Jesus 
Simão Pedro foi seguindo Jesus, junto com outro discípulo. Esse discípulo era conhecido do Grande Sacerdote e por isso conseguiu entrar no pátio da casa dele junto com Jesus. Mas Pedro ficou do lado de fora, perto da porta. O outro discípulo, que era conhecido do Grande Sacerdote, saiu e falou com a empregada que tomava conta da porta. Então ela deixou Pedro entrar e lhe perguntou: 
- Você não é um dos seguidores daquele homem? 
- Eu, não! - respondeu ele. 
Por causa do frio, os empregados e os guardas tinham feito uma fogueira e estavam se aquecendo de pé, em volta dela. Pedro estava de pé, no meio deles, aquecendo-se também. 
Jesus diante do Grande Sacerdote 
O Grande Sacerdote fez algumas perguntas a Jesus a respeito dos seus seguidores e dos seus ensinamentos. 
E Jesus respondeu: 
- Eu sempre falei a todos publicamente. Ensinava nas sinagogas e no pátio do Templo, onde o povo se reúne, e nunca disse nada em segredo. Então, por que o senhor está me fazendo essas perguntas? Pergunte aos que me ouviram, pois eles sabem muito bem o que eu disse a eles. 
Quando Jesus disse isso, um dos guardas do Templo que estavam ali deu-lhe uma bofetada e disse: 
- Isso é maneira de falar com o Grande Sacerdote? 
- Se eu disse alguma mentira, prove que menti! - respondeu Jesus. - Mas, se eu falei a verdade, por que é que você está me batendo? 
Depois Anás mandou Jesus, ainda amarrado, para Caifás, o Grande Sacerdote. 
Pedro nega Jesus outra vez 

Pedro ainda estava lá, de pé, aquecendo-se perto do fogo. Então lhe perguntaram: 
- Você não é um dos seguidores daquele homem? 
- Não, eu não sou! - respondeu ele. 
Um dos empregados do Grande Sacerdote, parente do homem de quem Pedro tinha cortado a orelha, perguntou: 
- Será que eu não vi você com ele no jardim? 
E outra vez Pedro disse que não. 
E no mesmo instante o galo cantou. 
Jesus diante de Pilatos 
Depois levaram Jesus da casa de Caifás para o palácio do Governador romano. Já era de manhã cedo. Os líderes judeus não entraram no palácio porque queriam continuar puros, conforme a religião deles; pois só assim poderiam comer o jantar da Páscoa. Então o governador Pilatos saiu, foi encontrar-se com eles e perguntou: 
- Que acusação vocês têm contra este homem? 
Eles responderam: 
- O senhor acha que nós lhe entregaríamos este homem se ele não tivesse cometido algum crime? 
Pilatos disse: 
- Levem este homem e o julguem vocês mesmos, de acordo com a lei de vocês. 
Então eles responderam: 
- Nós não temos o direito de matar ninguém. 
Isso aconteceu assim para que se cumprisse o que Jesus tinha dito quando falou a respeito de como ia morrer. 
Pilatos tornou a entrar no palácio, chamou Jesus e perguntou: 
- Você é o rei dos judeus? 
Jesus respondeu: 
- Esta pergunta é do senhor mesmo ou foram outras pessoas que lhe disseram isso a meu respeito? 
- Por acaso eu sou judeu? - disse Pilatos. - A sua própria gente e os chefes dos sacerdotes é que o entregaram a mim. O que foi que você fez? 
Jesus respondeu: 
- O meu Reino não é deste mundo! Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus seguidores lutariam para não deixar que eu fosse entregue aos líderes judeus. Mas o fato é que o meu Reino não é deste mundo! 
- Então você é rei? - perguntou Pilatos. 
- É o senhor que está dizendo que eu sou rei! - respondeu Jesus. - Foi para falar da verdade que eu nasci e vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz. 
- O que é a verdade? - perguntou Pilatos. 
Jesus é condenado à morte 
Depois de dizer isso, Pilatos saiu outra vez para falar com a multidão e disse: 
- Não vejo nenhum motivo para condenar este homem. Mas, de acordo com o costume de vocês, eu sempre solto um prisioneiro na ocasião da Páscoa. Vocês querem que eu solte para vocês o rei dos judeus? 
Todos começaram a gritar: 
- Não, ele não! Nós queremos que solte Barrabás! 
Acontece que esse Barrabás era um criminoso. 
Continuo a leitura na sua Bíblia, até Jo 19,1-42.

2- Meditação (Caminho)


O que diz o texto para mim, para nós?
Hoje, sexta-feira santa, leio, com calma e pausas de silêncio, o texto da Paixão e Morte de Jesus.

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo, com toda a Igreja, a 
VIA-SACRA 
1. Jesus é condenado à morte por Pilatos (Mt27,26) 
A cada estação, faço um momento de silêncio e depois rezo: 
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós. 
2. Jesus carrega a sua Cruz (Mt 27,31) 
3. Jesus cai pela primeira vez 
4. Jesus encontra a sua Mãe 
5. Jesus recebe ajuda de Simão para carregar a Cruz (Mt27.32) 
6. Verônica enxuga o rosto de Jesus 
7. Jesus cai pela segunda vez sob o peso da Cruz 
8. Jesus fala às mulheres de Jerusalém (Lc 23,27) 
9. Jesus cai pela terceira vez sob o peso da Cruz 
10. Jesus é despojado de suas vestes (Mt 27,35) 
11. Jesus é pregado na Cruz 
12. Jesus morre na Cruz (Mt 27,50) 
13. Jesus é descido da Cruz (Mt 27,59) 
14. Jesus é sepultado (Mt27,60) 
15. Jesus ressuscitou (Mt 28,5). 

Termino, rezando por todas as pessoas que sofrem: 

Senhor, não te peço que me troques a cruz. 
Ajuda-me a carregá-la. 
Não te peço que me encurtes o caminho. 
Peço-te que venhas comigo. 
Não te peço que me troques a água em vinho. 
Dá-me de beber o que for do teu agrado. 
Não te peço que me troques a cruz. 
Ajuda-me a carregá-la. 

Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual o meu novo olhar? 
A contemplação da Paixão de Cristo move-me a amá-lo, dado que Ele nos deu provas da verdade e da grandeza do seu amor. Move-nos à contrição, à conversão, a evitar o pecado, a seguir Cristo e a imitá-lo para abraçar a vontade de Deus , mesmo carregando a nossa cruz.

Bênção


Que o Senhor nos abençoe (fazendo o sinal da cruz)
"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".
Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

quinta-feira, 17 de abril de 2014

SANTO DO DIA - 17/04/2014

17/04
Santo Aniceto (Papa)
Aniceto nasceu na Síria e foi sucessor do papa São Pio I, em 155, no tempo em que Antonio era o imperador romano. Entretanto, além da perseguição sistemática por parte do Império, o papa Aniceto teve de enfrentar, também, cismas internos que abalaram o cristianismo.

A começar por Valentim, passando por Marcelina, que fundou a seita dos carpocratitas, considerada muito imoral pela Igreja, e chegando a Marcion, um propagador, com dotes de publicitário, que arregimentou muita gente, e muitos outros.

Sem contar a questão da celebração da Páscoa. Todos eles formaram seitas paralelas dentro do catolicismo, dividindo e confundindo os fiéis e até colocando-os contra a autoridade do papa, desrespeitando a Igreja de Roma.
Contudo o papa Aniceto tinha um auxiliar excepcional, Policarpo, que depois também se tornou um santo pelo testemunho da fé, e o ajudou a enfrentar todas essas dificuldades. Policarpo exerceu, também, um papel fundamental para que pagãos se convertessem, por testemunhar que a Igreja de Roma era igual à de Jerusalém.

Outro de seus auxiliares foi Hegesipo, que escreveu um livro defendendo o papa Aniceto e provando que ele, sim, seguia a doutrina cristã correta, e não os integrantes das seitas paralelas.
Mesmo com tão excelente ajuda, o papa Aniceto teve uma árdua missão durante os quase onze anos de seu pontificado, morrendo no ano 166, quase aniquilado pela luta diária em favor da Igreja.

Embora tenha morrido num período de perseguição aos cristãos, a Igreja não cita a sua morte como a de um mártir. Mas pelo sofrimento que teve ao enfrentar, durante todo o seu governo, os inimigos do cristianismo e da Igreja de Roma, por si só se explica o porquê da reverência a seu nome.

O seu corpo aliás, foi a primeira vez que ocorreu com um bispo de Roma, foi sepultado nas escavações que depois se transformaram nas catacumbas de São Calisto, na Itália.
São Roberto de Turlande
Abandonar uma posição de destaque na sociedade, riquezas e poderes temporais, ou mesmo deixar posições importantes na própria Igreja para procurar a contemplação e a oração solitária, foram muitos os que assim agiram e entre eles encontramos Roberto de Turlande, também conhecido como Roberto de la Chaise-Dieu, " a Cadeira de Deus", como se denominava a ordem criada por ele.

Roberto nasceu na Alvérnia, de uma rica família senhorial francesa, no ano de 1001. Ainda muito jovem, foi confiado aos cônegos de Brioude, onde terminou os estudos e tornou-se padre e cônego. Embora já houvesse construído, às próprias custas, um hospital para os pobres e peregrinos, ele continuava a aspirar a um testemunho de vida mais contemplativa, totalmente dedicada a Deus. Por isso se dispôs a entrar para o mosteiro de Cluny, então em pleno vigor, mas muitos companheiros se opuseram. Não compreendiam a sua repentina falta de entusiasmo pela vida comunitária, nem mesmo ele.

Decidiu, então, fazer uma peregrinação a Roma a fim de buscar e pedir orientação junto ao Senhor. Foi também ao convento de Montecassino, onde teve a confirmação de sua vocação para a vida monástica. Voltou a Brioude sem nenhuma dúvida e, juntamente com dois leigos, retirou-se, em 1043, para um lugar solitário chamado bosque do Livradois, onde, em 1050, pela aprovação do papa Leão IX, fundou o mosteiro principal, com o nome de La Chaise-Dieu, "a Cadeira de Deus", que seguia a regra dos beneditinos. Pobreza e inserção na Igreja local eram as características desse grupo de monges e de mosteiros que brotaram, fundando uma nova ordem religiosa chamada "a Cadeira de Deus".

Roberto morreu, sendo venerado ainda em vida, no dia 17 de abril de 1067, e foi, apenas três anos depois,  canonizado pelo papa Alexandre II, tendo em vista as muitas graças ocorridas por intercessão de são Roberto de Turlande, ou, como os devotos preferem, são Roberto da Cadeira de Deus.

O papa Clemente VI, em 1351, ordenou o traslado de suas relíquias para baixo do altar principal da igreja na chamada "Cadeira de Deus". Sua festa, que é comemorada neste dia, foi mantida na reforma, de 1969, do calendário litúrgico da Igreja.

LITURGIA DIÁRIA - 17/04/2014


Quinta-feira: 17/04/2014
Primeira Leitura: Ex 12,1-15

CEIA DO SENHOR 
(roxo - ofício do dia)



Leitura do Livro do Êxodo:

Naqueles dias: 1O Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2”Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: ‘No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa.
4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro.
5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde.
7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerem. 8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas.
11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘Passagem’ do Senhor!
12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor.
13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito.14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Responsório (Sl 115)

— O cálice por nós abençoado/ é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
— O cálice por nós abençoado/ é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.

— Que poderei retribuir ao Senhor Deus/ por tudo aquilo que ele fez em meu favor?/ Elevo o cálice da minha salvação,/ invocando o nome santo do Senhor.
— É sentida por demais pelo Senhor/ a morte de seus santos, seus amigos./ Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,/ mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
— Por isso oferto um sacrifício de louvor,/ invocando o nome santo do Senhor./ Vou cumprir minhas promessas ao Senhor/ na presença de seu povo reunido.


Segunda Leitura (1Cor 11,23-26)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:

Irmãos: 23O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”.
25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”. 26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Evangelho (Jo 13,1-15)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + escrito por João.
— Glória a vós, Senhor.

1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. 3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava,4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura.5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?”7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.
8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.
10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.
11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”.
12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. 15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 17/04/2014

Ano A - DIA 17/04


O gesto do maior amor - Jo 13,1-15

Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Foi durante a ceia. [...] Jesus levantou-se da ceia, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a à cintura. Derramou água numa bacia, pôs-se a lavar os pés dos discípulos e enxugava-os com a toalha que trazia à cintura. Chegou assim a Simão Pedro. Este disse: “Senhor, tu vais lavar-me os pés?” [...] “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. [...].


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando com todos os que encontram este momento com a Palavra:
Espírito de verdade, 
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho. 
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós


1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 13,1-15, e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Jesus lava os pés dos discípulos para dizer uma só coisa: amar é servir. Jesus tira o manto, no meio da refeição, e começa a lavar os pés dos discípulos. Tirar o manto significa abrir mão de todo privilégio ou status. Ele faz o que faziam os escravos. Num gesto de infinito amor. No final, diz: "Vocês entenderam o que eu fiz? Vocês me chamam de "Mestre" e de "Senhor" e têm razão, pois eu sou mesmo. Se eu, o Senhor e o Mestre, lavei os pés de vocês, então vocês devem lavar os pés uns dos outros."

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Hoje é o dia da instituição do ministério sacerdotal e da Eucaristia, dia de ação de graças, como diz a própria palavra Eucaristia. E me pergunto: sou capaz de fazer como Jesus fez? Sou capaz de deixar o manto de meus privilégios mesmo quando tenho uma posição de chefia? Sou capaz de viver meu cargo, minha posição social como oportunidade para servir sem esperar retorno ou vantagens? Só por amor? Os bispos, na Conferência de Aparecida disseram: “A Eucaristia é o lugar privilegiado do encontro do discípulo com Jesus Cristo. Com este Sacramento, Jesus nos atrai para si e nos faz entrar em seu dinamismo em relação a Deus e ao próximo. Há um estreito vínculo entre as três dimensões da vocação cristã: crer, celebrar e viver o mistério de Jesus Cristo, de tal modo, que a existência cristã adquira verdadeiramente uma forma eucarística. Em cada Eucaristia, os cristãos celebram e assumem o mistério pascal, participando n’Ele. Portanto, os fiéis devem viver sua fé na centralidade do mistério pascal de Cristo através da Eucaristia, de maneira que toda sua vida seja cada vez mais vida eucarística. A Eucaristia, fonte inesgotável da vocação cristã é, ao mesmo tempo, fonte inextinguível do impulso missionário. Ali, o Espírito Santo fortalece a identidade do discípulo e desperta nele a decidida vontade de anunciar com audácia aos demais o que tem escutado e vivido.” (DAp 251).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Hoje farei o possível de estar na comunidade em adoração a Jesus na Eucaristia. E, agora, faço esta oração, sugerida pelo bem-aventurado Alberione:
Jesus, divino Mestre,
Eu te louvo e agradeço
pelo grande dom da Eucaristia.
Teu amor te leva a morar conosco,
E a renovar teu mistério pascal na missa,
Onde te fazes nosso alimento.
Que eu possa tomar dessa água viva
que jorra do teu coração!
Concede-me a graça de conhecer-te sempre mais,
de encontrar-me contigo,
todos os dias, neste Sacramento,
de compreender e viver a missa,
de me alimentar com o teu Corpo com
devoção e fé. Amém.
Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é do amor que serve a todos, sem distinção.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

quarta-feira, 16 de abril de 2014

SANTO DO DIA - 16/04

16/04
Santa Bernardete Soubirous
Hoje nossa Igreja comemora Santa Bernadete Soubirous, que nasceu em Lourdes no ano de 1844, e seus pais eram muito pobres, mas a educaram dentro dos preceitos da Igreja Católica.

Foi a ela quando tinha 14 anos de idade, que Nossa Senhora apareceu em Lourdes sobre a fonte de água pura, quando a Virgem Santíssima revelou que a fonte era milagrosa, onde milhares de peregrinos de todo o mundo se encaminham até hoje para alcançar as graças desejadas.

Santa Bernadete viveu sua vida em sua cela de freira orando pelas almas das pessoas que ainda não encontraram o caminho de Deus, sempre com humildade e resignação, rezando menos para que a dor que sentia diminuísse e que o Céu lhe dessa paciência e força para suportar calada as provações de Deus.

Vinte anos após a morte da Santa, na primeira exumação, autoridades eclesiásticas e dois médicos assinaram um juramento a respeito do que tinham visto: o corpo estava completamente incorrupto, e mesmo os olhos se preservaram da decomposição, era inclusive possível ver as formas das veias nos braços. Em outras exumações constatou também que após de tanto tempo morta nenhum mal cheiro exalava do corpo de Santa Bernadete. Ainda hoje o corpo de Santa Bernadete conserva-se completamente incorrupto em um caixão de vidro exposto na Capela do Convento de São Gildardo em Nevers, França. Estudos recentes comprovaram que o coração e a língua que normalmente são as primeiras coisas a se decompor em um cadáver, estão (sem nenhum processo artificial de conservação) flácidos e rosados, completamente conservados da corrupção.Vinte anos após a morte da Santa, na primeira exumação, autoridades eclesiásticas e dois médicos assinaram um juramento a respeito do que tinham visto: o corpo estava completamente incorrupto, e mesmo os olhos se preservaram da decomposição, era inclusive possível ver as formas das veias nos braços. Em outras exumações constatou também que após de tanto tempo morta nenhum mal cheiro exalava do corpo de Santa Bernadete. Ainda hoje o corpo de Santa Bernadete conserva-se completamente incorrupto em um caixão de vidro exposto na Capela do Convento de São Gildardo em Nevers, França. Estudos recentes comprovaram que o coração e a língua que normalmente são as primeiras coisas a se decompor em um cadáver, estão (sem nenhum processo artificial de conservação) flácidos e rosados, completamente conservados da corrupção.
Santa Engracia
Prudêncio, poeta cristão dos séculos IV e V, antes de apresentar a lista dos 18 mártires de Saragoça, assim afirma a respeito dessa virgem e mártir: "... Todos os mártires disseram adeus à vida; mas tu, sobrevivendo à tua própria morte, vives ainda na terra, a nossa pátria conserva-te ainda. Os teus membros, pelas suas cicatrizes, testemunharam a série dos suplícios que suportastes; mostram que profundidades foram cravados os sulcos das unhas de ferro. (...) o teu peito perdeu um seio, cortado pelo ferro perto do coração. Os outros mártires chegaram até à morte, mas mereceram menos; porque a morte põe termo à dor das torturas, vem trazer o repouso aos membros rasgados, e faz suceder um doce sono aos mais vivos sofrimentos. Muito tempo ficaram abertas as feridas, muito tempo uma febre ardente circulou nas tuas veias, ao mesmo tempo que das tuas chagas gloriosas se derramava uma água desgastante. Se pois a espada do perseguidor te recusou a glória suprema da morte, os teus sofrimentos não deixaram por isso de merecer-te a coroa devida aos que sucumbiram ..." (Apud José Leite, S. J., Santos de Cada Dia, vol. I, Editorial A. O., Braga, Portugal, p. 329.) Outros santos do dia* Calisto de Corinto, Júlia, Marçal, Carisa, Optato, Tiago Viale.
São Bento José Labre
"O cigano de Cristo", este também é seu apelido, que demonstra claramente o que foram os trinta e cinco anos de vida de Bento José Labre, treze deles caminhando e evangelizando pelas famosas e seculares estradas de Roma. Aliás, o antigo ditado popular que diz que "todos os caminhos levam a Roma" continua sendo assim para todos os cristãos. Entretanto, principalmente no século XVII, em qualquer um deles era possível cruzar com o peregrino Bento José e nele encontrar o caminho que levava a Deus.

Ele era francês, nasceu em Amettes, próximo a Arras, no dia 27 de março de 1748, o mais velho dos quinze filhos de um casal de agricultores pobres. Freqüentou a modesta escola local, mas aprendeu latim com um tio materno. Ainda muito jovem, quis tornar-se monge trapista, mas não conseguiu o consentimento dos pais.

Com dezoito anos, pediu ingresso no convento trapista de Santa Algegonda, mas os monges não aprovaram sua entrada. Percorreu a pé, então, centenas de quilômetros até a Normandia, debaixo de um inverno extremamente rigoroso, onde pediu admissão no Convento Cisterciense de Montagne. Também foi recusado ali, tentando, ainda, a entrada nos Cartuchos de Neuville e Sept-Fons, com o mesmo resultado. Foi então que, com vinte e dois anos, tomou a decisão mais séria da sua vida: seu mosteiro, já que não encontrava guarida em nenhum outro, seriam as estradas de Roma.

No embornal de peregrino carregava apenas o Novo Testamento e um breviário, além de um terço nas mãos. Durante a noite, dormia nas ruínas do Coliseu e, de dia, percorria as estradas peregrinando nos lugares sagrados e evangelizando sem pedir esmolas. Quando recebia a caridade alheia, mesmo sem pedir, ainda dividia o que ganhava com os pobres. Isso lhe valeu, certa vez, algumas pancadas de um certo cidadão que encarou sua atitude como um insulto. Na maior parte dos dias, comia um pedaço de pão e ervas colhidas no caminho.

Os maus tratos do cotidiano, ou seja, a maneira insatisfatória de higiene a que se submetera durante muitos anos e as penitências que se auto-impusera, acabaram por causar o seu fim. Um dia, ainda muito jovem, seu corpo foi encontrado nos fundos da casa de um amigo arquiteto, perto da igreja de Santa Maria dos Montes. Houve uma grande aglomeração de populares que admiravam e até veneravam o singelo peregrino.

Bento José acabou sendo sepultado ali mesmo, próximo daquela igreja, local que logo passou a ser procurado pelos devotos e peregrinos. Imediatamente, tornou-se palco de muitas graças e prodígios, por intercessão daquele que em vida percorreu o caminho da santidade. O papa Leão XIII canonizou são Bento José Labre em 1881, determinando sua festa para o dia 16 de abril, data de sua morte no ano 1783.

LITURGIA DIÁRIA - 16/04/2014


Quarta-feira: 16/04/2014
Primeira Leitura: (Is 50,4-9a)

SEMANA SANTA 
(roxo - ofício do dia)



Leitura do Livro do Profeta Isaías.

4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.
5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é o meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar?

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 68)

— Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
— Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.

— Por vossa causa é que sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão; eu me tornei como um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe. Pois meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram com fogo abrasador: e os insultos de infiéis que vos ultrajam recaíram todos eles sobre mim!
— O insulto me partiu o coração; Eu esperei que alguém de mim tivesse pena; procurei quem me aliviasse e não achei! Deram-me fel como se fosse um alimento, em minha sede ofereceram-me vinagre!
— Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.


Evangelho (Mt 26,14-25)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Isca­riotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?”18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato.24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!”25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 16/04/2014

Ano A - DIA 16/04


Judas trai Jesus - Mt 26,14-25

Um dos doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes e disse: “Que me dareis se eu vos entregar Jesus?” Combinaram trinta moedas de prata. E daí em diante, ele procurava uma oportunidade para entregá-lo. [...] Jesus se pôs à mesa com os Doze. Enquanto comiam, ele disse: “Em verdade vos digo, um de vós me vai entregar”. Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a perguntar-lhe: “Acaso sou eu, Senhor?” [...] Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para orar a Palavra,
nesta quarta-feira santa,
com todos que estão na rede da internet,
rezando o
Hino
O fel lhe dão por bebida
sobre o madeiro sagrado.
Espinhos, cravos e lança
ferem seu corpo e seu lado.
No sangue e água que jorram,
mar, terra e céu são lavados.

Ó cruz fiel sois a árvore
mais nobre em meio às demais,
que selva alguma produz
com flor e frutos iguais.
Ó lenho e cravos tão doces,
um doce peso levais.

Árvore, inclina os teus ramos,
abranda as fibras mais duras.
A quem te fez germinar
minora tantas torturas.
Leito mais brando oferece
ao Santo Rei das alturas.

Só tu, ó Cruz, mereceste
suster o preço do mundo
e preparar para o náufrago
um porto, em mar tão profundo.
Quis o cordeiro imolado
banhar-te em sangue fecundo.

Glória e poder à Trindade.
Ao Pai e ao Filho Louvor.
Honra ao Espírito Santo.
Eterna glória ao Senhor,
que nos salvou pela graça
e nos remiu pelo amor.

A vós, Trindade clemente,
com toda a terra adoramos,
e no perdão renovados
um canto novo cantamos.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
De novo o Evangelho lembra que o traidor é um discípulo que acompanhou Jesus o tempo todo. Na verdade, ele pode ser qualquer um de nós que não tenha se decidido pelo Projeto de Deus, mas pelo projeto da riqueza, que gera exploração, miséria, doença, não vida, morte.


2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Qual é o meu Projeto? Pergunto-me: Quais são meus valores?Identifico-me com Jesus e seu Projeto? Dizem os bispos: “Identificar-se com Jesus Cristo é também compartilhar seu destino: “Onde eu estiver, aí estará também o meu servo” (Jo 12,26). O cristão vive o mesmo destino do Senhor, inclusive até a cruz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, carregue a sua cruz e me siga” (Mc 8,34). Estimula-nos o testemunho de tantos missionários e mártires de ontem e de hoje em nossos povos que tem chegado a compartilhar a cruz de Cristo até a entrega de sua vida.” (DAp 140).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações, como as Preces da Igreja:
Imploremos a Cristo Salvador, que nos remiu por sua morte e ressurreição, e digamos:
R. Senhor, tende piedade de nós!
Vós, que subistes a Jerusalém para sofrer a Paixão, e assim entrar na glória, 
– conduzi vossa Igreja à Páscoa da eternidade. R.
Vós, que, elevado na cruz, deixastes a lança do soldado vos traspassar,
– curai as nossas feridas. R.
Vós, que transformastes o madeiro da cruz em árvore da vida, 
– concedei de seus frutos aos que renasceram pelo batismo. R.
Vós, que, pregado na cruz, perdoastes o ladrão arrependido, 
– perdoai-nos também a nós pecadores. R.
(intenções livres)
Pai nosso...

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de amor para Jesus e de pedido de perdão por todas as traições que hoje ele sofre no mundo quando as pessoas se deixam vender.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Irmã Patrícia Silva,fsp
patricia.silva@paulinas.com.br

terça-feira, 15 de abril de 2014

Conselho do Dia

Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:
A natureza tudo faz para seu próprio interesse e proveito, nada sabe fazer de graça, mas espera sempre, pelo bem que faz, receber outro tanto ou melhor em elogios ou favores e deseja que se faça grande caso de seus efeitos e dons. A graça, porém, não busca nenhuma coisa temporal, nem deseja outro prêmio, senão Deus só, e do temporal não deseja mais do que quanto lhe possa servir para conseguir a vida eterna. ( Dos diversos movimentos da natureza e da graça)

Certamente estas palavras se referem a alguma necessidade sua. 
Mas isso só você saberá entender.

Fonte: Imitação de Cristo

SANTO DO DIA - 15/04

15/04
São Tibúrcio, Valeriano e Máximo
Os Santos que lembramos hoje foram todos mártires, ou seja, pessoas que regaram com o próprio sangue as sementes do Evangelho. Os três Santos deram o fiel testemunho no ano de 225. A história de São Valeriano se entrelaça com a de Santa Cecília, já que esta foi dada em casamento a este jovem e nobre pagão. Valeriano. Conta-se que no dia das núpcias Santa Cecília revelou ao esposo que tinha feito um compromisso de consagrar a virgindade ao Cristo; desta forma Valeriano não só respeitou, mas converteu-se e chegou a santidade. Fiel ao Senhor Valeriano que no dia do seu Batismo contemplou ao lado de Cecília um anjo com duas coroas, pôde com seu irmão Tibúrcio, meses antes de sua santa esposa aceitar o martírio. Martírio de Valeriano e Tibúrcio coincidem com o de Máximo que de Roma, Cidade Eterna, entraram na Vida Eterna.

LITURGIA DIÁRIA - 15/04/2014


Terça-feira: 15/04/2014
Primeira Leitura: Is 49,1-6

SEMANA SANTA 
(roxo - ofício do dia)



Leitura do Livro do Profeta Isaías.

1Nações marinhas, ouvi-me, povos distantes, prestai atenção: o Senhor chamou-me antes de eu nascer, desde o ventre de minha mãe ele tinha na mente o meu nome;2fez de minha palavra uma espada afiada, protegeu-me à sombra de sua mão e fez de mim uma flecha aguçada, escondida em sua aljava, 3e disse-me: “Tu és o meu Servo, Israel, em quem serei glorificado”.
4E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei minhas forças sem fruto, inutilmente; entretanto o Senhor me fará justiça e o meu Deus dará recompensa”. 5E agora me diz o Senhor – ele que me preparou desde o nascimento para ser seu servo – que eu recupere Jacó para ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos do Senhor esta é a minha glória.
6Disse ele: “Não basta seres meu Servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os remanescentes de Israel: eu te farei luz das nações, para que minha salvação chegue até aos confins da terra”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 70)

— Minha boca anunciará vossa justiça.
— Minha boca anunciará vossa justiça.

— Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!
— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Li­bertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.
— Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse. Desde o seio maternal, o meu amparo.
— Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensi­nastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas.


Evangelho (Jo 13,21-33.36-38)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 21Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará”. 22Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando.
23Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. 25Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?”
26Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Isca­riotes.27Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa”.
28Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: ‘Compra o que precisamos para a festa’, ou que desse alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite.
31Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me pro­curareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’”.
36Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde”. 37Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!”38Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Responsório (Sl 70)
— Minha boca anunciará vossa justiça.
— Minha boca anunciará vossa justiça.
— Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!
— Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Li­bertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.
— Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse. Desde o seio maternal, o meu amparo.
— Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensi­nastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas.
Evangelho (Jo 13,21-33.36-38)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 21Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará”. 22Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando.
23Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. 25Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?”
26Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Isca­riotes.27Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa”.
28Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: ‘Compra o que precisamos para a festa’, ou que desse alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite.
31Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me pro­curareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’”.
36Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde”. 37Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!”38Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

Evangelho do Dia - 15/04/2014

Ano A - DIA 15/04


Jesus aponta o traidor - Jo 13,21-33.36-38

Depois de dizer isso, Jesus ficou interiormente perturbado e testemunhou: “Em verdade, em verdade, vos digo: um de vós me entregará”. [...] Então, Jesus molhou um bocado e deu a Judas, filho de Simão Iscariotes. Depois do bocado, Satanás entrou em Judas. Jesus, então, lhe disse: “O que tens a fazer, faze logo”. [...] Depois que Judas saiu, Jesus disse: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. Filhinhos, por pouco tempo eu ainda estou convosco. [...]”. [...].


Leitura Orante

Oração Inicial


Começo pedindo luzes para bem rezar a Palavra para todos
os que navegam na rede da internet, neste início da Semana Santa:


- Vinde, ó Deus em meu auxílio. 
- Socorrei-me sem demora. 
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. 
- Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Hino
O fel lhe dão por bebida
sobre o madeiro sagrado.
Espinhos, cravos e lança
ferem seu corpo e seu lado.
No sangue e água que jorram,
mar, terra e céu são lavados.

Ó cruz fiel sois a árvore
mais nobre em meio às demais,
que selva alguma produz
com flor e frutos iguais.
Ó lenho e cravos tão doces,
um doce peso levais.

Árvore, inclina os teus ramos,
abranda as fibras mais duras.
A quem te fez germinar
minora tantas torturas.
Leito mais brando oferece
ao Santo Rei das alturas.

Só tu, ó Cruz, mereceste
suster o preço do mundo
e preparar para o náufrago
um porto, em mar tão profundo.
Quis o cordeiro imolado
banhar-te em sangue fecundo.

Glória e poder à Trindade.
Ao Pai e ao Filho Louvor.
Honra ao Espírito Santo.
Eterna glória ao Senhor,
que nos salvou pela graça
e nos remiu pelo amor.

A vós, Trindade clemente,
com toda a terra adoramos,
e no perdão renovados
um canto novo cantamos.

1- Leitura (Verdade)


Nas refeições solenes, dar um pedaço de pão umedecido no molho era sinal de carinho especial. Jesus entrega este pedaço de pão a Judas Iscariotes. Com isto o Evangelho dá a entender que Jesus ama de maneira extraordinária aquele que o trairá. A traição não foi obra de inimigos de Jesus. Aconteceu por meio de um dos seus apóstolos. Pedro se manifesta distante de Jesus, não só fisicamente, mas precisa da mediação de João para se comunicar com o Mestre. Diz que gostaria de seguir Jesus logo. Isto está implícito na sua pergunta, mas, em seguida, durante o julgamento de Jesus, vai trai-lo por três vezes.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Também eu me coloco à mesa, junto a Jesus. Em que lugar? Identifico-me com Pedro, João, ou com qual apóstolo? Os bispos, na Conferência de Aparecida falaram da comunidade de amor que nasce da Eucaristia e constrói a unidade. "A Igreja, como "comunidade de amor" é chamada a refletir a glória do amor de Deus que, é comunhão, e assim atrair as pessoas e os povos para Cristo. No exercício da unidade desejada por Jesus, os homens e mulheres de nosso tempo se sentem convocados e recorrem à formosa aventura da fé. "Que também eles vivam unidos a nós para que o mundo creia" (Jo 17,21). A Igreja cresce, não por proselitismo mas "por 'atração': como Cristo 'atrai tudo a si' com a força de seu amor". A Igreja "atrai" quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou (cf. Rm 12,4-13; Jo 13,34)." (DAp 159).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações, ou com a
VIA SACRA
1. Jesus é condenado à morte por Pilatos (Mt27,26)
A cada estação, faço um momento de silêncio e depois rezo:
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
2. Jesus carrega a sua Cruz (Mt 27,31)
3. Jesus cai pela primeira vez
4. Jesus encontra a sua Mãe
5. Jesus recebe ajuda de Simão para carregar a Cruz (Mt27.32)
6. Verônica enxuga o rosto de Jesus
7. Jesus cai pela segunda vez sob o peso da Cruz
8. Jesus fala às mulheres de Jerusalém (Lc 23,27)
9. Jesus cai pela terceira vez sob o peso da Cruz
10. Jesus é despojado de suas vestes (Mt 27,35)
11. Jesus é pregado na Cruz
12. Jesus morre na Cruz (Mt 27,50)
13. Jesus é descido da Cruz (Mt 27,59)
14. Jesus é sepultado (Mt27,60)
15. Jesus ressuscita (Mt 28,5).
Termino, fazendo com muita consciência o sinal da cruz:
"Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de acolhimento a Jesus na pessoa dos irmãos. Preciso de mais conversão. Às vezes sou como Pedro: distante e sem compromisso.


Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. Irmã Patrícia Silva,fsp


Ir. Patrícia Silva, fsp 
patricia.silva@paulinas.com.br

segunda-feira, 14 de abril de 2014

SANTO DO DIA - 14/04

14/04
Beata Helena Guerra
Nasceu em Lucca (Itália) em 23-6-1835. Depois de uma longa doença (1857 - 1864), durante a qual amadureceu nela o sentido apostólico com a leitura e o estudo da Bíblia e da literatura patrística, dedicou-se ao apostolado feminino entre as jovens, para as quais criou a Pia União das Amizades Espirituais. Mais tarde tomou a direção do primenro núcleo citadino das Filhas de Maria.

Duas datas são determinantes para a sua orientação espiritual: abril de 1870, quando fez uma peregrinação pascal a Roma a assistiu à 3ª sessão pública do Concílio Vaticano I, e junho do mesmo ano, quando se ofereceu vítima por Pio IX.

Em 1872, com um grupo de poucas companheiras, dá início a uma escola feminina privada em Luccas, semente da qual se desdobrará em seguida (1882) uma nova congregação, inicialmente denominada Filhas de Sta. Zita, que depois do encontro de Helena com Leão XIII (18-10-1897) se chamará "Oblatas do Espírito Santo", dedicadas á educação da juventude feminina, mas sobretudo à propagação da devoção ao Espírito Santo. Em 1886, Helena tem a primeira intuição da sua vocação na igreja: solicitar a Leão XIII que se faça promotor de "retorno ao Espírito Santo", em vista de uma renovação da igreja e da unificação de todos os cristãos (ecumenismo espiritual).

Assistida por Mons. Vólpi, consegue fazer chegar a Leão XIII 10 cartas. Fruto dessas cartas são tres documentos de Leão XIII entre os quais a conhecida encíclica Divinum illud munus (9-5-1897), sobre a vida segundo o Espírito. Helena também foi escritora fecundade ascese. São cerca de 70 os seus opúsculos devocionais, especialmente dedicados à devoção ao Espírito Santo. Essa grande lutadora enfim descansou no Senhor em 14-4-1914. A sua congregação lhe sobreviveu, contando, em 1983, com 230 membros. Foi beatificada por João XXIII em 1959.
Santa Ludovina
Santa Ludovina Schiedam, nasceu na Holanda no ano 1380, filha de uma família muito pobre. Quando tinha apenas 15 anos de idade, sofreu um grave acidente quando andava de patins no gelo, escorregou e, perdendo o equilíbrio, caiu e não mais conseguiu andar.

A partir deste acontecimento sua vida tornou-se um sofrimento demasiado grande para uma garota de apenas 15 anos, pois gerou muitas feridas internas e externas em seu corpo que não cicatrizavam nunca, chegando até mesmo muitas vezes a expor-lhe os ossos. Sua família ficava irritada com a situação e muitos diziam que ela mentia e que tudo o que lhe acontecia era castigo do céu.

Todos ficaram espantados quando descobriram que Santa Ludovina não comia nenhuma migalha de pão há mais de sete anos e também não bebia água.

Morreu no ano de 1433, confirmando que conversava com os anjos da guarda, Nossa Senhora e até mesmo Jesus e que fora totalmente feliz.

LITURGIA DIÁRIA - 14/04/2014


Segunda-feira: 14/04/2014
Primeira Leitura: Is 42,1-7

SEMANA SANTA 
(roxo - ofício do dia)



Leitura do Livro do Profeta Isaías.

1“Eis o meu servo — eu o recebo; eis o meu eleito — nele se compraz minh’alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações. 2Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas.
3Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade. 4Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos”.
5Isto diz o Senhor Deus, que criou o céu e o estendeu, firmou a terra e tudo que dela germina, que dá a respiração aos seus habitantes e o sopro da vida ao que nela se move: 6“Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, 7para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 26)

— O Senhor é minha luz e salvação.
— O Senhor é minha luz e salvação.

— O Senhor é minha luz e salvação; de quem eu terei medo? O Senhor é a proteção da minha vida; perante quem eu temerei?
— Quando avançam os malvados contra mim, querendo devorar-me, são eles, inimigos e opressores, que tropeçam e sucumbem.
— Se contra mim um exército se armar, não temerá meu coração; se contra mim uma batalha estourar, mesmo assim confiarei.
— Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!


Evangelho (Jo 12,1-11)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

1Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde morava Lázaro, que ele havia ressuscitado dos mortos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar; Marta servia e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. 3Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.
4Então, falou Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de entregar: 5“Por que não se vendeu este perfume por trezentas moedas de prata, para dá-las aos pobres?” 6Judas falou assim, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão; ele tomava conta da bolsa comum e roubava o que se depositava nela.
7Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez isto em vista do dia da minha sepultura.8Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim, nem sempre me tereis”.
9Muitos judeus, tendo sabido que Jesus estava em Betânia, foram para lá, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Jesus ressuscitara dos mortos. 10Então, os sumos sacerdotes decidiram matar também Lázaro, 11porque por causa dele, muitos deixavam os judeus e acreditavam em Jesus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.