sábado, 12 de outubro de 2013

O Evangelho do Dia - 12/10/2013

Ano C - DIA 12/10

A Mãe de Jesus estava lá! - Jo 2,1-11

No terceiro dia, houve um casamento em Caná da Galileia, e a mãe de Jesus estava lá. Jesus e seus discípulos foram convidados para o casamento. Faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm vinho!” Jesus lhe respondeu: “Mulher, para que me dizes isso? A minha hora ainda não chegou”. Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei tudo o que ele vos disser!” Estavam ali seis talhas de pedra, de quase cem litros cada, destinadas às purificações rituais dos judeus. Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água!” E eles as encheram até a borda. Então disse: “Agora, tirai e levai ao encarregado da festa”. E eles levaram. O encarregado da festa provou da água mudada em vinho, sem saber de onde viesse, embora os serventes que tiraram a água o soubessem. Então chamou o noivo e disse-lhe: “Todo mundo serve primeiro o vinho bom e, quando os convidados já beberam bastante, serve o menos bom. Tu guardaste o vinho bom até agora”. Este início dos sinais, Jesus o realizou em Caná da Galileia. Manifestou sua glória, e os seus discípulos creram nele.

Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os que navegam pela web:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Espírito Santo
que procede do Pai e do Filho,
tu estás em mim, falas em mim,
rezas em mim, ages em mim.
Ensina-me a fazer espaço à tua palavra,
à tua oração,
à tua ação em mim
para que eu possa conhecer
o mistério da vontade do Pai.
Amém.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Jo 2,1-11- O casamento em Caná.
Jesus fez esse seu primeiro milagre em Caná da Galileia. Assim ele revelou a sua natureza divina, e os seus discípulos creram nele.
Jesus, sua mãe e seus discípulos participam de uma festa de casamento no povoado de Caná, na Galileia. O casamento reúne muitas pessoas.
É neste ambiente que Jesus faz o seu primeiro milagre. Por este sinal, diz o Evangelho, os discípulos creem nele.
No Antigo Testamento, o matrimônio era símbolo do amor de Deus pela comunidade; era símbolo da união do Messias com a Igreja, como diz São Paulo: “Cristo amou a Igreja e deu a vida por ela” (Ef 5,25). O vinho é dom do amor e símbolo do Espírito. Acabar o vinho era um mal sinal. À preocupação de Maria – “O vinho acabou” -, Jesus dá uma resposta que parece uma repreensão – “Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer”. Porém, passa a ideia de que não é preciso que Maria diga o que ele deve fazer. Maria acredita nele, por isso, diz aos empregados: “Façam o que ele mandar”. E assim foi feito. Os empregados, seguindo o conselho de Maria, obedecem a Jesus. Enchem os seis potes de pedra de água. Ao levar ao dirigente da festa um pouco da água destes potes, ela havia se transformado em vinho. Esta mudança da água em vinho simboliza a passagem da velha à nova economia. O vinho novo é melhor. Esta é missão de Maria: dar o vinho novo, Jesus, à humanidade e levá-la até Ele.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
A cena de Caná ilustra ainda hoje o papel de Maria na Igreja: dar Jesus ao mundo e apresentar o mundo a Jesus. Hoje também, Maria nos diz como disse aos servos: “Façam o que ele mandar”. Quem vai a Jesus por indicação de Maria não fica decepcionado.
Em Aparecida, os bispos afirmaram: “Com os olhos postos em seus filhos e em suas necessidades, como em Caná da Galileia, Maria ajuda a manter vivas as atitudes de atenção, de serviço, de entrega e de gratuidade que devem distinguir os discípulos de seu Filho. Indica, além do mais, qual é a pedagogia para que os pobres, em cada comunidade cristã, “sintam-se como em sua casa”. Cria comunhão e educa para um estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, em atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado. Em nossas comunidades, sua forte presença tem enriquecido e seguirá enriquecendo a dimensão materna da Igreja e sua atitude acolhedora, que a converte em “casa e escola da comunhão” e em espaço espiritual que prepara para a missão” (DAp 272).
É assim que assumo a Palavra de Deus? Também eu me distingo pelo “estilo de vida compartilhada e solidária, em fraternidade, em atenção e acolhida do outro, especialmente se é pobre ou necessitado”?

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com os bispos em Aparecida:
“Louvamos ao Senhor Jesus pelo presente de sua Mãe Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da Igreja na América Latina e do Caribe, estrela da evangelização renovada, primeira discípula e grande missionária de nossos povos.” (DAp 25).
E cantamos com Pe. João Carlos:
Estavas lá
Quando Deus o seu anjo enviou
De Isabel, o ventre abençoou
Tu, Maria, estavas lá!

Quando o idoso profeta Simeão
Avisou que chegara a salvação
Tu, Maria, estavas lá!

Estavas lá
Mãe do Senhor
Conosco estás
Ó Mãe do Amor.

Quando a água em vinho se tornou
E em Caná, Jesus se revelou
Tu, Maria, estavas lá!

Quando a cruz, o teu filho carregou
No calvário, o cordeiro se imolou
Tu, Maria, estavas lá!

Estavas lá
Mãe do Senhor
Conosco estás
Ó Mãe do Amor.

Quando o Espírito Santo de Deus
Como fogo a Igreja recebeu
Tu, Maria, estavas lá!

Quando a Igreja sofreu perseguição
E implorou por tua proteção
Tu, Maria, estavas lá!

Estavas lá
Mãe do Senhor
Conosco estás
Ó Mãe do Amor.
CD Profetas, Paulinas COMEP
Vídeo: http://youtu.be/ns1ZentvRLo

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é como o de Maria voltado para as necessidades de meus irmãos e fixos em Jesus que é capaz de salvar a comunidade, a família, a Igreja de qualquer constrangimento, carência ou necessidade.

Bênção


O Senhor nos abençoe e nos guarde!
O Senhor nos mostre seu rosto brilhante e tenha piedade de nós!
O Senhor nos mostre seu rosto e nos conceda a paz!’ (Nm 6,24-27
Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Jesus Cristo nos deu a Virgem Maria

Depois de entregar-se inteiramente à vontade do Pai, Jesus Cristo nos deu a Virgem Maria por Mãe.
Do alto da cruz, Jesus Cristo nos deu Nossa Senhora por Mãe.
Deus amou o mundo até o extremo, por isso entregou seu Filho único a nós, para que por Ele tenhamos a vida eterna: “Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). O amor do Pai por nós foi tão extremo que entregou Jesus Cristo, da mesma substância que Ele, para pagar pelos nossos pecados no madeiro da cruz. Deus Pai entregou quem mais amava, o Seu Filho Jesus Cristo, por amor de nós, para que pelo Espírito tenhamos vida e a tenhamos em abundância (cf. Jo 10, 10).

Cristo entregou toda a sua existência pelo gênero humano, aniquilando-se assumindo a nossa condição (cf. Fl 2, 7). Nos dias de sua vida pública entregou-se inteiramente ao ensino, à pregação aos discípulos. Chegando o fim de seus dias, Jesus entregou-se ao sofrimento por amor a nós. Ele sofreu a flagelação, foi açoitado e recebeu uma coroa de espinhos (cf. Jo 19, 1-2). Ele era o homem das dores, experimentado nos sofrimentos (cf. Is 53, 3).

Na cruz, Jesus não tinha mais o que nos dar, pois sua vida estava totalmente entregue à vontade do Pai. Até mesmo suas vestes foram tomadas pelos guardas que o crucificaram (cf Jo 19, 23). No auge de sua dor, Cristo entregou-nos a sua Mãe, a Virgem Maria (cf. Jo 19, 26), que é carne da Sua carne. Como o Pai nos amou e nos deu o Seu Filho muito amado (cf. Mc 9, 7), Jesus nos deu aquela que ele mais amava neste mundo. Do alto da cruz, num último esforço, Jesus nos entregou Maria por nossa Mãe: “Mulher, eis aí teu filho” (Jo 19, 26).

Depois das provas extremas do amor do Pai, que nos deu Jesus, e do Filho nos dar a Virgem Maria por mãe, como não acolher Jesus Cristo em nossas vidas? Como rejeitar a sua Mãe santíssima? O próprio Cristo, que na cruz entregou a sua Mãe a João, dirige a nós as mesmas palavras: “eis a tua Mãe!” (Jo 19, 27). Façamos como o Discípulo amado e levemos Nossa Senhora para a nossa casa, para a nossa vida. Como os apóstolos e discípulos, nos unamos em oração com a Mãe do Senhor (cf. At 1, 14), pois como em Pentecostes (cf. At 2, 1ss), Jesus que nos dar também o Espírito Santo.

Assim, não tenhamos medo de acolher Jesus Cristo e a Virgem Maria em nossas vidas. Pois, Nossa Senhora e Seu Filho querem nos levar ao Pai, para a pátria celeste e definitiva. A felicidade eterna é o que todo coração humano deseja. Esta felicidade eterna que Jesus quer nos dar é estar com Deus Pai, Filho e Espírito Santo, no Reino dos Céus, por toda a eternidade. Mas, para alcançar a salvação, esse Reino precisa acontecer em primeiro lugar em nós. Maria nos foi dada para que o Reino de Deus aconteça em nosso interior, seja gerado em nós pelo Espírito Santo. Jesus Cristo é esse Reino de amor que Nossa Senhora quer gerar em nós, por isso, nos entreguemos inteiramente a ela, sem reservas, para que em nós seja formada as feições do seu Filho Jesus Cristo.

Fonte:http://blog.cancaonova.com/tododemaria/jesus-cristo-nos-deu-a-virgem-maria/

SANTO DO DIA - 11/10/2013

11/10

Santo Alexandre Sauli
A família Sauli fazia parte da nobre corte de Genova e muito ligada à Igreja. Nela havia inúmeras figuras de destaque e influência na política, ricas e poderosas, tendo tradição de senadores e administradores para aquela costa marítima tão importante da Itália. No seio deles nasceu Alexandre, no dia 15 de fevereiro de 1534, em Milão. No batizado sua mãe o consagrou à Virgem Maria. Desde a tenra idade queria seguir a vida religiosa. E na adolescência ele dispensou uma brilhante carreira na corte do rei Carlo V, conhecido como o senhor da Europa e da América, para seguir sua vocação.

Aos dezessete anos de idade, entrou no Colégio do Clero Regular de São Paulo, da igreja milanesa de São Barnabé, tradicionalmente freqüentada por sua família. Onde se entregou por completo à obediência das regras da vida comum com severas tarefas religiosas. Abandonou tudo o que possuía, tornando-se um verdadeiro seguidor de Cristo. Ordenado sacerdote, Alexandre Sauli exerceu o ministério como professor de noviços e formador de padres barnabitas. Depois, foi nomeado pelo arcebispo de Milão, Carlo Borromeo, agora Santo, como teólogo e decano da Faculdade Teológica de Pávia. Em 1565, aos trinta e um anos de idade foi eleito Superior Geral da Ordem, empenhando-se para manter vivo o espírito original do fundador. Considerado por seu dom de conselho, tornou-se o confessor do próprio São Carlo Borromeo, e orientador espiritual de muitas pessoas ilustres do seu tempo, tanto religiosos como leigos.

Em 1567, foi nomeado Bispo de Aléria, na ilha de Córsega, França. Recebeu, entretanto uma diocese decadente e abandonada, sem clero capacitado, sem locais de culto decente, com um rebanho perdido nas trevas da ignorância e da superstição. Trabalhou duro durante vinte e um anos. Conseguiu reformar o clero, sendo o professor e o exemplo da vida cristã para todas as classes sociais, eliminando divergências e ódios entre as várias famílias dominantes. Transformou a diocese num modelo de devoção apostólica e de organização, sendo estimado e amado por todos, ricos e pobres. Mas, Alexandre teve de deixar a Córsega, quando foi nomeado Bispo de Pávia, pelo Papa Gregório XIV, de quem fôra diretor espiritual e confessor. Nesta época Alexandre não tinha boas condições físicas, devido ao seu incansável trabalho e a vida dura de privações, penitências e mortificações a que ele sempre se submetera. Mesmo assim, iniciou a visita pastoral de sua nova diocese, sem sequer pensar em abandonar a cruz de sua missão.

No dia 11 de outubro de 1592, ele estava em visita na cidade de Calosso d'Asti. Era um doce entardecer de outono, e estando na rica propriedade do senhor do local, aceitou sua oferta de hospitalidade. Mas não ficou em nenhum dos luxuosos salões, preferiu estar entre os trabalhadores que se acomodavam nas estrebarias dos animais, onde adormeceu e não mais acordou.

Seu corpo foi transferido e sepultado na Catedral de Pávia, Itália. Em 1904, o Papa Pio X o canonizou como Santo Alexandre Sauli, "apóstolo da Córsega". Venerado como Padroeiro da ilha de Córsega, sua festa litúrgica, que ocorre no dia de sua morte, se mantém muito viva e vigorosa.

LITURGIA DIÁRIA - 11/10/2013


Dia: 11/10/2013
Primeira Leitura: Jl 1,13-15; 2,1-2


XXVII SEMANA COMUM*
(verde - ofício do dia )


Leitura da Profecia de Joel.
1,13Ponde as vestes e chorai, sacerdotes, gemei, ministros do altar. Entrai no templo, deitai-vos em sacos, ministros de Deus; a casa de vosso Deus está vazia de oblações e libações.
14Prescrevei o jejum sagrado, convocai a assembleia, con­gregai os anciãos e toda a gente do povo na casa do Senhor, vosso Deus, e clamai ao Senhor: 15“Ai de nós neste dia! O dia do Senhor está às portas, está chegando com a força devastadora da tempestade.
2,1Tocai trombeta em Sião, gritai alerta em meu santo monte; tremam os habitantes da terra, pois está chegando o dia do Senhor, ele está às portas. 2É um dia de escuridão fechada, dia de nuvens e remoinhos; como aurora espraiada nos montes, assim é um povo numeroso e forte, tal como jamais se viu algum outro nem jamais se verá, até os anos de gerações futuras”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 9)

— O Senhor há de julgar o mundo inteiro com justiça.
— O Senhor há de julgar o mundo inteiro com justiça.

— Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas cantarei! Em vós exultarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo!
— Repreendestes as nações, e os maus perdestes, apagastes o seu nome para sempre. Os maus caíram no buraco que cavaram, nos próprios laços foram presos os seus pés.
— Mas Deus sentou-se para sempre no seu trono, preparou o tribunal do julgamento; julgará o mundo inteiro com justiça, e as nações há de julgar com equidade.


Evangelho (Lc 11,15-26)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus estava expulsando um demônio. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”.
16Outros, para tentar Jesus, pediram-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. 18Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os de­mônios. 19Se é por meio de Bel­zebu que eu expulso demô­nios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. 20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus.
21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou.
23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa.24Quando o espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos, à procura de repouso; não o encontrando, ele diz: ‘Vou voltar para minha casa de onde saí’. 25Quando ele chega encontra a casa varrida e arrumada. 26Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele. E, entrando, instalam-se aí. No fim, esse homem fica em condição pior do que antes”.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 11/10/2013

Ano C - DIA 11/10

O poder de Jesus é o poder de Deus. - Lc 11,15-26

Alguns, porém, disseram: “É pelo poder de Beelzebu, o chefe dos demônios, que ele expulsa os demônios”. Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. Mas, conhecendo seus pensamentos, ele disse-lhes: “Todo reino dividido internamente será destruído; cairá uma casa sobre a outra. Ora, se até Satanás está dividido internamente, como poderá manter-se o seu reino? Pois dizeis que é pelo poder de Beelzebu que eu expulso os demônios. Se é pelo poder de Beelzebu que eu expulso os demônios, pelo poder de quem então vossos discípulos os expulsam? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, é porque o Reino de Deus já chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o próprio terreno, seus bens estão seguros. Mas, quando chega um mais forte do que ele e o vence, arranca-lhe a armadura em que confiava e distribui os despojos. Quem não está comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha. Quando o espírito impuro sai de alguém, fica vagando por lugares áridos, à procura de repouso. Não o encontrando, diz: ‘Vou voltar para minha casa de onde saí’. Chegando aí, encontra a casa varrida e arrumada. Então ele vai e traz outros sete espíritos piores do que ele, que entram e se instalam aí. No fim, o estado dessa pessoa fica pior do que antes”.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante rezando, com os internautas de todo o mundo:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Espírito Santo,
tu que habitas, pela fé, nos nossos corações,
abre-nos à Palavra!
Seja a nossa inteligência e a nossa vontade,
terreno bom,
onde tu possas trabalhar com liberdade,
de modo que a nossa vida
seja sinal da tua caridade.
Amém.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na minha Bíblia, o texto: Lc 11,15-26, e observo pessoas, o que pensam e o que esperam de Jesus.
Um exorcismo e a expulsão de um demônio que era mudo causou admiração na multidão. Esta admiração era frequente frente aos milagres, mas não significava ainda, atitude de fé. Alguns até atribuem o exorcismo a um pacto com Belzebu! São os que têm restrições fundamentadas em dois aspectos: a dificuldade em compreender a origem e o poder de Jesus e a necessidade de um sinal. Conhecendo seus pensamentos, Jesus fala da destruição da família e do país dividido. Diz ainda que quem não é a seu favor é contra ele e quem não o ajuda a reunir e ajuntar, está espalhando. Da pregação de Jesus, entendemos também que nos uniremos quando nos amamos e dividiremos quando nos apegamos a nós mesmos e não nos preocupamos com o próximo.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Sinto que promovo a comunhão na minha família, no meu trabalho, na Igreja? Ou, tenho a tentação de contradizer, dividir, criticar, colocar obstáculos? Sou a favor de Jesus Cristo presente na comunidade ou “não ajudo a ajuntar”? Em forma de oração, os bispos, na V Conferência, pediram:
“Guiados por Maria, fixamos os olhos em Jesus Cristo, autor e consumador da fé e dizemos a Ele com o Sucessor de Pedro:
“Fica conosco, pois cai a tarde e o dia já se declina” (Lc 24,29).
Fica conosco, Senhor, acompanha-nos ainda que nem sempre tenhamos sabido reconhecer-te.
Fica conosco, porque ao redor de nós as mais densas sombras vão se fazendo, e Tu és a Luz; em nossos corações se insinua a falta de esperança, e tu os faz arder com a certeza da Páscoa. Estamos cansados do caminho, mas tu nos confortas na fração do pão para anunciar a nossos irmãos que na verdade tu tens ressuscitado e que nos tem dado a missão de ser testemunhas de tua ressurreição.
Fica conosco, Senhor, quando ao redor de nossa fé católica surgem as névoas da dúvida, do cansaço ou da dificuldade: tu, que és a própria Verdade como revelador do Pai, ilumina nossas mentes com tua Palavra; ajuda-nos a sentir a beleza de crer em ti." (DAp 554).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo, com a Igreja:
"Fica, Senhor, em nossas famílias, ilumina-as em suas dúvidas, sustenta-as em suas dificuldades, consola-as em seus sofrimentos e no cansaço de cada dia, quando ao redor delas se acumulam sombras que ameaçam sua unidade e sua natureza.
Tu que és a Vida, fica em nossos lares, para que continuem sendo ninhos onde nasça a vida humana abundante e generosamente, onde se acolha, se ame, se respeite a vida desde a sua concepção até seu término natural.
Fica, Senhor, com aqueles que em nossas sociedade são os mais vulneráveis; fica com os pobres e humildes, com os indígenas e afro-americanos, que nem sempre encontram espaços e apoio para expressar a riqueza de sua cultura e a sabedoria de sua identidade.
Fica, Senhor, com nossas crianças e com nossos jovens, que são a esperança e a riqueza de nosso Continente, protege-os de tantas armadilhas que atentam contra sua inocência e contra suas legítimas esperanças. Oh bom Pastor, fica com nossos anciãos e com nossos enfermos!
Fortalece a todos em sua fé para que sejam teus discípulos e missionários!”( DAp 554).

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é de comunhão, de promoção da união de todos que encontro e por onde passo.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Ir. Patrícia Silva, fsp

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A matéria da Eucaristia vira dejeto após ser consumida?


Existem 40 formas de se dizer simboliza em aramaico. Jesus não as usou, usando Hoc est Corpus Meum. 

Jesus pede para fazer o que Ele fez. Transformar o pão em Vinho. Fazer o sacrifício que Ele fez. Isto deve ser em memória dEle.

Santo Agostinho também ensinou - Cristo pede para fazer em memória dele, pois ele não está como conhecemos, mas está na forma eucaristizada, com sua alma, corpo e divindade, o mesmo, de forma diferente, que esteve entre nós um dia.

Negar isto é negar 2000 anos de Cristianismo.

Como Jesus pode estar ao mesmo tempo em pé em frente aos discípulos e consigo mesmo na mão? Pelo fato de ser Deus. 

Também não consigo entender como Deus pode sempre ter existido, nem por isto vou negar a Deus. Dizer que Deus é antes de tudo, o que é ser antes de Tudo? Não explica. Só complica. O que é ser antes do tempo, se só consigo compreender no tempo? Ora isto não me autoriza a negá-lo por que não entendi. O mesmo na Eucaristia.

Jesus se dá de uma forma nova na Eucaristia. Na forma de Pão, forma que ele disse ser. Eu sou o pão descido do céu. Se ele é o pão e disse que o Pão é o seu corpo, como não aceitar isto?

Ele disse que o pão que havia de dar é a sua carne para salvação do mundo. SE ele dá pão e diz ser seu corpo, como não entender, que este pão, que já não é mas pão, e sim seu corpo, não é aquele prometido em João?

Por que negar ser o Corpo dEle, o pão, se Ele disse que o pão que dará é sua carne e que além disso teria que dilacerar com os dentes, de forma literal como pede a própria palavra em grego? Como poderei dilacerar Jesus com os dentes se não for pela Eucaristia? 

Ora quem morreu por nós foi a Carne de Cristo e não seu Espírito. Seria os negadores deste fato discípulos de Moon? Moon é quem diz que Cristo fracassou na Cruz, pois sua Carne não salvou ninguém. A Carne de Cristo é divina. E logicamente devemos entender este texto exatamente como explica Santo Agostinho.

Jesus poderia ter comido de si mesmo.
 
Os Judeus tinham 3 sacrifícios diferentes:

- Expiatório - toda a vítima deveria ser queimada para Deus.

- Impetratório - metade da vítima era queimada e metade era consumida pelo sacerdote.

- Pacífico - parte consumida pelo fogo, parte pelo sacerdote e a terceira parte pelos judeus que pediram o sacrifício.

O sacrifício de Jesus para ser perfeito, precisaria compreender em um só os três juntos, ou seja, teríamos que de algum modo comer da vítima. Ou seja Jesus.

E Ele sabia disto, pois disse que sua Carne era verdadeira comida e quem não comesse não teria a vida.

Ora Jesus era sacerdote e ao mesmo tempo vítima. Portanto poderia como sacerdote, comer da vítima, ele mesmo. Não há absurdo nisto. Mas uma lógica tremenda.

Será que Jesus não tem o poder de estar em vários lugares ao mesmo tempo seja no Espírito, seja na Matéria? Será que Jesus tem poder só sobre o Espírito? Ele não mostrou ter sobre a Matéria quando multiplicou os peixes? Como não teria sobre a sua própria?

Respondendo ao título do artigo.  Os Apóstolos estavam com Jesus na barriga? Obvio que não. Pois a Igreja ensina que a Hóstia só contém Jesus enquanto o acidente do pão se mantiver.  Na boca já deixa de ser e se quebra pela ação da enzima ptialina em amido e Cristo já não está ali, mas está agora em nós de forma, agora sim, espiritual.  Cumprimos assim um mandamento do Senhor. Quem não comer da minha Carne não terá a vida eterna. Esta Carne agora estará em nós de forma sacramental. 

Isto é certo. Todo sacramento é assim. O batismo, quando nós nos batizamos, só molhamos a cabeça, ou o corpo e nada mais! Nada mais? Visivelmente não, mas invisivelmente somos nova criatura. Somos Cristãos. Nada ocorreu de milagre visível, nenhum raio caiu, não ouvimos voz alguma, mas no nível invisível ocorreu muita coisa, fomos lavados, morremos com Cristo. Tudo isto ocorre naquele pequeno momento, em que o Padre, ou o pastor - no caso dos protestantes - asperge água em nossas cabeças.

Assim também a Eucaristia. Não precisa sair raios da Eucaristia, ou ela começar a sangrar, para sabermos que ali está Cristo. Ele mesmo disse. E ainda disse a Tomé, bem aventurado aqueles que crêem sem ver. Eu não vejo, mas creio. Mas eu, como São Paulo, bem manda consigo discernir no pão e vinho que vejo, o corpo e sangue de Cristo que não vejo, mas sei estarem ali, por promessa dEle.

Hoc est Corpus Meum.  Assim creio. E esta é a legítima fé da verdadeira religião e única Igreja de Cristo, fora qual ninguém poderá se salvar.

SANTO DO DIA - 10/10/2013

10/10

S. Francisco Borja
Príncipe da Espanha, Francisco nasceu na família dos Bórgia, em português Borja, no dia 28 de outubro em Gáudia, Valença, Espanha. Teve o mérito redimir completamente a má fama precedente desta família desde a remota e obscura época Medieval, notadamente em Roma. Ele era parente distante do Papa Alexandre VI e sobrinho do rei católico Fernado II, de Aragão e Castela. Os Borgias de então já eram muito piedosos e castos, o que lhe garantiu uma educação esmerada, dentro dos princípios cristãos, possibilitando o pleno exercício de sua vocação de vida dedicada somente à Deus.

Mesmo vivendo numa corte de luxo e de seduções mundanas, Francisco se manteve sempre firme na busca de diversões sadias e no estudo compenetrado e sério. Na infância foi pagem da corte do rei Carlos V, depois seu amigo confidente. Como não gostava dos jogos, ao contrário da maioria dos jovens fidalgos da época, cresceu entre os livros. Mas abominava os fúteis. Preferia os de cultura clássica, principalmente os de assunto religioso. Esta mesma educação ele repassou, mais tarde, pessoalmente aos seus oito filhos.

Tinha dezenove anos quando se casou com Eleonora de Castro e, aos vinte, recebeu o título de marquês. Apesar do acúmulo das atribuições políticas e administrativas, foi um pai dedicado e atencioso, levando sempre a família a freqüentar os sacramentos e a se unir nas orações diárias.

O mesmo tino bondoso e correto utilizou para cuidar do seu povo, quando se tornou vice-rei da Catalunha. A História mostra que a administração deste príncipe espanhol foi justa, leal e cristã. Os seus súditos e serviçais o consideravam um verdadeiro pai e todos tinham acesso livre ao palácio.

Entretanto, com as sucessivas mortes do seu pai e sua esposa, os quais ele muito amava, decidiu se entregar totalmente ao serviço de Deus. Em 1548, abdicou de todos os títulos, passou a administração ao filho herdeiro, fez votos de pobreza, castidade e obediência e, entrou oficialmente para a Companhia de Jesus, ordem recém-fundada pelo também Santo Inácio de Loyola. Meses depois, o Papa quis consagra-lo cardeal, mas ele pediu para poder recusar. Porém, logo foi eleito Superior geral da companhia.

Neste cargo imprimiu as suas principais características de santidade: a humildade a mortificação e uma grande devoção à Eucaristia e à Virgem Maria. Ativo, fundou o primeiro colégio jesuíta em Roma, depois outro sua terra natal, Gáudia, e mais vinte espalhados por toda a Espanha. Enviou também as primeiras missões para a América Latina espanhola. E foi um severo vigilante do carisma original dos jesuítas, impondo à todos a hora de meditação cotidiana.

Morreu em 30 de setembro de 1572. Deixou como legado vários escritos sobre a espiritualidade, além do exemplo de sua santidade. Beatificado em 1624, São Francisco Borja foi elevado aos altares da Igreja em 1671. Foi assim, através dele, que o nome da família Bórgia se destacou com uma glória nunca presumida.

LITURGIA DIÁRIA - 10/10/2013


Dia: 10/10/2013
Primeira Leitura: Ml 3,13-20a


XXVII SEMANA COMUM*
(verde - ofício do dia )


Leitura da Profecia de Malaquias.
13“Vossas palavras são duras contra mim, diz o Senhor, e ainda perguntais: 14‘Que dissemos contra ti?’ Vós estais dizendo: ‘É coisa inútil servir a Deus; que vantagem tivemos em observar seus preceitos e em levar uma vida severa na presença do Senhor dos exércitos?
15Portanto, hoje os felizardos são os soberbos, pois consolidaram-se, praticando o mal, e, mesmo provocando a Deus, estão impunes’.
16Vieram, entretanto, a falar uns com os outros, os tementes a Deus. O Senhor prestou atenção e ouviu-os; em sua presença foi escrito um livro de feitos notáveis, aberto aos que temem o Senhor e têm seu nome no pensamento.
17Serão para mim o tesouro, diz o Senhor dos exércitos, para o dia que eu me reservar; hei de favorecê-los, como o pai ao filho que o serve. 18De novo vereis a distância que há entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não o serve.
19Eis que virá o dia, abrasador como fornalha, em que todos os soberbos e ímpios serão como palha; e esse dia vindouro haverá de queimá-los, diz o Senhor dos exércitos, tal que não lhes deixará raiz nem ramo. 20aPara vós, que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo salvação em suas asas”.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 1)

— É feliz quem a Deus se confia!
— É feliz quem a Deus se confia!

— Feliz é todo aquele que não anda conforme os conselhos dos perversos; que não entra no caminho dos malvados, nem junto aos zombadores vai sentar-se; mas encontra seu prazer na lei de Deus e a medita, dia e noite, sem cessar.
— Eis que ele é semelhante a uma árvore que à beira da torrente está plantada; ela sempre dá seus frutos a seu tempo, e jamais as suas folhas vão murchar. Eis que tudo o que ele faz vai prosperar.
— Mas bem outra é a sorte dos perversos. Ao contrário, são iguais à palha seca espalhada e dispersada pelo vento. Pois Deus vigia o caminho dos eleitos, mas a estrada dos malvados leva à morte.


Evangelho (Lc 11,5-13)

— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’; 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9Portanto, eu vos digo: pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede recebe; quem procura encontra; e, para quem bate, se abrirá.
11Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra?12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!”

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 10/10/2013

Ano C - DIA 10/10

Pedi e vos será dado. - Lc 11,5-13

E Jesus acrescentou: “Imaginai que um de vós tem um amigo e, à meia-noite, o procura, dizendo: ‘Amigo, empresta-me três pães, pois um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’. O outro responde lá de dentro: ‘Não me incomodes. A porta já está trancada. Meus filhos e eu já estamos deitados, não posso me levantar para te dar os pães’. Digo-vos: mesmo que não se levante para dá-los por ser seu amigo, vai levantar-se por causa de sua impertinência e lhe dará quanto for necessário. Portanto, eu vos digo: pedi e vos será dado; procurai e encontrareis; batei e a porta vos será aberta. Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate, a porta será aberta. Algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu saberá dar o Espírito Santo aos que lhe pedirem!”


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.

1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto Lc 11,5-13, e observo as recomendações de Jesus.
Jesus quer dizer que Deus, o Pai, não se faz surdo aos nossos pedidos. Não é, porém, para o deixar em paz, como pode parecer, num primeiro momento, no exemplo que Jesus dá. Apresenta três afirmações neste trecho do Evangelho de Lucas:
- Oração e pedidos pelas nossas necessidades.
- Perseverança na oração: “insistência”.
- Confiança na bondade de Deus: “se vocês sabem dar coisas boas a seus filhos, quanto mais o Pai”.
Fica claro neste texto o que Jesus fala sobre a necessidade da oração. E uma certeza: o Pai dará o Espírito Santo aos que a ele o pedirem.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
O texto me faz recordar o que disseram os bispos em Aparecida: “A oração pessoal e comunitária é o lugar onde o discípulo, alimentado pela Palavra e pela Eucaristia, cultiva uma relação de profunda amizade com Jesus Cristo e procura assumir a vontade do Pai. A oração diária é um sinal do primado da graça no caminho do discípulo missionário. Por isso, “é necessário aprender a orar, voltando sempre a aprender esta arte dos lábios do Mestre” (DAp 255).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo, com o Bem-aventurado Alberione:
Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, 
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é impregnado pelo espírito de oração, recomendado por Jesus.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. 


Ir. Patrícia Silva, fsp 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

A Imitação de Cristo e o Rosário



Mistérios Gozosos
Primeiro mistério: Anunciação.
Convite à vida de união íntima com Nosso Senhor.
Livro I, Cap. I.
O Reino de Deus está dentro de vós. Aprende a desprezar as
coisas exteriores, aplica-te às interiores e verás como vem a ti
o Reino de Deus.
Cristo virá a ti , se... lhe preparares, no interior uma digna
habitação.
Toda sua glória e formosura está no inteiro da alma e só aí
ele se compraz.

Segundo mistério: Visita de Nossa Senhora a Santa Izabel.
A prática da caridade.
Livro I, Cap. IX.
Sem caridade, de nada vale a obra exterior; tudo, porém,
 que dela procede, por insignificante e desprezível que seja,
torna-se proveitoso, porque Deus não olha  tanto para as
ações como para a intenção com que as fazemos. Muito
faz quem serve antes ao bem comum que à própria vontade.
Quem tem perfeita caridade em nada se busca a si mesmo;
mas deseja somente que tudo se faça para a glória de Deus.

Terceiro Mistério: Nascimento.
Convite à abnegação
Livro III, Cap. XXIII
Filho, agora te ensinarei o caminho da verdadeira paz e da
 verdadeira liberdade.
...Procura fazer antes a vontade de outrem que a tua.
Escolhe sempre menos do que mais. Busca antes o
último lugar e sujeita-te a todos. Deseja e pede sem
cessar que se cumpra, plenamente, em ti a Vontade de Deus.
Assim entra o homem nos limites da paz e da quietação.

Quarto Mistério: Apresentação no Templo.
Exemplo de obediência.
Livro III, Cap. XIII
Eu me fiz o mais humilde e o último de todos, para que com
minha humildade vencesses a tua soberba. Aprende a obedecer
 tu, que és pó, aprende a humilhar-te, terra e limo e a prostrar-te
aos pés de todos.
Aprende a quebrar a tua vontade e entregar-te a toda sujeição.
Inflama-te de zelo contra ti mesmo e não permitas que o orgulho
 te domine; ao contrário, mostra-te tão pequeno e submisso,
que todos possam andar sobre ti e pisar-te, como a lama das ruas.

Quinto Mistério: Perda e encontro no Templo.
A alegria de ter Jesus e a tristeza de perdê-lo.
Livro II, Cap. VIII.
Quando Jesus está presente, tudo é suave e nada há que pareça
difícil;quando Jesus, porém, está ausente, tudo se torna penoso.
Quando Jesus não fala não nos fala dentro de nós, vã é toda a
consolação; mas se Jesus nos diz uma só palavra, grande alívio
 experimentamos.
Quão árido e insensível és sem Jesus! Quão néscio e vão se
alguma coisa desejas fora dele!
Que te pode dar o mundo sem Jesus?
Estar sem Jesus é terrível inferno; estar com Jesus é suave paraíso.
Se Jesus estiver contigo, nenhum inimigo te poderá ofender.
Quem acha a Jesus, encontra um tesouro inestimável,ou antes,
um bem acima de todos os bens.
Quem perde a Jesus, perde mais que se perdesse o mundo inteiro.
Grande arte é saber falar conversar com Jesus; muita prudência
 conservá-lo consigo.
Sê humilde e pacífico e Jesus estará contigo.

Mistérios Dolorosos
Primeiro Mistério: Agonia
Os sofrimentos morais de Jesus.
Livro III, Cap. L.
Pai justo e sempre digno de louvor, é chegada a hora em que
vosso servo será provado.
Pai sempre adorável, chegou a hora que, desde a eternidade,
previstes que havia de vir, na qual o vosso servo, por um
pouco de tempo, sucumba  exteriormente, sem deixar de,
interiormente, viver unido a vós.
Seja ele por um pouco de tempo desprezado, humilhado,
 abatido aos olhos dos homens... para que ressuscite convosco,
 na aurora da nova luz e seja glorificado no céu.
Pai santo, assim determinastes e quisestes, fez-se o que ordenastes.

Segundo Mistério: Flagelação.
A paciência nos sofrimentos.
L:ivro III,Cap. XIX.
Filho, que é que dizes? Deixa-te de queixas, considerando
 a minha paixão...
Ainda não resististe até o derramar sangue. Pouco é o
que padeces em comparação de outros, que sofreram tanto...
É bom que te lembres dos graves sofrimentos alheios, para
que, mais facilmente, possas com os teus, que sã mínimos.
E se não parecem leves, olha não venha isto da tua impaciência.
Sejam, porém, grandes ou pequenos, procura levá-los com
paciência.
O verdadeiro sofredor não atenta para o homem que o
maltrata; se é seu superior, igual ou inferior; se é bom
e santo varão, ou indigno e perverso.
Aparelha-te, pois, para a peleja, se queres alcançar a vitória.

Terceiro Mistério: Coroação de Espinhos.
Convite à mortificação e à humildade.
Livro III, Cap.XLIII.
Filho, aplica-te à mortificação das tuas paixões, porque
 isto te aproveitará mais que o conhecimento das questões
 mais difíceis.
Sou eu Quem ensina aos homens a ciência.
Eu ensino sem rumor de palavras, sem confusão de opiniões,
 sem vaidades...
Sou eu quem ensina a desprezar as coisas terrenas,
aborrecer os bens presentes, buscar e saborear as
coisas eternas, fugir das honras, sofrer as adversidades,
colocar em mim toda esperança, nada desejar fora de
mim e amar-me, ardentemente acima de tudo.

Quarto Mistério: Carregando a Cruz ao Calvário.
O amor à Cruz.
Livro II, Cap. XII.
A muitos parece dura esta palavra: Renuncia a ti mesmo,
 toma a tua cruz e segue a Jesus. Muito mais duro,
porém, será ouvir aquela última sentença:“Afastai-vos
de mim, malditos para o fogo eterno.”
Aqueles que agora, de boa vontade, ouvem e seguem
 a palavra da Cruz, não temerão ouvir sentença da condenação
  eterna.
Por que temes,  pois, tomar a cruz, pela qual se vai ao reino?
Não há outro caminho para a vida e para a verdadeira paz,
 senão a via da santa cruz e da mortificação quotidiana.
Anda por onde quiseres, procura quanto quiseres
e não encontrarás caminho mais sublime acima do
caminho da santa cruz, nem mais seguro abaixo dele.
Se, de boa vontade, levares a cruz, ela te conduzirá
e guiará ao reino almejado, isto é, onde acabam
os sofrimentos não, porém, neste mundo.
Se, de má vontade a levas, aumentar-lhe-ás o peso
e te sobrecarregarás mais, pois é forçoso que a suportes.

Quinto mistério: Crucifixão.
As grandezas da Cruz
Livro II cap. XII
O sinal da Cruz aparecerá no céu, quando o Senhor
 vier para julgar.
Na Cruz está a salvação, na Cruz a vida, na Cruz a
proteção contra os inimigos.
Na Cruz está o complemento da virtude, a perfeição
da santidade; não salvação para a alma, nem esperança
 de vida eterna, senão na Cruz.
Eis que tudo se encerra na cruz e em morrer nela.
Toma, pois, a tua cruz, segue a Jesus e caminharás
pra a vida eterna.
Ele foi adiante de ti, carregando sua cruz e nela morreu
por teu amor, para que tu também leves a tua e nela
desejes morrer.
Porque se com ele morres, do mesmo modo viverás
com ele; se fores seu companheiro no sofrimento, também
 o serás na glória.

Mistérios Gloriosos
Primeiro Mistério: Ressurreição.
A recompensa após o sofrimento
Livro I cap. XXV
Sê vigilante e fervoroso no serviço de Deus...
Trilha, pois, com fervor, o caminho da perfeição, porque,
 em breve, receberás o prêmio de teus trabalhos; r não
 haverá mais temor ou dor em volta de ti.
Trabalharás agora um  pouco e encontras descanso, ou
melhor, perene alegria
Se perseverares, com fervor  e fidelidade em tuas ações,
Deus... será fiel e generoso em te premiar.
Deves nutrir uma esperança firme de que conseguirás
 vitória; mas não convém  considerá-la como certa,
para que não caias na tibieza ou presunção.
Espera no Senhor e faze boas obras, diz o profeta,
habita na terra e serás alimentado com suas riquezas.
Em toda parte, procura teu progresso espiritual, aproveita
 tudo, de sorte que, vendo ou ouvindo bons exemplos,
te animes a imitá-los.

Segundo mistério: Ascensão.
Do desejo da Vida Eterna
Livro  III cap. XLIX
Filho, quando sentires que o céu inspira o desejo da
bem-aventurança e anelas sair do cárcere do teu
corpo, pra que, sem sombra de vicissitudes, possas
contemplar a minha glória, dilata o teu coração e recebe
com todo o afeto esta santa inspiração.
... Hás de ser ainda provado e exercitado em muitas coisas
 na terra.
Consolações terás de quando em quando, mas saciedade
 plena não te será concedida.
Esforça-te, pois, tem coragem para fazer e suportar o que
repugna à natureza.
Preciso se faz  que te revistas do homem novo e te transformes
 em outro homem.
... E, com efeito, por esta pequena renúncia, que agora,
espontaneamente fazes, a tua vontade será para sempre
 satisfeita no céu.
Ali, certamente, encontrarás tudo o que quiseres e quanto
puderes desejar.
Ali possuirás todos os bens, sem receio de os perder.
 Ali tua vontade, sempre unida à minha, não terá outros
desejos que não sejam os meus.
Ali não haverá quem te faça resistência, ninguém se
queixará de ti, nenhum obstáculo encontrarás, não
haverá quem te cause estorvo; mas todas as coisas
que desejares ser-te-ão, ao mesmo tempo, presentes
 e será satisfeito em tudo o teu afeto.
Ali dar-te-ei glória pelas injúrias recebidas; vestidura
 de alegria pela tristeza e, pelo ínfimo lugar, um trono
no meu reino eterno.
Ali se colherá o fruto da obediência; as asperezas
da penitência tornar-se-ão em alegria e a submissão
humilde gloriosamente coroada.

Terceiro mistério: Pentecostes
As consolações do Espírito Santo
Livro III, cap. V
Bendigo-vos, Pai celestial, Pai de meu Senhor
Jesus Cristo, porque vos dignastes lembrar-vos
de mim, que sou pobre.
Graças vos sejam dadas, Pai de misericórdia e Deus de
 toda consolação que, à vezes, apesar de minha absoluta
indignidade, me confortais com as vossas consolações.
Sede sempre bendito e glorificado, com o Vosso Unigênito
 Filho e o Espírito Paráclito, por todos os séculos dos séculos.
Ah! Senhor, Deus meu, santo amigo de minha alma, quando
 vierdes ao meu coração, estremecerão de júbilo minhas
 estranhas!
Sois  minha glória, o enlevo de meu coração; sois a minha
esperança e o meu refúgio na tribulação.
....Dilatai-me no amor, para que eu aprenda, no fundo de meu
 coração, a saborear quão suave seja amar-vos, até me
derreter e nadar no vosso amor.
Possua-me o amor, eleve-me acima de mim mesmo em seus
 transportes de fervor.
Cante eu um cântico de amor a vós meu Amado; a minha
alma rejubilada pelo vosso amor, desfaleça nos vossos louvores.
Ame-vos eu mais que a mim mesmo e nem e mim mesmo
ame  senão por amor  de vós, e em vós todos os que vos
 amam, conforme ordena a lei do amor que de vós recebe sua luz.

Quarto mistério: Assunção.
A meditação de nossa morte.
Livro I, cap.XXIII.
Mui depressa chegará teu fim, neste mundo; vê, pois, como
 te preparas; hoje o homem está vivo e amanhã já não existe.
Tirado que seja da vista, logo foge da lembrança.
Oh! Insensatez e dureza do coração humano, que cuida,
somente, das coisas presentes, sem olhar para as futuras!
De tal modo te deves comportar em tuas ações e pensamentos,
 como se hoje  mesmo houvesses de morrer.
De que nos serve viver muito tempo, se tão pouco no
emendamos?
A vida longa nem sempre emenda, antes, muitas vezes,
aumenta as culpas.
Feliz quem sempre traz diante dos olhos a hora da morte
e se dispõe, cada dia, a morrer.
Pela manhã pensa que não chegarás à noite; e à noite
 não contes chegar ao dia seguinte.
Conserva o teu coração livre e voltado para Deus,
porque não tens aqui morada permanente.
Dirige para o céu a tuas orações e gemidos de cada dia,
 com lágrimas, a fim de que, depois da morte, o teu espírito
 mereça passar ditosamente ao Senhor. Amém.

Quinto mistério: Coroação de Nossa Senhora no céu.
A glória e a alegria dos Santos no Céu.
L III Cap. XLVIII
Ó mansão beatíssima da cidade celestial! Ó dia claríssimo
 da eternidade, sem noite que o obscurece, mas
iluminado sempre pela soberana verdade; dia inalterável,
 livre de qualquer vicissitude!
Já resplandece para os Santos, com toda a sua perpétua
e esplêndida claridade; mas para os que peregrinam na
 terra só se vislumbra  ao longe, como através de um espelho.
Os que habitam  no céu, conhecem quão ditoso é aquele
dia; os desterrados filhos de Eva gemem na amargura e tédio
 desta vida!
Quando terão fim todos estes males?
Quando me lembrarei somente de vós, Senhor, e, plenamente,
 em vós exultarei de júbilo?
Quando haverá paz sólida, paz imutável e segura; paz interior
 e exterior, firme de todos os lados?
Ó bom Jesus! Quando estarei diante de vós, para vos ver?
Quando contemplarei a glória de vosso reino? Quando sereis
para mim tudo em todas as coisas?

Oh! Quando estarei convosco no reino que, de toda a
eternidade, preparastes para os vosso eleitos?

SANTO DO DIA 09/10/2013

09/10
São João Leonardo
São João Leonardo nasceu em Diecimo, perto de Lucca, Itália, no ano de 1541, foi o sétimo filho de Tiago e Joana Lippi. Ainda muito jovem, João Leonardo do mandado a Lucca para aprender a arte de farmacêutico. Aos vinte e seis anos deixou a farmácia, e sob a guia de Bernardini, empreendeu os estudos eclesiásticos e na Epifania de 1571 pôde celebrar a primeira missa. Na Igreja de São João de Magione, que lhe foi confiada pelo bispo, realizou a sua grande aspiração, fundando uma escola para o ensino da doutrina cristã.

Viveu dez anos num providencial exílio romano. Aí teve a oportunidade de estreitar amizade com São Filipe Néri, com o douto cardeal Barônio e com São José Calasans, e de fazer-se apreciar pelo Papa, que lhe confiou várias missões delicadas. Esteve em Nola, em Nápoles, em Montevergine, onde era necessária a mediação de homem sábio e caridoso para levar aos antigos mosteiros a disciplina e o primitivo espiríto religioso.

Em 1574 fundou a Ordem dos Clérigos Regulares da Mãe de Deus. Reuniu em torno de sia um grupo de sacerdotes dedicados à propagação da fé nos meios não-crentes. Por este motivo é tido como o inspirador da Propaganda Fidei, ou Obra da Propaganda da Fé, atuante até nossos dias no âmbito da Santa Sé. Em 1614 a Ordem recebeu a denominação definitiva de Clérigos Regulares da Mãe de Deus, com sede junto à Igreja de Santa Maria da Rosa. O grande apóstolo do século da Reforma pagou com muitas tribulações a coragem de pregar e de sustentar, de todos os modos, a necessidade de volta à genuína prática do Evangelho, numa epóca de decadência geral dos costumes. Ao lado de São Filipe Néri, São José de Calesanz, São Camilo de Léllis, São João Leonardo é uma das figuras marcantes da nossa Igreja do século XVI.

São João Leonardo morreu no dia 08 de Outubro de 1609, em Roma. Foi beatificado no ano de 1861, tendo a solene canonização em 17 de Abril de 1938.