sábado, 17 de agosto de 2013

Por que Nossa Senhora foi Assunta ao céu?

Porque ela é Bem-Aventurada.
Os apóstolos e discípulos assistiram à morte 
de Maria , entre os quais estavam S. Dionísio
 Aeropagita, discípulo de São Paulo e primeiro 
Bispo de Paris, são atribuídos os relatos 
desses fatos, inclusive pelos antigos padres
 da Igreja, “que narram que os 
Apóstolos foram milagrosamente levados 
para Jerusalém na noite que precedera 
o desenlace da Virgem Maria” e que “Três 
dias depois chegou o Apóstolo S. Tomé, 
que pediu para ver o corpo de Nossa 
Senhora. Mas, quando foi retirada a pedra 
do túmulo, o corpo já ali não se encontrava: tal como Jesus, 
Nossa Senhora ressuscitou ao terceiro dia: os anjos retiraram
 o Seu corpo Imaculado e o transportaram ao Céu. Este mistério
 está relatado no Concílio de Calcedónia, que teve lugar no ano
 de 451 (cidade da Bitínia, junto ao Bósforo na Trácia, em face 
de Constantinopla).”

  Catecismo São PioX
CAPÍTULO III 
Das Bem-aventuranças evangélicas

933) Que significam os diversos prêmios prometidos por Jesus Cristo 
nas Bem- aventuranças? 
  Os diversos prêmios prometidos por Jesus Cristo nas Bem-aventuranças

 significam todos, sob diversos nomes, a glória eterna do Céu.

934) Alcançam-nos as Bem-aventuranças só a glória eterna do Paraíso? 
  As Bem-aventuranças não nos alcançam só a glória eterna do Paraíso;

 são tam bém meios de tornar nossa vida feliz, tanto quanto é possivel, 
neste mundo. 

935) Recebem já alguma recompensa nesta vida os que seguem as Bem-

aventuranças? 
  Sim, certamente, os que seguem as Bem-aventuranças recebem já 

alguma recompensa nesta vida, porque já gozam de uma paz e de um
 contentamento íntimos que são princípio, embora imperfeito, da felicidade
 eterna. 

936) Poderão dizer-se felizes os que seguem as máximas do mundo? 
  Não. Os que seguem as máximas do mundo não são felizes, porque não

 têm a verdadeira paz da alma e estão em risco de se condenar.
             


Maria CHEIA da GRAÇA divina Das Bem-aventuranças evangélicas 
em plenitude como diz:
(São Lucas capítulo: 1Versiculos de 46 a 56 Magnificat)

 “ Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus 

meu Salvador porque olhou para sua pobre serva ,portanto,eis que, de hoje 
em diante, todas as gerações me proclamaram bem-aventurada.”  


  A Santa Igreja confirma a profecia da Sempre Virgem Maria que todas as 
Gerações a proclamaria bem- aventurada:

                              Dogma da Assunção de Maria

1. Definição solene do dogma

"Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos

 invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que 
à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho,
 Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da 
glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a 
autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos
 s. Pedro e s. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos
 ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre
 virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e 
alma à glória celestial". Pelo que, se alguém, o que Deus não permita, ousar, voluntariamente, negar ou pôr em dúvida esta nossa definição, saiba que 
naufraga na fé divina e católica. Para que chegue ao conhecimento de toda 
a Igreja esta nossa definição da assunção corpórea da virgem Maria ao céu,
 queremos que se conservem esta carta para perpétua memória; mandamos 
também que, aos seus transuntos ou cópias, mesmo impressas, desde que 
sejam subscritas pela mão de algum notário público, e munidas com o selo 
de alguma pessoa constituída em dignidade eclesiástica, se lhes dê o mesmo 
crédito que à presente, se fosse apresentada e mostrada. A ninguém, pois, 
seja lícito infringir esta nossa declaração, proclamação e definição, ou 
temerariamente opor-se-lhe e contrariá-la. Se alguém presumir intentá-lo,
 saiba que incorre na indignação de Deus onipotente e dos bem-aventurados
 apóstolos Pedro e Paulo. (Munificentissimus Deus, 44-47)
Os dogmas mariano desenvolveu-se lentamente ao longo de toda história da

 Igreja e somente a partir da relação de Maria com Cristo, seu Filho.

 Lex orandi, Lex credendi


    Quem é contrario aos dogmas nem amam a Sempre Virgem Maria mãe de
 Deus confirma a profecia Gênesis Capítulo 3,15 Porei ódio entre ti e a mulher,
 entre a tua posteridade e a dela.  
  Está posteridade  gênisis SÃO somente de DUAS gerações:
 Dos demonios que seguem sua furia e odio contra a Sempre Virgem Maria.
 Dos que seguem a GERAÇÃO DA MULHER que proclamarão bem-Aventurada 
como diz: 

São Lucas 1,46 a 56.
             “É por Maria que procuro e que vou encontrar Jesus, 
que eu esmagarei a cabeça da serpente e vencerei 
todos os meus inimigos e a mim mesmo,
 para a maior glória de Deus”.

Fonte:

SANTO DO DIA - 17/08/2013

17/08
São Jacinto
Batizado com o nome de Jacko, ele nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Alguns biógrafos dizem que pertencia à piedosa família Odrovaz, da pequena nobreza local. Desde cedo, aprendeu a bondade e a caridade, despertando, assim, sua vocação religiosa. Antes de ingressar na Ordem dos Predicadores de São Domingos, ele era cônego na sua cidade natal.

Foi em Roma que conheceu Domingos de Gusmão, fundador de uma nova Ordem, a dos padres predicadores. Pediu seu ingresso e foi aceito na nova congregação. Depois de um breve noviciado, concluído em Bolonha, provavelmente em 1221, vestiu o hábito dominicano e tomou o nome de frei Jacinto. Na ocasião, foi o próprio são Domingos que o enviou de volta à sua pátria com um companheiro, frei Henrique da Morávia.

Assim iniciou sua missão de grande pregador. O trabalho que ele teria de desenvolver na Polônia fora claramente fixado pelo fundador. Jacinto fundou, em Cracóvia, um mosteiro da Ordem de São Domingos. Depois de pregar por toda a diocese, mandou alguns dominicanos missionários para a Prússia, Suécia e Dinamarca, pois esses países pagãos careciam de evangelização.

O grande afluxo de religiosos à nova Ordem permitiu, em 1225, por ocasião do capítulo provincial, que se decidisse a fundação de cinco novos mosteiros na Polônia e na Boêmia.

Passados três anos, após ter participado do capítulo geral da Ordem em Paris, foi para Kiev, na Rússia, onde desenvolveu mais uma eficiente missão evangelizadora, levando a Ordem dos dominicanos para aquela região.

Jacinto foi um incansável pregador da Palavra de Cristo e um dos mais pródigos colaboradores do estabelecimento da nova Ordem naquelas regiões tão distantes de Roma. Foram quarenta anos de intensa vida missionária.

No ano dia 15 de agosto 1257, morreu no Mosteiro de Cracóvia, Polônia, consumido pelas fadigas, aos setenta e dois anos de idade. Considerado pelos biógrafos uma das glórias da Ordem Dominicana, foi canonizado em 1524 pelo papa Clemente VII.

A festa de são Jacinto, o "apóstolo da Polônia", era tradicionalmente celebrada um dia depois da sua morte, mas, em razão da veneração da Assunção de Maria, foi transferida para o dia 17 de agosto.

LITURGIA DIÁRIA - 17/08/2013


Dia: 17/08/2013
Primeira Leitura: Josué 24, 14-29

XIX SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)


Leitura do Livro de Josué.

Naqueles dias, Josué disse a todo o povo: 14“Agora, pois, temei o Senhor e servi-o com um coração íntegro e sincero, e lançai fora os deuses a quem vossos pais serviram na Mesopotâmia e no Egito e servi ao Senhor. 15Contudo, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei hoje a quem quereis servir: se aos deuses a quem vossos pais serviram na Mesopotâmia, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor”.
16E o povo respondeu, dizendo: “Longe de nós abandonarmos o Senhor, para servirmos a deuses estranhos. 17Porque o Senhor, nosso Deus, ele mesmo é quem nos tirou, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da escravidão. Foi ele quem realizou esses grandes prodígios diante de nossos olhos e nos guardou por todos os caminhos por onde peregrinamos, e no meio de todos os povos pelos quais passamos.
18O Senhor expulsou diante de nós todas as nações, especialmente os amorreus, que habitavam a terra em que entramos. Portanto, nós também serviremos ao Senhor, porque ele é o nosso Deus”.
19Então Josué disse ao povo: “Não podeis servir ao Senhor, pois ele é um Deus santo, um Deus ciumento, que não suportará vossas transgressões e pecados. 20Se abandonardes o Senhor e servirdes a deuses estranhos, ele se voltará contra vós, e vos tratará mal e vos aniquilará, depois de vos ter tratado bem”.
21O povo, porém, respondeu a Josué: “Não! É ao Senhor que serviremos”. 22Josué então disse ao povo: “Sois testemunhas contra vós mesmos de que esco­lhestes o Senhor para servi-lo”. E eles responderam: “Sim! Somos testemunhas!”
23“Sendo assim”, disse Josué, “tirai do meio de vós os deuses estranhos e inclinai os vossos corações para o Senhor, Deus de Israel”.
24O povo disse a Josué: “Serviremos ao Senhor, nosso Deus, e seremos obedientes aos seus preceitos”. 25Naquele dia, Josué estabeleceu uma aliança com o povo, e lhes propôs preceitos e leis em Siquém.
26Josué escreveu estas palavras no Livro da Lei de Deus. A seguir, tomou uma grande pedra e levantou-a ali, debaixo do carvalho que havia no santuário do Senhor. 27Então Josué disse a todo o povo: “Esta pedra que estais vendo servirá de testemunha contra vós, pois ela ouviu todas as palavras que o Senhor vos disse, para que depois não possais renegar o Senhor, vosso Deus”.
28Em seguida, Josué despediu o povo, para que fosse cada um para suas terras.29Depois desses acontecimentos, morreu Josué, filho de Nun, servo do Senhor, com a idade de cento e dez anos.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 15)


— O Senhor é a porção da minha herança!
— O Senhor é a porção da minha herança!

— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Somente vós sois meu Senhor. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos.
— Eu bendigo ao Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo.
— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!


Evangelho (Mt 19,13-15)


— O Senhor esteja conosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”.15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 17/08/2013

Ano C - DIA 17/08

Jesus e as crianças - Mt 19,13-15

Naquele momento, levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreenderam. Jesus disse: “Deixai as crianças, e não as impeçais de virem a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos Céus”. E depois de impor as mãos sobre elas, ele partiu dali.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante,
rezando, com todos os internautas:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente 
e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre 
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
tem piedade de nós.


1- Leitura (Verdade)


O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 19,13-15, e observo as atitudes e recomendações de Jesus.
Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças para Jesus pôr as mãos sobre elas e orar, mas os discípulos repreenderam as pessoas que fizeram isso. Aí ele disse: 
- Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças. 
Então Jesus pôs as mãos sobre elas e foi embora.
O relato da apresentação das crianças a Jesus, inicialmente repreendidas pelos discípulos, fazem refletir no sentido de que as crianças também fazem parte da família, assim como os idosos, os doentes. Jesus lhes responde com a frase: "Deixem que as crianças venham a mim". As crianças também fazem parte da comunidade. E mais. Elas são modelo de transparência, pureza,de abandono nas mãos do Pai. E Jesus pôs as mãos sobre elas, ou seja, as abençoou.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Fala-me de ensinamentos e gestos de Jesus que devem ser assumidos por mim e por toda pessoa cristã. Disseram os bispos, em Aparecida: "A resposta a seu chamado (de Jesus) exige entrar na dinâmica do Bom samaritano (cf. Lc 10,29-37), que nos dá o imperativo de nos fazer próximos, especialmente com o que sofre, e gerar uma sociedade sem excluídos, seguindo a prática de Jesus que come com publicanos e pecadores (cf. Lc 5,29-32), que acolhe os pequenos e as crianças (cf. Mc 10,13-16), que cura os leprosos (cf. Mc 1,40-45), que perdoa e liberta a mulher pecadora (cf. Lc 7,36-49; Jo 8,1-11), que fala com a Samaritana (cf. Jo 4,1-26). (DAp 135)

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, a canção Amar como Jesus amou, Pe. Zezinho, scj
Um dia uma criança me parou
Olhou-me nos meus olhos a sorrir
Caneta e papel na sua mão
Tarefa escolar para cumprir
E perguntou no meio de um sorriso 
O que é preciso para ser feliz?
Amar como Jesus amou
Sonhar como Jesus sonhou 
Pensar como Jesus pensou
Viver como Jesus viveu
Sentir o que Jesus sentia 
Sorrir como Jesus sorria
E ao chegar ao fim do dia 
Eu sei que dormiria muito mais feliz
Ouvindo o que eu falei ela me olhou
E disse que era lindo o que eu falei
Pediu que eu repetisse, por favor
Mas não dissesse tudo de uma vez
E perguntou de novo num sorriso 
O que é preciso para ser feliz?
Depois que eu terminei de repetir
Seus olhos não saíram do papel
Toquei no seu rostinho e a sorrir
Pedi que ao transmitir fosse fiel
E ela deu-me um beijo demorado
E ao meu lado foi dizendo assim:
Amar como Jesus amou...
CD 12 Sucessos - Padre Zezinho,scj 

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra? 
Meu novo olhar é orientado pelo que disseram os bispos na Conferência de Aparecida: "Jesus nos diz: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida" (Jo 14,6). Ele é o verdadeiro caminho para o Pai., quem tanto amou ao mundo que deu a seu Filho único, para que todo aquele que nele creia tenha a vida eterna" (cf. Jo 3,16)".(DAp 101)

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Irmã Patrícia Silva, fsp

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Programação do 5º dia da semana nacional da família nas residências de nossa Paróquia


Paróquia de Nossa Senhora de Fátima

Semana Nacional da Família 2013

Celebração nas Residências

Dia 16/08/2013 (sexta-feira)



- Bairro Alto da Boa Vista
    Residência de José Francisco  da Silva Neto (Zé Pelé) e Maria Dalva da Costa
    Rua José Lourenço da Silva, 709

- Bairro Darcy Fonseca
   Residência de Catarina Fátima da R. Sales
    Rua Inês Medeiros, 345

- Bairro Boa Passagem
   Residência de João (Doca) e Nazaré
   Rua Café  Filho, 261

- Bairro Nova Caicó
   Residência  de Antônio Manoel da Silva Franceilda Medeiros
   Rua Francisco Rosado dos Santos, 07

- Bairro Recreio
   Residência de Robson e Diana
    Rua Estênio Aladim, 42

- Bairro Salviano Santos
   Residência de Valvredo Pereira da Silva e Maria de Fátima Santos 
   Rua Altivo Pamplona Câmara, 09
                        
-Bairro  Samanaú 
  Residência de Weliton Ricardo da Silva e Ana Santana Medeiros Silva                
  Av. Josino Carneiro, 147

- Bairro Vila do Príncipe
   Residência de José Martins e Neuma
   Rua Adélia Diniz, 163

- Distrito Laginhas
   Residência de Dona Josefa e Família
   Obs: No distrito de Laginhas haverá celebração também no sábado dia 17, na residência de Dona Josefa e Família

Domingo, dia 18/08, às 19h, acontecerá a grande Celebração de Encerramento, da Semana da Família, na Matriz de Nossa Senhora de Fátima, com a participação de todas as comunidades da Zona Norte.


Conselho do Dia



Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:

A alma: Bendigo-vos, Pai celestial, Pai de meu Senhor Jesus Cristo, por vos terdes dignado lembrar-vos de mim, pobre criatura. Ó Pai de misericórdia e Deus de toda consolação! (2Cor 1,3), graças vos dou porque, apesar de minha indignidade, me recreais às vezes com vossa consolação. Sede para sempre bendito e glorificado, com vosso Filho unigênito e o Espírito Santo consolador, por todos os séculos. Ah! Senhor Deus, santo amigo de minha alma, tanto que entrais em meu coração, exulta de alegria o meu interior. Vós sois a minha glória e o júbilo de meu coração; vós sois a minha esperança e meu refúgio no dia da tribulação. ( Dos admiráveis do amor divino) 

Imitação de Cristo

SANTO DO DIA - 16/08/2013

16/08
São Roque
Roque nasceu no ano de 1295, na cidade de Montpellier, França, em uma família rica, da nobreza da região. Outros dados sobre sua vida e descendência não são precisos. Ao certo, o que sabemos é que ficou órfão na adolescência e que vendeu toda a herança e distribuiu o que arrecadou entre os pobres. Depois disso, viveu como peregrino andante. Percorreu a França com destino a Roma.

Mas antes disso Roque deparou com regiões infestadas pela chamada peste negra, que devastou quase todas as populações da Europa no final do século XIII e início do XIV. Era comum ver, à beira das estradas, pequenos povoados só de doentes que foram isolados do convívio das cidades para evitar o contágio do restante da população ainda sã. Lá eles viviam até morrer, abandonados à própria sorte e sofrendo dores terríveis. Enxergando nas pobres criaturas o verdadeiro rosto de Cristo, Roque atirou-se de corpo e alma na missão de tratá-los. Iluminado pelo Santo Espírito, em pouco tempo adquiriu o dom da cura, fazendo inúmeros prodígios.

Fez isso durante dois anos, ganhando fama de santidade. Depois partiu para Roma, onde durante três dias rezou sobre os túmulos de são Pedro e são Paulo. Depois, por mais alguns anos, peregrinou por toda a Itália setentrional, onde encontrou um vasto campo de ação junto aos doentes incuráveis. Cuidando deles, descuidou-se de si próprio. Certo dia, percebeu uma ferida na perna e viu que fora contaminado pela peste. Assim, decidiu refugiar-se, sozinho, em um bosque, onde foi amparado por Deus.

Roque foi encontrado por um cão, que passou a levar-lhe algum alimento todos os dias, até que seu dono, curioso, um dia o seguiu. Comovido, constatou que era seu cão que socorria o pobre doente.

O homem, que não reconheceu em Roque o peregrino milagreiro, a partir daquele momento, cuidou da sua recuperação. Restabelecido, voltou para Montpellier, que, na ocasião, estava em guerra. Confundido como espião, foi preso e levado para o cárcere, onde sofreu calado durante cinco anos. No cárcere, continuou praticando a caridade e pregando a palavra de Cristo, convertendo muitos prisioneiros e aliviando suas aflições, até morrer.

Diz a tradição que, quando o carcereiro, manco de nascença, tocou com o pé o seu corpo, para constatar se realmente estava morto, ficou imediatamente curado e começou a andar normalmente. Esse teria sido o primeiro milagre de Roque, após seu falecimento, ocorrido em 16 de agosto de 1327, na prisão de seu país de origem.

O seu culto foi reconhecido em 1584 pelo papa Gregório XIII, que manteve a sua festa no dia de sua morte. Hoje, as relíquias de são Roque são veneradas na belíssima basílica dedicada a ele em Veneza, Itália, sendo considerado o santo Protetor contra as Pestes.

LITURGIA DIÁRIA - 16/08/2013


Dia: 16/08/2013
Primeira Leitura: Josué 24, 1-13

XIX SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)


Leitura do Livro de Josué.

Naqueles dias, 1Josué reuniu em Siquém todas as tribos de Israel e convocou os anciãos, os chefes, os juízes e os magistrados, que se apresentaram diante de Deus.
2Então Josué falou a todo o povo: “Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Vossos pais, Taré, pai de Abraão e de Nacor habitaram outrora do outro lado do rio Eufrates e serviram a deuses estranhos.
3Mas eu tirei Abraão, vosso pai, dos confins da Mesopotâmia, e o conduzi através de toda a terra de Canaã, e multipliquei a sua descendência. 4Dei-lhe Isaac, e a este dei Jacó e Esaú. E a Esaú, um deles, dei em propriedade o monte Seir; Jacó, porém, e seus filhos, desceram para o Egito.
5Em seguida, enviei Moisés e Aarão e castiguei o Egito com prodígios que realizei em seu meio, e depois disso vos tirei de lá. 6Fiz, portanto, que vossos pais saíssem do Egito, e assim che­gastes ao mar. Os egípcios perseguiram vossos pais, com carros e cavaleiros, até o mar Vermelho. 7Vossos pais clamaram então ao Senhor, e ele colocou trevas entre vós e os egípcios. Depois trouxe sobre estes o mar, que os recobriu. Vossos olhos viram todas as coisas que eu fiz no Egito e habitastes no deserto muito tempo.
8Eu vos introduzi na terra dos amorreus que habitavam do outro lado do rio Jordão. E, quando guerrearam contra vós, eu os entreguei em vossas mãos, e assim ocupastes a sua terra e os exterminastes.
9Levantou-se então Balac, filho de Sefor, rei de Moab, e combateu contra Israel, e mandou chamar Balaão, filho de Beor, para que vos amaldiçoasse. 10Eu, porém, não o quis ouvir. Ao contrário, abençoei-vos por sua boca, e vos livrei de suas mãos.
11A seguir, atravessastes o Jordão e chegastes a Jericó. Mas combateram contra vós os habitantes desta cidade – os amorreus, os ferezeus, os cananeus, os hititas, os gergeseus, os heveus e os jebuseus. Eu, porém, entreguei-os em vossas mãos.12Enviei à vossa frente vespões que os expulsaram da vossa presença – os dois reis dos amorreus – e isso não com a tua espada nem com o teu arco. 13Eu vos dei uma terra que não lavrastes, cidades que não edificastes, e nelas habitais, vinhas e olivais que não plantastes, e comeis de seus frutos.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 135)

— Eterna é a sua misericórdia!
— Eterna é a sua misericórdia!

— Demos graças ao Senhor, porque ele é bom: porque eterno é seu amor! Demos graças ao Senhor, Deus dos deuses: porque eterno é seu amor! Demos graças ao Senhor dos senhores: porque eterno é seu amor!
— Ele guiou pelo deserto o seu povo: porque eterno é seu amor! E feriu por causa dele grandes reis: porque eterno é seu amor! Reis poderosos fez morrer por causa dele: porque eterno é seu amor!
— Repartiu a terra deles como herança: porque eterno é seu amor! Como herança a Israel, seu servidor: porque eterno é seu amor! De nossos inimigos libertou-nos: porque eterno é seu amor!


Evangelho (Mt 19,3-12)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 3alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” 4Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? 5E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? 6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”.
7Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” 8Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. 9Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher – a não ser em caso de união ilegítima – e se casar com outra, comete adultério”. 10Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”.
11Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda”.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

O Evangelho do Dia - 16/08/2013

Ano C - DIA 16/08

Jesus fala sobre o divórcio - Mt 19,3-12

Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus e, para experimentá-lo, perguntaram: “É permitido ao homem despedir sua mulher por qualquer motivo?” Ele respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher e disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne’? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”. Perguntaram: “Como então Moisés mandou dar atestado de divórcio e despedir a mulher?” Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o princípio. Ora, eu vos digo: quem despede sua mulher – fora o caso de união ilícita – e se casa com outra, comete adultério”. Os discípulos disseram-lhe: “Se a situação do homem com a mulher é assim, é melhor não casar-se”. Ele respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, mas só aqueles a quem é concedido. De fato, existem eunucos que nasceram assim do ventre materno; outros foram feitos eunucos por mão humana; outros ainda, tornaram-se eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender, entenda”.


Leitura Orante

Oração Inicial


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando,
com todos que se encontram neste ambiente virtual
Espírito de verdade, 
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho. 
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.


1- Leitura (Verdade)


1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Mt 19,3-12, e observo as recomendações de Jesus.
Jesus recorda neste trecho que a lei de Moisés (Dt 24,1-3) tentava proteger os direitos da mulher, mesmo concedendo vantagem ao homem. Os fariseus querem “conseguir uma prova contra ele, Jesus”. Apresentam-lhe a questão, partindo de Moisés, supondo que Jesus negue a lei. Jesus aceita o desafio. Refere-se ao Gênesis e ao Deuteronômio. Reporta-se ao projeto original de Deus (Gn 1,27) que busca a igualdade entre os cônjuges e a entrega total e duradoura que une. “Ninguém separe o que Deus uniu”, diz Jesus. Cônjuge vem de conjugar, significa “unir sob um jugo”, apegar-se e aderir.

2- Meditação (Caminho)


O que o texto diz para mim, hoje?
Fala-me de ensinamentos e gestos de Jesus que são fundamentais para uma vida cristã. Os bispos, em Aparecida, recordaram:
"O fato de sermos amados por Deus enche-nos de alegria. O amor humano encontra sua plenitude quando participa do amor divino, do amor de Jesus que se entrega solidariamente por nós em seu amor pleno até o fim (cf. Jo 13,1; 15,9). O amor conjugal é a doação recíproca entre um homem e uma mulher, os esposos: é fiel e exclusivo até a morte e fecundo, aberto à vida e à educação dos filhos, assemelhando-se ao amor fecundo da Santíssima Trindade. O amor conjugal é assumido no Sacramento do Matrimônio para significar a união de Cristo com sua Igreja. Por isso, na graça de Jesus Cristo ele encontra sua purificação, alimento e plenitude ( Ef 5,23-33)." (DAp 117).

3- Oração (Vida)


O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, a Oração da Paz pedindo esta paz para as famílias.
Senhor,
Fazei-me um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre,
Fazei que eu procure mais consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado,
Pois é dando que recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.

4- Contemplação (Vida e Missão)


Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar e oração é orientado para as famílias que sofrem a desintegração e se encontram perdidas.

Bênção


- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


Irmã Patrícia Silva, fsp

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Programação do 4º dia da semana nacional da família nas residências de nossa Paróquia

Paróquia de Nossa Senhora de Fátima

Semana Nacional da Família 2013

Celebração nas Residências

Dia 15/08/2013 (quinta-feira)



- Bairro Alto da Boa Vista
    Residência de José Braulino dos Santos (Zezinho do Carvão) e Francisca Maria de Oliveira
    Rua Maria Armelinda Dantas, 570

- Bairro Darcy Fonseca
   Residência de Ademar Carvalho de Albuquerque e Maria Conceição Dantas 
    Rua Arthur Aladim, 170

- Bairro Boa Passagem
   Residência de Antonio e Maria Amália  (Marreca)
   Rua Venceslau Braz, 119

- Bairro Nova Caicó
   Residência de Manoel Costa e Iraci Tomaz
   Rua Juarez Garcia Medeiros, 15



- Bairro Recreio
   Lourival e Lourdes
   Rua Estênio Aladim, 68

- Bairro Salviano Santos
   Residência de Maria do Socorro da Silva
   Rua Julho Pereira, 05
                        
-Bairro  Samanaú 
  Residência de Elizangela Medeiros de Oliveira               
  Av. Dulce Costa, 46

- Bairro Vila do Príncipe
   Residência de Ivo da Caern e Fátima Dantas
   Rua Maximiniano Joaquim, 75

- Distrito Laginhas
   Residência de Lerico e Edite

   Obs: No distrito de Laginhas haverá celebração também no sábado dia 17, na residência de Dona Josefa e Família

Domingo, dia 18/08, às 19h, acontecerá a grande Celebração de Encerramento, da Semana da Família, na Matriz de Nossa Senhora de Fátima, com a participação de todas as comunidades da Zona Norte.


Conselho do Dia


Este é o conselho que a Imitação de Cristo nos dá para hoje:

Quão prudentemente nos aconselhastes que nos acautelássemos dos homens, e nos dissestes que "os inimigos do homem são os que com ele moram" (Mt 10,36), que não devemos dar crédito se alguém nos disser: Aqui está Cristo! Ou está acolá! À minha custa aprendi esta verdade, e queira Deus que me sirva de maior cautela e não para dar provas de maior insensatez! Toma cuidado, diz-me alguém, e guarda para ti o que te digo. E enquanto me calo e guardo segredo, não pode guardar silêncio aquele que me pediu segredo, senão logo descobre a si e a mim e lá se vai. De homens tais, palradores e desacautelados, livrai-me, Senhor, para que não caia em suas mãos nem cometa semelhantes faltas. Ponde em minha boca palavras sérias e sinceras, e apartai de mim o embuste da língua. A todo custo devo evitar o que não quero aturar dos outros. ( Que não se deve dar crédito a todos, e quão facilmente faltamos nas palavras)

SANTO DO DIA - 15/08/2013

15/08
Assunção de Nossa Senhora
Nossa Igreja celebra hoje, Maria. Ela aparece pela última vez nos escritos do Novo Testamento no primeiro capítulo dos Atos dos Apóstolos: Ela está no meio dos apóstolos, em oração no cenáculo, aguardando a descida do Espírito Santo.
Proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pelo Papa Pio XII no ano de 1950, declarando que Maria não precisou aguardar, como as outras criaturas, o fim dos tempos para obter também a ressurreição corpórea, quis por em evidência o caráter único da sua santificação pessoal, pois o pecado nunca ofuscou, nem por um instante, o brilho de sua alma. A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, foi assunta em corpo e alma à glória celestial.
Esta celebração foi decretada no Oriente no século VII, com decreto do imperador bizantino Maurício. Neste mesmo século a festa da Dormitio (passagem para a outra vida), também foi introduzida em Roma pelo Papa oriental, Sérgio I. Passou-se então um século antes que o termo dormitio cedesse o lugar ao nome Assunção de Nossa Senhora aos Céus. Sendo assim, os santos que já têm a visão beatífica, estão de certo modo aguardando a plenitude final da redenção, que em Maria já se dera com singular graça da preservação do pecado.
Complemento:
Solenidade da Assunção de Nossa Senhora
No dia 15 de agosto a Igreja celebra a solenidade da Assunção de Nossa Senhora. É a terceira e última solenidade de Maria durante o ano na Igreja universal. Dia 8 de dezembro ela celebra a Imaculada Conceição e, dia 1º de janeiro, Nossa Senhora, Mãe de Deus. Pelo fato de o dia 15 de agosto não ser feriado, a Igreja celebra esta festa no domingo depois do dia 15. Sua Liturgia é muito rica.
Assunção de Nossa Senhora, ou Nossa Senhora assunta ao céu, ou ainda Nossa Senhora da Glória, está entre as festas de Nossa Senhora muito caras ao nosso povo. Faz parte da piedade popular do Catolicismo tradicional. Esta é também a vitória de Maria, celebrada nesta festa da Assunção. Ela não obteve nenhuma medalha de ouro, nos jogos olímpicos; simplesmente está coroada de Doze estrelas, na fronte, por ter assumido e vencido, no seu papel de Mãe de Jesus e Mãe da Igreja.
Nossa Senhora da Guia
Sob o aspecto histórico o título de Nossa Senhora da Guia tem sua origem na Igreja Ortodoxa, onde a Santíssima Virgem é invocada sob o nome “Odigitria”, que significa “Condutora”, “Guia” de Jesus desde a infância até o início de sua vida pública, conseqüentemente invocada como guia e protetora do povo de Deus.
São diversos os locais onde Nossa Senhora da Guia passou a ser  venerada. Via de regra,  a Virgem Maria encontra-se sentada, segurando o Menino Jesus como que o amparando, mas diversos outros ícones da Virgem da Guia variam conforme a localidade e os costumes.  Representações mais recentes apresentam Maria a meio corpo, vestida com uma túnica branca e um manto azul.   Sobre a cabeça um véu branco e as mão unidas em oração. Há outras representações que variam,  algumas delas  apresentam-na  com uma estrela em uma das mãos  simbolizando a Estrela Guia,  que conduziu os Reis Magos até a manjedoura onde encontrava-se o Menino Jesus.
No Brasil sua difusão deve-se aos portugueses, que trouxeram a devoção de Portugal, onde a festa comemora-se junto com Nosso Senhor do Bonfim. Por este motivo, no ano de 1745, um Capitão da Marinha Real aportou na cidade de São Salvador, Bahia,  trazendo em seu navio tanto a imagem de Nossa Senhora da Guia quando a de Nosso Senhor Jesus do Bonfim, as quais foram transportadas até a Igreja de Nossa Senhora da Penha,  situada na localidade de Itabagipe.
Santo Tarcísio
Tarcísio foi um mártir da Igreja dos primeiros séculos, vítima da perseguição do imperador Valeriano, em Roma, Itália. A Igreja de Roma contava, então, com cinqüenta sacerdotes, sete diáconos e mais ou menos cinqüenta mil fiéis, no centro da cidade imperial. Ele era um dos integrantes desta comunidade cristã romana, quase toda dizimada pela fúria sangrenta daquele imperador.

Tarcísio era acólito do Papa Xisto II, ou seja, era coroinha na igreja, servindo ao altar nos serviços secundários, acompanhando o Santo Papa na celebração eucarística.

Durante o período das perseguições, os cristãos eram presos, processados e condenados a morrer pelo martírio. Nas prisões, eles desejavam receber o conforto final da Eucaristia. Mas era impossível entrar. Numa das tentativas dois diáconos, Felicíssimo e Agapito, foram identificados como cristãos e brutalmente sacrificados. O Papa Xisto II queria levar o Pão Sagrado a mais um grupo de mártires que esperavam a execução, mas não sabia como.

Foi quando Tarcísio pediu ao Santo Papa que o deixasse tentar, pois não entregaria as hóstias a nenhum pagão. Ele tinha doze anos de idade. Comovido o Papa Xisto II o abençoou e lhe deu uma caixinha de prata com as hóstias. Mas Tarcísio não conseguiu chegar à cadeia. No caminho foi identificado e como se recusou a dizer e entregar o que portava, foi abatido e apedrejado até morrer. Depois de morto, foi revistado e nada acharam do Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, simpatizante dos cristãos, que o levou às catacumbas, onde foi sepultado.

Estas informações são as únicas existentes sobre o pequeno acólito Tarcísio. Foi o Papa Dâmaso quem mandou colocar na sua sepultura uma inscrição com a data de sua morte: 15 de agosto de 257. Tarcísio foi primeiro sepultado junto com o Papa Stefano nas catacumbas de Calisto, em Roma. No ano 767 o Papa Paulo I determinou que seu corpo fosse transferido para o Vaticano, na basílica de São Silvestre e colocado ao lado dos outros mártires. Mas no ano de 1596 seu corpo foi transferido e colocado definitivamente embaixo do altar principal daquela mesma basílica.

A basílica de São Silvestre é a mais solene do Vaticano. Nela todos os Papas iniciam e terminam seus pontificados. Sem dúvida o lugar mais apropriado para o comovente protetor da Eucaristia: o mártir e acólito Tarcísio. Ele foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar e ajudam na celebração eucarística.

LITURGIA DIÁRIA - 15/08/2013


Dia: 15/08/2013
Primeira Leitura: Josué 3, 7-11.13-17

XIX SEMANA COMUM
(verde - ofício do dia)


Leitura do Livro de Josué.

Naqueles dias 7o Senhor disse a Josué: “Hoje começarei a exaltar-te diante de todo Israel, para que saibas que estou contigo assim como estive com Moisés. 8Tu, ordena aos sacerdotes que levam a arca da aliança, dizendo-lhes: Quando chegardes à beira das águas do Jordão, ficai parados ali”.
9Depois Josué disse aos filhos de Israel: “Aproximai-vos para ouvir as palavras do Senhor vosso Deus”. 10aE acrescentou: “Nisto sabereis que o Deus vivo está no meio de vós e que ele expulsará da vossa presença os cananeus. 11Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar o Jordão adiante de vós. 13E logo que os sacerdotes, que levam a arca do Senhor de toda a terra, tocarem com a planta dos pés as águas do Jordão, elas se dividirão: as águas da parte de baixo continuarão a correr, mas as que vêm de cima pararão, formando uma barragem”.
14Quando o povo levantou acampamento para passar o rio Jordão, os sacerdotes que levavam a arca da aliança puseram-se à frente de todo o povo. 15Quando chegaram ao rio Jordão e os pés dos sacerdotes se molharam nas águas da margem – pois o Jordão transborda e inunda suas margens durante todo o tempo da colheita –, 16então as águas que vinham de cima pararam, formando uma grande barragem até Adam, cidade que fica ao lado de Sartã, e as que estavam na parte de baixo desceram para o mar da Arabá, o mar Salgado, até secarem completamente.
Então o povo atravessou, defronte a Jericó. 17E os sacerdotes que levavam a arca da aliança do Senhor conservaram-se firmes sobre a terra seca, no meio do rio, e ali permaneceram até que todo Israel acabasse de atravessar o rio Jordão a pé enxuto.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Responsório (Sl 113A)

— Aleluia, aleluia, aleluia.
— Aleluia, aleluia, aleluia.

— Quando o povo de Israel saiu do Egito, e os filhos de Jacó, de um povo estranho, Judá tornou-se o templo do Senhor, e Israel se transformou em seu domínio.
— O mar, à vista disso, pôs-se em fuga, e as águas do Jordão retrocederam; as montanhas deram pulos como ovelhas, e as colinas, parecendo cordeirinhos.
— Ó mar, que tens tu, para fugir? E tu, Jordão, por que recuas deste modo? Por que dais pulos como ovelhas, ó montanhas? E vós, colinas, parecendo cordei­rinhos?


Evangelho (Mt 18,21–19,1)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 18,21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados.24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! e eu te pagarei’.30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muitos tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias, tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’
34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.


— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.